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Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

Arquitetura e Urbanismo – AN8AU

PLÁSTICA E DESENHO DO OBJETO

Prof. Denise Xavier


Jacques Jesion

JEIELE MARIA

São Paulo – Fevereiro- 2014


Luiz Pierre Zerbini (1959)

Biografia

Luiz Pierre Zerbini (São Paulo SP 1959). Artista multimídia. Aos quatro anos de
idade, começa a ter aulas de pintura com Van Acker (1931 - 2000).

Posteriormente estuda fotografia com Carlos Moreira (1937) e aquarela


com Dudi Maia Rosa (1946).

Entre 1978 e 1980, frequenta o curso de artes plásticas da Fundação Armando


Álvares Penteado (Faap), em São Paulo.

No início da década de 1980 muda-se para o Rio de Janeiro, passa a trabalhar


como cenógrafo do grupo de teatro Asdrúbal Trouxe o Trombone e faz
performances em bares cariocas em parceria com a atriz Regina Casé (1954).

Faz sua primeira exposição individual em 1982, na Casa do Brasil, em Madri, na


Espanha. Ocupa parte do Salão Nacional de Artes Plásticas no Rio de Janeiro e
recebe Referência Especial do Júri, em 1985. Participa da 19ª Bienal
Internacional de São Paulo, em 1987. 

Integrante da chamada Geração 80, suas primeiras obras são pinturas, mas
depois trabalha com escultura, vídeo, desenho e fotografia. Em 1995, recebe o
grande prêmio da crítica na categoria artes visuais da Associação Paulista de
Críticos de Arte (APCA).

Nesse mesmo ano, cria, em parceria com o artista Barrão (1959), o editor de


vídeo e cinema Sérgio Mekler (1963) e o produtor musical Chico Neves o grupo
Chelpa Ferro (expressão arcaica que significa dinheiro), que trabalha com
escultura, instalações tecnológicas e música eletrônica.

Comentário década de 1980, Luiz Zerbini produz telas figurativas em que


apresenta cenas de inspiração surrealista, como A Tragédia É um Acúmulo de
Mal Entendidos, 1987. O artista utiliza freqüentemente a fotografia em colagens,
concebidas como estudos para telas de grandes dimensões. Emprega, ainda, o
enquadramento fotográfico em obras como Zoo,1985, em que mantém também
diálogo com a arte pop. Já em Piscina das Crianças, da mesma data, destacam-
se o aspecto onírico e as cores extremamente vibrantes e luminosas.
Posteriormente, realiza auto-retratos nos quais se apresenta envolto em uma
profusão de cores e imagens.

Em 1995, Zerbini reúne-se ao artista Barrão (1959), ao editor de imagens Sergio


Mekler (1963) e ao produtor musical Chico Neves e cria o grupo Chelpa Ferro,
que associa imagem e som, realizando performances e instalações. O grupo
explora sonoridades eletrônicas e industriais, cria novos usos e significados
para antigos equipamentos eletrônicos e também utiliza ruídos decorrentes de
objetos de uso cotidiano, como aqueles de impressoras, caixas registradoras,
bolas de pingue-pongue ou os passos dos visitantes da exposição. Em
instalação apresentada pelo grupo na 26ª Bienal Internacional de São Paulo, em
2004, um conjunto de galhos e troncos secos de árvores é movimentado por
meio de pedais elétricos, acionados pelo público, e produz um som leve,
semelhante à sonoridade do vento percorrendo o interior do edifício.

Em trabalhos expostos em 1999, como a série Pinturas Dentro D'água, Luiz


Zerbini utiliza uma técnica chinesa na qual o papel é tingido embaixo d'água,
com uma solução de tinta e algas. Com esse procedimento, o artista produz
pinturas abstratas de cores luminosas que refletem a fluidez do meio aquoso.
Como nota o artista Sérgio Romagnolo (1957), à primeira vista, essas pinturas
aparentam ser fáceis e sedutoras, mas trazem consigo questões ligadas à arte
popular e conceitual.

Comentário Crítico

Na década de 1980, Luiz Zerbini produz telas figurativas em que apresenta cenas
de inspiração surrealista, como A Tragédia É um Acúmulo de Mal
Entendidos, 1987. O artista utiliza freqüentemente a fotografia em colagens,
concebidas como estudos para telas de grandes dimensões. Emprega, ainda, o
enquadramento fotográfico em obras como Zoo,1985, em que mantém também
diálogo com a arte pop. Já em Piscina das Crianças, da mesma data, destacam-
se o aspecto onírico e as cores extremamente vibrantes e luminosas.
Posteriormente, realiza auto-retratos nos quais se apresenta envolto em uma
profusão de cores e imagens.

Em 1995, Zerbini reúne-se ao artista Barrão (1959), ao editor de imagens Sergio


Mekler (1963) e ao produtor musical Chico Neves e cria o grupo Chelpa Ferro,
que associa imagem e som, realizando performances e instalações. O grupo
explora sonoridades eletrônicas e industriais, cria novos usos e significados
para antigos equipamentos eletrônicos e também utiliza ruídos decorrentes de
objetos de uso cotidiano, como aqueles de impressoras, caixas registradoras,
bolas de pingue-pongue ou os passos dos visitantes da exposição. Em
instalação apresentada pelo grupo na 26ª Bienal Internacional de São Paulo, em
2004, um conjunto de galhos e troncos secos de árvores é movimentado por
meio de pedais elétricos, acionados pelo público, e produz um som leve,
semelhante à sonoridade do vento percorrendo o interior do edifício.

Em trabalhos expostos em 1999, como a série Pinturas Dentro D'água, Luiz


Zerbini utiliza uma técnica chinesa na qual o papel é tingido embaixo d'água,
com uma solução de tinta e algas. Com esse procedimento, o artista produz
pinturas abstratas de cores luminosas que refletem a fluidez do meio aquoso.
Como nota o artista Sérgio Romagnolo (1957), à primeira vista, essas pinturas
aparentam ser fáceis e sedutoras, mas trazem consigo questões ligadas à arte
popular e conceitual.
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?
fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=2558&cd_idioma=28555&cd_item=1

http://www.escritoriodearte.com/artista/luiz-zerbini/

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