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• ART
• Marcação das parcelas (vistoria)
• Placas para identificação das espécies
• Aleatorização e sistematização das parcelas
• Acesso: estradas, relevo
• Intensidade amostral 2%?
• Erro amostral: 10% e 20%?
DEMANDA
• Amostragem aleatória
versus sistemática
• Limite de inclusão na
amostragem:
• 7cm Cerrado
• 10cm Amazônia
• Método de sorteio da
primeira unidade
amostral
Inventário Florestal Nacional - IFN
Visão geral do sistema de
amostragem do IFN (campo)
2 – Grade contempla pontos amostrais
sobre todos as tipologias florestais
1 –Grade nacional de pontos amostrais
(~20 x 20 km)
Regeneração natural
II 5x5 25 Todos
h ≥ 1,3 m e DAP < 5 cm
Regeneração natural
III 10 x 10 100 Todos
5 cm ≤ DAP < 10 cm
Árvores
IV 20 x 50 1.000 Todos
DAP ≥ 10 cm
Árvores
V 20 x 100 2.000 Amazônia
DAP ≥ 40 cm
II. Inventário Florestal
1. Atividade que visa
informar sobre os
recursos florestais
existentes em uma
determinada área.
II. Inventário Florestal
2. Ramo da ciência florestal
que visa avaliar as
variáveis qualitativas e
quantitativas da floresta
e suas inter-relações,
assim como dinâmicas de
crescimento e sucessão
florestal.
II. Inventário Florestal
3. Qualquer tipo de
levantamento
florestal, porém a
“marca registrada” de
um IF é a sua
representatividade
amostral e sua
validade estatística.
Definição de Floresta
• "floresta" qualquer vegetação que apresente
predominância de indivíduos lenhosos, onde as
copas das árvores se tocam formando um dossel.
– mata, mato, bosque, capoeira, selva...
• Para tratar de florestas no meio acadêmico,
científico e governamental, necessita-se de uma
definição mais técnica e objetiva, que possibilite
a estimativa de área de florestas do país e
também atendam a regulamentos e normas,
nacionais ou internacionais, que não podem
permitir dúvidas de interpretação.
"Floresta - área medindo mais de 0,5ha com árvores
maiores que 5m de altura e cobertura de copa
superior a 10%, ou árvores capazes de alcançar estes
parâmetros in situ. Isso não inclui terra que está
predominantemente sob uso agrícola ou urbano."
III. Tipos de inventários florestais
• Quanto ao detalhamento dos resultados
– Exploratórios/mapeamento
– De reconhecimento
– Detalhados
– IF 100%
• Abordagem da população no tempo
– Temporários
– Contínuos
IV. Teoria de amostragem
• Mensuração florestal
• Tamanho e forma de parcelas
• Representatividade amostral
• Validade estatística
– Média, variância, erro padrão e intervalo de
confiança
Mensuração da árvore
Diâmetro à Altura do Peito - DAP
• Vantagens
• Baixo custo
• Fácil aquisição, manuseio e transporte no campo.
• Mede-se o perímetro: indicada para estudos de
dinâmica florestal
600𝑚² = 24,49m
600m²
Cada lado = 24,49m
Perímetro = 4 * 24,49 = 97,97m
𝐏𝐚𝐫𝐜𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐫𝐞𝐭𝐚𝐧𝐠𝐮𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬
600m² 20m
30m
600m²
600m
Área = π.r²
π.r² = 600m²
600m² r² = 600/π = 190,98m
𝑟 = 190,98 = 13,81m
Perímetro (p) = 2 πr
p = 2* π * 13,81m = 86,83m
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE AMOSTRAGEM
n a
f f
N A
Fração de Amostragem
n
f
N
2 2
t s
n 2
x
E
E LE * x
LE lim ite _ de _ erro _ de _ amostragem
População finita
2 2
Nt s
n x
NE t s
2 2 2
x
E LE * x
LE lim ite _ de _ erro _ de _ amostragem
População Finita versus População Infinita
Ao considerar o uso de fórmulas matemáticas para o cálculo da
suficiência amostral de um Inventário Florestal, atente-se ao fato de
que os inventários florestais, amostrais, geralmente envolvem o
conhecimento do tamanho da população inventariada. Isso implica
no uso de uma fórmula que considera a população finita, com
vantagens no tamanho da amostra em relação à população infinita.
