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O Esporte de Aventura nas aulas de Educação Física
Uma vez que o esporte vem se desenvolvendo e transformando nas escolas e no meio
social, cresce a busca pela diversificação e também pela necessidade de renovar e recriar
conteúdos pedagógicos. Progredindo na formação do aluno, buscam-se novas práticas a
serem abordados nas aulas de educação física.
Para se incluir novos conteúdos na escola é preciso superar barreiras e, talvez, a tradição
das práticas esportivas seja a mais difícil delas. Mas, há muitas outras, pois não podemos
nos esquecer que vivemos num país de terceiro mundo, com grande parte da população
passando por carências de diversos tipos (FRANCO, 2008).
Rapel
Falsa Baiana
Muitos conhecem como Corda bamba, mas o Slackline, como é chamado é um esporte
de equilíbrio, criado por praticantes de montanhismo. É praticado sob uma fita de nylon,
estreita e flexível, suspensa nos dois lados e presa em pilares, árvores do pátio sendo
realizado geralmente a uma altura de 25 a 30 centímetros do chão, no ambiente
escolar. Apesar de pouco explorado e propagado, o esporte alcança bons resultados,
sendo de grande valia nas aulas de educação física. Em sua maneira de adaptação nas
aulas, pode ser desenvolvido em curtas distâncias com uma fita entre 5 a 15 metros, em
diferentes tensões e folga da corda em seu comprimento. Sua abordagem nas aulas de
educação física, com certeza vai ser bem aceita pelos alunos, permitindo a possibilidade
da execução. Segundo, (Cardozo e da Costa Neto 2010)
Espera-se que o professor possa adaptar o esporte de aventura de acordo com sua
realidade, trazendo novas oportunidades a serem discutidas nas aulas de educação física
de forma que os alunos possam perceber suas práticas. Tal abordagem, por sua vez,
engloba os conteúdos em três dimensões do conhecimento, com conceito, procedimento
e atitudes, otimizando o processo de ensino e aprendizagem de cada aluno (DARIDO;
RANGEL, 2005).
Franco (2010) afirma que é possível oferecer novas abordagens que agregam um novo
conhecimento nas aulas de educação física, onde pode ser oferecido sensações e
experimentos que trazem emoções ao aluno, mesmo que a prática desta abordagem de
aula venha ser adaptada às estruturas da escola, sendo possível transferir o aprendizado
e conhecimento pra cada um.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) defendem que o ensino
fundamental traz uma metodologia no que diz a respeito de jogos alternativos e/ou não
convencionais. Assim, o esporte de aventura, proporcionam aos profissionais de
educação física promoverem em seus alunos motivações e emoções próprias do esporte
de aventura.
Para Pereira e Monteiro (1995), o esporte de aventura é uma somatória com outros
esportes dentro da escola, cujo objetivo educacional na prática é favorecer o
desenvolvimento humano com processos pedagógicos que englobam competências
cognitivas, psicomotoras e sócio-afetivas.
Ao estabelecer práticas específicas do esporte nas aulas de educação física, destacando
o lazer em sua vivência, pode criar novos caminhos por gostar, praticar e se sentir bem, e
não por um cumprimento só da aula. Conforme, (Moreno e Machado 2006).