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Bacias hidrográficas,
Atributos do terreno e
Interpoladores
Viçosa- MG
Novembro – 2012
SOL681 – Geoprocessamento Aplicado a Pedologia
INDICE
14.2. União de tabelas com base na localização espacial - Spatial join ................................. 32
ii
SOL681 – Geoprocessamento Aplicado a Pedologia
Interpolação ................................................................................................................................ 72
32. Convertendo os valores de altitude de um arquivo raster para o formato shapefile ........ 83
B. KRIGING ................................................................................................................................. 86
D. Spline ..................................................................................................................................... 90
34. Avaliação visual dos modelos obtidos para a interpolação dos dados do IBGE ................. 95
iii
SOL681 – Geoprocessamento Aplicado a Pedologia
35. Avaliação Visual dos Modelos obtidos para a interpolação dos dados do SRTM ............... 98
36. Avaliação quantitativa da exatidão dos modelos obtidos pelos interpoladores .............. 102
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A prática modelo digital de elevação e bacias hidrográficas tem como objetivo gerar
um modelo digital de elevação e extrair deste: a drenagem numérica, bacias e sub-bacias,
índices morfométricos da bacia, densidade de drenagem e índice de circularidade.
Para tanto serão utilizadas imagens SRTM que após tratadas darão origem ao modelo
digital de elevação, do qual serão derivadas a rede de drenagem, bacias e sub-bacias
hidrográficas.
A bacia hidrográfica selecionada para realizar esta prática é a do Rio Doce localizada
nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
A base de dados utilizada é composta pela rede de drenagem mapeada pelo IBGE e
por imagens STRM correspondentes ao território da bacia em questão.
Os procedimentos executados são: aquisição de imagens SRTM, elaboração de
mosaico, eliminação de erros sistemáticos das imagens SRTM a saber: células sem dado e
depressões espúrias, delimitação de bacias hidrográficas, recorte de imagens raster,
obtenção de modelo digital de elevação hidrologicamente consistente, mapeamento da
drenagem numérica, hierarquia dos canais segundo a ordem de drenagem, delimitação de
bacias e sub-bacias, determinação de índices morfométricos de bacias hidrográficas e
elaboração de layouts.
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As imagens SRTM cobrem toda a área continental, cada imagem SRTM é definida por
uma quadrícula de cinco graus de latitude e cinco de longitude. A seleção e a aquisição das imagens
podem ser feitas a partir do valor das coordenadas geográficas da área de interesse (graus decimal
ou graus/minutos/segundo) ou por seleção de acordo com a posição. Para tanto se deve marcar a
opção de seleção em “SRTM Data Selection Options”.
Em alguns casos a área de interesse abrange mais de uma cena, como para a área da
Bacia do Rio Doce, que tem área abrangendo três cenas. As imagens serão adquiridas com base na
posição das quadrículas, a partir dos valores do eixo Y e X: A) 28-16, B) 28-17 e C) 29-16. Ao passar o
mouse sobre o mapa os valores de Y e X mudam.
Para realizar o download das imagens no formato TIFF, deve-se clicar no Box “Click here
Begin Search” (Figura 1).
Figura 1. Página para download. Em destaque as cartas selecionadas para download dos arquivos SRTM e link
para iniciar o mesmo.
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Após selecionar as imagens para download informações sobre cada uma das imagens
SRTM são apresentadas numa janela (Figura 2).
Faça o Download das imagens clicando em DATA Download (Ftp). Salve os documentos
compactados no diretório de trabalho que deve ser criado <C:\usuario\SOL681\bacias>. Em seguida
descompacte os arquivos.
3. MOSAICO DE IMAGENS
A área de estudo abrange três cenas, por isso é necessário fazer o mosaico das imagens
obtendo um único arquivo, facilitando, assim, os processamentos posteriores. Para isso inicie um
projeto novo no ArcGIS e adicione os arquivos descompactados das SRTM.
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4. RECORTE DE IMAGEM
Esse mosaico ultrapassa os limites da bacia e pode ser reduzido de modo que haja um
processamento mais rápido nas etapas seguintes. O recorte da imagem será feito a partir da
conversão para um novo arquivo da cena da imagem apresentada na tela.
O corte necessita de conhecimento dos limites da área. Caso não seja possível
estabelecer os limites da área sem incorrer em erro opte por trabalhar com todo o mosaico.
Nesse estudo os limites da área de trabalho estão inseridos no retângulo apresentado
na Figura 4a. Clique em zoom in e faça um retângulo selecionando a área de modo que essa
seja apresentada na tela em sua extensão máxima (Figura 4b).