Se você sabe o tamanho da sua floresta use sempre a fórmula da
população finita, não importando a fração amostral.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Amostragem sistemática
em dois estágios
• As unidades amostrais são selecionadas em
duas etapas ou fases de amostragem
Amostragem Estratificada
Por que estratificar?
• Quanto maior a variabilidade de uma
população, maior a intensidade de
amostragem necessária para representá-la.
– Maior a variância da variável mensurada
• A amostragem estratificada é indicada quando
é possível dividir uma população heterogênea
em subpopulações ou estratos homogêneos
O que acontece com a estratificação?
• Reduz a variabilidade entre as unidades
amostrais, o que permite obter estimativas
mais precisas da média a uma intensidade de
amostragem menor.
– Custo menor
– Tempo menor
– Riscos menores
– Menor chance de erro...
Pré-requisitos para a estratificação
• Heterogeneidade
– Topografia
– Tipologia florestal
– Altura do dossel
– Idade
– Densidade (número de árvores)
– Volume
– Cobertura do solo
Procedimentos
• Delimitar o universo amostral
• Delimitar os diferentes estratos
• Realizar uma Amostragem Aleatória Simples ou
Sistemática em cada um dos estratos
• Calcular as médias e as variâncias por estrato
• Calcular as médias e variâncias ponderadas pela
área de cada estrato em relação à área total da
população
• Calcular a intensidade amostral, os erros
amostrais e os intervalos de confiança
Estratificação a posteriori ou pós-
estratificação
Para validar a estratificação: ANOVA
Fonte de G.L SQ QM Teste - F
variação .
Entre estratos L-1 SQe SQe/L-1 QMe/QMd
Dentro de n-L SQd SQd/n-L
estratos
total n-1 SQt SQt/n-1
L L nh
SQe nh ( xh xst ) 2 SQd ( X ih xh ) 2
h 1 h 1 i 1
L nh
SQt ( X ih xst ) 2
h 1 i 1
Parâmetros e Estimativas
• Principais parâmetros da população e suas
estimativas
– Média aritmética
X i
x i 1
n
Variância
• Determina o grau de dispersão da variável de
interesse em relação à sua média.
• Aumentar n diminui a variância.
(X 1 x) 2
S
2 i 1
n 1
x
Desvio padrão
(X 1 x) 2
Sx i 1
n 1
Variância da média
• Determina a precisão da média estimada
• Expressa a variância da população considerando
todas as possíveis médias em amostras de
tamanho (n) da população
2
S
S 2
x
x
n
Muito importante!
ERRO PADRÃO
• Expressa a precisão da média amostral na
forma linear e na mesma unidade de medida
• Indica a precisão da média amostral em
relação aos possíveis desvios padrões na
população de tamanho n.
2 Sx
Sx
Sx
ou Sx
n n
Coeficiente de Variação - CV
• É uma medida de variabilidade relativa que
permite comparar a variância de duas ou mais
populações ou variáveis.
• Relaciona o desvio padrão com a média e, em
geral, é expresso em percentagem.
Sx
CV
x
Erro de amostragem - ε
• É a diferença entre a média estimada na
amostra e a média paramétrica da população
(desconhecida), ou seja:
X x
X x
Erro de amostragem - E
• É devido ao processo de amostragem. Devido à
parte não amostrada da população.
• É estimado para um nível de probabilidade (1-α),
como segue: Erro padrão
Erro _ absoluto: Ea t *S x
t *S x
Erro _ relativo : Er *100
x
Intervalo de Confiança -IC
• Utiliza-se a distribuição t, que é simétrica em
relação à média.
X x = X x tsx
ts x erro _ de _ amostragem _ absoluto
ICX x tsx P
X i 1 X i NX Xˆ Nx
N
Erros não-amostrais
• Causas:
– Negligência na marcação das unidades amostrais;
– Erros de medição causados pelo operador ou
instrumentos;
– Erros de registro das anotações;
– Erros de processamentos;
• Não existe fórmula matemática para calcular a
sua grandeza e a única forma de controlar é
estabelecer supervisão e conferência efetivas de
todas as fases do inventário.
