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Certificação PSPO em 8 semanas — é possível?

Não sei — vamos descobrir


juntos (semana 3, parte 1)

Agora são seis simulados, todos in english. Cheguei num ponto crítico: respondi as
questões com muito mais certeza, e errei muito mais do que quando respondia com
dúvidas. Ao acreditar nas minhas certezas, negligenciei o pensamento crítico. Mais um
passo no meu aprendizado. Com essa avaliação pude perceber que

a) A lista do Backlog do Produto não precisa estar totalmente aceita e validada. Ela
serve como memória, deixando transparente que algumas coisas não estão
definidas e validadas. Se o processo for muito bem feito, grande parte do que
está no Backlog não será feito, e isso será ótimo (Pareto ficaria feliz);

b) quando a agilidade fala de métricas, ela se mantém pragmática: resultados são


aumento nas receitas, redução nos custos totais (relação custo/benefício), retorno do
investimento (ROI) e aumento na satisfação dos clientes. Esse é o resumo da ópera;

c) que o aumento na velocidade do time não significa aumento no valor das


entregas, mesmo em um time maduro. E a explicação é simples: se entregamos o
que tem mais valor primeiro, as Sprints mais recentes terão menos valor;

d) tenho que prestar atenção nos termos em inglês ready e done: ready é que o item
está em ponto de bala pra entrar na Sprint, mas pode entrar, mesmo que não esteja
ready; done é o conceito de feito, concluído – pronto (a tradução não foi das mais
felizes) –

e) tenho que redobrar a atenção aos termos responsability e accountability:


Responsability é traduzida responsabilidade, o que me confunde, já que a entendo
responsabilidade carregando a “culpa” junto com a competência. Accountability,
porém, remete ao pleno conceito de responsabilização e prestação de contas. Só
assim entendi que as questões associam responsabilidade ao exercício de atividades;
já quando querem falar de quem vai prestar contas independente de quem executou,
- quem paga o pato - utilizam accountable. Não há em português palavra que traga
o pleno conceito de accountability);

f) o PO pode “delegar” algumas atividades (responsabilities) de sua competência


aos Devs (escrever histórias, refinar itens); mas ele – PO – é quem vai prestar contas
pelo resultado (remains accountable);

g) devo estar alerta a outras palavras em inglês, tais como must, que pode indicar
uma obrigação; reviewed, que tem sentido de inspeção, verificação; revised, que
cujo sentido é de correção ou corrigido; released, entendido como liberado para
produção; deliverible, entendido como entregável (não obrigatoriamente em
produção);

g) nem tudo no processo de produção de produto precisa ser compreendido por


todos os interessados. Compreender tudo por todos pode levar muito tempo e não é
eficiente. Agilidade busca suficiência, o extraordinário é demais; 
h) quando o PO coleta feedback dos usuários e partes interessadas e ajusta o Backlog,
está gerindo mudanças. É um processo bem mais simples do que o processo de gestão
de mudança do PMBok, é verdade; mas ainda assim, e gerenciamento de mudança;

b). Deu!

As fichas vão caindo aos poucos, acredito que com você também é assim. Ao final de
um documentário sobre a fundação Bill e Melinda Gates, o Bill comenta sobre seus
fracassos (acredite, fracassos) após todo esforço e recursos empregados: “It means that
I need to work harder” (Isso significa que eu preciso trabalhar mais, me empenhar
mais). Se ele precisa trabalhar mais, que dirá eu?! 

A #mentoriaproduto me ajuda a me empenhar mais, variando os simulados, trazendo


feedback personalizado e tempestivo dos mentores e métricas para medir meu avanço.

Então é isso. Ao longo da semana pretendo completar os seis simulados e as revisões,


inspirado nos empenhos de Bill e Linda e de meus dedicados colegas de mentoria.

Inté!

(*) #mentoriaproduto é uma preparação orientada à obtenção da Certificação Product


Owner, e liderada por Rafael Targino e Daiany Corrêa, e apoiados por @Danielle
Monteiro. 

O documentário que mencionei é

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