Especial CESPE
JORNALISMO
1 (CESPE – ANS – 2005)
O editor, elemento de confiança dos donos da
empresa,funciona como um filtro interno, pois decide
desde o enfoque que o repórter deve dar à matéria, até o
tamanho que a matéria deve ter.
2 (CESPE – ANS – 2005)
A pauta, principalmente na grande empresa, dá ampla
liberdade ao repórter, que não precisa seguir os quesitos
nela estabelecidos.
3 (CESPE – ANS – 2005)
O copidesque é uma função que hoje está quase extinta
nas redações, sua função era a de adaptar o texto do
repórter à linha editorial e muitas vezes aos interesses da
empresa.
4 (CESPE – ANS – 2005)
O título pode aumentar o valor ou o impacto efetivo de um
texto, ou mesmo diminuí-lo, tornando-o desinteressante
para o leitor.
5 (CESPE – ANS – 2005)
Existem dois tipos básicos de lide: o noticioso, que re-
sponde às questões principais em torno de um fato, e
o não-factual, que lança mão de outros recursos para
chamar a atenção do leitor.
6 (CESPE – ANS – 2005)
Uma das técnicas da redação jornalística é a da pirâmide
invertida, que surgiu para atender às necessidades dos
clientes de agências de notícias: as matérias poderiam ser
cortadas “pelo pé” a fim de ficarem no tamanho desejado
sem que fossem perdidas as informações mais impor-
tantes.
7 (CESPE – ANS – 2005)
O processo de cobertura de matérias jornalísticas não
pode ser considerado como um filtro que interfere na
produção jornalística, tendo em vista que é impossível
cobrir todos os acontecimentos.
Embora menos limitado e mais aberto a novas influên-
cias, o jornalismo impresso obedece a algumas regras de
seleção, de redação e de edição. Essas regras podem
variar de acordo com a linha editorial e a política da em-
presa, mas têm um corpo estrutural comum. Acerca desse
assunto, julgue os itens a seguir.
8 (CESPE – ANS – 2005)
O artigo é um gênero jornalístico que pode ser escrito em
qualquer pessoa verbal e deverá sempre conter uma visão
independente, embora pessoal.
9 (CESPE – ANS – 2005)
A reportagem não se confunde com a notícia. A reporta-
gem apenas descreve o fato e a notícia vai mais longe,
explorando e esgotando o assunto, além do fato.
10 (CESPE – ANS – 2005)
O fundamental em um texto de informação jornalística
científica é fazer compreender e aproximar o universo da
ciência do universo em que vive e pensa o consumidor da
informação.
11 (CESPE – ANS – 2005)
Uma técnica de edição jornalística é o uso do side, ou
texto de apoio, um texto secundário que pode desenvolver
aspectos específicos do tema abordado no texto principal
da matéria ou da página.
12 (CESPE – ANS – 2005)
Não há reportagem, seja qual for o tema, sem gente. E a
identificação correta dos personagens depende da relevân-
cia de cada elemento de identidade dentro da notícia:
idade, sexo, profissão ou moradia. Se um homem mata
a mulher, por exemplo, um dado importante é “marido”, e
não “atleta” ou “carioca”.
13 (CESPE – ANS – 2005)
O jornalismo brasileiro incorpora muitos conceitos do
jornalismo norte-americano, como, por exemplo, o de hard
news, que significa notícia forte, que choca o público.
PRODUÇÃO EDITORIAL
Em artes gráficas, um original é qualquer tipo de imagem
que se pretende reproduzir por processos de pré-
impressão e de impressão. Nessa acepção, o original
é geralmente uma representação bidimensional, como
uma fotografia, um desenho, um texto, entre outros. Com
relação aos cuidados no manuseio de originais, julgue os
itens a seguir.
14 (CESPE – ANS – 2005)
Nos trabalhos que utilizam fotografias, as instruções
devem ser feitas no verso das mesmas para evitar erros
na reprodução em mídia impressa.
15 (CESPE – ANS – 2005)
As fotografias e outras artes originais devem ser
encaminhadas para a gráfica dentro de envelopes. O
uso de clipes para prendê-las deve ser evitado para não
danificar a arte.
www.cursocecom.com.br 01
Especial CESPE
Com relação ao planejamento editorial de uma publicação,
julgue os itens subseqüentes.
16 (CESPE – ANS – 2005)
O uso de letra do mesmo tipo e tamanho no título e no
texto de uma publicação é de fundamental importância na
qualidade do trabalho e facilita a leitura.
17 (CESPE – ANS – 2005)
Pelo processo flexográfico, as ilustrações coloridas e