Exemplo
• Determinar o volume de madeira de uma
floresta nativa de 50 hectares sobre latossolo
vermelho escuro.
Procedimentos
1. Definir o universo amostral
• 500 parcelas possíveis com 0,1ha cada.
2. Inventário Piloto
1. Sortear aleatoriamente 16 parcelas de 20m x 50m
2. Calcular as estimativas básicas para o cálculo da
intensidade de amostragem
1. Média e variância
3. Checar a intensidade de amostragem
1. Calcula-se o primeiro n
4. Ajustar a intensidade amostral com o novo valor de
t, mantendo-se as estimativas já calculadas para a
primeira aproximação de n (média e variância)
Volume (m³) por parcela
Árvores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1,01 0,57 1,24 0,71 1,37 0,65 0,59 1,32 0,73 0,62
2 0,93 1,16 0,98 1,12 1,36 0,82 1,08 1,17 0,63 0,97
3 1,00 1,27 1,39 1,27 0,87 0,66 0,66 1,07 0,70 1,17
4 0,69 1,09 0,69 0,85 0,60 1,29 0,72 1,23 1,39 1,12
5 0,61 0,97 1,12 0,79 0,75 0,56 0,58 1,00 1,24 1,17
6 0,81 0,83 0,72 1,00 1,40 1,38 0,83 1,19 0,81 1,19
7 1,30 0,62 0,88 1,40 0,87 1,39 0,95 1,37 1,06 1,35
8 1,28 1,10 0,73 0,85 1,13 0,67 1,40 0,94 0,73 0,87
9 1,02 1,15 1,19 1,37 1,39 0,89 1,32 0,59 0,92 1,26
10 0,78 1,26 1,22 1,14 0,86 1,04 0,96 0,64 1,09 1,31
11 0,61 1,36 1,10 0,65 1,41 1,26 0,69 1,00 0,86 1,01
Total 15,39 12,79 16,14 15,7 17,11 13,33 14,41 11,52 12,92 15,32
Fração de amostragem
10
𝑓= = 0,02
500
𝑛 2
𝑖=1𝑋𝑖 − 𝑥
𝑠𝑥2 =
𝑛−1
O valor de t-student com 9 graus de liberdade
(10-1) e 95% de probabilidade é:
𝑡(9;0,05) = 2,262
O valor de t-student com 9 graus de liberdade
(10-1) e 95% de probabilidade é:
𝑡(9;0,05) = 2,262
𝐸 = 0,1 × 14,08 = 1,408𝑚³
X i
estimativa : x i 1
n
Variância
• Determina o grau de dispersão da variável de
interesse em relação à sua média.
• Aumentar N ou n diminui a variância.
n
1
( X x ) 2
s x2 i 1
n 1
ERRO PADRÃO
• Expressa a precisão da média amostral na
forma linear e na mesma unidade de medida
• Indica a precisão da média amostral em
relação aos possíveis desvios padrões na
população de tamanho n.
Erro de amostragem - E
• Erro devido ao processo de amostragem. É
estimado para um nível de probabilidade (1-α),
como segue:
Intervalo de confiança para a média
E se considerarmos a população como
Finita?
Nt 2 s x2
n
NE t s x
2 2 2
= 17,55 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎𝑠
t(0,05;16) = 2,120
Nt 2 s x2
n
NE t s x
2 2 2
= 𝟏𝟓, 𝟒𝟖 𝒑𝒂𝒓𝒄𝒆𝒍𝒂𝒔
Fitossociologia e Diversidade
Fitossociologia
• É o estudo das comunidades vegetais
– Ocupa-se da definição e identificação dos
diferentes tipos de vegetação e comunidades
de plantas
• Estrutura
• Classificação
• Relações com o ambiente.
Parâmetros Fitossociológicos
• Freqüência: Probabilidade de encontrar uma
espécie em uma unidade de amostragem. Indica o
número de vezes que a espécie ocorre em um dado
número de amostras.
• Densidade: Número de indivíduos de uma dada
espécie por unidade de área.