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A
B
Figura 4. Delimitação da área que onde se insere a bacia.
Após a seleção da área clique com o botão direito sobre o layer mosaico e selecione
DataExport Data. Configure o arquivo de saída (Figura 5).
1. No campo extent selecione “data frame (current)” para criar um arquivo com a extensão
selecionada,
2. Em “name” dê o nome de saida (mosaico_RD),
3. Em “location” selecione o local onde o arquivo será salvo,
4. Em “Format”, selecione o formato como GRID,
5. Clique em save.
Figura 5. Tela da ferramenta “Export Data”, utilizada para exportar somente a parte de
interesse do mosaico em um novo arquivo.
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Para evitar problemas na configuração da fórmula, caso esteja utilizando arquivos com
outro nome, copie e cole a fórmula na calculadora e substitua o nome do arquivo, bastando
selecionar o nome do arquivo na fórmula e no campo Layer dar um duplo clique no nome daquele
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que deve ser usado. No caso de preferir digitar o nome do arquivo, observe que é necessário usar
espaço entre os nomes e os sinais das operações (Figura 9).
As células com valor NO DATA serão preenchidas com o valor da média dos valores das 3
células mais próximas, considerando um círculo com centro na célula a ser preenchida. Para tanto
abra novamente o Raster Calculator e adicione a seguinte fórmula (Figura 10):
preench01 = Con(IsNull("rastercalc"),
FocalStatistics(Raster(r"rastercalc"), NbrCircle(3,"CELL"), "MEAN",
""),"rastercalc")
Esse procedimento deve ser repetido enquanto existir células com valores NO DATA no
mapa. Para verificar a necessidade de repeti-lo faça uma análise visual na imagem, mudando a cor de
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apresentação dos valores nulos. Para tanto clique no nome da layer e selecione Properties. Na aba
Symbology e no campo “Display NoDaTa as” selecione a cor vermelho ou branco que apresentará
alto contraste entre os valores NO DATA e a imagem (Figura 11).
Figura 12. Área na cor vermelha com células sem valor No Data.
Na segunda vez que realizar a operação, substitua o nome do arquivo gerado para
preench02 e na fórmula mude o nome do arquivo no qual será feito as operações, considerando o
último arquivo obtido pelo preenchimento, nesse caso o arquivo “preench 01” (Figura 13).
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2. preench02 = Con(IsNull("rastercalc1"),
FocalStatistics(Raster(r"rastercalc1"),
NbrCircle(3,"CELL"), "MEAN", ""),"rastercalc1")
3. preench03 = Con(IsNull("rastercalc2"),
FocalStatistics(Raster(r"rastercalc2"),
NbrCircle(3,"CELL"), "MEAN", ""),"rastercalc2")
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B
A
D
C
Figura 14. Imagens geradas a partir do processametno para eliminar áreas, na cor branca onde
células que apresentam-se sem valor (NoData). A) imagem setnull, B) primeiro pereechimento, C)
segundo preenchimento, D) terceiro preenchimento.
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O modelo obtido a partir do preenchimento das depressões espúrias pelo comando Fill,
é o modelo digital de elevação hidrologicamente consistente, a partir do qual serão derivados o
mapa da bacia e o das sub-bacias, bem como todos os demais mapas de atributos do terreno como
declividade, curvas de nível, radiação solar, curvatura dentre outros.
A delimitação de grandes bacias, como é o caso da Bacia do Rio Doce, é realizada a partir
do comando basin. As bacias são delimitadas com base na direção do escoamento (Flow Direction)
da rede de drenagem.
1. No Arctoolbox, clique em Spatial Analyst Tools Hidrology Flow direction,
2. No campo “input surface raster”, selecione o raster corrigido (srtm_fill),
3. No campo “output flow direction” selecione o nome de saída (FlowDir_srtm),
4. Clique em OK (Figura 16).
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O mapa flow direction define para cada célula do grid a direção do escoamento com
base na altitude do mapa. A direção é definida considerando que a água pode seguir uma das oito
direções dada pelas células vizinhas em uma matriz 3 x 3. Assim o mapa com a direção corretamente
definida deve assumir uma das oito direções da matriz (Figura 17). Caso o modelo de elevação
apresente valores de altitude espúrios, não será possível obter o mapa de direção do escoamento.
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é a que apresenta maior limite (Figura 19). O mapa de bacias gerado está no formato raster e cada
cor de cinza na imagem representa uma bacia ou uma parte desta.
