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AERÓDROMO DE CANELA

Orientações para aprovação de projetos em seu entorno

1. SIGLAS E DEFINIÇÕES:

OACI (ICAO) – Organização de Aviação Civil Internacional


SSCN – Código de identificação do aeródromo de Canela dado pela ICAO
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil
RBAC – Regulamento Brasileiro da Aviação Civil
PBZR – Plano Básico de Zoneamento de Ruído
COMAER – Comando da Aeronáutica
DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo
CINDACTA – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Órgão Regional do
DECEA)
OPEA – Objetos Projetados no Espaço Aéreo (edificações, etc)
RR – Redução de Nível de Ruído (exterior para interior)
dB – Decibéis

2. RESTRIÇÕES REFERENTES AO RUÍDO AERONÁUTICO

2.1. O DECRETO MUNICIPAL N° 7426/2016.


Os projetos de edificações localizadas na Zona Especial – Aeródromo, conforme Certidão de
Zoneamento emitida pela Prefeitura de Canela, deverão atender ao Decreto Municipal n°
7426/2016.

O referido Decreto cria o PBZR - Plano Básico de Zoneamento de Ruído do Aeródromo de Canela
(SSCN), em conformidade com o RBAC n° 161 – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil,
aprovado pela Resolução n° 202, de 29/09/2011.

2.2. PROJETO DE TRATAMENTO ACÚSTICO


Quando as edificações necessitarem redução do nível de ruído (conforme Anexo II do Decreto)
deverá ser apresentado projeto de tratamento acústico para análise da SMMAUMU.
O referido projeto deverá seguir a padronização estabelecida no Anexo “D” da Portaria n° 1.141, de
08/12/1987, do Ministério da Aeronáutica.

A referida portaria (n°1.141) foi revogada, no entanto a Prefeitura de Canela utiliza a mesma
padronização para análise dos projetos de tratamento acústico. Cabe esclarecer que após a
revogação da Portaria n° 1.141 e a publicação do RBAC n° 161, a competência para a elaboração
do PBZR e a aprovação de projetos de tratamento acústico passou para os operadores dos
aeródromos, no caso do aeródromo de Canela, a Prefeitura Municipal.

2.3. TERMO DE COMPROMISSO


O proprietário do imóvel deverá assinar o Termo de Compromisso, conforme modelo constante do
Decreto Municipal n° 7426/2016 (Anexo III), declarando estar ciente de sua responsabilidade em
adotar medidas para redução de ruído no interior da edificação, bem como assumindo total
responsabilidade por eventuais danos a saúde causados pelo ruído proveniente das aeronaves.

3. RESTRIÇÕES REFERENTES A ALTURA DAS EDIFICAÇÕES EM RELAÇÃO AO


AERÓDROMO

3.1. EDIFICAÇÕES SUJEITAS A ANÁLISE DE ALTURA


Estão sujeitas a análise da altura as edificações localizadas no entorno do aeródromo,
independentemente de estarem localizadas na “Zona Especial – Aeródromo”, conforme Plano
Diretor. A “ZE – Aeródromo” delimita apenas a área de influência do ruído aeronáutico.

A área de influência do “Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo” (referente a altura de


obstáculos em relação a pista) não é delimitada exclusivamente em planta, tendo em vista que a
topografia também deve ser considerada na análise.

3.2. COMPETÊNCIA PARA ANÁLISE DO PROJETO


Conforme orientação do DECEA, cabe às Prefeituras avaliarem a necessidade de autorização do
COMAER (CINDACTA) para construção de OPEA (edificações, etc), observando os critérios do
Cap. VII da Portaria n° 957/GC3.
O site do DECEA disponibiliza o “Guia para verificar se há necessidade de autorização do
COMAER”: www.decea.gov.br / acessos úteis / AGA-aeródromos – Modelos (OPEA) –
Downloads.
http://servicos.decea.gov.br/arquivos/aga/downloads/Tutorial%20OPEA.pdf

3.3. LEGISLAÇÃO
A legislação que trata do assunto foi alterada em 2011, com a revogação da Portaria n° 1.141, de
08/12/1987, do Ministério da Aeronáutica. A referida portaria foi revogada pela Portaria n°
256/GC5, de 13 de maio de 2011. Em 2015 foi publicada outra portaria referente ao assunto:
Portaria n° 957/GC3, de 9 de julho de 2015.

Em 26 de abril de 2018, foi aprovado o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA)
e o Plano de Zona de Proteção de Procedimentos de Navegação Aérea (PZPPNA) para o
Aeródromo CANELA, através da Portaria DECEA n° 229/ICA.

3.4. ENCAMINHAMENTO DO PROJETO AO CINDACTA


Caso a SMMAUMU avalie que há necessidade da análise e autorização do COMAER
(CINDACTA), o requerente deverá encaminhar o projeto para análise do referido órgão.
O site do DECEA disponibiliza um manual com o passo a passo ilustrativo de como entrar com o
processo de aprovação: www.decea.gov.br / acessos úteis / AGA-aeródromos – Modelos (OPEA) –
Downloads / Como obter a regularização de seu empreendimento junto ao COMAER.

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