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Aula 10
FUN‚ÍES E ORGANIZA‚ÌO
Fun•›es:
¥ Diversifica•‹o de riscos.
Institui•›es:
INSTITUI‚ÍES NORMATIVAS
Composi•‹o
¥ Ministro do MPOG
¥ Presidente do BACEN
Reuni›es
Delibera•›es
Fun•›es
INSTITUI‚ÍES SUPERVISORAS
•Emissão de Moeda
Emissor de Moeda •Execução dos serviços de meio circulante
¥ EMISSOR DE MOEDA
Resumindo:
¥ BANCO DO GOVERNO
a) funcionar no Pa’s;
g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acion‡rio.
Desta forma que fique gravado: o COPOM estabelece a meta da Taxa Selic; o valor
real Ž determinado nas opera•›es de mercado, nas quais o Bacen intervŽm.
As delibera•›es s‹o feitas por maioria simples dos votos, cabendo ao Presidente o
voto de qualidade. Ou seja, caso aconte•a empate, o Presidente pode
desempatar a vota•‹o.
Resposta: 4,5% a.a., podendo variar em 1,5% para cima e 1,5% para baixo. Portanto
a infla•‹o pode se situar no intervalor 3% - 6% a.a.
Destaca-se que as metas e intervalos para os anos de 2019, 2020 e 2021 ser‹o as
seguintes:
Caso a meta n‹o seja cumprida, o Presidente do Banco Central do Brasil divulgar‡
publicamente as raz›es do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro
de Estado da Fazenda, contendo:
1
Retirado de:
ü Desenvolvimento do mercado
http://www.cvm.gov.br/menu/acesso_informacao/institucional/sobre/mandatolegal.html
ü Fiscaliza•‹o e puni•‹o
ƒ muito importante notar que o mandato legal da CVM se trata dos objetivos que
a Autarquia e o CMN possuem conjuntamente no exerc’cio de suas compet•ncias.
Guarde isto, pois, como j‡ vimos, trata-se das imposi•›es legais que norteiam todo
o trabalho da CVM (e do seu, caso aprovado)!
CONSTITUI‚ÌO E ORGANIZA‚ÌO
COMPETæNCIAS
PENALIDADES
ü Advert•ncia
ü Multa
Detalhado adiante
ü Inabilita•‹o
conselheiro fiscal que for inabilitado, n‹o pode exercer o cargo enquanto perdurar
a pena.
ü Proibi•‹o
ü 1 representante do Bacen
ü 1 representante da CVM
Titulares:
Suplentes:
ü Desconto de t’tulos
A CEF Ž a institui•‹o financeira sob a forma de empresa pœblica (possui como œnico
acionista a Uni‹o Federal) e respons‡vel pela operacionaliza•‹o das pol’ticas de
do Governo Federal para habita•‹o popular e saneamento b‡sico.
O Estatuto da CEF disp›e sobre todas suas fun•›es cujas principais seguem a seguir:
comercial;
de crŽdito imobili‡rio;
de arrendamento mercantil.
ü dep—sitos interfinanceiros;
E, por fim, Ž preciso saber que os bancos de investimento podem manter contas,
sem juros e n‹o moviment‡veis por cheque, relativas a recursos de terceiros:
INSTITUI‚ÍES AUXILIARES
Esta entidade, se considerada isolada, NÌO Ž uma institui•‹o financeira, pois n‹o
faz o intermŽdio de fundos entre os agentes superavit‡rios e deficit‡rios na
economia, mas t‹o somente o intermŽdio operacional da transa•‹o. Segundo o
regramento do sistema financeiro, ela Ž uma institui•‹o de pagamento e, por
conta dessa caracter’stica, Ž supervisionada pelo Banco Central.
