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Alvenaria Estrutural
Dimensionamento
Professor RODRIGO CARVALHO DA MATA, M.Sc., Dr.
Graduado em Engenharia Civil pela PUC-Goiás (2003), Mestre em Engenharia Civil pela
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30 02
OBJETIVOS
GERAL
Apresentar procedimentos de análise estrutural e
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
ESPECÍFICOS
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1
24/08/2017
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Assunto
I – Histórico e conceitos básicos da alvenaria estrutural:
Conceito estrutural básico; Sexta-feira:
Aspectos históricos; 18 às 23hs.
MÉTODO AVALIATÓRIO
Princípio:
A avaliação será baseada na capacidade do aluno
de compreender as informações transmitidas ao
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
Critérios Objetivos:
1º) Trabalhos em sala de aula => 8 pontos;
2º) Frequência e Assiduidade => 2 pontos.
Critérios Subjetivos:
1º) Participação pró-ativa e efetiva nas atividades;
2º) Respeito ao colega (silêncio nas horas devidas);
3º) Presença mental.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6136: Blocos vazados de concreto
simples para alvenaria: Requisitos. Rio de Janeiro, 2014.
______. NBR 6118: Projeto e execução de obras de concreto simples, armado e protendido -
Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 9287: argamassa de assentamento para alvenaria de blocos de concreto. Rio de
Janeiro, 1986.
______. NBR 12118: blocos vazados de concreto simples para alvenaria: método de ensaio.
Rio de Janeiro, 2007.
______. NBR 10837: cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. Rio de
Janeiro, 1989.
______. NBR 12118: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Determinação da
absorção de água, do teor de umidade e da área líquida. Rio de Janeiro, 2007.
______. NBR 13279: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos –
Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão. Rio de Janeiro, 2005.
______. NBR 15812-1: Alvenaria estrutural – Blocos cerâmicos. Parte 1: Projetos. Rio de
Janeiro, 2010.
______. NBR 15812-2: Alvenaria estrutural – Blocos cerâmicos. Parte 2: Execução e controle
de obras. Rio de Janeiro, 2010.
______. NBR 15961-1: Alvenaria estrutural – Blocos de Concreto. Parte 1: Projetos. Rio de
Janeiro, 2011.
______. NBR 15961-2: Alvenaria estrutural – Blocos de Concreto. Parte 2: Execução e controle
7
14:30 de obras. Rio de Janeiro, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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ALVENARIA ESTRUTURAL:
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
DIMENSIONAMENTO
Introdução à Alvenaria
Estrutural
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3
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
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14:30
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Arcos
Arcos
Arco contraventado
Arco simples
Tensões de compressão
CONCEITO ESTRUTURAL BÁSICO
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• 25,3 m de comprimento.
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ASPECTOS HISTÓRICOS
Sistema muito tradicional ( mais de 8.000 anos )
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Exemplos marcantes
Pirâmides de Guizé (2600 AC)
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Construído no México;
Blocos de argila revestidos por pedra;
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Aproximadamente 65 m de altura.
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167 Arcos;
29 m de altura;
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17km de comprimento;
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
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Construído em Chicago;
Com 16 pavimentos e 65m de
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
altura;
Paredes na base tem 1,80 m de
espessura;
Com técnicas modernas
espessura seria menor que 30 cm.
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Blocos de concreto
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Blocos cerâmicos
Alvenaria armada: até 15 pavimentos
Alvenaria não armada: até 10 pavimentos
paredes de até 20 cm de espessura
resistência dos blocos na base: 1,5 MPa por pavimento
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Blocos cerâmicos
Alvenaria armada: até 15 pavimentos
Alvenaria não armada: até 10 pavimentos
paredes de até 20 cm de espessura
resistência dos blocos na base: 1,5 MPa por pavimento
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Altura da edificação
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
número de pavimentos
grauteamento
armação
Arranjo arquitetônico
densidade de paredes
vãos
tipo de laje
Tipo de uso
residencial
comercial
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Vantagens
Economia de formas
Redução significativa dos revestimentos
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Desvantagens
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Quanto ao tipo
Estrutural
Não estrutural
Quanto à forma
Maciço
Vazado ( mais de 25% de vazios)
Quanto ao material
Concreto
Cerâmico
Sílico-calcáreo
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Área Bruta
Área de um componente (bloco) ou elemento (parede)
considerando-se as suas dimensões externas, desprezando-se a
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Área Líquida
Área de um componente (bloco) ou elemento (parede)
considerando-se as suas dimensões externas, descontada a
existência dos vazios.
