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CAPÍTULOS
A ATIVIDADES DO RBNA
B SIGNIFICADO DA CLASSE
C LIVRO DE REGISTRO
D LIVRO DE REGRAS
E CONTRATO DE CLASSIFICAÇÃO
F CERTIFICADO DE CLASSE
H REMUNERAÇÃO DO TRABALHO
I RESPONSABILIDADE
T INSPEÇÕES E TESTES
RESPONSABILIDADE ................................................... 23
I1. PROPÓSITO .................................................. 23
100. Responsabilidade na classificação .............. 23
200. Responsabilidade nas vistorias estatutárias 23
CAPÍTULO J ................................................................... 23
CAPÍTULO A
ATIVIDADES DO RBNA a. atualização e análise contínua da regulamentação e norma-
tização em vigor;
CONTEÚDO DO CAPÍTULO
b. atualização periódica contínua das REGRAS;
A1. ATUAÇÃO NO SERVIÇO DE CLASSIFICAÇÃO
c. formação de acervo técnico, o qual servirá de referência a
A2. ATUAÇÃO EM SERVIÇOS COMPATÍVEIS COM legisladores e projetistas; e
A CLASSIFICAÇÃO
d. formação de pessoal.
102. As presentes REGRAS dizem respeito à navegação 102. O RBNA é apto para emitir certificados de conformi-
interior, conforme as Menções a seguir indicadas. dade com normas industriais.
B4. CLASSES E REQUISITOS CORRESPONDENTES 1o dígito: fase da construção do casco com ou sem supervi-
são do RBNA:
B5. PERÍODO DE VALIDADE DE UM CICLO DE - com supervisão: “ ”;
CLASSIFICAÇÃO - com supervisão de outra classificadora
reconhecida pelo RBNA: “ ”;
- sem supervisão de construção: “ ”.
B1. FAZER JUS A UMA CLASSE 2o e 3o dígitos: conformidade com as REGRAS e estado do
casco:
100. "MODUS OPERANDI" - totalmente de acordo e em bom estado: “A1”;
- totalmente de acordo e em estado aceitável: “A2”;
101. Fazer jus ao enquadramento em uma CLASSE signi- - parcialmente de acordo com as REGRAS,
fica ter o direito à inserção do nome do navio no LIVRO DE atendendo, porém, seus requisitos mínimos
REGISTRO, após ter sido testemunhado pelo RBNA que o e em bom estado: “a1”; ou
projeto, operação e a construção atendem aos requisitos das - parcialmente de acordo com as REGRAS,
REGRAS correspondentes a esta CLASSE. atendendo, porém, seus requisitos mínimos
e em estado aceitável: “a2”.
102. A classe definida é identificada por um código. Ver
itens seguintes. 2o GRUPO: classificando área de navegação e salinidade,
em três dígitos:
CASCO: compreende arquitetura naval, estrutura, equipa- I1: Áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías, rios e
mentos de casco e acomodações. canais, onde normalmente não sejam verificadas ondas com
alturas significativas que não apresentem dificuldades ao
MAQUINARIA: compreende motores (não elétricos), com- tráfego das embarcações. (Área 1 de NORMAM 02)
ponentes mecânicos, tubulações com bombas e acessórios.
I2: Áreas parcialmente abrigadas, onde eventualmente sejam
Navio SOLAS: o que se enquadre na convenção SOLAS. observadas ondas com alturas significativas e ou combina-
Para embarcações brasileiras o que se enquadre na definição ções adversas de agentes ambientais, tais como vento, cor-
da NORMAM 01. renteza ou maré, que dificultem o tráfego das embarcações.
(Área 2 de NORMAM 02)
NORMAM 01: Normas da Autoridade Marítima para Em-
barcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto. Nota 1: As embarcações de apoio portuário seguirão áreas
de navegação correspondentes.
NORMAM 02: Normas da Autoridade Marítima para Em-
barcações Empregadas na Navegação Interior. Nota 2: às dragas que operam em despejo ou coleta fora da
área I2 e deslocam-se entre portos, pode ser atribuída men-
SOLAS: “Safety of Life at Sea”: “Convenção Internacional ção I2, mediante estudo especial para borda livre, o que in-
para salvaguarda no mar” da IMO - “International Maritime clui estabilidade e esforços, de acordo com a NORMAM 01.