BANCO DO NORDESTE
Com sede na cidade de Fortaleza, Estado do Cear‡, o Banco tem como ‡rea
b‡sica de atua•‹o 1.990 munic’pios distribu’dos nos nove Estados da regi‹o
Nordeste, o norte e os Vales do Mucuri e do Jequitinhonha do Estado de Minas
Gerais e o norte do Estado do Esp’rito Santo. As ag•ncias do Banco devem
abranger todos os Estados anteriormente citados e abranger uma popula•‹o
aproximada de 400 mil habitantes. Ou seja, cada Estado deve possui uma ag•ncia
para cada 400 mil habitantes.
a) do capital social;
Nos termos das disposi•›es constitucionais (art. 159, inciso I, al’nea ÒcÓ) e Lei n¼ 7.827,
de 27.09.1989, o BNB exerce a administra•‹o do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE).
O Presidente do Banco, que antes era nomeado e demiss’vel Òad nutumÓ pelo
Presidente da Repœblica, agora Ž escolhido pelo Conselho de Administra•‹o, assim
como ocorre com os demais Diretores.
II - Diretor de Neg—cios
XII - distribuir e aplicar os lucros apurados, nos termos do Estatuto e das delibera•›es
da Assembleia Geral;
LEI 7.827/89
VIII - uso criterioso dos recursos e adequada pol’tica de garantias, com limita•‹o
das responsabilidades de crŽdito por cliente ou grupo econ™mico, de forma a
atender a um universo maior de benefici‡rios e assegurar racionalidade, efici•ncia,
efic‡cia e retorno ˆs aplica•›es;
Os benefici‡rios s‹o aqueles que podem pleitear o crŽdito junto aos Bancos
Gestores. S‹o eles:
ü 1,8% (um inteiro e oito dŽcimos por cento) para o Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste; e
Para tanto, eles fazem jus a taxas de administra•‹o sobre o patrim™nio liquido dos
referidos fundos, apropriada mensalmente, nos seguintes percentuais:
ü dois inteiros e sete dŽcimos por cento ao ano (2,7% a.a.), no exerc’cio de 2019;
ü dois inteiros e quatro dŽcimos por cento ao ano (2,4% a.a.), no exerc’cio de
2020;
ü dois inteiros e um dŽcimo por cento ao ano (2,1% a.a.), no exerc’cio de 2021;
ü um inteiro e oito dŽcimos por cento ao ano (1,8% a.a.), no exerc’cio de 2022;
e
Os bancos podem abrir tr•s tipos de contas: contas de dep—sitos ˆ vista, contas de
dep—sitos a prazo e contas sal‡rio.
Desta forma, trata-se de ato volunt‡rio. O banco n‹o Ž obrigado a abrir ou manter
conta de dep—sito para o cidad‹o. Este, por sua vez, pode escolher a institui•‹o
que lhe apresente as condi•›es mais adequadas para firmar tal contrato.
ü Pessoa F’sica:
ü Pessoa Jur’dica:
ü Assinatura do depositante
ATEN‚ÌO:
Se a conta for aberta por meio eletr™nico, tambŽm dever‡ ser oferecida ao correntista a
op•‹o de encerr‡-la por esse meio. Importante tambŽm notar que a IF pode cobrar
tarifa para confec•‹o de cadastro se a conta for aberta por meio eletr™nico, no caso
de in’cio de relacionamento. Caso o cliente possua relacionamento com o banco, a
cobran•a n‹o Ž permitida.
ü Se a conta de dep—sitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz (adiante
iremos tratar deste tema), alŽm de sua qualifica•‹o, tambŽm dever‡ ser
identificado o respons‡vel que o assistir (para correntista entre 16 e 18 anos) ou o
representar (para correntista menor de 16 anos).
Por ser um contrato volunt‡rio e por tempo indeterminado, uma conta banc‡ria
pode ser encerrada por qualquer uma das partes envolvidas. Lembramos que, se
a conta tiver sido aberta por meio eletr™nico, a institui•‹o financeira deve oferecer
ao correntista a op•‹o de encerr‡-la tambŽm por esse meio.
i.! anuidade;
vi.! A fatura do cart‹o de crŽdito pode ou n‹o ser totalmente quitada. Cabe
ao emissor do cart‹o definir se aceita um pagamento inferior ao total da
fatura.