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Área Efetiva
Área de um elemento (parede) considerando apenas a região
sobre a qual a argamassa de assentamento é distribuída,
desconsiderando os vazios.
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
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Argamassa
Função principal: solidarizar os blocos; transmitir e
uniformizar tensões.
Graute
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Armadura
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na argamassa .
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materiais
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Bloco Canaleta
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Bloco Jota
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Bloco Compensador
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Parede
Elemento laminar vertical, apoiado de modo contínuo em toda
sua base, com comprimento “c” maior que cinco vezes a sua
espessura “e”
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Pilar
Elemento estrutural em que o comprimento “c” é menor que
cinco vezes a sua espessura “e”. Em caso de seções compostas
por retângulos (L, T ou Z), a limitação é para cada ramo
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Parede Estrutural
Toda parede admitida no projeto como suporte de outras
cargas, além do próprio peso
Parede Não-Estrutural
Toda parede não admitida no projeto como suporte de outras
cargas, além do próprio peso
Parede de Contraventamento
Toda parede portante admitida no projeto como suporte para
forças horizontais provenientes de ações externas e/ou efeitos de
2a. ordem
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Verga
Elemento estrutural colocado sobre os vãos de aberturas com
a finalidade de transmitir esforços verticais sobre os trechos de
parede adjacentes
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Contraverga
Elemento estrutural colocado sob os vãos de aberturas com a
finalidade absorver tensões de tração concentradas nos cantos
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Coxim
Elemento estrutural não contínuo, apoiado em uma parede,
com a finalidade de distribuir cargas concentradas
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Cintas
Elemento estrutural continuo, apoiado em paredes, utilizado
para uniformizar cargas ou servir de travamento ou amarração
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30
14:30
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Cintas
Cintas
Cintas
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr. Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr. Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
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Detalhe
14:30 de amarração indireta
Detalhe
14:30 de amarração indireta
Detalhe
14:30 de amarração indireta
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ALVENARIA ESTRUTURAL:
DIMENSIONAMENTO
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Concepção Estrutural
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Fatores condicionantes
Utilização da estrutura
Simetria
Etc
Sistema Estrutural
Paredes Transversais
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Utilizações principais
Hotéis, hospitais, escolas, etc
Edificações de planta alongada em geral
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Paredes Celulares
Utilizações principais
Edifícios residenciais
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Sistema Complexo
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Utilizações principais
Edifícios de plantas mais complexas
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Cargas Verticais
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Cargas
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Tipo da edificação
Utilização da edificação
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Permanentes;
Variáveis.
