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LÓGICA PROPOSICIONAL:

A lógica proposicional constitui uma das duas secções da


lógica clássica. Esta refere-se à lógica apresentada no século XIX por
Friedrich Gottlob Frege (filósofo, matemático e lógico alemão). A
lógica proposicional é então a teoria lógica que trata dos argumentos
que resultam do uso das conectivas.

Dicionário ou interpretação:

A lógica proposicional é uma lógica simbólica. Isto significa


que usamos símbolos para representar proposições. Assim,
usaremos letras maiúsculas do meio do alfabeto (P, Q …) para
representar proposições específicas. Usam-se então as letras P, Q,
etc. (que simbolizam e representam as proposições do cálculo),
para representar proposições simples — sendo, por isso, chamadas
letras ou variáveis proposicionais.
No exemplo “A maçã é um fruto e os frutos são alimentos
saudáveis”, a primeira proposição, “A maçã é um fruto”, pode ser
representada pela letra P e a segunda, “Os frutos são alimentos
saudáveis”, pela letra Q. Temos assim, em vez da frase declarativa
em linguagem natural, uma proposição simbolizada por letras
proposicionais: P e Q.
A este código os lógicos chamam dicionário ou interpretação.

 P: A maçã é um fruto.
 Q: Os frutos são alimentos saudáveis.

Mas a letra P e a letra Q podem representar também outras


proposições específicas. Assim, por exemplo, para a proposição “Hoje
está a chover ou hoje está sol”, a primeira proposição, “Hoje está a
chover”, pode ser representada pela letra P e a segunda proposição,
“Hoje está sol”, pode ser representada pela letra Q.

Esta lógica chama-se proposicional porque dá atenção às


proposições simples e às compostas que constituem os
argumentos.
• Uma proposição simples é uma proposição sem conetivas ou
operadores.

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• As proposições compostas resultam da ligação de
proposições simples.
• Os elementos que ligam as proposições simples para formar
proposições compostas são os operadores ou conectivas (como
não, e, ou, ou… ou, se… então, se e somente se).

Proposições simples e proposições


compostas:

Uma conectiva ou operador verofuncional é uma palavra ou


sequência de palavras que, numa dada língua, como por exemplo, o
português, altera uma frase ou estabelece uma ligação entre frases,
permitindo, assim, formar proposições complexas a partir de
proposições simples.

a) Uma proposição diz-se simples, atómica ou elementar


quando não pode ser decomposta noutras proposições. As
proposições simples ou elementares são aquelas proposições que
não têm qualquer conectiva proposicional.

Exemplos:
 A maçã é um fruto.
 Os frutos são alimentos saudáveis.
 Hoje está a chover.
 Hoje faz sol.
 Mariana estuda lógica.
 Mariana raciocina bem.

b) Já as proposições compostas, moleculares ou complexas


são aquelas que podem ser decompostas até se atingir uma ou mais
proposições simples.

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Linguagem da Lógica proposicional:

A lógica proposicional é o ramo da lógica que se ocupa dos


argumentos cuja validade depende exclusivamente do modo como as
frases declarativas são modificadas por uma partícula como não ou
ligadas entre si por partículas como e, ou, ou… ou, se… então, se
e somente se. As partículas anteriormente referidas são chamadas
por conectivas ou operadores verofuncionais.

O objeto de estudo da lógica proposicional é, para além do


estudo das proposições e suas relações, uma análise da validade
formal das inferências, raciocínios, levadas a cabo com
proposições. Esta análise passa pelo denominado cálculo
proposicional, assente na realização de operações entre
proposições. As proposições (frases declarativas com valor de
verdade), podem ser simples (ex.: “Mariana estuda lógica”) ou
compostas (enunciados compostos por duas ou mais proposições
simples articuladas entre si (ex.: “Mariana estuda lógica e raciocina
bem”).
A conexão lógica entre proposições simples é assegurada pelos
chamados operadores lógicos correspondentes (também
designados conectivas ou conectores lógicos) aos 6 tipos de
proposições compostas.