Outra importante novidade relativa aos cart›es de crŽdito se deu com a altera•‹o
da regra relacionada ao rotativo dos cart›es.
No caso de pessoas jur’dicas com fins lucrativos aplica-se uma al’quota de 22,5%
sobre os rendimentos auferidos na caderneta de poupan•a sobre as aplica•›es de
atŽ 180 dias. No caso de aplica•›es de 181 a 360 dias, a al’quota Ž de 20%; de 361
dias a 720 dias, 17,5%; acima de 720 dias, 15%. No caso de pessoa jur’dica sem fins
lucrativos n‹o h‡ a cobran•a de imposto de renda
O FGC Ž uma institui•‹o civil sem fins lucrativos cujos recursos s‹o derivados de
contribui•›es compuls—ria dos bancos que dele fazem parte. Desta forma, em caso
de crise de liquidez de determinado banco que o impossibilite de cumprir com
saques de seus clientes, o FGC garante atŽ R$ 250 mil por CPF em cada banco.
Desta forma, caso voc• tenha R$ 260 mil depositado em caderneta de poupan•a
no Banco A, e ele quebre, o FGC ir‡ garantir atŽ R$ 250 mil e voc• perder‡
ÒapenasÓ R$ 10 mil. Mas, o FGC cobre os preju’zos por pessoa em cada banco.
Desta forma, caso voc• tenha duas contas de poupan•a nos Bancos A e B, cada
uma no valor de R$ 250 mil, e os dois bancos quebrem, o FGC ir‡ garantir todos os
R$ 500 mil depositados.
Por fim, cumpre citar que, no caso de pessoal jur’dica com finalidade lucrativa, a
remunera•‹o da caderneta de poupan•a Ž feita trimestralmente. Ou seja, apenas
de 3 em 3 meses os valores fazem anivers‡rio e, deste modo, s‹o remunerados.
1. Taxa Selic acima de 8,5% ao ano Ð remunera•‹o de 0,5% ao m•s mais TR.
ü Cl‡ssico Ð inclui os t’tulos que tratamos atŽ o momento. Ou seja, s‹o aqueles
que os aplicadores utilizam com a finalidade de poupan•a e investimento,
aportando pagamentos mensais, ou œnicos, com a finalidade de receber, ao final
do plano, os valores reajustados e, eventualmente, a chance de ganhar algum
pr•mio em sorteio.
ü Popular Ð s‹o os t’tulos de baixo custo, cujo interesse est‡ voltado ˆs chances
de ganhar os sorteios programados. Desta forma, os resgates do valor aplicado n‹o
interessam ao poupador, pois a remunera•‹o Ž baix’ssima. Em contrapartida, o
valor de cada pr•mio individual para os t’tulos com pagamento mensal n‹o pode
ser inferior a 12 vezes a quantia dos pagamentos, mesmo quando houver mais de
um sorteado.
6.! SEGUROS
ü Seguro de Pessoas
ü Seguro de Patrim™nio
Em geral, este produto segura seus adquirentes contra eventuais sinistros causados
por inc•ndios, panes elŽtricas, roubo e furto, terremoto e outros acidentes naturais
(furac›es, por exemplo), desmoronamento e outros.
ü Seguro de Ve’culos
ü Seguro Rural
¥ Seguro Aqu’cola: Este seguro garante indeniza•‹o por morte e/ou outros
riscos inerentes ˆ animais aqu‡ticos (peixes, crust‡ceos, ...) em consequ•ncia de
acidentes e doen•as.
¥ Seguro de Penhor Rural: O Seguro de Penhor Rural tem por objetivo cobrir
perdas e/ou danos causados aos bens, diretamente relacionados ˆs atividades
agr’cola, pecu‡ria, aqu’cola ou florestal, que tenham sido oferecidos em garantia
de opera•›es de crŽdito rural.