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Cargas permanentes
Peso próprio
Contrapiso
Revestimento
Paredes não-estruturais
Cargas variáveis
Sobrecarga de utilização
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Granito ou mármore 28
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
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p=.l.h
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onde
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
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ALVENARIA ESTRUTURAL:
DIMENSIONAMENTO
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Ações Horizontais
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Ações Horizontais
Sismos
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Velocidade Característica
vk = S1 S2 S3 v0
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
onde
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Velocidade básica
m/s (Brasil)
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
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Velocidade básica
m/s (Brasil)
Proposta de
atualização
apresentada por
BECK &
CORREA (2012)
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3 : S1 = 1,0
6 17 : S1(z) = 1 + ( 2,5 - z / d ) tg ( - 3 )
45 : S1 (z) = 1 + ( 2,5 - z / d ) 0,31
onde
z : altura do ponto a partir da superfície do terreno
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Categoria
𝑝
𝑆2 = 𝑏 × 𝐹𝑟 𝑧Τ10 (eq.4)
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Grupo Descrição S3
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30
q = 0,613 vk2
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onde
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Força de arrasto
Fv = Ca q As
onde
Fv : força do vento (ao nível de cada pavimento)
Ca : coeficiente de arrasto
q : pressão de obstrução
As : área da superfície na qual o vento atua
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14:30
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Desaprumo
1
=
onde
: ângulo de desaprumo (em radianos)
H : altura da edificação
Desaprumo
Fd = P
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onde
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
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Coeficiente de Coeficiente de
Coeficiente de sobre
modificação da amplificação de
Sistema – resistência
resposta deslocamentos
R Ω0 Cd
Alvenaria Não-Armada 1,50 2,50 1,25
Alvenaria Armada 2,00 2,50 1,75
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Exemplo de Aplicação
Edifício exemplo
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• 15 pavimentos tipo;
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Planta baixa
Exemplo de Aplicação
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Exemplo de Aplicação
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Exemplo de Aplicação
14:30
Exemplo de Aplicação
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Exemplo de Aplicação
Vento direção x:
h = 39,75 m;
l1 = 4,8 m;
l2 = 9,6 m;
l1/l2 = 0,5;
h/l1 = 8,4;
14:30
Exemplo de Aplicação
Vento direção x:
Ca,médio,x = 1,04 – valor
Ca = 1,12 (vento de baixa turbulência);
adotado para cálculo.
14:30 Ca = 0,96 (vento de alta turbulência);
Exemplo de Aplicação
Vento direção y:
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
h = 39,75 m;
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
l1 = 9,6 m;
l2 = 4,8 m;
l1/l2 = 2;
h/l1 = 4,2;
Ca = 1,49 (vento de baixa turbulência);
Ca = 1,18 (vento de alta turbulência);
Ca,médio,y = 1,34 valor adotado para cálculo
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Exemplo de Aplicação
𝐹 = 𝐶𝑎 × 𝑞 × 𝐴
2
Pvt. z (m) S2 Vk (m/s) q (KN/m ) Ax (m2 ) Ay (m2 ) Cax Cay Fx (kN) Fy (kN)
1 2,65 0,73 24,20 0,359 12,96 25,92 1,04 1,34 4,84 12,47
2 5,30 0,80 26,30 0,424 12,96 25,92 1,04 1,34 5,71 14,72
3 7,95 0,84 27,61 0,467 12,96 25,92 1,04 1,34 6,30 16,23
4 10,60 0,87 28,58 0,501 12,96 25,92 1,04 1,34 6,75 17,39
5 13,25 0,89 29,35 0,528 12,96 25,92 1,04 1,34 7,12 18,35
6 15,90 0,91 30,00 0,552 12,96 25,92 1,04 1,34 7,44 19,17