As conectivas são seis: negação “não”, conjunção “e”,


disjunção inclusiva “ou”, disjunção exclusiva “ou… ou”
condicional ou implicação “se … então” e bicondicional “se e
somente se”.

Nota: A única que não liga duas proposições é a negação,


havendo por isso quem considere não se tratar de uma verdadeira
conectiva como as outras.

Cada conectiva tem um símbolo próprio, como indicado no


quadro abaixo.

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O quadro seguinte mostra, com exemplos,
como representar a forma lógica de
proposições.

Designação Exemplo Dicionário Formalização


(linguagem
simbólica)

Proposição Sócrates é filósofo. P: Sócrates é filósofo. P


simples
Negação Sócrates não nasceu no P: Sócrates nasceu no Porto. ¬P
Não P Porto.
Conjunção Sócrates é grego e filósofo. P: Sócrates é grego. P∧Q
PeQ Q: Sócrates é filósofo.
Disjunção O Rui compreendeu ou P: O Rui compreendeu a P∨Q
inclusiva decorou a matéria. matéria.
P ou Q Q: O Rui decorou a matéria.
Disjunção Ou irei pescar ou irei P: Irei pescar. 
exclusiva nadar Q: Irei nadar. P Q
Ou P ou Q
Condicional Se a arte é bela, então P: A arte é bela. P→Q
ou implicação tem valor. Q: A arte tem valor.
Se P, então Q
Bicondicional A arte tem valor se e P: A arte tem valor. P Q
P se e somente somente se for bela. Q: A arte é bela.
se Q

Funções de verdade:
A lógica proposicional é uma lógica bivalente - cada
proposição pode ser ou verdadeira (V) ou falsa (F).
Para cada conectiva ou operador proposicional temos as
seguintes funções de verdade:

• Negação: inverte o valor de verdade.


• Conjunção: só é verdadeira se as proposições elementares
que a compõem forem ambas verdadeiras.
• Disjunção inclusiva: só é falsa se as proposições
elementares que a compõem forem ambas falsas.
• Disjunção exclusiva: só é verdadeira quando uma
proposição elementar for verdadeira e a outra falsa e vice-versa.
• Condicional / implicação: só é falsa se a antecedente for
verdadeira e a consequente falsa.
• Bicondicional / equivalência: só é verdadeira se os seus
dois lados tiverem o mesmo valor de verdade.

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Tabelas de Verdade

• Com base nas funções de verdade da lógica proposicional


podem-se construir tabelas de verdade.

• Estas tabelas são diagramas lógicos que listam todas as


possíveis combinações de valores de verdade para cada variável
proposicional presente numa determinada fórmula proposicional e
que nos mostram, além disso, se essas fórmulas proposicionais são
verdadeiras ou falsas em cada uma das possíveis combinações de
valores de verdade.

• As linhas das tabelas de verdade variam consoante o número


de variáveis proposicionais.

Âmbito das conectivas

O âmbito de uma conectiva é a parte sobre a qual ela opera.


Parêntesis ( ) são utilizados para definir o âmbito do
operador, tal como na matemática.

Exemplo:
Na proposição ~ P ∧ Q sem parêntesis apenas se nega P; ao
passo que com a expressão ~ (P ∧ Q) nega-se não apenas P, mas P e
Q (lê-se não é verdade que P e Q).

Exemplo:
Na fórmula (P ∧ ¬ Q) a negação aplica-se apenas à variável
proposicional “Q”, enquanto a conjunção se aplica a toda a fórmula.
Por isso, a conjunção é a conectiva com maior âmbito.
A conectiva principal ou com maior âmbito é a que se aplica a toda a
proposição.

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São seis as conectivas ou operadores verofuncionais
de que nos ocuparemos.

Negação
A negação de uma frase tem o valor de verdade oposto ao da
frase de partida.

A expressão «não é verdade que» ou «é falso que» é uma


conectiva de formação de frases. Chamamos negação à função de


verdade e «não P» à proposição que se obtém pela negação de P.

Usamos o símbolo para substituir a expressão «não é verdade


que» ou «é falso que» e, por consequência, «não P» denota-se por

meio da seguinte expressão: P

Admitamos que P representa a proposição «Os direitos


humanos são universalmente respeitados».

Assim, poderemos escrever  P em vez de:

→ Os direitos humanos não são universalmente


respeitados.
→ Não é verdade que os direitos humanos sejam
universalmente respeitados.

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→ É falso que os direitos humanos sejam universalmente
respeitados.
Nota: A negação de uma frase tem o valor de verdade oposto
ao da frase de partida. A situação pode ser representada por meio de
uma tabela de verdade (uma tabela que mostra todos os valores de
verdade possíveis para uma determinada fórmula proposicional),
como a que se segue.

A negação é uma função unária porque se aplica a uma única


proposição. Todas as demais funções de verdade são binárias por se
aplicarem a duas proposições.

Conjunção
A conjunção é verdadeira se, e apenas se, todas as
proposições que a compõem forem verdadeiras.

Uma proposição composta por duas proposições simples unidas


por e é uma conjunção: P e Q. Usamos o símbolo para
substituir a expressão e. Por consequência, a função P e Q simboliza-
se do seguinte modo: P Q

Se P representar a proposição «Estamos no século XXI» e Q a


proposição «A escravatura existe», então poderemos escrever:

P Q em vez de:
- Estamos no século XXI e a escravatura existe.
- Estamos no século XXI, mas a escravatura existe.
- Apesar de estarmos no século XXI, a escravatura existe.

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Nota: A conjunção é verdadeira se, e somente se, todas as
proposições conjuntas forem também elas verdadeiras. Basta, pois,
que uma das proposições conjuntas seja falsa para que a conjunção
também o seja.

V Disjunção inclusiva
V

Uma disjunção inclusiva é verdadeira se, e apenas se,


pelo menos uma das frases disjuntas for verdadeira.

A expressão ou é também muito frequente na nossa língua.


Trata-se da disjunção, que pode assumir duas formas: a inclusiva a
exclusiva.
Uma disjunção inclusiva (ou) é a proposição complexa que
se forma quando colocamos proposições (denominadas frases
disjuntas) antes e depois de um P ou de um Q. Usamos o símbolo V
para substituir a expressão ou, portanto, a função P ou Q escreve-se
do seguinte modo: P V Q.

Daqui decorre que se P representar a proposição «As mulheres


conquistaram direitos» e Q a proposição «A violência de género

persiste», então poderemos escrever P Q em vez de:

- As mulheres conquistaram direitos ou a violência de género


persiste.

Nota: Uma disjunção inclusiva é verdadeira se, e somente


se, pelo menos um dos seus componentes – ou frase disjunta – o for.
A tabela de verdade da disjunção inclusiva elabora-se como se
apresenta de imediato.

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 Disjunção exclusiva

Uma disjunção exclusiva é verdadeira se, e só se, apenas
uma das suas frases disjuntas for verdadeira.

A maior parte das vezes que usamos a expressão ou usamo-la


no sentido exclusivo. Se dissermos «ou vou dormir ou vou estudar»,
significa que planeamos fazer uma das duas coisas – ou dormir ou
estudar –, mas não ambas.
Uma disjunção exclusiva lê-se ou P ou Q. Usamos o símbolo


para substituir a expressão ou… ou e, portanto, a função ou P


ou Q escreve-se do seguinte modo: P Q

Daqui decorre que se P representar a proposição simples «Irei
pescar» e Q a proposição simples «Irei nadar», então poderemos


escrever P Q em vez de:

→ Ou irei pescar ou irei nadar.
→ Só penso fazer uma de duas coisas: pescar ou nadar.
Nota: Uma disjunção exclusiva é verdadeira quando apenas um
dos seus componentes o for. A tabela de verdade da disjunção
elabora-se como se apresenta de imediato.