¥ Seguro de CŽdula do Produto Rural - CPR: O seguro de CPR tem por objetivo
garantir ao segurado o pagamento de indeniza•‹o, na hip—tese de comprovada
falta de cumprimento, por parte do tomador, de obriga•›es estabelecidas na CPR.
Este fundo deve ter, no m’nimo, 80% de seu patrim™nio l’quido representado
por t’tulos representativos da d’vida externa de responsabilidade da Uni‹o. Ao
seu o nome, deve seguir-se o termo ÒD’vida ExternaÓ.
O patrim™nio que exceder tal percentual deve ser aplicado em outros ativos
financeiros.
OPERA‚ÍES ATIVAS
Importante mencionar que este limite de 35% foi definido em outubro de 2015. AtŽ
ent‹o, o limite era de 30%, sendo que os valores poderiam ser utilizados de acordo
com a vontade do devedor.
2.! MICROCRƒDITO
iv.! Por fim, resta apenas mais uma caracter’stica importante. O Poder Pœblico
assegurar‡ crŽdito rural especial e diferenciado aos produtores rurais
assentados em ‡reas de reforma agr‡ria
As institui•›es banc‡rias n‹o est‹o obrigadas a ofertar o crŽdito rural. Mas, n‹o o
fazendo, ficam obrigadas a (i) depositar estes valores (25% dos dep—sitos ˆ vista)
compulsoriamente no Banco Central sem qualquer remunera•‹o, ou (ii) repassar
estes recursos no mercado interbanc‡rio ao Banco do Brasil, para que ele possa
conceder o crŽdito rural.
Controlados
N‹o Controlados
CONTAS GARANTIDAS
CAPITAL DE GIRO
DESCONTO DE TêTULOS
Imagine que voc• possui uma empresa que vende cestas b‡sicas. Toda e qualquer
venda realizada Ž feita mediante a emiss‹o de boletos com vencimento em 30
dias. Isto Ž, voc• vende a cesta b‡sica hoje com a promessa de receber daqui a
30 dias o valor da venda.
No entanto, voc• pode precisar destes recursos antes destes 30 dias. Neste caso,
voc• pode se dirigir ao banco e descontar o t’tulo de crŽdito (boleto), que
representa um direito credit—rio, e receber o dinheiro naquele momento com certo
desconto, que Ž a remunera•‹o do banco para a realiza•‹o da opera•‹o.
HOT MONEY
No Brasil, o termo hot money, amplamente empregado por bancos comerciais, por
extens‹o de sentido aplica-se tambŽm a emprŽstimos de curt’ssimo prazo (de 1 a
29 dias). Esses emprŽstimos t•m a finalidade de financiar o capital de giro das
empresas para cobrir necessidades imediatas de recursos.
COMPROR/VENDOR
Conta(de(Reservas(Bancárias
Piloto Monitoração;Bacen
Sistema(do(Bacen(
Clearings(Privadas (Liquidação(Bruta(em(
Tempo(Real)
Redecard SELIC
Pagamentos Visanet Compulsórios
Cheques Redesconto
Ativos CETIP Tesouro;(Mercado;Primário)
BM&FBOVESPA Meio;Circulante
Câmbio BM&FBOVESPA Lançamentos;Diversos
Derivativos BM&FBOVESPA
Sistema(de(Mensageria
Instituições(Financeiras
Mercado((Pessoas(Físicas(e(Jurídicas)
Esta Conta Ž administrada pelo Bacen e por um indiv’duo (ou equipe de indiv’duos)
chamado de Piloto. Estes (Bacen + Piloto) s‹o respons‡veis por administrar os
recursos depositados pelas institui•›es financeiras para liquidar seus pagamentos
durante o dia.
Caso contr‡rio, n‹o havendo fundos, a institui•‹o financeira pode optar por realizar
uma Opera•‹o de Redesconto Intradia.