• Dominância: Taxa de ocupação do ambiente pelos
indivíduos de uma espécie.
• Índice de Valor de Importância (IVI), revela a
posição sociológica de uma espécie na comunidade
analisada.
Densidade
• Densidade: número de indivíduos em uma unidade de
área (ha)
• Densidade Absoluta:
DA = n/área
• Densidade Relativa
(DR) = (n/N)*100
• É a relação entre o número de indivíduos de uma espécie
e o número de indivíduos de todas as espécies.
EXERCÍCIO NO EXCELL
Questões sobre diversidade de
espécies
• O que é diversidade?
• Quais os seus componentes?
• Para que serve?
• É quantificável?
• Como quantificar?
Conceitos
• Riqueza
– Número de espécies de plantas presentes em uma
determinada área
• Diversidade
– É relativa ao número de espécies e suas
abundâncias em uma comunidade ou habitat
Diversidade Alfa
• É relativa ao número de espécies e suas
abundâncias em uma área determinada ou
uma comunidade.
• Exemplo:
Diversidade de espécies em uma área restrita de
cerrado.
Diversidade Beta
• É a diversidade entre habitats.
• Também é chamada de diversidade de
habitats porque evidencia diferenças na
composição das espécies entre diferentes
áreas.
• Exemplo:
– Diversidade entre matas e cerrado e diversidade
entre áreas de floresta ao longo de um gradiente
de umidade.
Índice de diversidade de Shannon
𝑠
𝐻′ = − 𝑝𝑖 𝑙𝑛𝑝𝑖
𝑖=1
Onde
• s é o número de espécies
• pi é a proporção de indivíduos de cada espécie em relação ao
número total de indivíduos de todas as espécies, ou seja, a
densidade relativa de cada espécie
• ln é log base e.
Exemplo 1
Espécies Área 1 DR Area 2 DR
n % n %
Baru 5 25 1 5
Ipê 5 25 1 5
Pequi 5 25 1 5
Mangaba 5 25 17 85
𝐻𝑚𝑎𝑥 = ln 𝑠
Equabilidade - J
𝐻′
𝐽=
𝐻𝑚𝑎𝑥
Diversidade máxima possível
(por área)
Equabilidade - J
1,38 0,58
𝐽1 = =1 𝐽2 = = 0,42
1,38 1,38
Exercício
𝒂
𝑺𝒋 =
𝒂+𝒃+𝒄
• Sj - coeficiente de similaridade
• a - número de espécies comuns em ambas as áreas
• b - número de espécies únicas da área 1
• c - número de espécies únicas da área 2
Índice de Srensen - Ss
𝟐𝒂
𝑺𝒔 =
𝟐𝒂 + 𝒃 + 𝒄
• Sj - coeficiente de similaridade
• a - número de espécies comuns em ambas as áreas
• b - número de espécies únicas da área 1
• c - número de espécies únicas da área 2
Exemplo 1
Espécies Área 1 Área 2
Baru 5 1
𝟐𝒂
Ipê 5 1 𝑺𝒔 =
𝟐𝒂 + 𝒃 + 𝒄
Pequi 5 1
𝟐∗𝟒
𝑺𝒔 = =𝟏
Mangaba 5 17 𝟐∗𝟒+𝟎+𝟎
TOTAL 20 20
Espécies Área 1 Área 2
Baru 5 0
Ipê 10 0
Pequi 5 0
Aroeira 0 10
Bálsamo 0 5
Gonçalo 0 5
Total 20 20
Coeficiente de Czekanowski
MVSP® – www.kovcomp.co.uk/mvsp/index.html
PAST® – http://folk.uio.no/ohammer/past/
PC-ORD®–
http://home.centurytel.net/~mjm/pcordwin.htm
Haglof – http://www.haglofcg.com/
• http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/
• www.ipni.org
• www.tropicos.org
• http://florabrasiliensis.cria.org.br/
http://ead.agro.ufg.br/login/index.php
Publique o seu Inventário Florestal
www.treedimensional.org
Fim
Obrigado!
fabioventuroli@gmail.com
HTTP://profloresta.agro.ufg.br