aquelas que têm pontilhados e vinhetas delicadas são
reproduzidas com ótima qualidade.
18 (CESPE – ANS – 2005)
Na aplicação de tintas de cores especiais em impressos,
deve-se considerar que elas só estarão disponíveis por
meio de escalas especiais de fabricantes ou da escala
Pantone®.
19 (CESPE – ANS – 2005)
O controle de qualidade em produção gráfica deve ser
feito para garantir o êxito da produção de um impresso
qualquer. Esse controle inclui a verificação da precisão
do registro de todo o material — imagens e textos —
posicionado em overlays.
Com relação à preparação de arquivos para impressão,
julgue os itens que se seguem.
20 (CESPE – ANS – 2005)
Os arquivos PostScript, aptos a comandar impressoras
homônimas, devem ser entregues fechados, o que torna
o operador que fará a impressão do trabalho responsável
pelos resultados.
21 (CESPE – ANS – 2005)
O formato gráfico de arquivo TIFF (tagged image file
format) é o método mais flexível e confiável de arquivar
imagens definidas como mapa de bits.
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
As instituições estão cada vez mais atentas às relações
com a mídia. Dirigentes fazem treinamento para aprender
a se relacionar com a imprensa — o media training — e
as instituições estruturam assessorias de imprensa que
mantêm um fluxo diário de informações destinadas aos
veículos de comunicação.
Maurício José Moraes. Assessoria de comunicação: media
training como estratégia de relacinamento com a imprensa.
In: Internet: <ww.portal-rp.com.br> (com adaptações).
Acerca do assunto abordado no texto acima, julgue os
seguintes itens.
22 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
Alimentaro fluxo diário de informações com os veículos de
comunicação é tarefa de assessoria de imprensa.
23 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
Toda organização deve manter um canal de
relacionamento com a mídia para poder influenciar os
veículos de comunicação.
24 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
Um dos resultados que o media training busca é preparar
o dirigente para o seu contato com a imprensa, mostrando-
lhe a postura adequada tanto para a aproximação com a
mídia quanto para o comparecimento a entrevistas.
A comunicação interna é responsável pela aproximação
da organização com seu público interno. Com essa
finalidade, estabelece diálogos horizontais e verticais,
acorda parcerias, propõe e orienta campanhas, identifica
necessidades de treinamento, faz o diagnóstico de
possíveis crises internas e dá suporte à gestão estratégica
da instituição. Pode-se dizer, portanto, que pela ótica
da comunicação interna é possível compreender e atuar
sobre a cultura organizacional. Margarida M. Krohling
Kunsch. Comunicação organizacional: convergência entre
o público e o privado. In: Internet: <www.eca.usp.br>. João
José Azevedo Curvellho. Comunicação interna e cultura
organizacional. Scortecci Editora, 2002 (com adaptações).
Acerca do tema abordado no texto acima, julgue os
próximos itens.
25 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
Campanhasde esclarecimento, palestras, house-organs e
murais são instrumentos de comunicação interna.
26 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
A criaçãode um bate-papo (chat) interno, viabilizado por
meio da intranet, é uma ferramenta atual de aproximação
da organização com seu público interno.
27 (CESPE – INSS – 2008)
Afinar o discurso entre as fontes é tática essencial
na gestão de crises e momentos em que a empresa
está vulnerável diante da mídia e da opinião pública e
corresponde ao compartilhamento de uma mesma visão de
mundo diante de dificuldades enfrentadas pela corporação.
www.cursocecom.com.br 02
Especial CESPE
A comunicação organizacional, como objeto de pesquisa,
é a disciplina que estuda como se processa o fenômeno
comunicacional dentro das organizações no âmbito da
sociedade global. Ela analisa o sistema, o funcionamento
e o processo de comunicação entre a organização e seus
diversos públicos.
Margarida Kunsch. Planejamento de relações públicas
na comunicação integrada. Summus, 4.ª ed. 2003, p. 149
(com adaptações).
Acerca do tema abordado no texto acima, julgue os
seguintes itens.