7 18,55 0,93 30,56 0,573 12,96 25,92 1,04 1,34 7,72 19,89
8 21,20 0,94 31,06 0,591 12,96 25,92 1,04 1,34 7,97 20,54
9 23,85 0,95 31,50 0,608 12,96 25,92 1,04 1,34 8,20 21,13
10 26,50 0,97 31,90 0,624 12,96 25,92 1,04 1,34 8,41 21,67
11 29,15 0,98 32,27 0,638 12,96 25,92 1,04 1,34 8,60 22,17
12 31,80 0,99 32,61 0,652 12,96 25,92 1,04 1,34 8,78 22,64
13 34,45 1,00 32,92 0,664 12,96 25,92 1,04 1,34 8,95 23,08
14 37,10 1,01 33,22 0,676 12,96 25,92 1,04 1,34 9,12 23,49
14:30 15 39,75 1,01 33,49 0,688 12,96 25,92 1,04 1,34 9,27 23,88
Exemplo de Aplicação
2. Cálculo do Desaprumo:
1
=
100 H
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30
Exemplo de Aplicação
2. Cálculo do Desaprumo:
14:30
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Exemplo de Aplicação
ALVENARIA ESTRUTURAL:
DIMENSIONAMENTO
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30
Função
Arranjo arquitetônico
Materiais
Dimensões
Interações
14:30
31
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30
14:30
14:30
Exemplo importante de interação
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24/08/2017
O MODELO MECÂNICO
Análise de versão idealizada (substituto do real)
Arranjo
Idealização
Idealização
das
dos materiais
Modelo ações
Mecânico
(matemático)
Idealização do Idealização de
comportamento vínculos e
dos elementos condições de
estruturais contorno
14:30
Melhoria da representatividade:
Teorias
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
Interações
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Ampliação de domínios
MÉTODOS NUMÉRICOS
14:30
Sistema estrutural
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
real
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Idealização mecânica
( 1o nível de aproximação )
Modelo mecânico ou
matemático
Aplicação de método
numérico
14:30
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14:30
Forças de interação
Em cantos
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Em aberturas
14:30
Importância da Uniformização
O Problema para as paredes:
Tensões podem ser muito diferentes em um mesmo nível
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As Conseqüências:
Parede mais solicitada define resistência dos blocos
Folga de resistência para maioria das paredes
Penalização da economia
Cargas para estruturas de apoio podem não adequadas
Com uniformização:
Menor resistência necessária para os blocos
Maior economia
Carregamento mais realista para estruturas de suporte
14:30
Importante : garantir forças de interação !
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Em cantos e bodas
Em regiões de aberturas
Existência de vergas
Existência de contra-vergas
14:30
Procedimentos de Distribuição
Paredes Isoladas
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Vantagens
Simples e rápido para se executar
É bastante seguro para a alvenaria
Desvantagens
14:30
Vantagens
Ainda é simples e rápido
É normalmente seguro
É favorável à economia
Resulta em cargas adequadas para estruturas de apoio
Desvantagens
14:30
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Vantagens
É seguro, quando bem utilizado
É muito favorável à economia
Resulta em cargas adequadas para estruturas de apoio
Desvantagens
14:30
Exemplo de Aplicação 1
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30
Paredes Isoladas
Parede Carga Dist. Tensão Tensão Res. Bloco
(kN/m) (kN/m2) (MPa) (MPa)
P1 112,0 800,0 0,800 5
P2 162,0 1.157,1 1,157 7
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24/08/2017
14:30
Exemplo de Aplicação 2
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30
Grupo Paredes
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
componentes
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
G1 P2 e P17
G2 P6 e P11
G3 P1 e P4
G4 P19
G5 P10
G6 P9 e P18
G7 P8
G8 P5, P7, P12 e
P14
G9 P13 e P16
G10 P3
G11 P15 e P20
14:30
37
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Resumo
Paredes isoladas Grupos sem Grupos com Grupos com
interação interação de 50% interação de
100%
14:30 16 8 6 6
ALVENARIA ESTRUTURAL:
DIMENSIONAMENTO
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Distribuição de Ações