Para que a institui•‹o financeira possa acessar o Redesconto Intradia deve colocar
como garantia t’tulos pœblicos federais, que devem ser recomprados ao final do
dia, com a devolu•‹o dos recursos pela institui•‹o financeira. Este conceito Ž muito
importante, e mostra, na pr‡tica, uma fun•‹o exercida diariamente pelo
redesconto: cobrir escassez de liquidez di‡ria de institui•›es financeiras que
participam da liquida•‹o bruta em tempo real no STR.
Por exemplo: o Banco do Brasil pode apresentar posi•‹o devedora contra a Caixa
Econ™mica Federal e credora contra o Banco Itaœ, pois contra este recebeu mais
recursos do que pagou e contra aquela, o contr‡rio. Ao invŽs de liquidar opera•‹o
por opera•‹o, ao final de um per’odo, apura-se estas posi•›es de todas as
institui•›es contra todas as demais, liquidando apenas os valores l’quidos.
E como este critŽrio Ž feito por todas as institui•›es, o sistema adquire contornos
multilaterais.
INFRAESTRUTURAS
ASPECTOS JURêDICOS
PESSOA FêSICA
Isto origina a ideia de que todas as pessoas naturais t•m personalidade, mas nem
todas s‹o capazes. Ou seja, nem todas possuem capacidade (autodetermina•‹o)
na pr‡tica de seus atos de maneira independente.
A regra geral Ž a capacidade das pessoas f’sicas. Para que um homem ou mulher
seja considerado incapaz, Ž necess‡ria expressa previs‹o legal.
Em resumo, a diferen•a entre ter ou n‹o capacidade diz respeito ˆ media•‹o dos
atos e neg—cios jur’dicos. S— a pessoa capaz pode pratic‡-los imediatamente. O
incapaz s— pode praticar o ato ou neg—cio por meio de seu representante ou
mediante o aux’lio de seu assistente. Mesmo assim, nas hip—teses delimitadas em lei.
Desta forma, a pr‡tica de atos pelo incapaz Ž mediata, ou seja, Ž indireta (exige a
participa•‹o de terceiro para se concretizar).
¥ Relativamente incapazes
a) Homens e mulheres com mais de 16 e menos de 18 anos de idade
b) Os Žbrios habituais e os viciados em t—xicos
c) Aqueles que, por causa transit—ria ou permanente, n‹o puderem
exprimir sua vontade
d) Os pr—digos
DOMICêLIO
O domic’lio Ž o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para exercer direitos
e responder por obriga•›es.
Quando se trata de pessoa f’sica, regra geral Ž que o domic’lio Ž o lugar em que
reside com ‰nimo definitivo.
Domic’lio Ž o lugar em que a pessoa pode ser encontrada para responder por suas
obriga•›es ou exercer os direitos que titulariza. A regra geral para a defini•‹o do
domic’lio Ž o da ampla liberdade. Ou seja, o indiv’duo escolhe livremente o local
do seu domic’lio.
PESSOA JURêDICA
A pessoa jur’dica Ž, para o direito, um ser n‹o humano. Existe t‹o somente no plano
dos conceitos jur’dicos com a finalidade de servir ˆ melhor composi•‹o dos
interesses das pessoas naturais que vivem em sociedade.
Como sujeito de direito, a pessoa jur’dica tem aptid‹o para titularizar direitos e
obriga•›es. Por ser personificada, est‡ autorizada a praticar os atos em geral da
vida civil Ñ comprar, vender, tomar emprestado, dar em loca•‹o etc. Ñ,
independentemente de espec’ficas autoriza•›es da lei.
Singulares s‹o as constitu’das por uma s— pessoa; coletivas, as constitu’das por duas
ou mais.
As primeiras s‹o constitu’das por um contrato entre os seus fundadores. Entre eles
estabelecem-se v’nculos contratuais. Nessa categoria se enquadra a maioria dos
tipos de sociedades (simples, nome coletivo, comandita simples e limitada).
