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06/2014
Procedimento de Ensaios 00
Procedimento para Calibração de Paquímetros
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HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
Revisão Descrição
00 Emissão Inicial
CONTROLO DE REVISÕES
Responsabilidades
Revisão Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
Nome completo/Área Nome completo/Área Nome completo/Área
Data:17.08.2020
1. OBJECTIVO
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Os resultados obtidos devem ser verificados com as tolerâncias admissíveis apresentadas em norma
regulamentadora.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Nota: As normas acima referenciadas serviram apenas de base. Este procedimento não tem como
finalidade atender a todos os requisitos das normas citadas.
3. ABRANGÊNCIA
4. DESCRIÇÃO
4.1. NOMECLATURA
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Figura 1- Paquímetro
Para fazer uma medição com o paquímetro (do tipo universal) deve-se:
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a) Posicionar a parte do instrumento indicada para o tipo de medição desejada (externa, interna, de
profundidade ou de salto) no objeto que se quer medir. Na imagem abaixo é possível ver para que
serve cada uma das partes do paquímetro.
b) Após colocar a peça na parte correta do paquímetro é observar onde o 0 (zero) da parte móvel
(nônio) está e com qual número da parte fixa ele está coincidindo, isto indicará o primeiro
número da medida.
c) Neste
caso o 0 (zero) do nônio está entre o 4mm e o 5mm da escala fixa milimétrica, isto indica que o
primeiro número da medida é o 4mm.
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d) Em seguida vemos qual a marcação que coincide em ambas as escalas, na fixa e na móvel e
observamos o número da escala móvel que coincidiu, este será o segundo número,
representando os décimos de milímetros.
No
exemplo coincidiu com o número 1, este será os décimos da medida 0,1mm. Para este primeiro
exemplo a medida final da peça seria 4,1mm.
5. CALIBRAÇÃO
Determinação do erro de indicaçãoo total, máximo crescente, máximo decrescente e erro de retorno,
através de comparação direta com um padrão.
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Tolerância admissível
Comprimento medido L1 Precisão de leitura
mm m
0 50
100 60
200 70
300 80
400 90
500 100
600 110
700 120
800 130
900 140
1000 150
A tolerância de planeza das superfícies de medição é de 10 m para 100 mm de comprimento dos
medidores.
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A medição será efetuada em três posições diferentes de comprimento dos medidores, com a
mesma força aplicada sobre o cursor. Além disso, deve-se efetuar a verificação num certo
número de posições da capacidade de medição e de tal modo que a cada medição individual
possam coincidir diferentes traços do nônio. Isso quer dizer que devem ser verificados pontos
aleatórios, evitando-se concentrar apenas nos valores inteiros da escala, por exemplo 5, 10, 15,
20 etc. Sempre que possível, devem ser considerados valores intermediários, como 5,25; 7,8
etc., dependendo da facilidade de montagem dos blocos-padrão.
Paralelismo das superfícies de medição - Deve ser verificado pela apalpação de um certo
espaço com blocos-padrão ou pinos-padrão. A posição relativa de ambas as superfícies de
medição não deverá alterar-se, mesmo após a fixação do cursor. Isso poderá ser confirmado
observando, contra a luz, um pequeno espaço deixado entre as superfícies de medição. Esse
pequeno espaço não deverá alterar-se após a fixação do cursor.
Planeza das superfícies de medição - Emprega-se para verificar a planeza, por meio de régua
de fio, blocos-padrão ou pinos-padrão.
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O valor mais provável da grandeza é a média aritmética dos valores encontrados, logo quanto maior o
número de medições efetuadas de uma grandeza mais próximo do valor exacto está o valor mais
provável encontrado.
Onde: - o valor médio, - são os valores das medidas (ou amostras), N - o numero de medições
(número das amostras)
Dado um conjunto de dados, a variância ou desvio padrão ( ) é uma medida de dispersão que mostra o
quão distante cada valor desse conjunto está do valor central (médio)
HISTERESE
INCERTEZA DA MEDIÇÃO
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Para que as medições realizadas apresentem resultados confiáveis, é necessário tomar alguns
cuidados:
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k) Não colocar os paquímetros juntamente com ferramentas para as quais não sejam requeridos os
mesmos cuidados e tratamentos;
l) Usar, para depositá-los, uma peça de madeira, um tapete de borracha, pano ou camurça e não
colocá-los sobre o barramento ou mesa de máquinas;
m) Colocar a peça a medir mais perto possível da régua principal para evitar inclinação do cursor ao
efetuar a leitura;
n) Levar o paquímetro à peça a medir em qualquer caso, e não ao contrário;
o) Nunca medir peças em movimento;
p) Ao terminar o trabalho, guardar o paquímetro em seu respectivo estojo, deixando as faces de
medição ligeiramente abertas;
q) Nunca utilizar o paquímetro para outras finalidades, que não suas próprias, tais como traçar
riscos com as pontas de medição interna;
r) Evite o erro de paralaxe ao fazer a leitura. Posicione sua vista em direção perpendicular à escala
principal e ao nônio;
s) Fazer a leitura olhando frontalmente as escalas, podendo ser utilizada uma lupa para facilitar a
leitura do nônio;
t) Manter as faces de medição e da peça sempre limpas
u) Executar as medições exercendo uma ligeira pressão, a fim de assegurar o contato entre as
superfícies de medição do instrumento e a peça, lembrando que a exatidão.
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Referências
http://www.fatecsorocaba.edu.br/principal/pesquisas/metrologia/apostilas/apostila_medidores_de_desloc
amento-relogios_comparadores.pdf
http://www.albertoferes.com.br/menu_esquerdo/downloads/mecanica/Metrologia%
20A15.pdf
http://www.edsolique.com/metrologia/relogio-comparador/
http://www.labmetro.ufsc.br/Disciplinas/EMC5236/Relogio_comparador.pdf
http://www.labmetro.ufsc.br/Disciplinas/EMC5236/Relogio_comparador.pdf
http://www.portalaction.com.br/incerteza-de-medicao/31-calculo-de-incerteza-de-um-relogio-
comparador
https://tecmecanico.blogspot.com/2012/09/relogio-comparador.html
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