Horizontais em Edifícios de
Alvenaria Estrutural
14:30
Considerações Básicas
Lajes pré-moldadas
Lajes maciças com grandes aberturas
14:30
38
24/08/2017
14:30
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30
39
24/08/2017
Contraventamento Simétrico
14:30
14:30
Importante:
Barras que fazem a ligação entre painéis
Colocação das forças no primeiro painel modelado
Tensões relativamente pequenas nas paredes
Tensões nos lintéis
14:30
40
24/08/2017
Contraventamento Assimétrico
“Pavimentos transladam e rotacionam como planos rígidos”
14:30
Nós Mestres
14:30
Importante:
Nós mestres
Tensões nas paredes e nos lintéis
14:30
41
24/08/2017
ALVENARIA ESTRUTURAL:
DIMENSIONAMENTO
ATIVIDADE 1:
14:30
ALVENARIA ESTRUTURAL:
DIMENSIONAMENTO
ATIVIDADE 2:
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
ALVENARIA ESTRUTURAL:
DIMENSIONAMENTO
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
• 15 pavimentos tipo;
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Planta baixa
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24/08/2017
ALVENARIA ESTRUTURAL:
DIMENSIONAMENTO
Dimensionamento
14:30
Dimensionamento
𝑆𝑑 ≤ 𝑅𝑑
14:30
Dimensionamento
de Bernoulli);
ii. As máximas tensões de tração devem ser menores ou iguais à
resistência à tração da alvenaria conforme a Tabela Valores
característicos da resistência à tração na flexão – ftk (MPa);
Tabela 2 - Valores característicos da resistência à tração na flexão – ftk (MPa)
(ABNT NBR 15812-1:2010 e ABNT NBR 15961-1:2011)
Resistência Média de Compressão da Argamassa (MPa)
Direção da tração
1,5 a 3,4 a 3,5 a 7,0 b Acima de 7,0 c
Normal à fiada 0,10 0,20 0,25
Paralela à fiada 0,20 0,40 0,50
As faixas de resistência indicadas correspondem às seguintes classes da
ABNT NBR 13281:2005, a seguir:
a – Classes P2 e P3
b – Classes P4 e P5
c – Classes P6
14:30
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24/08/2017
Dimensionamento
Dimensionamento
0,7 𝑓𝑝𝑘 , 𝑜𝑢
𝑓𝑘 = ൝
0,85 𝑓𝑝𝑝𝑘 .
Dimensionamento
14:30
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24/08/2017
Dimensionamento
𝑁𝑘 = 𝑁𝑖
𝑖=1
𝑛
hi
𝑉𝑘 = 𝐻𝑖
𝑖=1
Vk (base) 𝑀𝑘 = σ𝑛𝑖=1 𝐻𝑖 . ℎ𝑖
Mk (base)
Nk (base)
14:30
3
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30
45
24/08/2017
m
0m
14
0m 39
m Clip-gage
Ensaio à compressão:
Blocos – Área BRUTA Prisma – Área LÍQUIDA
BRUTA
Ex.: fb = 5,0 MPa Ex.: fp = 8,0
4,0 MPa
14:30
Argamassamento Argamassamento
14:30
Total Parcial
46
24/08/2017
Espessura Mínima:
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
14:30
pavimentos)
14:30
47
24/08/2017
a) o espalhamento de argamassa em
toda a face superior dos blocos;
b) o espalhamento de argamassa em
dois cordões laterais apenas.
14:30
0,7𝑓𝑝𝑘 280 3
0,14
≤1.
1,4.(30+60)
2,0
1− 40.14
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14:30
Verificação ao cisalhamento
σ
Pré-compressão Modelo Numérico
Distribuição de tensões 𝛔 𝒙𝒙
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𝜹
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30
48
24/08/2017
Fissuração diagonal;
Tração das juntas
Verificação ao cisalhamento
verticais;
= 1,85MPa
Verificação ao cisalhamento
Pistão hidráulico
Célula de Carga Carga de Cisalhamento
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Transdutor de deslocamento
(translação horizontal (Normal) Transdutor de deslocamento
de uma junta) (translação vertical (Corte)
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
da junta)
Neoprene
Célula de Carga
Pistão hidráulico
Carga de Pré-compressão.
Transdutor de deslocamento
(translação horizontal(Normal)
das duas juntas)
Viga “I”
Base do aparato
Vista Frontal
Configuração de ensaio proposto pela BS EN1052-3
(2002)
14:30
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
14:30
49
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Verificação ao cisalhamento
(ii) 4 un 4 un 4 un 4 un 12 un
(iii) 4 un 4 un 4 un 4 un 12 un
14:30
Verificação ao cisalhamento
Verificação ao cisalhamento
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
A1 A2
14:30
50
24/08/2017
Verificação ao cisalhamento
14:30
Verificação ao cisalhamento
Prof Rodrigo Carvalho da Mata, Ms., Dr.