Agora, podemos passar aos tipos de pessoa jur’dica existentes em nosso regime
jur’dico:
Sociedade:
Associa•‹o:
Por fim, cabe comentar que os associados devem ter iguais direitos, mas o
estatuto poder‡ instituir categorias com vantagens especiais. A exclus‹o do
associado s— Ž admiss’vel havendo justa causa, assim reconhecida em
procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos
previstos no estatuto.
Funda•‹o:
Por isto, para criar uma funda•‹o, o seu instituidor far‡, por escritura pœblica
ou testamento, dota•‹o especial de bens livres, especificando o fim a que se
destina, e declarando, se quiser, a maneira de administr‡-la.
• Lucro Real
• Lucro Presumido
Trata-se de sistema opcional pela pessoa jur’dica n‹o obrigada por lei ˆ
apura•‹o pelo lucro real. Consiste na presun•‹o legal de que o lucro da
empresa Ž aquele por ela estabelecido com base na aplica•‹o de um
percentual sobre a receita bruta desta, no respectivo per’odo de apura•‹o.
Exemplo: percentual de 16% para presta•‹o de servi•os de transportes
(exceto cargas), 8% para presta•‹o de servi•os de transportes de cargas ou
32% para presta•‹o de servi•os gerais.
• Lucro Arbitrado
• Simples Nacional
TêTULOS DE CRƒDITO
PRINCêPIOS
NOTA PROMISSîRIA
c) c) nome do tomador;
d) d) data do saque;
e) e) assinatura do subscritor; e
Para que produza os efeitos de uma nota promiss—ria, o documento deve atender
a determinados requisitos. Somente se revestido da formalidade prescrita por lei, o
instrumento escrito poder‡ ser transferido e cobrado, sob o regime do direito
cambi‡rio.
DUPLICATA
T’tulo de crŽdito causal, no sentido de que a sua emiss‹o somente se pode dar para
a documenta•‹o de crŽdito nascido de compra e venda mercantil, e de
vincula•‹o obrigat—ria, ou seja, o sacado, quando devedor do sacador, se obriga
ao pagamento da duplicata, ainda que n‹o a assine.
h) local de pagamento;
j) assinatura do sacador.
Outro ponto interessante sobre a duplicata Ž o aceite, que n‹o pode ocorrer por
simples vontade do sacado. Disp›e o art. 8¼ da lei das duplicatas que a recusa
deste t’tulo s— pode ocorrer nos seguintes casos: a) avaria ou n‹o recebimento das
mercadorias, quando transportadas por conta e risco do vendedor; b) v’cios,
defeitos e diferen•as na qualidade ou na quantidade; c) diverg•ncia nos prazos
ou pre•os combinados.
CHEQUE
ƒ evidente que esta modalidade de cheque confere mais garantias quando ao seu
pagamento, tendo em vista o visamento e provis‹o de fundos realizados.
H‡ duas espŽcies de cruzamento: o geral (ou Òem brancoÓ), que n‹o identifica
nenhum banco no interior dos dois tra•os; e o especial (ou Òem pretoÓ), em que
certo banco Ž identificado, por seu nome ou nœmero no sistema financeiro, entre
os mesmos tra•os.
O cheque com cruzamento geral somente pode ser pago a um banco. Desse
modo, se o tomador concordou em receber cheque cruzado, ou ele pr—prio o
cruzou, dever‡ encaminh‡-lo ao banco no qual mantŽm conta de dep—sito, para
que esse cobre o t’tulo do sacado. J‡, se for especial o cruzamento, o cheque
somente poder‡ ser pago ao banco mencionado no interior dos dois tra•os
GARANTIAS
AVAL
Em geral, o credor do t’tulo considera que o devedor n‹o possui condi•›es certas
de garantir o pagamento do t’tulo de crŽdito, devido a sua situa•‹o econ™mica
inst‡vel, ou a exist•ncia de patrim™nio insuficiente.