28 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
Para a eficiência da comunicação organizacional, é preciso
prover total independência editorial e liberdade para as
diferentes atividades de um composto de comunicação .
29 (CESPE – INSS – 2008)
Stakeholder denomina indivíduos, grupos ou organizações
que, direta ou indiretamente, podem ter interesses em
relação à organização ou podem ser de alguma forma
afetados por ela.
30 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
Relações públicas desenvolvem dois tipos de
planejamento: elaboração de planejamento estratégico de
comunicação para as organizações e produção de projetos
específicos, como as publicações institucionais.
31 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
Comunicação interna e comunicação administrativa,
apesar de direcionadas ao mesmo público, possuem
objetivos diferentes.
32 (CESPE – ANS – 2005)
O uso do release pelas assessorias de imprensa e
comunicação transformou esse instrumento em uma das
principais fontes de informação e notícia das redações
jornalísticas. O release, em sua versão impressa, deve
estar contido em uma lauda A4, ter um tamanho padrão
de trinta linhas e conter todas as indicações de como obter
informações adicionais.
Atividade originalmente exercida por profissionais de
relações públicas, a assessoria de imprensa, assim como
a edição de publicações jornalísticas empresariais, passou
a ser executada no Brasil essencialmente por jornalistas,
a partir da restrição no mercado e pelo interesse das
organizações em profissionais com acesso facilitado às
redações. Jorge Duarte. Assessoria de imprensa: o caso
brasileiro, 2001, p. 19 (com adaptações).
Acerca do jornalismo institucional, das rotinas de
assessoria de imprensa e das publicações jornalísticas
empresariais e considerando o texto acima, julgue os itens
a seguir.
33 (CESPE – ANATEL – 2009)
O jornalismo institucional pode ser corretamente definido
como resultado da combinação de elementos e técnicas
do jornalismo convencional, das relações públicas e da
divulgação institucional, com as devidas adaptações e
ajustes, de acordo com os critérios editoriais de cada
organização.
34 (CESPE – ANATEL – 2009)
No âmbito institucional, os assessores de imprensa
exercem a função de promotores de notícia, ou seja,
tentam promover a publicação de notícias que favoreçam
a imagem da instituição que representam. Para obter
êxito nessa tarefa, uma rede eficiente de relacionamento
com jornalistas e editores de veículos convencionais é
imprescindível.
35 (CESPE – ANATEL – 2009)
Entre as atribuições de assessoria de imprensa estão o
acompanhamento de entrevistas e o apoio à divulgação de
eventos corporativos/organizacionais. Em ambos os casos,
as atividades são exclusivas de profissionais da área de
marketing pessoal, os quais devem, obrigatoriamente,
integrar a equipe da assessoria de imprensa.
36 (CESPE – ANATEL – 2009)
Caso uma assessoria de imprensa prepare um documento
escrito com um elenco de 20 temas com potencial para
tratamento jornalístico e o distribua aos jornalistas dos
principais veículos de circulação nacional e local, esse
documento caracterizará o chamado plano de divulgação
jornalística.
37 (CESPE – ANATEL – 2009)
Entre os canais e estratégias de comunicação interna
estão o release, o press kit, o banco de pautas e o house
organ.
38 (CESPE – ANATEL – 2009)
Entre as técnicas de pesquisa no âmbito organizacional
está a análise de conteúdo, que pode ser aplicada
para o acompanhamento de temas relacionados ao
desempenho ou aos interesses da organização. Nesse
caso, os primeiros passos são a definição do tema a ser
monitorado, dos objetivos do estudo e da amostragem de
material de divulgação na mídia. Essa técnica pode ser
utilizada tanto por pesquisadores como por assessores de
imprensa, auditores e consultores da área de comunicação
organizacional e afins.
www.cursocecom.com.br 03
Especial CESPE
39 (CESPE – INMETRO – 2009)
Aos profissionais de assessoria de imprensa cabe,
entre outras atribuições, a tarefa de sistematizar e emitir
informação para jornalistas externos à organização.
40 (CESPE – INMETRO – 2009)
Os relatórios e publicações institucionais devem ser