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
Resistência média de
Unidade compressão da argamassa fvo (MPa) tan(φ)
(MPa)
1,5 a 3,4 0,10 0,50
NBR 15812-1
Bloco cerâmico 3,5 a 7,0 0,15 0,50
(ABNT, 2010)
> 7,0 0,35 0,50
Este trabalho 3,38 (A2) 0,166 0,489
(valores característicos) 6,43 (A1) 0,188 0,498
Bloco de concreto
Este trabalho 3,38 (A2) 0,208 0,612
(valores médios) 6,43 (A1) 0,235 0,624
14:30
Verificação ao cisalhamento
DEVE-SE VERIFICAR:
14:30
51
24/08/2017
Verificação ao cisalhamento
𝒇𝒂𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐
𝒗𝒌 = 𝟎, 𝟑𝟓 + 𝟏𝟕, 𝟓𝝆 ≤ 𝟎, 𝟕 𝑴𝑷𝒂
14:30
Verificação ao cisalhamento
14:30
Verificação à flexo-compressão
𝑵𝒅 𝑴𝒅
+ ≤ 𝒇𝒅
𝑨. 𝑹 𝑾. 𝑲
W = (t.c²)/6
14:30
52
24/08/2017
Verificação à flexo-compressão
fk = 0,7fpk γm = 2,0
Ψ0 = 0,5 , para cargas acidentais ℎ
3
R= 1− 𝑡
Ψ0 = 0,6 , para ação do vento 40
14:30
Verificação à flexo-compressão
2,0.𝑄𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 +4,0.𝐺 𝑓𝑘
+ 2,66. 𝑄𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 ≤
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
𝑅 𝛾𝑚
4,0.𝑄𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 +4,0.𝐺 𝑓𝑘
+1,60. 𝑄𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 ≤
𝑅 𝛾𝑚
Sendo,
• Qacidental = Tensão de compressão devido a ação acidental
na parede;
• G = Tensão de compressão devido a ação permanente na
parede;
• Qvento = Tensão de compressão devido a ação do vento.
14:30
Verificação à flexo-compressão
Caso exista tensão de tração, seu valor máximo deve ser menor ou igual
à resistência à tração da alvenaria ftd.
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ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
𝑵𝒅 𝑴𝒅
− + ≤ 𝒇𝒕𝒅 𝜸𝒇𝒒 . 𝑮 + 𝜸𝒇𝒒 . 𝑸 ≤ 𝒇𝒕𝒌 Τ𝜸𝒎
𝑨. 𝑹 𝑾
14:30
53
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Verificação à flexo-compressão
𝛄𝐟𝐪𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨 = 𝟏, 𝟒
𝛄𝐟𝐪𝐚𝐜𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥 = 𝟎
𝟏, 𝟒𝑸 − 𝟎, 𝟗. 𝑮 ≤ 𝒇𝒕𝒌 Τ𝜸𝒎
Sendo,
• G = Tensão de compressão devido a ação permanente na
parede;
• Q = Tensão de TRAÇÃO devido a ação do vento.
14:30
Verificação à flexo-compressão
14:30
Verificação à flexo-compressão
2,0.𝑄𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 +4,0.𝐺 𝑓𝑘
+ 2,66. 𝑄𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 ≤
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
𝑖) 𝑅 𝛾𝑚
Mk=Vk .
h
4,0.𝑄𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 +4,0.𝐺 𝑓
𝑖𝑖) 𝑅
+1,60. 𝑄𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 ≤ 𝛾 𝑘
𝑚
LOGO:
3,93
fpk = 3,93 𝑀𝑃𝑎, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 fbk = = 4,91MPa (6MPa)
0,8
14:30
54
24/08/2017
Verificação à flexo-compressão
Mk=Vk .
h
0,20
1,4.0,372 − 0,9. 0,571 <
2,0
0,01 𝑀𝑃𝑎 < 0,1 𝑀𝑃𝑎
𝑽𝑬𝑹𝑰𝑭𝑰𝑪𝑨𝑫𝑶!
14:30
14:30
ALVENARIA ESTRUTURAL:
DIMENSIONAMENTO
ATIVIDADE 3:
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ALVENARIA ESTRUTURAL
DIMENSIONAMENTO
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