Organization”.
3o dígito: classificando água doce ou salgada predominante
na área de navegação:
Título 12 – Navios de Containers Contentores frigoríficos Parte II, Título 12 Porta-contentor NORMAM
Navio tipicamente construído com 02
um único convés, casco duplo, pas- 0216-d-50
sagens sob o convés e fundo duplo na
área de compartimentos de carga,
destinado exclusivamente a carregar
carga em containers nos porões, so-
bre o convés e sobre as tampas de
escotilha.
Título 14 – Graneleiro Graneleiro Parte II, Título 14 Graneleiro NORMAM 02
Navio construído com convés singe- 0216-d-27
lo, casco simples, fundo duplo, po- Graneleiro Ore Oil
dendo ser dotado de tanques “hop-
per”, destinado primariamente ao Outros graneleiros
transporte de carga a granel, incluin-
do minério.
Título 15 – Roll-on Roll-off carga Ro-ro veículos Part II, Título 15 Cargo ship, SOLAS Reg.
Navios de múltiplos conveses nor- Embarcações transportan- I/A/2(g)
malmente estendendo-se em todo o do somente veículos rodo- Roll-on roll-off NORMAM
comprimento da zona de carga, dota- viários e/ou ferroviários. 01 0216 – d – 34
dos de fundo duplo e, em alguns ca-
sos, de tanques laterais elevados até o Ro-Ro DG-P
convés mais baixo acima da linha Embarcações que transpor-
d’água de carga, destinados ao trans- tam veículos, cargas e com
porte de cargas como segue: notação adicional para o
i. veículos que embarcam e de- transporte de cargas peri-
sembarcam sobre suas pró- gosas.
prias rodas e/ou cargas em
paletes ou conteineres que Equipado para o transporte
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REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT
b. Barcaças
A barcaça normalmente:
i. Não é autopropelida;
ii. Não é tripulada;
iii. Carrega carga seca nos porões;
iv. Possui relação boca/calado mai-
or que 6,0;
v. Tem proporção boca/pontal
maior que 3.
GRUPO 20 – PASSAGEIROS
Título 21 – Navio de passageiros Passageiros + carga geral Parte II, Título 21 0216-d-41-Passageiro
Um passageiro é qualquer pessoa 0216.d-42-Passageiro/Carga
que não seja: Geral
1 Comandante ou membro da tripu- 0216.d. 56-Saveiro
lação, bem como outras pessoas en- 0216-d-22-Escuna
gajadas a bordo com tarefas não refe- Informação
rentes a navegação de um navio ou Saveiros e Escunas são usu-
quaisquer negócios do navio (extra- almente tipos de navios de
roll); passageiros auto propelidos,
2 crianças com menos de um ano de com casco de madeira, em-
idade. pregadas para turismo.
Fim da informação
Um navio de passageiros é um na-
vio que transporte mais que 12 pas-
sageiros.
Título 25 – Navios de Alta Veloci- Categoria A Parte II, Título 25 das Passageiros de Alta Veloci-
dade – HSC Categoria B Regras para Mar Aberto dade NORMAM 02
HSC – navio de alta velocidade é 0216-d-43
uma embarcação destinada ao trans-
porte de no mínimo 12 passageiros,
capaz de desenvolver velocidade
máxima em metros por segundo igual
ou excedendo:
3.7 × ∆0.1667
onde:
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REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT
Título 34 – Navio Gaseiro/ Balsa gaseira Gaseiro/balsa gaseira Parte II, Título 34 Gaseiro/GNL NORMAM 02
Navios de qualquer AB, incluindo os meno- K0s - p≥ 1,90 bar a 50ºC das Regras para 0216-d-28
res que 500 AB, destinados ao transporte de Mar Aberto
gases liquefeitos que tenham pressão abso-
luta de vapor excedendo 2.8 bar a uma tem-
peratura de 37.8°C, e outros produtos co-
bertos pelo Código IGC da IMO.