distribuídos como brindes aos jornalistas por ocasião de
eventos promocionais e festivos.
41 (CESPE – INMETRO – 2009)
Atualmente, os comunicados de imprensa são distribuídos
exclusivamente por e-mail para jornalistas previamente
cadastrados.
42 (CESPE – INMETRO – 2009)
Profissionais de relações públicas e de comunicação
organizacional são considerados tecnicamente habilitados
para a elaboração e gestão de estratégias de comunicação
organizacional.
MARKETING e RP
Julgue os itens a seguir, acerca de marketing
e relações públicas.
43 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
A orientação para o produto, para as vendas e para
o marketing são etapas da evolução do conceito de
marketing.
44 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
O marketing é o processo que visa atrair e manter clientes
e está associado especificamente ao processo de troca.
45 (CESPE– IBRAN/RP – 2009)
Relações públicas não são um instrumento do composto
promocional de marketing, já que não atuam no sentido de
persuadir o consumidor.
46 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
O marketing temático, assim como o social, esportivo ou
cultural, atua na formação da imagem e da reputação da
organização.
As relações públicas atuam para construir relacionamentos
com seus públicos. Mas o que são exatamente públicos
e qual é a sua importância? São grupos de pessoas cujo
comportamento, de certa maneira, afetam as organizações
ou por elas são afetados. Eles são também objeto das
relações públicas e é para eles que construímos os
relacionamentos, visando ao estabelecimento do equilíbrio
de interesses. As organizações são parte da sociedade
que, por sua vez, é moldada pela interação dos públicos.
Se nós construímos nossos relacionamentos com os
públicos estratégicos, pensando nas organizações para
as quais prestamos serviços, mesmo que indiretamente,
estamos também beneficiando a sociedade. Grunig
(1995), utiliza uma expressão do ambientalista René
Dubois: “pensar globalmente e atuar localmente”, ou seja,
devemos pensar nas implicações globais, mas atuar de
forma local. Dessa maneira, se temos grandes objetivos
organizacionais, ao mesmo tempo temos que estar atentos
aos benefícios para a sociedade, e isso se faz pe sando
globalmente e agindo localmente.
Maria Aparecida Ferrari. Relações públicas, função
estratégica e responsabilidade social. Revista de estudos
de jornalismo e relações públicas. São Bernardo do
Campo: Umesp v. 1, jun./2003, p. 54 (com adaptações).
Com relação ao tema acima, julgue os itens que se
seguem.
47 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
Responsabilidade social é uma forma de praticar marketing
por meio de ações de filantropia.
48 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
Os programas ambientais são exemplos de ações que
levam em conta a responsabilidade social.
49 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
Stakeholders são os líderes de uma organização
que definem a prática de responsabilidade social na
organização.
50 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
Os governantes são exemplos de stakeholders.
51 (CESPE – IBRAN/RP – 2009)
O tripple bottom line é uma forma de gestão que leva em
conta objetivos ambientais, sociais e econômicos para a
construção de modelos de desenvolvimento sustentável.
A respeito do marketing, julgue os itens subseqüentes.
52 (CESPE – INSS – 2008)
Extensão de marca ocorre quando a empresa introduz
itens adicionais em uma certa categoria de produto com o
mesmo nome de marca.
53 (CESPE – INSS – 2008)
Marketing diferenciado ocorre quando a empresa pretende
atingir vários segmentos do mercado e planeja ofertas
separadas para cada um deles.
www.cursocecom.com.br 04
Especial CESPE
54(CESPE – INSS – 2008)
Mercado-alvo consiste em um grupo de compradores
com necessidades e características comuns às quais a
empresa decide atender.
55 (CESPE – INSS – 2008)
O marketing de massa consiste na divisão do mercado em
grupos distintos.
56 (CESPE – INSS – 2008)
Nos canais de comunicação pessoal, duas ou mais
pessoas comunicam-se diretamente. Esses canais são
eficientes, pois permitem um contato direto e um pronto
feedback. A comunicação pessoal pode ser mediada
tecnologicamente.
