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Embora possa parecer uma visão bastante redutora da vida, esta resume-se a um período

temporal onde um determinado ser-vivo resolve problemas cotidianos para que desta forma
assegure a sua sobrevivência e, consequentemente, a sua reprodução. Ao considerar a
resolução dos obstáculos diários como “caminhos”, pode-se metaforizar a vida como sendo um
grande labirinto cuja única saída é a morte (uma ideia bastante deprimente, por sinal).

Ao longo da nossa existência somos confrontados com diversas dificuldades. A complexidade


dessas mesmas dificuldades depende, maioritariamente, da forma como as pessoas as encaram.
Por mais que pensemos que um determinado problema é impossível de ser ultrapassado, todos
são solucionáveis, sejam eles obstáculos académicos, profissionais, sociais ou mesmo pessoais.
A perceção de que uma adversidade é (ilusoriamente) impossível de ser resolvida pode levar a
casos extremos de suicídio. Todos as “ruas” do labirinto têm “caminhos” para que seja possível
prolongar a vida e daí extrair o máximo prazer possível (entendo prazer como o verdadeiro
objetivo da vivência).

Algo que é indubitavelmente verdade é a saída do grande labirinto: a morte. Como se costuma
dizer: “A única certeza que se tem na vida é que se vai morrer”, e, por este motivo é que é
profundamente importante saber lidar com esse facto. Não devemos pensar no fim do labirinto,
nem tão pouco tentar encontrar “atalhos” no percurso.

A vida vive-se dia a dia. Caminho a caminho.

Ricardo André M. Rocha

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