Título 35 – Navios Auxiliares para Pre- Rec-Oil Classe 1 Parte II, Título 35 Petroleiros NORMAM 02
venção e Controle da Poluição – Oil Re- para recolhimento 0216-d-37
covery de óleo de ponto de
Navios para remoção de óleo flutuando na fulgor desconheci-
superfície da água que removem o óleo para do ou ≤ 60°C.
bordo, armazenam, e transportam para sub- Rec-Oil Classe 2 Parte II, Título 35
sequente descarga a instalações apropriadas. para recolhimento
de óleo de ponto de
fulgor conhecido e
> 60°C.
Título 43 – Dragas e lameiros Draga de sucção Parte II, Título 43 Draga NORMAM 02
i. TSHD – Draga de sucção; Draga perfuratriz 02 0216 – d – 20
ii. Draga com perfuradora;
iii. Draga Split-hopper; Draga split hopper
iv. Dragas escavadeira; Draga escavadora
Lameiros
Lameiro
Barcaças destinadas a receber e transportar
a lama removida do fundo
Título 44 – Navio Especial (conforme a missão) (Conforme a mis-
Navios com missões especificas que não se são, caso a caso,
enquadram em outros títulos serão definidos os
regulamentos apli-
cáveis)
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REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT
Título 34 – Navio Gaseiro/ Balsa gaseira Gaseiro/balsa gaseira Parte II, Título 34 Gaseiro/GNL NORMAM 02
Navios de qualquer AB, incluindo os meno- K0s - p≥ 1,90 bar a 50ºC das Regras para 0216-d-28
res que 500 AB, destinados ao transporte de Mar Aberto
gases liquefeitos que tenham pressão abso-
luta de vapor excedendo 2.8 bar a uma tem-
peratura de 37.8°C, e outros produtos co-
bertos pelo Código IGC da IMO.
Título 35 – Navios Auxiliares para Pre- Rec-Oil Classe 1 Parte II, Título 35 Petroleiros NORMAM 02
venção e Controle da Poluição – Oil Re- para recolhimento 0216-d-37
covery de óleo de ponto de
Navios para remoção de óleo flutuando na fulgor desconheci-
superfície da água que removem o óleo para do ou ≤ 60°C.
bordo, armazenam, e transportam para sub- Rec-Oil Classe 2 Parte II, Título 35
sequente descarga a instalações apropriadas. para recolhimento
de óleo de ponto de
fulgor conhecido e
> 60°C.
DCC Com fundo duplo
na região dos tan-
ques de carga.
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REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT
Empurrador
Título 43 – Dragas e lameiros Draga de sucção Parte II, Título 43 Draga NORMAM 02
v. TSHD – Draga de sucção; Draga perfuratriz 02 0216 – d – 20
vi. Draga com perfuradora;
vii. Draga Split-hopper; Draga split hopper
viii. Dragas escavadeira; Draga escavadora
Lameiros
Lameiro
Barcaças destinadas a receber e transportar
a lama removida do fundo
Título 44 – Navio Especial (conforme a missão) (Conforme a mis-
Navios com missões especificas que não se são, caso a caso,
enquadram em outros títulos serão definidos os
regulamentos apli-
cáveis)
5o GRUPO: classificando supervisão, conformidade e esta- 1o dígito: fase da construção da maquinaria com ou sem su-
do da maquinaria, em três dígitos: pervisão do RBNA:
- com supervisão: “ ”;
- com supervisão de outra classificadora
reconhecida pelo RBNA: “ ”;e
- sem supervisão de construção: “ ”.