57 (CESPE – INSS – 2008)
Simpatia, especialização e confiabilidade são fatores que
podem conferir credibilidade a uma fonte no processo de
marketing.
58 (CESPE – INSS – 2008)
Embora existam várias novas teorias com relação ao
marketing, os 4P originais (produto, posicionamento, preço
e propaganda) ainda são úteis como ferramentas para
ordenar a estratégia.
PROPAGANDA
A respeito do Código de Ética dos profissionais de
Propaganda, julgue os seguintes itens.
59 (CESPE – INSS – 2008)
Veículos de propaganda são os jornais, revistas, estações
de rádio, TV, exibidores de cartazes e outras entidades
que recebem autorizações e divulgam a propaganda aos
preços fixados em suas tabelas.
60 (CESPE – INSS – 2008)
Comissão é a retribuição, pelos veículos, do trabalho
profissional, devida exclusivamente às agências e aos
corretores de propaganda. A comissão se destina à
manutenção das agências e dos corretores de propaganda
e poderá ser transferida aos anunciantes, quando a
agência julgar conveniente.
61(CESPE – INSS – 2008)
Com o objetivo de incentivar a produção de idéias novas,
presume-se sempre que a idéia pertence ao anunciante,
mas pode ser explorada pela agência.
62 (CESPE – INSS – 2008)
É justo utilizar o critério de volume de verbas de
propaganda, a fim de obter mudança de atitudes dos
veículos, influenciar decisões ou conseguir vantagens não
obtidas por outrem, em igualdade de condições.
63 (CESPE – INSS – 2008)
A propaganda é definida como a técnica de criar opinião
pública favorável a determinado produto, serviço,
instituição ou idéia, visando orientar o comportamento
humano das massas em determinado sentido.
O jornal “A”, com circulação de 55 mil exemplares, tem
o valor do centímetro por coluna igual a R$ 66,00 em
dias úteis, é um veículo de periodicidade diária e atinge
o público de classes A/B/C, ambos os sexos, com faixa
etária entre 20 e 50 anos, boa formação cultural e bom
poder aquisitivo.
O jornal “B”, com circulação de 40 mil exemplares, tem
o valor do centímetro por coluna igual a R$ 45,00 em
dias úteis, é um veículo de periodicidade diária e atinge o
público de classes B/C/D/E, ambos os sexos, com faixa
etária entre 24 e 45 anos, com baixa formação cultural e
pouco poder aquisitivo.
O jornal “C”, com circulação de 30 mil exemplares, tem
o valor do centímetro por coluna igual a R$ 89,00 em
dias úteis, é um veículo de periodicidade diária e atinge
o público de classes A/B, predominantemente masculino
(72%) e economicamente ativo, com faixa etária entre 28 e
50 anos, com ótimo nível cultural e alto poder aquisitivo.
Suponha que a empresa X deseja veicular uma campanha
com caráter de formação de opinião e consolidação de
imagem em um dos três jornais, sendo que o público-
alvo é formado por pessoas com faixa etária entre 35 e
50 anos, predominantemente masculina, com alto poder
aquisitivo, sendo uma parcela significativa de empresários
e executivos. Considerando as especificações descritas e
essa situação hipotética, julgue os seguintes itens.
64 (CESPE – PMVNS – 2008)
O CPM (custo por mil) dos três jornais é, respectivamente,
de R$ 66,00, R$ 45,00 e R$ 89,00.
65 (CESPE – PMVNS – 2008)
O melhor jornal para a empresa X veicular sua campanha
é o de menor custo, ou seja, o jornal B.
66 (CESPE – PMVNS – 2008)
O jornal C possui melhor afinidade com o público-alvo da
campanha do que os jornais A e B.
www.cursocecom.com.br 05
Especial CESPE
67 (CESPE – PMVNS – 2008)
O termo “circulação” significa o alcance total de uma
publicação, em número de leitores, tanto permanentes
quanto eventuais.
68 (CESPE – PMVNS – 2008)
Uma campanha com o público-alvo desejado deveria evitar
anúncios em jornais, pois se trata de um veículo de pouca
credibilidade junto à população.
TEORIAS DA COMUNICAÇÃO
Os elementos do processo comunicativo são o
comunicador, a mensagem, o canal, o receptor, as fontes
e os efeitos da comunicação. Felipe Pena. Teoria da
comunicação: conceitos, mídias e profissões. Rio de
Janeiro, 2005, p. 17.
A respeito do tema tratado no fragmento de texto acima,
julgue os itens a seguir, que se referem a fundamentos
teóricos da comunicação.
69 (CESPE – INMETRO – 2009)
Do ponto de vista da história das teorias e dos modelos