Em geral, o avalista garante toda a opera•‹o, mas Ž poss’vel realizar o aval parcial.
Isto Ž, fica estabelecida que o avalista garante apenas parte da opera•‹o.
Utilizando o exemplo acima, o avalista poderia garantir t‹o somente 50% do
emprŽstimo, valor este que seria obrigado a cumprir, caso o avalizado no o fizesse.
Mas, como o aval Ž aut™nomo, n‹o se pode alegar o mesmo ao avalista. Desta
forma, mesmo que o credor n‹o possa executar Jo‹o para o pagamento, pode
faz•-lo com Pedro.
O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no verso
ou anverso do t’tulo sob a express‹o Òpor avalÓ, ou outra do mesmo sentido; (ii)
assinatura do avalista no verso ou anverso do t’tulo sob a express‹o Òpor aval de
Jo‹o,Ó ou outra do mesmo sentido.
A primeira situa•‹o Ž conhecida como aval em branco, pois ela n‹o identifica o
devedor (avalizado). Neste caso, cabe ˆ lei definir, para cada t’tulo de crŽdito,
quem Ž o avalizado na opera•‹o.
FIAN‚A
Na fian•a Ž diferente. O fiador (aquele que garante o crŽdito) pode indicar bens e
direitos do afian•ado (devedor), desde que situados no mesmo Munic’pio, livres,
desembara•ados e suficientes ˆ solu•‹o da d’vida, e, com isto, liberar-se da
obriga•‹o assumida.
Assim como no aval, o conceito b‡sico da fian•a Ž possibilitar uma garantia contra
eventuais inadimplementos contratuais. A grande distin•‹o entre uma garantia e
outra, como j‡ vimos, Ž a natureza jur’dica da obriga•‹o garantida. Enquanto a
obriga•‹o do fiador Ž acess—ria em rela•‹o ˆ do afian•ado, a obriga•‹o do
avalista Ž aut™noma, independente da do avalizado.
A fian•a deve ser dada por escrito e n‹o admite interpreta•‹o extensiva. Isto quer
dizer, que Ž v‡lido apenas o que est‡ determinado explicitamente no contrato de
fian•a. N‹o Ž v‡lido criar regras, ainda que supostamente de acordo com o
contrato, que n‹o estejam presentes no documento que instituiu a garantia.
Ademais, o contrato de fian•a deve ser formal, ou seja, estabelecido por escrito
para ter validade.
A fian•a pode ser institu’da, ainda que sem o consentimento do devedor ou contra
a sua vontade. Diante dessa regra, percebemos a clara natureza de garantia
contratual da fian•a. Afinal, se ela Ž realizada para trazer seguran•a ao credor em
uma poss’vel situa•‹o de inadimplemento, nada mais justo que n‹o ser necess‡ria,
para a exist•ncia de tal garantia, a anu•ncia do devedor.
Outra regra Ž que as d’vidas futuras podem ser objeto de fian•a. ƒ necess‡ria a
exist•ncia de obriga•‹o concreta entre o credor e o devedor, para que o fiador,
nesse caso de ter se comprometido num momento em que n‹o havia qualquer
defini•‹o do que era devido, possa ser demandado.
Por outro lado, n‹o Ž permitido que a fian•a exceda o valor da d’vida ou seja mais
onerosa que ela. A obriga•‹o n‹o valer‡ sen‹o atŽ o limite da obriga•‹o
afian•ada.
O credor n‹o Ž obrigado a aceitar qualquer fiador. Caso o fiador apresentado n‹o
(i) seja pessoa id™nea, (ii) n‹o tenha domic’lio no munic’pio onde tenha de prestar
a fian•a, (iii) n‹o possua bens suficientes para cumprir a obriga•‹o e/ou (iv) se torne
insolvente ou incapaz, poder‡ o credor exigir que seja substitu’do.