GRUPOS
1 2 3
SUPERVISÃO / CARACTERI- CICLO DE
CONFORMIDA- ZAÇÃO DA CLASSE /
DE E ESTADO ZONA DE EQUIPA-
DO CASCO NAVEGAÇÃO MENTO DE
/SALINIDADE FUNDEIO
A1 E
ou I1 D 5
ou A2 ou
ou ou ou ou E
a1
ou ou I2 S 10 ou
a2
GRUPOS
4 5
ATIVIDA- SUPERVISÃO / CON-
DE/SERVIÇO FORMIDADE E ESTADO
DA MAQUINARIA
M1
11 ou
ou M2
a ou
m1
46 ou ou
m2
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REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT
NOTAÇÕES ADICIONAIS DE
CERTIFICADO
CLASSE
Título 101 – Lay LU CASCO & MA-
up LURO QUINARIA
Aut-A - Int
Aut-B - Int
Título 102 - Au- Aut-C-Int MAQUINARIA
tomação
Aut-E-Int
Aut-F-Int
Título 104 – DG DG-P – embaladas
- Navios que
CASCO & MA-
transportam car- DG-B – a granel
QUINARIA
gas perigosas
− Navios que são colocados em lay up imediata- − Notação AUT-F Int: Praça de Máquinas perma-
mente depois do serviço e reativados antes da da- nentemente desguarnecida para todas as condi-
ta da vistoria de renovação receberão notação a- ções de navegação e manobra, com controle cen-
dicional de classe LU. tralizado no Passadiço. Adicionalmente, a em-
barcação deve ser dotada de um sistema integra-
− Navios que são colocados em lay up depois do do de computação para o controle e monitoração
vencimento da data da vistoria de renovação re- da propulsão e auxiliares pelo passadiço.
ceberão notação adicional de classe LURO
(Laid-Up Renewal Overdue). − Correspondência entre os graus de automação do
RBNA e a Tabela de Tipos de grau de Automa-
302. Automação ção da NORMAM 02, Anexo 1-C:
− Notação AUT-A Int – Praça de Máquinas perma- TABELA T.B3.302.1 – Correspondência entre graus de
nentemente guarnecida, com controle dos equi- automação RBNA e NORMAM 02
pamentos centralizados na CCM ou na praça de
máquinas. Notação RBNA Tipo de Grau conforme
AUT-A Int A
− Notação AUT-B Int: Praça de Máquinas desguar- AUT-B Int B
necida por períodos mínimos de 8 (oito) horas pa- AUT-C Int C
ra todas as condições de navegação e manobra, AUT-E Int E
com sistema de controle da propulsão e auxiliares AUT-F Int F
pelo Passadiço
303. Por solicitação do Armador, o “Documento de Con-
− Notação AUT-C Int: Praça de Máquinas desguar- formidade para Transporte de Cargas Perigosas” conforme a
necida por períodos mínimos de 16 (dezesseis) NORMAM 06 Apêndice 4.A.16 poderá ser emitido após
horas para todas as condições de navegação e ma-
1-16 REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT
resultados satisfatórios de análise de planos e vistoria con- B4. CLASSES E REQUISITOS CORRESPONDEN-
forme o Código IMSBC e IMDG da IMO, atribuindo uma TES
das seguintes notações adicionais de classe:
100. Descrição dos requisitos
− DG-P embaladas
101. Os requisitos correspondentes às CLASSES são en-
− DG-B a granel contrados nos itens específicos do LIVRO DE REGRAS. O
testemunho de conformidade com estes requisitos comprova
304. A notação adicional Fi-Fi para navios destinados a o estado da qualidade e dá o direito à emissão dos Certifica-
combater incêndios externos e resgate inclui: dos de Classe.
b. Fi-Fi Classe 2: navios dotados com equipamento indepen- 100. Validade da CLASSE
dente capaz de manter combate a incêndio externo de forma
contínua, a partir de distâncias maiores. 101. A validade da CLASSE é dada por período, que é em
função das características da embarcação, do tipo de serviço
c. Fi-Fi Class 3: navios dotados com equipamento indepen- e da zona de navegação. Este tempo de validade é denomi-
dente capaz de manter combate a incêndio externo de forma nado CICLO DA CLASSIFICAÇÃO.
contínua, a partir de distâncias maiores. Contudo, navios
com notação Fi- Fi Classe 3 são dotados de bombas de mai- 102. Durante esta validade se estabelece um ciclo de vis-
or capacidade e de mais equipamentos que os Fi-Fi Classe 2. torias periódicas de aferição de conformidade. Após este
ciclo é realizada vistoria de renovação da CLASSE, a par-
d. Fi-Fi Cap: navios dotados com equipamento independente tir da qual começa a contar novo ciclo.
capaz de manter combate a incêndio externo, mas cujo equi-
pamento não está em plena conformidade com os requisitos 103. Para estabelecimento da validade da CLASSE, i.e.,
de vazão das notações Fi-Fi Classes 1, 2 e 3. do tempo do ciclo de classificação, ver Part. 1, Tít. 02, Seç.