de comunicação, os elementos do processo comunicativo
citados foram sistematizados por Harold Lasswell, no
chamado modelo de Lasswell, proposto na década de 40.
70 (CESPE – INMETRO – 2009)
As primeiras abordagens teóricas acerca da relação entre
modelos comunicativos e teorias da comunicação, no
contexto da primeira metade do século XX, priorizaram os
modelos comunicativos, a exemplo da teoria hipodérmica
(modelo estímulo-resposta) e da teoria matemática da
comunicação (modelo de Shannon e Weaver).
71 (CESPE – INMETRO – 2009)
Com relação ao papel do comunicador, destaca-se a
abordagem dos efeitos limitados, também chamada de
abordagem empírica de campo, segundo a qual os líderes
de opinião são considerados típicos comunicadores de
massa.
72 (CESPE – INMETRO – 2009)
Relativamente ao papel da mensagem no processo
comunicativo, a principal perspectiva analítica, integrante
da teoria crítica, é o modelo semiótico informacional,
que prioriza os efeitos cognitivos no planejamento da
codificação da mensagem.
73 (CESPE – INMETRO – 2009)
A principal vertente teórica acerca da relevância do canal
nos processos comunicativos faz parte do chamado
gatekeeping, que aborda como esses canais de
informação são selecionados de acordo com o tipo de
mensagem, o perfil do público e os efeitos pretendidos
com a mensagem.
74 (CESPE – INMETRO – 2009)
O receptor é o elemento de maior destaque na hipótese
da espiral do silêncio, uma vez que essa vertente foi a
primeira a chamar atenção para o papel do receptor no
processo comunicativo operado por mídias de grande
alcance de público.
75 (CESPE – INMETRO – 2009)
As fontes de informação são estudadas pela hipótese do
agenda-setting (agendamento), segundo a qual são as
fontes que conduzem a agenda da mídia na atualidade,
dado que toda informação fidedigna depende de uma fonte
segura e confiável.
76 (CESPE – INMETRO – 2009)
No campo dos estudos dos efeitos da comunicação na
atualidade, destaca-se a chamada teoria da cauda longa
(the long tail theory), que analisa como as mensagens da
mídia se propagam na sociedade.
77 (CESPE – INMETRO – 2009)
As funções da comunicação foram omitidas pelo fragmento
de texto em apreço porque esse elemento não faz parte
do processo comunicativo em si, mas dos impactos
sociopolíticos, econômicos e culturais dos sistemas de
comunicação na sociedade, incluindo as disfunções, a
exemplo da chamada disfunção narcotizante.
78 (CESPE – PMVNS – 2008)
No modelo de dois passos (two step flow),
considera-se que tanto a imprensa quanto os líderes de
opinião influenciam o público.
79 (CESPE – PMVNS – 2008)
Na hipótese de agenda-setting, os editores de veículos
de comunicação desempenham importante papel na
realidade social por meio da seleção e da classificação das
informações que irão chegar ao público.
80 (CESPE – PMVNS – 2008)
Dependendo da teoria em análise, o receptor pode ser
considerado essencial à comunicação.
81 (CESPE – PMVNS – 2008)
A teoria hipodérmica da comunicação analisa, em
essência, o contexto em que ocorre o processo de
comunicação.
www.cursocecom.com.br 06
Especial CESPE
82 (CESPE – PMVNS – 2008)
A teoria denominada espiral do silêncio trata do conceito
de meios de comunicação poderosos em sua capacidade
de influenciar pessoas.
83 (CESPE – SERPRO – 2008)
O conceito de indústria cultural, proposto por Theodor
Adorno e Max Horkheimer, no livro Dialética do
Esclarecimento, marco da teoria crítica (Escola de
Frankfurt), pode ser considerado também um marco
no estudo histórico da comunicação e da imprensa. Os
autores citados ressaltam a vinculação dos sistemas de
informação e de comunicação ao capitalismo industrial,
endossando a perspectiva marxista do materialismo
histórico.
88 (CESPE – MDS – 2006)
O modelo de Lasswell, que durante muito tempo foi
paradigmático no pensamento teórico da comunicação,
corresponde a uma visão do processo comunicativo hoje
superada, em função do advento de novas tecnologias de
comunicação como a Internet.
89 (CESPE – MDS – 2006)
Um ponto comum entre as tendências atuais e as
anteriores refere-se aos efeitos da comunicação
caracterizados pela pesquisa, ainda concernentes aos
valores, atitudes e comportamentos dos receptores.