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Condicionalização (ou implicação)
Uma proposição condicional é falsa se, e apenas se, a
antecedente (condição) for verdadeira e a consequente falsa.

Uma proposição condicional é uma frase formada a partir da


expressão se… então. À frase que se segue a se chamamos
antecedente e à que se segue a então chamamos consequente:
se P então Q.

Usamos o símbolo  para substituir a expressão se… então

e, por conseguinte, a função de verdade se P então Q denota-se do

seguinte modo: P  Q

Seja P a representação da proposição simples «A discriminação


étnica existe» e Q da proposição simples «Os direitos humanos são

violados». Assim, poderemos escrever P  Q em vez de:

→ Se a discriminação étnica existe, então os direitos humanos são


violados.
→ Basta que exista discriminação étnica, para que os direitos
humanos sejam violados.
→ A discriminação étnica é condição para que os direitos humanos
sejam violados.

Nota: Uma proposição condicional é falsa quando a


antecedente (condição) é verdadeira e a consequente falsa. Em todos
os outros casos é verdadeira. A tabela de verdade da condicional
elabora-se como se segue.

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 Bicondicionalização (ou equivalência)

Uma proposição bicondicional é verdadeira quando, e só


quando, as proposições que a compõem assumem em
simultâneo o mesmo valor de verdade.

A função de verdade que corresponde ao operador


verofuncional se e somente se chama-se bicondicionalização ou
equivalência. Uma equivalência é, assim, a proposição complexa
que se forma quando colocamos proposições antes e depois de: se e

somente se: P se e somente se Q. Usamos o símbolo  para

substituir a expressão se e somente se e, portanto, P se e somente

se Q denota-se do seguinte modo: P  Q

Seja P a representação da proposição simples «A dignidade


humana existe» e Q da proposição simples «Os direitos humanos são

respeitados». Assim, poderemos escrever P  Q em vez de:

→ A dignidade humana existe se e somente se os direitos


humanos forem respeitados.
→ O respeito pelos direitos humanos é condição necessária e
suficiente para que a dignidade humana exista.

Nota: Uma proposição bicondicional é verdadeira quando, e


só quando, as proposições que a compõem assumem em simultâneo
o mesmo valor de verdade, isto é, são ambas verdadeiras ou ambas
falsas. Assim, a sua tabela de verdade constrói-se como se mostra
abaixo.

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Em síntese:

Exercícios de formalização: proposições

1- A maçã é um fruto e os frutos são alimentos


saudáveis. Conjunção ∧
1- P ∧ Q

2- Hoje está a chover ou hoje faz sol. Disjunção inclusiva ∨


2- P ∨ Q

3- Hoje não está a chover. Negação 


3-  P


4- Ou irei pescar ou irei nadar. Disjunção exclusiva


4- P Q

5- Se Mariana estudar lógica então raciocina bem.
Condicional ou implicação 
5- P Q
6- Mariana é convincente se e só se raciocina bem.
Bicondicional  .
6- P Q
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FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA

Um raciocínio é válido quando é impossível que as premissas


sejam verdadeiras e a conclusão falsa.

Desde Aristóteles que sabemos que a validade é uma propriedade


que pode ser captada recorrendo apenas à estrutura do raciocínio
ou argumento. Se a estrutura de um raciocínio tiver certas
características, isto é, se possuir uma determinada forma lógica,
qualquer outro raciocínio com a mesma forma ou estrutura será
igualmente válido.

Muitas são as formas de inferências válida já identificadas pelos


lógicos. Analisemos algumas das mais frequentes.

1-Modus ponens ou afirmação da


antecedente
Se A, então B. A. Logo, B.

A regra do modus ponens - «o modo de pôr» - permite inferir a


consequente de uma implicação, da afirmação conjunta dessa
implicação e da sua antecedente. Esta regra pode ser representada
pela seguinte formalização:

A antecedente é então A e a consequente é B.

Consideremos um exemplo:
Se não defendemos valores democráticos, então somos a favor da
discriminação de minorias étnicas.

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É certo que não defendemos valores democráticos. Sendo assim,
somos a favor da discriminação de minorias étnicas.

2-Modus tollens ou negação da


consequente
Se A, então B. Não-B. Logo, não A.

A regra do modus tollens – «o modo de tirar» – permite inferir a


negação da antecedente de uma implicação, da afirmação conjunta
dessa implicação e da negação da sua consequente. Esta regra pode
ser representada pela seguinte formalização:

Recordemos que A é a antecedente e B a consequente.


Consideremos o exemplo anterior.

Consideremos um exemplo: Suponhamos que extraímos a


conclusão «Não estamos em ano bissexto» da afirmação conjunta das
seguintes premissas:

→ Se estamos em ano bissexto, então o ano tem 366 dias.


→ O ano não tem 366 dias.

Podemos usar a regra do modus tollens para validar desde logo a


conclusão – «Não estamos em ano bissexto» – a partir das premissas
dadas sem necessidade de recorrer à elaboração de uma tabela de
verdade.

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PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS

O QUE É UMA FALÁCIA?


É um erro de raciocínio que, muitas vezes, passa despercebido.
A divisão mais comum distingue falácias formais – quando um mau
argumento pretende ser um raciocínio dedutivo válido, não o sendo,
ou seja, quando a invalidade é percetível unicamente com base na
própria estrutura do argumento – e falácias informais (que incluem
outro tipo de erros argumentativos).

Frequentemente, as regras do modus ponens e do modus


tollens são indevidamente aplicadas, incorrendo-se em erros de
raciocínio conhecidos como falácia da afirmação da consequente e
falácia da negação da antecedente.

1-Falácia da afirmação da consequente


Se A, então B. B. Logo, A.

Esta falácia reside na utilização incorreta do modus ponens, ou seja,


no facto de se afirmar a consequente e não a antecedente.
Consideremos o exemplo:

Se estamos em março, o mês tem 31 dias.


O mês tem 31 dias.
Logo, estamos em março.

Atribua-se a P e Q a seguinte interpretação:


P: Estamos em março.
Q: O mês tem 31 dias.

O argumento é inválido. Com este exemplo concreto, depressa


percebemos que extraímos incorretamente a conclusão «Estamos em

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março» da afirmação conjunta das premissas: «Se estamos em
março, então o mês tem 31 dias» e «O mês tem 31 dias».

As premissas, embora verdadeiras, não sustentam a conclusão.


Poderemos estar num mês com 31 dias e não ser março, mas maio,
dezembro ou outros.

2-Falácia da negação da antecedente

Se A, então B. Não-A. Logo, não-B.

Esta falácia reside na utilização incorreta do modus tollens, ou seja,


no facto de se ter negado a antecedente e não a consequente.
Retomemos o exemplo anterior:

Se estamos em março, então o mês tem 31 dias.


Não estamos em março.
Logo, o mês não tem 31 dias.

Atribua-se a P e Q a seguinte interpretação:


P: Estamos em março
Q: O mês tem 31 dias

O argumento é inválido. Extraímos incorretamente a conclusão «O


mês não tem 31 dias» das seguintes premissas: «Se estamos em
março, então o mês tem 31 dias» e «Não estamos em março».

Como é evidente, ao considerarmos este exemplo concreto, as


premissas, mesmo que verdadeiras, não sustentam a conclusão.
Poderemos não estar em março e, mesmo assim, o mês ter 31 dias.

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