A fian•a pode ser dividida entre alguns fiadores. Nesse caso, a fian•a,
conjuntamente prestada, para o pagamento de uma s— d’vida por mais de uma
pessoa, importa o compromisso de solidariedade entre elas, se n‹o houver
declara•‹o de que se beneficiam da divis‹o do dŽbito.
Ou seja, se os fiadores indicados n‹o ratearem a parte do dŽbito por ele garantida,
todos respondem solidariamente pelo dŽbito todo. Do contr‡rio, se tal benef’cio
for estipulado, cada fiador responde unicamente pela parte que, em propor•‹o,
lhe couber no pagamento. Ainda em rela•‹o ˆ hip—tese de uma fian•a conjunta,
Todo o contrato de fian•a deve ser estabelecido por tempo determinado (n‹o
existe fian•a para sempre). Caso contr‡rio, o fiador poder‡ exonerar-se da fian•a
que tiver assinado sem limita•‹o de tempo sempre que lhe for conveniente. Mas,
nesse caso, o mesmo ficar‡ obrigado por todos os efeitos da fian•a durante 60 dias
ap—s a notifica•‹o do credor de tal decis‹o.
Segue abaixo:
ü ƒ contrato acess—rio;
ü A fian•a pode ser divida entre fiadores; importando solidariedade entre eles,
ou a especifica•‹o da obriga•‹o correspondente a cada fiador
PENHOR MERCANTIL
AlŽm dessas hip—teses vistas que configuram a extin•‹o do penhor mercantil, temos
ainda que a renœncia por parte do credor tambŽm determina o fim da garantia.
S‹o formas de renœncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do
penhor sem reserva de pre•o; (ii) a devolu•‹o da posse do bem ao devedor; e (iii)
a anu•ncia pelo credor ˆ substitui•‹o do bem empenhado por outra garantia.
HIPOTECA
Hipoteca Ž modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens im—veis e
outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constitui•‹o se faz
mediante registro formal e n‹o importa a transfer•ncia da posse do bem onerado
para o titular da garantia real.
ü Im—veis: Todo tipo de bem im—vel pode ser gravado por hipoteca, tais como
apartamentos, casas, escrit—rios, lojas, terrenos etc. Os acess—rios do im—vel, como
suas benfeitorias, acess›es, melhoramentos e constru•›es, s‹o tambŽm
abrangidos pelo ™nus, salvo se o documento que disp›e sobre a hipoteca ressalv‡-
los. O contrato de hipoteca Ž feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura
pœblica.
ü Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias fŽrreas, ser‡ o Cart—rio
do Registro de Im—veis do Munic’pio em que se encontra a esta•‹o inicial da linha
o competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro Ž feito
no Registro de Im—veis do munic’pio que se localiza a esta•‹o inicial da linha fŽrrea.
O devedor hipotec‡rio n‹o pode vender a estrada, suas linhas ou ramais ou parte
consider‡vel do material de explora•‹o do servi•o ferrovi‡rio, nem mesmo
envolver-se em opera•‹o de fus‹o, incorpora•‹o ou cis‹o, se disso puder decorrer
enfraquecimento da garantia real. Para a pr‡tica desses atos Ž necess‡rio obter
antes a anu•ncia do credor hipotec‡rio.
ALIENA‚ÌO FIDUCIçRIA
A aliena•‹o fiduci‡ria pode ainda recair sobre bens im—veis e bens que j‡
pertencem ao devedor. Ou seja, ela n‹o recai t‹o somente sobre bens m—veis e
bens recentemente adquiridos pelo devedor.
ü extin•‹o da obriga•‹o;
ü renœncia do credor;
ü adjudica•‹o judicial,
ü remi•‹o
O Fundo Garantidor de CrŽdito (FGC) Ž uma associa•‹o civil sem fins lucrativos,
com personalidade jur’dica de direito privado.
ü dep—sitos de poupan•a;
ü letras de c‰mbio;
ü letras imobili‡rias;
ü letras hipotec‡rias;
ü os dep—sitos judiciais;
ü os crŽditos: