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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01

DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1


RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

PARTE I CLASSE - ENQUADRAMENTO

TÍTULO 01 CLASSE - ATRIBUIÇÃO

SEÇÃO 1 CLASSIFICAÇÃO - FATOS

CAPÍTULOS

A ATIVIDADES DO RBNA

B SIGNIFICADO DA CLASSE

C LIVRO DE REGISTRO

D LIVRO DE REGRAS

E CONTRATO DE CLASSIFICAÇÃO

F CERTIFICADO DE CLASSE

G CONDIÇÕES DAS EMBARCAÇÕES PARA A


CLASSIFICAÇÃO

H REMUNERAÇÃO DO TRABALHO

I RESPONSABILIDADE

J INTERVENÇÕES NÃO CONCERNENTES À


CLASSIFICAÇÃO

T INSPEÇÕES E TESTES

REGRAS 2018 1-1


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DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
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1-2 REGRAS 2018


REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃ O - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
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CONTEÚDO 200. Emissão e atualização do Livro de Regras .. 19


300. Evolução do Livro de Regras ....................... 19
CAPÍTULO A .....................................................................5
D3. ORGANIZAÇÃO DESTAS REGRAS.......... 19
100. Critério da organização ............................... 19
ATIVIDADES DO RBNA ..................................................5
200. Organização da primeira divisão ................ 19
A1. ATUAÇÃO NO SERVIÇO DE 300. Organização da segunda divisão ................. 19
CLASSIFICAÇÃO .........................................................5 400. Organização da terceira divisão .................. 20
100. Classificação pelas presentes Regras .............5 D4. TEXTO BASE E TEXTOS ESPECÍFICOS . 20
200. Significado das atividades-fim ........................5 100. Aplicação de textos ...................................... 20
300. Significado das atividades-meio .....................5 D5. IDENTIFICAÇÃO DE TEXTOS
A2. ATUAÇÃO EM SERVIÇOS COMPATÍVEIS REFERENTES À EMISSÃO DE CERTIFICADOS
COM A CLASSIFICAÇÃO ...........................................5 ESTATUTÁRIOS ........................................................ 20
100. Vistorias de conformidade ..............................5 100. Marcação dos textos .................................... 20
200. Extensão de vida/reconstrução (“life
CAPÍTULO E ................................................................... 20
extension” ou “rebuilding”).........................................5
CAPÍTULO B .....................................................................6 CONTRATO DE CLASSIFICAÇÃO ............................ 20
E1. SOLICITAÇÃO PARA RECEBER A
SIGNIFICADO DA CLASSE ............................................6
CLASSE ........................................................................ 20
B1. FAZER JUS A UMA CLASSE ........................6 100. Formalização da solicitação ........................ 20
100. "MODUS OPERANDI"...................................6 E2. COMPROMISSO DO CONTRATO ............ 20
B2. DEFINIÇÕES ....................................................6 100. Compromisso do contratante ....................... 20
100. Termos aqui utilizados ....................................6 200. Compromisso do contratado ........................ 20
B3. CLASSES DISPONÍVEIS: MENÇÕES ..........6 E3. VALIDADE DO CONTRATO ...................... 20
100. Critérios das classes .......................................6 100. Condição rotineira ....................................... 20
200. Sumário de Códigos de Classes ....................15 200. Condição especial ........................................ 21
300. Notações adicionais de classe ......................16
CAPÍTULO F ................................................................... 21
B4. CLASSES E REQUISITOS
CORRESPONDENTES ...............................................17
CERTIFICADO DE CLASSE ........................................ 21
100. Descrição dos requisitos ...............................17
B5. PERÍODO DE VALIDADE DE UM CICLO F1. CERTIFICADO DE CLASSE ....................... 21
DE CLASSIFICAÇÃO ................................................17 100. Divisão em dois Certificados ....................... 21
100. Validade da CLASSE ....................................17 F2. VALIDADE DO CERTIFICADO ................. 21
200. Suspensão ou retirada da CLASSE ...............17 100. Condição rotineira ....................................... 21
300. Embarcações fora de operação 200. Condições especiais ..................................... 21
temporariamente (“laid up”)......................................17 300. Suspensão e cancelamento do certificado de
classe 21
CAPÍTULO C ...................................................................18
F3. AUTORIDADE PARA EMITIR O
CERTIFICADO ........................................................... 22
LIVRO DE REGISTRO ...................................................18
100. Condição ...................................................... 22
C1. REGISTROS DE CARACTERÍSTICAS ......18
CAPÍTULO G .................................................................. 22
100. Conteúdo do LIVRO DE REGISTRO ............18
200. Emissão e atualização do LIVRO DE
CONDIÇÕES DAS EMBARCAÇÕES PARA A
REGISTRO..................................................................18
CLASSIFICAÇÃO........................................................... 22
C2. CONTROLE DE "STATUS" DA CLASSE ..18
100. Controle das vistorias periódicas .................18 G1. ESTADO DA CONSTRUÇÃO ...................... 22
C3. NÚMERO DO REGISTRO DO NAVIO.......18 100. Construção a iniciar .................................... 22
100. Número para navio classificado ...................18 200. Construção em andamento........................... 22
200. Número para serviço na fase de entrada em 300. Navio já construído ...................................... 22
Classe 18 400. Grande reparo ou transformação ................ 22
G2. OPERAÇÃO DOS NAVIOS.......................... 22
CAPÍTULO D ...................................................................18
100. Formação dos condutores do navio ............. 22
LIVRO DE REGRAS .......................................................18 CAPÍTULO H .................................................................. 23
D1. PROPÓSITO E IDENTIFICAÇÃO ..............18
REMUNERAÇÃO DO TRABALHO ............................ 23
100. Estabelecimento de critérios .........................18
200. Identificação desta Regra .............................18 H1. PROPÓSITO .................................................. 23
D2. TEXTO E EVOLUÇÃO DAS REGRAS .......19 100. Fins da remuneração ................................... 23
100. Texto .............................................................19
CAPÍTULO I .................................................................... 23
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RESPONSABILIDADE ................................................... 23
I1. PROPÓSITO .................................................. 23
100. Responsabilidade na classificação .............. 23
200. Responsabilidade nas vistorias estatutárias 23
CAPÍTULO J ................................................................... 23

INTERVENÇÕES NÃO CONCERNENTES À


CLASSIFICAÇÃO........................................................... 23
J1. ABRANGÊNCIA ............................................ 23
100. Condição da atuação ................................... 23
CAPÍTULO T ................................................................... 24

INSPEÇÕES E TESTES ................................................. 24


T1. PROPÓSITO .................................................. 24
100. Abrangência ................................................. 24
200. Procedimentos .............................................. 24
T2. REGISTRO DAS INSPEÇÕES E TESTES . 24
100. Relatórios de inspeções ................................ 24

1-4 REGRAS 2018


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CAPÍTULO A
ATIVIDADES DO RBNA a. atualização e análise contínua da regulamentação e norma-
tização em vigor;
CONTEÚDO DO CAPÍTULO
b. atualização periódica contínua das REGRAS;
A1. ATUAÇÃO NO SERVIÇO DE CLASSIFICAÇÃO
c. formação de acervo técnico, o qual servirá de referência a
A2. ATUAÇÃO EM SERVIÇOS COMPATÍVEIS COM legisladores e projetistas; e
A CLASSIFICAÇÃO
d. formação de pessoal.

A1. ATUAÇÃO NO SERVIÇO DE CLASSIFICA-


ÇÃO A2. ATUAÇÃO EM SERVIÇOS COMPATÍVEIS
COM A CLASSIFICAÇÃO
100. Classificação pelas presentes Regras
100. Vistorias de conformidade
101. Consiste em testemunhar que o projeto, a construção
e a manutenção de determinado tipo de embarcação para um 101. Em casos específicos o RBNA atua emitindo certifi-
determinado serviço, enquadram-se em determinado nível de cados de conformidade com Regulamentos Estatutários. Ver
qualidade, correspondente a uma Classe. Capítulo J no que segue.

102. As presentes REGRAS dizem respeito à navegação 102. O RBNA é apto para emitir certificados de conformi-
interior, conforme as Menções a seguir indicadas. dade com normas industriais.

200. Significado das atividades-fim 200. Extensão de vida/reconstrução (“life extension” ou


“rebuilding”)
201. A atividade de classificar navios significa:
201. Quando solicitado pelo Armador, é realizado estudo
a. emitir norma técnica própria, para projeto, construção e especial para levar em conta “extensão de vida” em função
inspeção de embarcações, chamada REGRAS; de avaliação de condições de “vida útil” ou de reconstrução
ou de remotorização.
b. criar um código de classes com seus respectivos requisi-
tos, selecionados nas REGRAS

c. analisar e aprovar projetos à luz das REGRAS;

d. supervisionar construções e fabricação de componentes,


de modo a ser testemunha de suas conformidades com as
REGRAS, para uma determinada CLASSE;

e. emitir o CERTIFICADO DE CLASSE correspondente;

f. inserir o nome dos navios, que fazem jus à CLASSE sele-


cionada, no LIVRO DE REGISTRO, o qual servirá de refe-
rência a embarcadores e seguradoras;

g. supervisionar periodicamente os navios, de modo a ser


testemunha de que continuam a manter conformidade com as
REGRAS; e

h. revalidar ou não o CERTIFICADO DE CLASSE e atuali-


zar o LIVRO DE REGISTRO, periodicamente, de acordo
com o resultado da supervisão periódica dos navios.

300. Significado das atividades-meio

301. A atividade de classificação implica em:


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REGRAS 2018
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CAPÍTULO B B3. CLASSES DISPONÍVEIS: MENÇÕES


SIGNIFICADO DA CLASSE
100. Critérios das classes
CONTEÚDO DO CAPÍTULO
101. Uma classe é definida pelos significados dos dígitos
B1. FAZER JUS A UMA CLASSE dos cinco grupos seguintes, sendo três referidos à supervi-
são e dois à caracterização:
B2. DEFINIÇÕES
1o GRUPO: classificando supervisão, conformidade do es-
B3. CLASSES DISPONÍVEIS - MENÇÕES tado do casco, em três dígitos:

B4. CLASSES E REQUISITOS CORRESPONDENTES 1o dígito: fase da construção do casco com ou sem supervi-
são do RBNA:
B5. PERÍODO DE VALIDADE DE UM CICLO DE - com supervisão: “ ”;
CLASSIFICAÇÃO - com supervisão de outra classificadora
reconhecida pelo RBNA: “ ”;
- sem supervisão de construção: “ ”.

B1. FAZER JUS A UMA CLASSE 2o e 3o dígitos: conformidade com as REGRAS e estado do
casco:
100. "MODUS OPERANDI" - totalmente de acordo e em bom estado: “A1”;
- totalmente de acordo e em estado aceitável: “A2”;
101. Fazer jus ao enquadramento em uma CLASSE signi- - parcialmente de acordo com as REGRAS,
fica ter o direito à inserção do nome do navio no LIVRO DE atendendo, porém, seus requisitos mínimos
REGISTRO, após ter sido testemunhado pelo RBNA que o e em bom estado: “a1”; ou
projeto, operação e a construção atendem aos requisitos das - parcialmente de acordo com as REGRAS,
REGRAS correspondentes a esta CLASSE. atendendo, porém, seus requisitos mínimos
e em estado aceitável: “a2”.
102. A classe definida é identificada por um código. Ver
itens seguintes. 2o GRUPO: classificando área de navegação e salinidade,
em três dígitos:

1o e 2o dígitos: área de navegação, classificada em função de


B2. DEFINIÇÕES altura de ondas e outros agentes ambientais. Para embarca-
ções brasileiras, essa classificação segue as áreas da NOR-
100. Termos aqui utilizados MAM 02. (Ver Nota 2 abaixo sobre dragas nas definições.
Em outros países esta classificação será feita para cada ca-
101. Os termos tem os seguintes significados: so). É assim codificada:

CASCO: compreende arquitetura naval, estrutura, equipa- I1: Áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías, rios e
mentos de casco e acomodações. canais, onde normalmente não sejam verificadas ondas com
alturas significativas que não apresentem dificuldades ao
MAQUINARIA: compreende motores (não elétricos), com- tráfego das embarcações. (Área 1 de NORMAM 02)
ponentes mecânicos, tubulações com bombas e acessórios.
I2: Áreas parcialmente abrigadas, onde eventualmente sejam
Navio SOLAS: o que se enquadre na convenção SOLAS. observadas ondas com alturas significativas e ou combina-
Para embarcações brasileiras o que se enquadre na definição ções adversas de agentes ambientais, tais como vento, cor-
da NORMAM 01. renteza ou maré, que dificultem o tráfego das embarcações.
(Área 2 de NORMAM 02)
NORMAM 01: Normas da Autoridade Marítima para Em-
barcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto. Nota 1: As embarcações de apoio portuário seguirão áreas
de navegação correspondentes.
NORMAM 02: Normas da Autoridade Marítima para Em-
barcações Empregadas na Navegação Interior. Nota 2: às dragas que operam em despejo ou coleta fora da
área I2 e deslocam-se entre portos, pode ser atribuída men-
SOLAS: “Safety of Life at Sea”: “Convenção Internacional ção I2, mediante estudo especial para borda livre, o que in-
para salvaguarda no mar” da IMO - “International Maritime clui estabilidade e esforços, de acordo com a NORMAM 01.
Organization”.
3o dígito: classificando água doce ou salgada predominante
na área de navegação:

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- água doce: D; e 2o dígito: conformidade do equipamento de fundeio, rebo-


- água salgada: S. que e amarração:

- conforme as REGRAS: “E”


3o GRUPO: classificando o período do ciclo de classe e - Parcialmente conforme as regras, mas aprovado para apli-
conformidade de equipamento de fundeio, reboque e amar- cação específica: “E”
ração, em dois dígitos:
- equipamento não classificado: “ - ”
1o dígito: período do ciclo de classe, em anos de acordo com
4o GRUPO: classificando atividade / serviço. Ver tabela
a NORMAM 02:
T.B3.101.1
:
- cinco anos: “5”
- dez anos: “10”

TABELA T.B3.101.1 – CLASSIFICAÇÃO DA EMBARCAÇÃO CONFORME ATIVIDADES/SERVIÇO

Título / Definição Notação adicional de ser- Referência Tipo correspondente de


viço navio de acordo com a
NORMAM 02, ou códigos
internacionais
GROUP 10 – CARGA SECA – NAVIOS EM GERAL
Título 11 – Navio de Carga Seca - Parte II, Título 11 Carga geral NORMAM 02
Geral 0216-d-15
Navios que possuem aberturas retan-
gulares no convés principal e cober-
tas de carga chamadas escotilhas de
carga, por onde a carga é embarcada
para ser arrumada nos porões

Título 12 – Navios de Containers Contentores frigoríficos Parte II, Título 12 Porta-contentor NORMAM
Navio tipicamente construído com 02
um único convés, casco duplo, pas- 0216-d-50
sagens sob o convés e fundo duplo na
área de compartimentos de carga,
destinado exclusivamente a carregar
carga em containers nos porões, so-
bre o convés e sobre as tampas de
escotilha.
Título 14 – Graneleiro Graneleiro Parte II, Título 14 Graneleiro NORMAM 02
Navio construído com convés singe- 0216-d-27
lo, casco simples, fundo duplo, po- Graneleiro Ore Oil
dendo ser dotado de tanques “hop-
per”, destinado primariamente ao Outros graneleiros
transporte de carga a granel, incluin-
do minério.

Título 15 – Roll-on Roll-off carga Ro-ro veículos Part II, Título 15 Cargo ship, SOLAS Reg.
Navios de múltiplos conveses nor- Embarcações transportan- I/A/2(g)
malmente estendendo-se em todo o do somente veículos rodo- Roll-on roll-off NORMAM
comprimento da zona de carga, dota- viários e/ou ferroviários. 01 0216 – d – 34
dos de fundo duplo e, em alguns ca-
sos, de tanques laterais elevados até o Ro-Ro DG-P
convés mais baixo acima da linha Embarcações que transpor-
d’água de carga, destinados ao trans- tam veículos, cargas e com
porte de cargas como segue: notação adicional para o
i. veículos que embarcam e de- transporte de cargas peri-
sembarcam sobre suas pró- gosas.
prias rodas e/ou cargas em
paletes ou conteineres que Equipado para o transporte

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REGRAS 2018
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Título / Definição Notação adicional de ser- Referência Tipo correspondente de


viço navio de acordo com a
NORMAM 02, ou códigos
internacionais
podem ser carregados e de containers
descarregados por meio de
veículos dotados de rodas;
e
ii. vagões ferroviários, em trilhos
fixos, que embarcam e de-
sembarcam sobre suas pró-
prias rodas.
Título 16 – Balsas Parte II, Título 16 0216-d-01-Alvarenga
a. Balsas 0216-d-06-Balsa
Uma balsa normalmente: 0216-d-07-Barcaça
i. Não é autopropelida; 0216-d-08-Batelão
ii. Não é tripulada; 0216-d-16-Chata
iii. Carrega carga no convés;
iv. Tem um coeficiente de bloco
0.9 ou maior;
v. Tem proporção boca/pontal
maior que 3;
vi. Não possui tampas de escotilha
no convés exceto por portas de visita
fechadas por tampas com vedação.

b. Barcaças
A barcaça normalmente:
i. Não é autopropelida;
ii. Não é tripulada;
iii. Carrega carga seca nos porões;
iv. Possui relação boca/calado mai-
or que 6,0;
v. Tem proporção boca/pontal
maior que 3.

GRUPO 20 – PASSAGEIROS
Título 21 – Navio de passageiros Passageiros + carga geral Parte II, Título 21 0216-d-41-Passageiro
Um passageiro é qualquer pessoa 0216.d-42-Passageiro/Carga
que não seja: Geral
1 Comandante ou membro da tripu- 0216.d. 56-Saveiro
lação, bem como outras pessoas en- 0216-d-22-Escuna
gajadas a bordo com tarefas não refe- Informação
rentes a navegação de um navio ou Saveiros e Escunas são usu-
quaisquer negócios do navio (extra- almente tipos de navios de
roll); passageiros auto propelidos,
2 crianças com menos de um ano de com casco de madeira, em-
idade. pregadas para turismo.
Fim da informação
Um navio de passageiros é um na-
vio que transporte mais que 12 pas-
sageiros.

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Título / Definição Notação adicional de ser- Referência Tipo correspondente de


viço navio de acordo com a
NORMAM 02, ou códigos
internacionais
Título 22 – Roll on/Roll off Ferry Boat Parte II, Título 22 Roll-on/Roll-off (passageiros)
Embarcações transportan- (ferry boat) NORMAM 02
Navio que possui um ou mais conve- do veículos rodoviários, 0216-d-55
ses fechados ou abertos, o qual nor- passageiros e seus acom- Roll-on/Roll-off (carga)
malmente não é subdividido, geral- panhantes em viagens com NORMAM 01 0216-d-54
mente estendendo-se por todo o duração de duas horas ou
comprimento do navio. São dotados menos.
de rampa de embarque destinados ao
carregamento de: Ro-ro passageiros e car-
i. passageiros; gas
ii. veículos com combustível em Embarcações transportan-
seus tanques que embarcam e do veículos rodoviários,
desembarcam sobre suas pró- passageiros e seus acom-
prias rodas; panhantes em viagens com
iii. trens; e duração de duas horas ou
iv. carga sobre trailers, pallets ou mais.
contêineres.

Travessias curtas são aquelas sem


pernoite e sem refeição, duas horas
ou menos de duração.

Título 25 – Navios de Alta Veloci- Categoria A Parte II, Título 25 das Passageiros de Alta Veloci-
dade – HSC Categoria B Regras para Mar Aberto dade NORMAM 02
HSC – navio de alta velocidade é 0216-d-43
uma embarcação destinada ao trans-
porte de no mínimo 12 passageiros,
capaz de desenvolver velocidade
máxima em metros por segundo igual
ou excedendo:

3.7 × ∆0.1667

onde:

∆ = volume de deslocamento corres-


pondente a linha d’água de projeto
(m)

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REGRAS 2018
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Título / Definição Notação adicional de Referência Tipo correspondente de na-


serviço vio de acordo com a NOR-
MAM 02, ou códigos inter-
nacionais
GRUPO 30 – CARGAS LÍQUIDAS A GRANEL
Título 31 – Cargas líquidas a granel Parte II, Título 31
Título informativo relacionando os tipos de
carga líquida conforme natureza, periculo-
sidade, pressão e os tipos de navios que es-
tão autorizados a transportá-lo.
Título 32 – Petroleiros Petroleiro / balsa petro- Parte II, Título 32 Petroleiros NORMAM 02
Petroleiro é uma embarcação tanque de leira: 0216-d-46
construção especial, adequada ao transporte K2 DCC para petroleiros
de petróleo bruto ou seus derivados. (Con- carregando carga IMDG
forme NORMAM 02) classe 3 com ponto de
fulgor ≤ 60°C
Uma balsa petroleira é uma balsa para o K3 DCC para petroleiros
transporte de cargas líquidas a granel de carregando carga IMDG
natureza inflamável. classe 3 com ponto de
fulgor > 60°C.
Kln - f ≤ 23 e p≤ 1,10
bar
Título 33 – Navio Químico Navio / balsa para produ- Parte II, Título 25 NORMAM 01 0216-d-52
Embarcação tanque projetada e construída tos químicos das Regras para
para transporte de uma vasta gama de dife- Kln - f ≤ 23 e p≤ 1,10 Mar Aberto
rentes produtos químicos. bar
Um navio construído ou adaptado para K1s - 1,10≤ p≤ 1,35 bar
transporte a granel de qualquer produto lis- a 50ºC / f ≤ 23
tado no Capítulo 17 do Código Internacio- K0n - 1,35≤ p≤ 1,90 bar
nal para a Construção e Equipamento de a 50ºC / f ≤ 23
Navios Transportando Produtos Químicos
Perigosos a Granel da IMO, o IBC Code.

Título 34 – Navio Gaseiro/ Balsa gaseira Gaseiro/balsa gaseira Parte II, Título 34 Gaseiro/GNL NORMAM 02
Navios de qualquer AB, incluindo os meno- K0s - p≥ 1,90 bar a 50ºC das Regras para 0216-d-28
res que 500 AB, destinados ao transporte de Mar Aberto
gases liquefeitos que tenham pressão abso-
luta de vapor excedendo 2.8 bar a uma tem-
peratura de 37.8°C, e outros produtos co-
bertos pelo Código IGC da IMO.
Título 35 – Navios Auxiliares para Pre- Rec-Oil Classe 1 Parte II, Título 35 Petroleiros NORMAM 02
venção e Controle da Poluição – Oil Re- para recolhimento 0216-d-37
covery de óleo de ponto de
Navios para remoção de óleo flutuando na fulgor desconheci-
superfície da água que removem o óleo para do ou ≤ 60°C.
bordo, armazenam, e transportam para sub- Rec-Oil Classe 2 Parte II, Título 35
sequente descarga a instalações apropriadas. para recolhimento
de óleo de ponto de
fulgor conhecido e
> 60°C.

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Título / Definição Notação adicional de Referência Tipo correspondente de na-


serviço vio de acordo com a NOR-
MAM 02, ou códigos inter-
nacionais
DCC Com fundo duplo
na região dos tan-
ques de carga.

GRUPO 40 – EMBARCAÇÕES DE SERVIÇO


Título 41 – Pesqueiro Pesqueiro Parte II, Título 41 Pesqueiro NORMAM 02
Embarcação destinada a pesca de recursos Traineira 0216-d-44
vivos que habitem ambientes aquáticos Traineira NORMAM 02
0216-d-60
Traineira–é uma embarcação pesqueira que
reboca redes a partir da popa ou de tangones
laterais.
Título 42 – Rebocador/Empurrador Rebocador Parte II, Título 42 Rebocador NORMAM 02
Navios destinados a missões de reboque ou Empurrador 0216-d-53
a empurrar comboios. Empurrador NORMAM 02
0216-d-21

Título 43 – Dragas e lameiros Draga de sucção Parte II, Título 43 Draga NORMAM 02
i. TSHD – Draga de sucção; Draga perfuratriz 02 0216 – d – 20
ii. Draga com perfuradora;
iii. Draga Split-hopper; Draga split hopper
iv. Dragas escavadeira; Draga escavadora
Lameiros
Lameiro
Barcaças destinadas a receber e transportar
a lama removida do fundo
Título 44 – Navio Especial (conforme a missão) (Conforme a mis-
Navios com missões especificas que não se são, caso a caso,
enquadram em outros títulos serão definidos os
regulamentos apli-
cáveis)

Título 45 - Cábrea Informação Parte II, Título 45 Cábrea NORMAM 02


Navios dotados de guindaste permanente- A notação “Cábrea” é Guia para Apare- 0216-d-10
mente fixado a bordo para serviços externos atribuída a embarcações lhos de Carga do
à embarcação. Normalmente balsas com um onde o casco, a maqui- RBNA
guindaste permanente. naria E TAMBÉM o apa-
relho de carga são clas-
sificados.
Algumas vezes balsas
com guindastes fixados
ou não fixados são de-
signadas como “balsas
com guindaste no con-
vés”, e nesse caso estão

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REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

Título / Definição Notação adicional de Referência Tipo correspondente de na-


serviço vio de acordo com a NOR-
MAM 02, ou códigos inter-
nacionais
sujeitas aos requisitos do
Título 16.
Fim da informação
Título 46 – Dique Flutuante Parte II, Título 46 Dique flutuante NORMAM
Dique para docagens de construção e de 02
reparos navais, constituído de uma constru- 0216-d-19
ção flutuante e bombas de esgotamento para
proporcionar às embarcações serem traba-
lhadas nos respectivos cascos ou locais que
normalmente fiquem submersos.

1-12 REGRAS 2018


REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃ O - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

Título / Definição Notação adicional de Referência Tipo correspondente de na-


serviço vio de acordo com a NOR-
MAM 02, ou códigos inter-
nacionais
GRUPO 30 – CARGAS LÍQUIDAS A GRANEL
Título 31 – Cargas líquidas a granel Parte II, Título 31
Título informativo relacionando os tipos de
carga líquida conforme natureza, periculo-
sidade, pressão e os tipos de navios que es-
tão autorizados a transportá-lo.
Título 32 – Petroleiros Petroleiro / balsa petro- Parte II, Título 32 Petroleiros NORMAM 02
Petroleiro é uma embarcação tanque de leira: 0216-d-46
construção especial, adequada ao transporte K2 para petroleiros car-
de petróleo bruto ou seus derivados. (Con- regando carga IMDG
forme NORMAM 02) classe 3 com ponto de
fulgor ≤ 60°C
Uma balsa petroleira é uma balsa para o K3 para petroleiros car-
transporte de cargas líquidas a granel de regando carga IMDG
natureza inflamável. classe 3 com ponto de
fulgor > 60°C.
K1n – para petroleiros
carregando cargas inclu-
idas no Anexo II da
MARPOL com ponto de
fulgor f ≤ 23 e pressão
p≤ 1,10 bar
Título 33 – Navio Químico Navio / balsa para produ- Parte II, Título 25 NORMAM 01 0216-d-52
Embarcação tanque projetada e construída tos químicos das Regras para
para transporte de uma vasta gama de dife- K1n - f ≤ 23 e p≤ 1,10 Mar Aberto
rentes produtos químicos. bar
Um navio construído ou adaptado para K1s - 1,10≤ p≤ 1,35 bar
transporte a granel de qualquer produto lis- a 50ºC / f ≤ 23
tado no Capítulo 17 do Código Internacio- K0n - 1,35≤ p≤ 1,90 bar
nal para a Construção e Equipamento de a 50ºC / f ≤ 23
Navios Transportando Produtos Químicos
Perigosos a Granel da IMO, o IBC Code.

Título 34 – Navio Gaseiro/ Balsa gaseira Gaseiro/balsa gaseira Parte II, Título 34 Gaseiro/GNL NORMAM 02
Navios de qualquer AB, incluindo os meno- K0s - p≥ 1,90 bar a 50ºC das Regras para 0216-d-28
res que 500 AB, destinados ao transporte de Mar Aberto
gases liquefeitos que tenham pressão abso-
luta de vapor excedendo 2.8 bar a uma tem-
peratura de 37.8°C, e outros produtos co-
bertos pelo Código IGC da IMO.
Título 35 – Navios Auxiliares para Pre- Rec-Oil Classe 1 Parte II, Título 35 Petroleiros NORMAM 02
venção e Controle da Poluição – Oil Re- para recolhimento 0216-d-37
covery de óleo de ponto de
Navios para remoção de óleo flutuando na fulgor desconheci-
superfície da água que removem o óleo para do ou ≤ 60°C.
bordo, armazenam, e transportam para sub- Rec-Oil Classe 2 Parte II, Título 35
sequente descarga a instalações apropriadas. para recolhimento
de óleo de ponto de
fulgor conhecido e
> 60°C.
DCC Com fundo duplo
na região dos tan-
ques de carga.

1-13
REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

Título / Definição Notação adicional de Referência Tipo correspondente de na-


serviço vio de acordo com a NOR-
MAM 02, ou códigos inter-
nacionais

GRUPO 40 – EMBARCAÇÕES DE SERVIÇO


Título 41 – Pesqueiro Pesqueiro Parte II, Título 41 Pesqueiro NORMAM 02
Embarcação destinada a pesca de recursos Traineira 0216-d-44
vivos que habitem ambientes aquáticos Traineira NORMAM 02
Traineira é uma embarcação pesqueira que 0216-d-60
reboca redes a partir da popa ou de tangones
laterais.
Título 42 – Rebocador/Empurrador Rebocador Parte II, Título 42 Rebocador NORMAM 02
Navios destinados a missões de reboque ou 0216-d-53
a empurrar comboios. Apoio portuário Empurrador NORMAM 02
0216-d-21
Rebocador de escolta

Empurrador
Título 43 – Dragas e lameiros Draga de sucção Parte II, Título 43 Draga NORMAM 02
v. TSHD – Draga de sucção; Draga perfuratriz 02 0216 – d – 20
vi. Draga com perfuradora;
vii. Draga Split-hopper; Draga split hopper
viii. Dragas escavadeira; Draga escavadora
Lameiros
Lameiro
Barcaças destinadas a receber e transportar
a lama removida do fundo
Título 44 – Navio Especial (conforme a missão) (Conforme a mis-
Navios com missões especificas que não se são, caso a caso,
enquadram em outros títulos serão definidos os
regulamentos apli-
cáveis)

Título 45 - Cábrea Informação Parte II, Título 45 Cábrea NORMAM 02


Navios dotados de guindaste permanente- A notação “Cábrea” é Guia para Apare- 0216-d-10
mente fixado a bordo para serviços externos atribuída a embarcações lhos de Carga do
à embarcação. Normalmente balsas com um onde o casco, a maqui- RBNA
guindaste permanente. naria E TAMBÉM o apa-
relho de carga são clas-
sificados.
Algumas vezes balsas
com guindastes fixados
ou não fixados são de-
signadas como “balsas
com guindaste no con-
vés”, e nesse caso estão
sujeitas aos requisitos do
Título 16.
Fim da informação
Título 46 – Dique Flutuante Parte II, Título 46 Dique flutuante NORMAM
Dique para docagens de construção e de 02
reparos navais, constituído de uma constru- 0216-d-19
ção flutuante e bombas de esgotamento para
proporcionar às embarcações serem traba-
lhadas nos respectivos cascos ou locais que
normalmente fiquem submersos.

5o GRUPO: classificando supervisão, conformidade e esta- 1o dígito: fase da construção da maquinaria com ou sem su-
do da maquinaria, em três dígitos: pervisão do RBNA:

1-14 REGRAS 2018


REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃ O - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

- com supervisão: “ ”;
- com supervisão de outra classificadora
reconhecida pelo RBNA: “ ”;e
- sem supervisão de construção: “ ”.

2o e 3o dígitos: conformidade com as REGRAS e estado:


- totalmente de acordo e em bom estado: “M1”;
- totalmente de acordo e em estado aceitável: “M2”;
- parcialmente de acordo com as REGRAS,
atendendo, porém, seus requisitos mínimos
e em bom estado: “m1”;
- parcialmente de acordo com as REGRAS,
atendendo, porém, seus requisitos mínimos
e em estado aceitável: “m2”.

200. Sumário de Códigos de Classes

201. A abrangência do código tem o seguinte sumário:

GRUPOS
1 2 3
SUPERVISÃO / CARACTERI- CICLO DE
CONFORMIDA- ZAÇÃO DA CLASSE /
DE E ESTADO ZONA DE EQUIPA-
DO CASCO NAVEGAÇÃO MENTO DE
/SALINIDADE FUNDEIO
A1 E
ou I1 D 5
ou A2 ou
ou ou ou ou E
a1
ou ou I2 S 10 ou
a2

GRUPOS
4 5
ATIVIDA- SUPERVISÃO / CON-
DE/SERVIÇO FORMIDADE E ESTADO
DA MAQUINARIA
M1
11 ou
ou M2
a ou
m1
46 ou ou
m2

Nota: o grupo 4 pode estar escrito na Menção de Classe com


eventual extensão especial.

1-15
REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
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300. Notações adicionais de classe

TABELA T.B3.300.1 – NOTAÇÕES ADICIONAIS DE CLASSE

NOTAÇÕES ADICIONAIS DE
CERTIFICADO
CLASSE
Título 101 – Lay LU CASCO & MA-
up LURO QUINARIA
Aut-A - Int
Aut-B - Int
Título 102 - Au- Aut-C-Int MAQUINARIA
tomação
Aut-E-Int
Aut-F-Int
Título 104 – DG DG-P – embaladas
- Navios que
CASCO & MA-
transportam car- DG-B – a granel
QUINARIA
gas perigosas

Título 111 – Fi-Fi 1 – Classe 1


Combate a in- Fi-Fi 2 – Classe 2
MAQUINARIA
cêndio externo Fi-Fi 3 – Classe 3
Fi-Fi Cap

301. Lay-up nobra, com sistema de controle da propulsão e


auxiliares pelo passadiço.
− Mediante solicitação do Armador, um navio pode
permanecer fora de operação por um período de- − Notação AUT-E Int: Praça de Máquinas des-
terminado pelo Armador sujeito a um programa guarnecida por períodos mínimos de 24 (vinte e
especial de vistoria. Caso o vencimento dos certi- quatro) horas para todas as condições de navega-
ficados ocorra durante o período, será necessária ção e manobra, com controle centralizado no
uma vistoria de extensão de classe. Passadiço.

− Navios que são colocados em lay up imediata- − Notação AUT-F Int: Praça de Máquinas perma-
mente depois do serviço e reativados antes da da- nentemente desguarnecida para todas as condi-
ta da vistoria de renovação receberão notação a- ções de navegação e manobra, com controle cen-
dicional de classe LU. tralizado no Passadiço. Adicionalmente, a em-
barcação deve ser dotada de um sistema integra-
− Navios que são colocados em lay up depois do do de computação para o controle e monitoração
vencimento da data da vistoria de renovação re- da propulsão e auxiliares pelo passadiço.
ceberão notação adicional de classe LURO
(Laid-Up Renewal Overdue). − Correspondência entre os graus de automação do
RBNA e a Tabela de Tipos de grau de Automa-
302. Automação ção da NORMAM 02, Anexo 1-C:

− Notação AUT-A Int – Praça de Máquinas perma- TABELA T.B3.302.1 – Correspondência entre graus de
nentemente guarnecida, com controle dos equi- automação RBNA e NORMAM 02
pamentos centralizados na CCM ou na praça de
máquinas. Notação RBNA Tipo de Grau conforme
AUT-A Int A
− Notação AUT-B Int: Praça de Máquinas desguar- AUT-B Int B
necida por períodos mínimos de 8 (oito) horas pa- AUT-C Int C
ra todas as condições de navegação e manobra, AUT-E Int E
com sistema de controle da propulsão e auxiliares AUT-F Int F
pelo Passadiço
303. Por solicitação do Armador, o “Documento de Con-
− Notação AUT-C Int: Praça de Máquinas desguar- formidade para Transporte de Cargas Perigosas” conforme a
necida por períodos mínimos de 16 (dezesseis) NORMAM 06 Apêndice 4.A.16 poderá ser emitido após
horas para todas as condições de navegação e ma-
1-16 REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

resultados satisfatórios de análise de planos e vistoria con- B4. CLASSES E REQUISITOS CORRESPONDEN-
forme o Código IMSBC e IMDG da IMO, atribuindo uma TES
das seguintes notações adicionais de classe:
100. Descrição dos requisitos
− DG-P embaladas
101. Os requisitos correspondentes às CLASSES são en-
− DG-B a granel contrados nos itens específicos do LIVRO DE REGRAS. O
testemunho de conformidade com estes requisitos comprova
304. A notação adicional Fi-Fi para navios destinados a o estado da qualidade e dá o direito à emissão dos Certifica-
combater incêndios externos e resgate inclui: dos de Classe.

a. Fi-Fi Classe 1: navios para combater os estágios iniciais


de incêndios, operando a curta distância do fogo e realizan-
do operações de resgate, dotado de barreira protetora de bor- B5. PERÍODO DE VALIDADE DE UM CICLO DE
rifo que permite ao navio aproximar-se do local do incêndio. CLASSIFICAÇÃO

b. Fi-Fi Classe 2: navios dotados com equipamento indepen- 100. Validade da CLASSE
dente capaz de manter combate a incêndio externo de forma
contínua, a partir de distâncias maiores. 101. A validade da CLASSE é dada por período, que é em
função das características da embarcação, do tipo de serviço
c. Fi-Fi Class 3: navios dotados com equipamento indepen- e da zona de navegação. Este tempo de validade é denomi-
dente capaz de manter combate a incêndio externo de forma nado CICLO DA CLASSIFICAÇÃO.
contínua, a partir de distâncias maiores. Contudo, navios
com notação Fi- Fi Classe 3 são dotados de bombas de mai- 102. Durante esta validade se estabelece um ciclo de vis-
or capacidade e de mais equipamentos que os Fi-Fi Classe 2. torias periódicas de aferição de conformidade. Após este
ciclo é realizada vistoria de renovação da CLASSE, a par-
d. Fi-Fi Cap: navios dotados com equipamento independente tir da qual começa a contar novo ciclo.
capaz de manter combate a incêndio externo, mas cujo equi-
pamento não está em plena conformidade com os requisitos 103. Para estabelecimento da validade da CLASSE, i.e.,
de vazão das notações Fi-Fi Classes 1, 2 e 3. do tempo do ciclo de classificação, ver Part. 1, Tít. 02, Seç.
1 - VISTORIAS – PERIODICIDADE.
305. As notações de classe de “rebocador” são como se-
gue: 200. Suspensão ou retirada da CLASSE

a. Rebocador / empurrador – navios especificamente pro- Ver Subcapítulo F2.300 abaixo.


jetados e equipados para rebocar ou empurrar outros navios,
plataformas de prospecção e outros objetos flutuantes. Os 300. Embarcações fora de operação temporariamente
rebocadores podem realizar uma gama de operações diferen- (“laid up”)
tes, as quais podem demandar requisitos de projeto específi-
cos. 301. No caso de ser solicitado manutenção de Classe, o
RBNA instruirá quanto às vistorias especiais a serem reali-
b. Apoio portuário – um rebocador operando nos portos e zadas neste período.
terminais para atendimento de embarcações e instalações
portuárias.

c. Rebocador de escolta – rebocador especificamente proje-


tado para conectar um cabo a um “ponto reforçado” a ré de
um navio (normalmente petroleiro), com o objetivo de auxi-
liar em caso de emergência (por exemplo, perda da capaci-
dade de governo do navio), redução da velocidade ou ainda
auxiliar no controle do navio durante a aproximação de um
porto ou terminal. Este tipo de rebocador fica disponível
para auxiliar na capacidade de governo e parada do navio,
por meio de um cabo conectado ao guincho do rebocador e a
um cabeço na linha de centro a ré do navio assistido.

REGRAS 2018 1-17


REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

CAPÍTULO C C3. NÚMERO DO REGISTRO DO NAVIO


LIVRO DE REGISTRO
100. Número para navio classificado
CONTEÚDO DO CAPÍTULO
101. O número de registro do navio no RBNA é dado por
C1. REGISTROS DE CARACTERÍSTICAS ordem de início de serviço para entrada em Classe, compre-
endendo as letras RB e três algarismos. Esta sigla representa
C2. CONTROLE DE "STATUS" DA CLASSE um número de obra no RBNA e é mencionado em todas as
intervenções relativas à classificação e em correspondências.
C3. NÚMERO DO REGISTRO DO NAVIO Por exemplo: RB001.

200. Número para serviço na fase de entrada em Classe

C1. REGISTROS DE CARACTERÍSTICAS 201. É atribuído o mesmo número que será atribuído na
classificação. Esta sigla também representa um número de
100. Conteúdo do LIVRO DE REGISTRO obra no RBNA e é mencionado em todas as intervenções
relativas à fase inicial de classificação.
101. Compreende campos com as características das em-
barcações classificadas, contendo, no mínimo:

a. no de registro no RBNA;

b. identificação da construção e do armador; CAPÍTULO D


LIVRO DE REGRAS
c. código da classe;
CONTEÚDO DO CAPÍTULO
d. características do casco;
D1. PROPÓSITO E IDENTIFICAÇÃO
e. características da maquinaria e de geração de energia; e
D2. TEXTO E EVOLUÇÃO DAS REGRAS
f. datas do ciclo de vistorias para permanência da CLASSE.
D3. ORGANIZAÇÃO DESTAS REGRAS
200. Emissão e atualização do LIVRO DE REGISTRO
D4. TEXTO BASE E TEXTOS ESPECÍFICOS
201. É emitido nos anos pares, com a posição de CLASSE
das embarcações supervisionadas pelo RBNA. D5. IDENTIFICAÇÃO DE TEXTOS REFERENTES À
EMISSÃO DE CERTIFICADOS ESTATUTÁRIOS

C2. CONTROLE DE "STATUS" DA CLASSE


D1. PROPÓSITO E IDENTIFICAÇÃO
100. Controle das vistorias periódicas
100. Estabelecimento de critérios
101. Entre as emissões do LIVRO DE REGISTRO, é emi-
tido “STATUS DE CLASSE”, atualizando trimestralmente 101. As REGRAS estabelecem os critérios de projeto, as
um banco de dados com a posição corrente de: condições e detalhes de construção e os parâmetros para
aferir conformidade destes requisitos, para a CLASSE em
a. validade dos certificados emitidos; que a embarcação é enquadrada.

b. datas de vistorias a vencer; 200. Identificação desta Regra

c. últimas vistorias realizadas; 201. Esta Regra é identificada pela seguinte sigla:

d. eventuais condições para manutenção da CLASSE e pra- “RGIM18P”


zos para atendimentos.
com os seguintes significados:
102. O "STATUS DE CLASSE” é colocado à disposição
do responsável pelo navio. RG: regra de classificação;
I: navegação interior;
M: aço e outros metais;
18: edição de 2018;
1-18 REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

P: em português. 305. Após aprovadas pelo Comitê Técnico, são editoradas


e publicadas no site do RBNA.

306. Após sua publicação, as Regras serão consideradas


D2. TEXTO E EVOLUÇÃO DAS REGRAS em validação durante um período que vai depender de sua
utilização, mas não inferior a um ano.
100. Texto

101. O texto das REGRAS pretende abranger a tecnologia


de concepção e construção de embarcações, de modo a esta- D3. ORGANIZAÇÃO DESTAS REGRAS
belecer critérios de projeto e procedimentos de vistorias,
visando prevenir a ocorrência de acidentes, dentro do "esta- 100. Critério da organização
do da arte" vigente.
101. A organização básica é por PARTES, que enfocam
200. Emissão e atualização do Livro de Regras grupos de mesma natureza. Os TÍTULOS agrupam assuntos
onde se agregam as SEÇÕES pertinentes às naturezas das
201. A atualização do todo ou de partes do LIVRO DE PARTES.
REGRAS é emitida nos anos pares.
200. Organização da primeira divisão
300. Evolução do Livro de Regras
201. Estas Regras são organizadas, em primeira divisão,
301. A evolução e desenvolvimento de Regras obedecem por PARTES que abrangem:
aos procedimentos do Sistema de Qualidade do RBNA e
estão em conformidade com a edição mais atualizada da ISO a. PARTE I: CLASSE - ENQUADRAMENTO
9001 no item Projeto e Desenvolvimento de Produtos e
Serviços (item 8.3 da edição 2015). b. PARTE II: REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLAS-
SIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS
302. As Regras são publicadas periodicamente, ou uma MISSÕES
errata ou nova edição publicadas quando surgir necessidade
para tal. c. PARTE III: MATERIAIS E ENQUADRAMENTO