84 (CESPE – SERPRO – 2008)

A concepção historicamente determinada do conceito de
indústria cultural atualmente é reforçada pelo conceito de
capitalismo informacional, citado por Manuel Castells (A
Sociedade em Rede), com os mesmos pressupostos da
Escola de Frankfurt.

No que diz respeito aos impactos da comunicação na

sociedade, as tendências atuais da pesquisa sugerem
um deslocamento de foco: os estudiosos têm-se ocupado
menos dos efeitos a curto prazo — uma problemática
restrita —, e mais das conseqüências a longo prazo
da exposição das pessoas à mídia – questão ampla e
complexa. Mauro Wolf. In: Teorias da comunicação de
massa. São Paulo: Martins Fontes, 2003 (com adaptações)

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens

a seguir.

85 (CESPE – MDS – 2006)

Atualmente, os pesquisadores estão mais atentos aos
modos como os destinatários das mensagens de um
sistema midiático onipresente estruturam suas concepções
da realidade social.

86 (CESPE – MDS – 2006)

Uma diferença fundamental entre as tendências atuais e
as anteriores é que hoje busca-se uma abordagem que
abranja todo o sistema da mídia, em vez do estudo de
casos individuais.

87 (CESPE – MDS – 2006)

As tendências atuais acentuam o caráter processual da
comunicação, com sua dinâmica interna ocupando o
centro da análise, em detrimento das relações com outros
processos de comunicação.

www.cursocecom.com.br 07
Especial CESPE
GABARITO

1-C 25-C 49-E 73-E

2-E 26-C 50-C 74-E

3-C 27-C 51-C 75-E

4-C 28-E 52-E 76-E

5-C 29-C 53-C 77-C

6-C 30-C 54-C 78-C

7-E 31-C 55-E 79-C

8-E 32-C 56-C 80-C

9-E 33-C 57-C 81-E

10- C 34-C 58-E 82-C

11-C 35-E 59-C 83-C

12-C 36-E 60-E 84-E

13-E 37-E 61-E 85-C

14-E 38-C 62-E 86-C

15-C 39-C 63-C 87-E

16-E 40-E 64-E 88-E

17-E 41-E 65-E 89-E

18-C 42-C 66-C

19-C 43-C 67-C

20-E 44-C 68-E

21-C 45-E 69-C

22-C 46-C 70-C

23-E 47-E 71-E

24-C 48-C 72-E

www.cursocecom.com.br 08