1 - VISTORIAS – PERIODICIDADE.
305. As notações de classe de “rebocador” são como se-
gue: 200. Suspensão ou retirada da CLASSE
C1. REGISTROS DE CARACTERÍSTICAS 201. É atribuído o mesmo número que será atribuído na
classificação. Esta sigla também representa um número de
100. Conteúdo do LIVRO DE REGISTRO obra no RBNA e é mencionado em todas as intervenções
relativas à fase inicial de classificação.
101. Compreende campos com as características das em-
barcações classificadas, contendo, no mínimo:
a. no de registro no RBNA;
c. últimas vistorias realizadas; 201. Esta Regra é identificada pela seguinte sigla:
303. Em resumo, o DPDR – Departamento de Pesquisa e 202. A divisão em PARTES atende à natureza do enfoque
Desenvolvimento de Regras – procede como segue: do usuário, do seguinte modo:
a. Coleta sugestões internas e externas de alteração das Re- a. PARTE I: interessa ao administrador que se ocupe das
gras; seguintes fases:
b. Monitora pelo menos duas vezes ao mês as atualizações a.1. enquadrar construção em uma CLASSE e a ela
de regulamentos nacionais e internacionais e suas implica- ser admitido;
ções nos requisitos das Regras;
a.2. programar as vistorias para manter na CLAS-
c. Analisa relatórios de acidentes para verificar se há neces- SE navio em operação.
sidade de inclusão ou modificação de itens das Regras que
poderiam contribuir para evitar acidentes futuros da mesma b. PARTE II interessa ao projetista, construtor, instalador e
natureza; mantenedor do casco, maquinaria, eletricidade, náutica e
eletrônica.
d. Coleta dados do Departamento Comercial, relativos à ne-
cessidade de desenvolvimento de novas Regras para embar- c. PARTE III: interessa aos fabricantes industriais de
cações em demanda pelo mercado; componentes e aos que os adquirem.
304. As Regras são então submetidas a um Comitê Técni- a. na PARTE I: os TÍTULOS compreendem a atribuição e
co formado por pessoal interno e/ou externo para análise a manutenção da CLASSE;
crítica.
100. Aplicação de textos 102. O RBNA procederá a uma análise crítica para verifi-
car a propriedade de enquadramento na CLASSE solicitada,
101. Na PARTE II o texto base é o aplicável aos navios de e emitirá uma proposta referente aos serviços de classifica-
carga seca em geral enquadrados no TÍTULO 11. ção e/ou certificação solicitados, estabelecendo uma menção
de classe preliminar que poderá ser alterada, se necessário e
102. Os textos de navios com missões (ou TÍTULOS) es- a critério do RBNA, durante o processo de classificação.
pecíficos são apresentados na sequência.
103. Uma vez aceita formalmente a proposta, o RBNA irá
103. Nestes outros TÍTULOS específicos, quando o TÍ- abrir uma ordem de serviço sendo que a CLASSE será atri-
TULO 11 é aplicável, ele é referido e, de modo geral, não buída ao final do resultado satisfatório das análises, inspe-
repetido ou copiado. ções e testes inerentes ao processo de classifica-
ção/certificação.
104. O quadro da Introdução destas Regras mostra os tex-
tos gerais aplicáveis e os específicos, por TÍTULO.
b. o contratante deixar de ter direito à CLASSE atribuída, de 201. A verificação de condição de estado ou de ocorrência
acordo com o Subcapítulo B5 acima. pode levar à ressalva no período do ciclo da CLASSE.
102. Na edição atualizada das Regras, os navios com 202. O Armador poderá solicitar a extensão do período de
CLASSE já atribuída terão tratamento especial se eventual- classe até um máximo de 6 meses, devendo para isso enviar
mente não atenderem alguma evolução de requisito. ao RBNA justificação dos motivos que levaram ao pedido.
A solicitação será analisada e concedida ou não a critério do
200. Condição especial RBNA. Para períodos acima de 6 meses uma data deve ser
definida junto ao RBNA.