303. Em resumo, o DPDR – Departamento de Pesquisa e 202. A divisão em PARTES atende à natureza do enfoque
Desenvolvimento de Regras – procede como segue: do usuário, do seguinte modo:

a. Coleta sugestões internas e externas de alteração das Re- a. PARTE I: interessa ao administrador que se ocupe das
gras; seguintes fases:

b. Monitora pelo menos duas vezes ao mês as atualizações a.1. enquadrar construção em uma CLASSE e a ela
de regulamentos nacionais e internacionais e suas implica- ser admitido;
ções nos requisitos das Regras;
a.2. programar as vistorias para manter na CLAS-
c. Analisa relatórios de acidentes para verificar se há neces- SE navio em operação.
sidade de inclusão ou modificação de itens das Regras que
poderiam contribuir para evitar acidentes futuros da mesma b. PARTE II interessa ao projetista, construtor, instalador e
natureza; mantenedor do casco, maquinaria, eletricidade, náutica e
eletrônica.
d. Coleta dados do Departamento Comercial, relativos à ne-
cessidade de desenvolvimento de novas Regras para embar- c. PARTE III: interessa aos fabricantes industriais de
cações em demanda pelo mercado; componentes e aos que os adquirem.

e. Pesquisa continuamente literatura de referência técnica 300. Organização da segunda divisão


quando atualizando/alterando/desenvolvendo Regras;
301. Estas Regras são organizadas, em segunda divisão,
f. Realiza a verificação interna das Regras antes de serem por natureza dos assuntos, em TÍTULOS, do seguinte mo-
enviadas para análise crítica. do:

304. As Regras são então submetidas a um Comitê Técni- a. na PARTE I: os TÍTULOS compreendem a atribuição e
co formado por pessoal interno e/ou externo para análise a manutenção da CLASSE;
crítica.

REGRAS 2018 1-19


REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

b. na PARTE II: os TÍTULOS correspondem à missão, CAPÍTULO E


isto é, à atividade ou serviço da embarcação; CONTRATO DE CLASSIFICAÇÃO

c. na PARTE III: os TÍTULOS compreendem conjunto de CONTEÚDO DO CAPÍTULO


natureza de tecnologia.
E1. SOLICITAÇÃO PARA RECEBER A CLASSE
302. A nomeação dos TÍTULOS abrangidos é indicada na
parte de INTRODUÇÃO destas Regras. E2. COMPROMISSO DO CONTRATO

400. Organização da terceira divisão E3. VALIDADE DO CONTRATO

401. Estas Regras são organizadas, em terceira divisão,


por natureza da abordagem ou da tecnologia, em SEÇÕES.
E1. SOLICITAÇÃO PARA RECEBER A CLASSE
402. A nomeação das SEÇÕES abrangidas é indicada na
parte de INTRODUÇÃO destas Regras. 100. Formalização da solicitação

101. O cliente deverá enviar ao RBNA uma solicitação de


classificação e/ou certificação, incluindo, pelo menos, as
D4. TEXTO BASE E TEXTOS ESPECÍFICOS características do navio, do serviço e da zona de navegação.

100. Aplicação de textos 102. O RBNA procederá a uma análise crítica para verifi-
car a propriedade de enquadramento na CLASSE solicitada,
101. Na PARTE II o texto base é o aplicável aos navios de e emitirá uma proposta referente aos serviços de classifica-
carga seca em geral enquadrados no TÍTULO 11. ção e/ou certificação solicitados, estabelecendo uma menção
de classe preliminar que poderá ser alterada, se necessário e
102. Os textos de navios com missões (ou TÍTULOS) es- a critério do RBNA, durante o processo de classificação.
pecíficos são apresentados na sequência.
103. Uma vez aceita formalmente a proposta, o RBNA irá
103. Nestes outros TÍTULOS específicos, quando o TÍ- abrir uma ordem de serviço sendo que a CLASSE será atri-
TULO 11 é aplicável, ele é referido e, de modo geral, não buída ao final do resultado satisfatório das análises, inspe-
repetido ou copiado. ções e testes inerentes ao processo de classifica-
ção/certificação.
104. O quadro da Introdução destas Regras mostra os tex-
tos gerais aplicáveis e os específicos, por TÍTULO.

105 Qualquer atualização/correção/inclusão/remoção de E2. COMPROMISSO DO CONTRATO


itens das Regras fica registrado resumidamente na Introdu-
ção, incluindo breve justificativa das razões que levaram a 100. Compromisso do contratante
essa atualização.
101. Pelo contrato de classificação, o contratante, respon-
sável pelo navio, se compromete a colocar a disposição do
RBNA os documentos e fatos da construção e da operação
D5. IDENTIFICAÇÃO DE TEXTOS REFERENTES do navio, no que diz respeito à classificação.
À EMISSÃO DE CERTIFICADOS ESTATUTÁRIOS
200. Compromisso do contratado
100. Marcação dos textos
201. Pelo contrato de classificação, o contratado, RBNA,
101. Os textos destas Regras, que cobrem requisitos exigi- se compromete a analisar o projeto e averiguar periodica-
dos por Convenções, Códigos e Resoluções adotados por mente as condições de estado, de modo a ficar continuamen-
autoridades governamentais, em particular, pela DPC (Dire- te apto a emitir ou endossar o CERTIFICADO DE CLASSE,
toria de Portos e Costas da Marinha) no Brasil, ou outros em acordo com seu LIVRO DE REGRAS.
regulamentos nacionais ou internacionais, são marcados com
uma linha de borda na margem esquerda, como exemplifica-
do neste próprio parágrafo.
E3. VALIDADE DO CONTRATO
102. Para significado do termo “estatutário”, ver Parte I,
Título 01, Seção 2, Cap. G, VISTORIAS ESTATUTÁRIAS. 100. Condição rotineira

101. De modo geral, o contrato é válido durante a vida útil


do navio, salvo se:]
1-20 REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

sos referentes às realizações das vistorias periódicas e even-


a. alguma das partes se manifestar por modo que modifique tuais.
ou cancele o contrato, com antecedência de 90 (noventa)
dias; 200. Condições especiais

b. o contratante deixar de ter direito à CLASSE atribuída, de 201. A verificação de condição de estado ou de ocorrência
acordo com o Subcapítulo B5 acima. pode levar à ressalva no período do ciclo da CLASSE.

102. Na edição atualizada das Regras, os navios com 202. O Armador poderá solicitar a extensão do período de
CLASSE já atribuída terão tratamento especial se eventual- classe até um máximo de 6 meses, devendo para isso enviar
mente não atenderem alguma evolução de requisito. ao RBNA justificação dos motivos que levaram ao pedido.
A solicitação será analisada e concedida ou não a critério do
200. Condição especial RBNA. Para períodos acima de 6 meses uma data deve ser
definida junto ao RBNA.
201. Em casos em que há prazos, com renovações periódi-
cas, isto fica registrado no contrato de classificação. 203. O Armador poderá solicitar a extensão da data de
docagem devendo para isso enviar ao RBNA justificação
dos motivos que levaram ao pedi do. A solicitação será ana-
lisada pelo RBNA, mas somente será concedida mediante
autorização da Autoridade Marítima (DPC).