201. Em casos em que há prazos, com renovações periódi-
cas, isto fica registrado no contrato de classificação. 203. O Armador poderá solicitar a extensão da data de
docagem devendo para isso enviar ao RBNA justificação
dos motivos que levaram ao pedi do. A solicitação será ana-
lisada pelo RBNA, mas somente será concedida mediante
autorização da Autoridade Marítima (DPC).
a. CERTIFICADO DE CLASSE DO CASCO e 302. O não cumprimento de uma condição de classe den-
tro do prazo implica na suspensão automática do respectivo
b. CERTIFICADO DE CLASSE DE MAQUINARIA. Certificado de Classe. A suspensão será retirada se a visto-
ria de cumprimento de exigências for realizada com resulta-
102. O CERTIFICADO DE CLASSE DO CASCO abran- do satisfatório dentro de um prazo inferior a 6 (seis) meses a
ge a arquitetura naval, estrutura, equipamentos de casco e partir da data de vencimento da condição.
acomodações.
304. Em qualquer dos casos acima, caso a suspensão do
103. O CERTIFICADO DE CLASSE DE MAQUINARIA certificado seja mantida por período superior a 6 (seis) me-
abrange motores, componentes mecânicos, tubulações, ele- ses, o certificado de classe será cancelado. Para retornar à
tricidade e eletrônica. classe, será necessário seguir os procedimentos de uma vis-
toria de Readmissão à Classe.
101. O CERTIFICADO DE CLASSE é válido no período 305. Por qualquer dos motivos acima a suspensão ou reti-
do ciclo da CLASSE atribuída, na condição de ter os endos- rada da classe independe de notificação verbal ou escrita do
REGRAS 2018 1-21
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT
RBNA ao Armador. Por força de Acordo para Delegação de 302. O código da CLASSE atribuído indicará a condição
Competência com a DPC para realização de Vistorias Esta- de navio que não teve a construção sob a supervisão do RB-
tutárias, este fato lhe é comunicado. NA.
102. Todo atestado, declaração de conformidade com as G2. OPERAÇÃO DOS NAVIOS
REGRAS ou endossos de Certificados também só são váli-
dos quando emitidos por pessoal qualificado pelo RBNA. 100. Formação dos condutores do navio
CONTEÚDO DO CAPÍTULO
CAPÍTULO H CAPÍTULO J
REMUNERAÇÃO DO TRABALHO INTERVENÇÕES NÃO CONCERNENTES À CLAS-
SIFICAÇÃO
CONTEÚDO DO CAPÍTULO
CONTEÚDO DO CAPÍTULO
H1. PROPÓSITO
J1. ABRANGÊNCIA
H1. PROPÓSITO
J1. ABRANGÊNCIA
100. Fins da remuneração
100. Condição da atuação
101. A intervenção e execução de serviços pelo RBNA,
em análise e aprovação de projetos, em supervisão de fabri- 101. O RBNA, além de emitir o certificado de CLASSE,
cação e de construções e em supervisão de navios em opera- que dá conformidade com as REGRAS próprias, é preparado
ção, ensejará a remuneração de seus serviços. para:
102. Esta remuneração se destina ao pagamento de seus a. emitir certificados de conformidade com Normas Técnicas
funcionários, de suas instalações, de seus impostos e ao in- e Industriais em geral;
vestimento em evolução de suas REGRAS, de sua organiza-
ção e de sua atuação. b. certificar o atendimento a REGULAMENTOS, PORTA-
RIAS etc., para os quais tenha delegação ou autorização.
103. Serviços em horas extras serão computados. Despe-
sas de locomoção e outras relativas aos atendimentos tam- 102. No primeiro caso citado acima, é emitido certificado
bém serão computadas. de conformidade com normas técnicas e industriais, após
vistoria de aferição, pelas quais materiais e equipamentos
são especificados.
I1. PROPÓSITO
I1. PROPÓSITO
CAPÍTULO T
INSPEÇÕES E TESTES
CONTEÚDO DO CAPÍTULO
T1. PROPÓSITO
T1. PROPÓSITO
100. Abrangência
200. Procedimentos
Rgim18pt-pIt01s1-abcdefghijt-00