CAPÍTULO F 300. Suspensão e cancelamento do certificado de classe


CERTIFICADO DE CLASSE
301. O não cumprimento de uma vistoria anual ou inter-
CONTEÚDO DO CAPÍTULO mediária dentro do prazo implica na suspensão automática
do respectivo Certificado de Classe.
F1. CERTIFICADO DE CLASSE
a. Para o caso de não realização de uma vistoria anual, a
F2. VALIDADE DO CERTIFICADO suspensão será retirada com a realização da vistoria anual
dentro de um prazo não superior a 6 (seis) meses a partir do
F3. AUTORIDADE PARA EMITIR O CERTIFICADO vencimento da janela.

b. Para o caso de não realização de vistoria intermediária,


aplica-se o mesmo critério de F2.301.a acima.
F1. CERTIFICADO DE CLASSE
c. O não cumprimento de uma vistoria de renovação de clas-
100. Divisão em dois Certificados se dentro do prazo implica no cancelamento do Certificado
de Classe, sendo necessário realizar os procedimentos de
101. São emitidos dois CERTIFICADOS: Readmissão a Classe.

a. CERTIFICADO DE CLASSE DO CASCO e 302. O não cumprimento de uma condição de classe den-
tro do prazo implica na suspensão automática do respectivo
b. CERTIFICADO DE CLASSE DE MAQUINARIA. Certificado de Classe. A suspensão será retirada se a visto-
ria de cumprimento de exigências for realizada com resulta-
102. O CERTIFICADO DE CLASSE DO CASCO abran- do satisfatório dentro de um prazo inferior a 6 (seis) meses a
ge a arquitetura naval, estrutura, equipamentos de casco e partir da data de vencimento da condição.
acomodações.
304. Em qualquer dos casos acima, caso a suspensão do
103. O CERTIFICADO DE CLASSE DE MAQUINARIA certificado seja mantida por período superior a 6 (seis) me-
abrange motores, componentes mecânicos, tubulações, ele- ses, o certificado de classe será cancelado. Para retornar à
tricidade e eletrônica. classe, será necessário seguir os procedimentos de uma vis-
toria de Readmissão à Classe.

a. Readmissão a Classe significa que a embarcação deve


F2. VALIDADE DO CERTIFICADO realizar todas as vistorias incluindo a docagem, sem necessi-
dade de nova análise para aprovação de planos, desde que
100. Condição rotineira não tenha havido alteração em relação aos planos aprovados.

101. O CERTIFICADO DE CLASSE é válido no período 305. Por qualquer dos motivos acima a suspensão ou reti-
do ciclo da CLASSE atribuída, na condição de ter os endos- rada da classe independe de notificação verbal ou escrita do
REGRAS 2018 1-21
REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

RBNA ao Armador. Por força de Acordo para Delegação de 302. O código da CLASSE atribuído indicará a condição
Competência com a DPC para realização de Vistorias Esta- de navio que não teve a construção sob a supervisão do RB-
tutárias, este fato lhe é comunicado. NA.

400. Grande reparo ou transformação

401. O projeto é apresentado para análise e aprovação,


F3. AUTORIDADE PARA EMITIR O CERTIFICA- incluindo o de componentes.
DO
402. O código da CLASSE atribuído indicará a transfor-
100. Condição mação ocorrida que foi executada sob a supervisão do RB-
NA.
101. O CERTIFICADO DE CLASSE só é válido quando é
emitido por pessoal qualificado pelo RBNA.

102. Todo atestado, declaração de conformidade com as G2. OPERAÇÃO DOS NAVIOS
REGRAS ou endossos de Certificados também só são váli-
dos quando emitidos por pessoal qualificado pelo RBNA. 100. Formação dos condutores do navio

101. Fica compreendido que a condução das embarcações


é feita por pessoal apto, que as resguarda de esforços anor-
mais. As condições especiais de carregamento previstas
devem estar claramente indicadas nos planos submetidos à
CAPÍTULO G aprovação.
CONDIÇÕES DAS EMBARCAÇÕES PARA A CLAS-
SIFICAÇÃO

CONTEÚDO DO CAPÍTULO

G1. ESTADO DA CONSTRUÇÃO

G2. OPERAÇÃO DOS NAVIOS

G1. ESTADO DA CONSTRUÇÃO

100. Construção a iniciar

101. O projeto é apresentado para análise e aprovação,


antes do início da obra, incluindo a fabricação de componen-
tes.

102. O código da CLASSE atribuído indicará a condição


de navio que tem construção sob a supervisão do RBNA.

200. Construção em andamento

201. O projeto é apresentado para análise e aprovação,


incluindo o de componentes.

202. O código da CLASSE atribuído indicará a condição


de navio que tem construção parcial sob a supervisão do
RBNA.

300. Navio já construído

301. O projeto é apresentado para análise e aprovação,


incluindo o de componentes.

1-22 REGRAS 2018


REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

CAPÍTULO H CAPÍTULO J
REMUNERAÇÃO DO TRABALHO INTERVENÇÕES NÃO CONCERNENTES À CLAS-
SIFICAÇÃO
CONTEÚDO DO CAPÍTULO
CONTEÚDO DO CAPÍTULO
H1. PROPÓSITO
J1. ABRANGÊNCIA

H1. PROPÓSITO
J1. ABRANGÊNCIA
100. Fins da remuneração
100. Condição da atuação
101. A intervenção e execução de serviços pelo RBNA,
em análise e aprovação de projetos, em supervisão de fabri- 101. O RBNA, além de emitir o certificado de CLASSE,
cação e de construções e em supervisão de navios em opera- que dá conformidade com as REGRAS próprias, é preparado
ção, ensejará a remuneração de seus serviços. para:

102. Esta remuneração se destina ao pagamento de seus a. emitir certificados de conformidade com Normas Técnicas
funcionários, de suas instalações, de seus impostos e ao in- e Industriais em geral;
vestimento em evolução de suas REGRAS, de sua organiza-
ção e de sua atuação. b. certificar o atendimento a REGULAMENTOS, PORTA-
RIAS etc., para os quais tenha delegação ou autorização.
103. Serviços em horas extras serão computados. Despe-
sas de locomoção e outras relativas aos atendimentos tam- 102. No primeiro caso citado acima, é emitido certificado
bém serão computadas. de conformidade com normas técnicas e industriais, após
vistoria de aferição, pelas quais materiais e equipamentos
são especificados.

103. No segundo caso citado acima, é emitido certificado


CAPÍTULO I de conformidade com regulamentos nacionais ou internacio-
RESPONSABILIDADE nais. Para este assunto ver Par. 1, Tít. 01, Seç. 2, Cap. G,
VISTORIAS ESTATUTÁRIAS.
CONTEÚDO DO CAPÍTULO

I1. PROPÓSITO

I1. PROPÓSITO

100. Responsabilidade na classificação

101. O RBNA tem sua responsabilidade ditada e limitada


pela aplicação destas Regras, assumindo a obrigação de que
estas sejam coerentes com a qualidade necessária do produto
final embarcação, no que concerne à sua segurança, quando
empregada no serviço para o qual foi classificada.

200. Responsabilidade nas vistorias estatutárias

201. A responsabilidade é definida pelo acordo de delega-


ção da DPC.

REGRAS 2018 1-23


REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte I CLASSE – ATRIBUIÇÃO - Título 01
DE NAVIOS E AERONAVES CLASSIFICAÇÃO – FATOS - Seção 1
RGIM18PT CAPÍTULOS -AaJeT

CAPÍTULO T
INSPEÇÕES E TESTES

CONTEÚDO DO CAPÍTULO

T1. PROPÓSITO

T2 REGISTRO DAS INSPEÇÕES E TESTES

T1. PROPÓSITO

100. Abrangência

101. São realizadas inspeções e testes dos componentes e


instalações das embarcações, bem como um teste final de
navegação, pelos quais o Vistoriador confirmará a confor-
midade com as REGRAS.

200. Procedimentos

201. As prescrições para os procedimentos estão incluídos


nos TÍTULOS e SEÇÕES pertinentes.

202. Os procedimentos, com suas respectivas programa-


ções, são apresentados previamente para análise e aprovação
do RBNA.

T2. REGISTRO DAS INSPEÇÕES E TESTES

100. Relatórios de inspeções

101. Cada intervenção do RBNA dá lugar a um Relatório.

Rgim18pt-pIt01s1-abcdefghijt-00

1-24 REGRAS 2018

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