O formato raster é muito prático para realizar processamentos de análise, porém, para a
apresentação em mapas (Layouts) é melhor utilizar o formato vetor. Vamos realizar a conversão do
formato matricial para vetorial obtendo um arquivo em formato shapefile.
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O formato vetor é mais fácil para realizar a seleção de feições e edições na tabela de
conteúdo. Vamos selecionar a feição correspondente à Bacia do Rio Doce e convertê-la para um
arquivo que irá conter apenas essa feição.
1. Use o ícone de seleção “select features by retangle” e clique em cima da feição
correspondente à Bacia do Rio Doce, a qual aparece no centro da imagem (Figura
21).
2. Clique com o botão direito no nome da layer “bacias.shp” Data Export Data,
3. Em output shapefile dê o nome de saída “bacia_rio_doce”,
4. Clique em OK (Figura 22).
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9. EXTRAÇÃO DO MDE
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No mapa de fluxo de escoamento gerado observe que as células com maior acúmulo de
água estão ao longo do canal de drenagem. A partir desse mapa vamos definir qual o número de
células que contribuem para formar a hidrografia e então salvar um arquivo que contenha apenas as
células que formam a drenagem, ou seja, extrair do mapa de fluxo de drenagem o mapa de
hidrografia.
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Em que “dren10” é o nome do arquivo a ser gerado, cuja drenagem é composta por
células que recebem a contribuição de mais do que 10 células. E “con” é a condição para seleção de
células que acumulam o fluxo vindo de mais de 10 células. Repita o mesmo procedimento para 20,
30, 40, 50 e 60 células de contribuição.
Na Figura 26 é apresentada a rede de drenagem formada com 10, 20, 30, 40, 50 e 60
células de contribuição, aquela com 50 células de contribuição foi tida como a mais representativa
para a área (Figura 26-E).
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A B
C D
E F
Figura 26. Comparação entre a drenagem real mapeada pelo IBGE em azul, e, a drenagem numérica com
diferente número de células de contribuição em cor vermelha: A)10, B)20, C)30, D)40, E)50, F) 60.
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A ordem da drenagem sempre inicia com o valor um (1), atribuído ao primeiro canal que
forma o curso d’água a montante da bacia. A maior ordem é atribuída ao canal que recebe maior
fluxo de água, situado mais a jusante da bacia (Figura 28).
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Figura 30. Tabela de atributos do mapa de drenagem mostrando o campo LINK, o qual contém os valores de
hierarquia dos canais.
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A B
C D
Figura 33. Mapas de sub-bacias de ordem de drenagem igual ou maior que: A)5ª ordem, B)6ª ordem, C)7ª
ordem e D)8ª ordem.
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Figura 36. Mapa com recorte da rede de drenagem da bacia do Rio Doce baseado na ordem.
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Figura 37. Mensagem de solicitação de alteração do número máximo de registros apresentado no mapa.
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7. Clique sobre cada linha de símbolos dos três grupos de drenagem e escolha a
espessura da linha e a cor do rio (sugestão: espessura 1 para o 1º grupo; 1,6 para o
2º e 2,5 para o 3º grupo).
8. Deixe desativado o box <all other values>
9. Clique em OK (Figura 40),
Figura 41. Mapa de drenagem da bacia do Rio Doce com base nos canais de 4ª ordem ou maior.
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Outra forma seria a conversão da drenagem para outro arquivo eliminando os canais de
ordem inferior a seis (6). Para tanto, na tabela de atributo da layer “drenagem_rd” faça uma seleção
por atributo para ordem maior ou igual a seis (Figura 42).
Figura 42. Fazendo uma seleção para criar um novo arquivo de drenagem.
Converta a seleção para um novo arquivo gerando um mapa de rios de ordem maior do
que seis. Clique com o botão direito no nome da layer Data Export Data dê o nome
“drenagem_rd_ordem6”.
O novo arquivo gerado é menor, com menos de cinco mil campos tornando mais rápido
os processamentos seguintes bem como o desenho do mapa na tela torna-se mais rápido. A
apresentação do mapa pode ser feita para toda a bacia utilizando um dos dois métodos mostrados
anteriormente, com base na categoria, ordem, ou baseado no valor da categoria dos canais.
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Figura 43. Fazendo conversão das bacias de ordem 6 do formato raster para o formato vetor.
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Figura 46. Mensagem de alerta durante a edição da tabela, dizendo que o procedimento não poderá ser
desfeito.
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Clicando com o botão direito sobre o nome da layer open attribut table observe
que na tabela o campo “ID” contém o identificador de cada bacia, e, o campo “Sum Compriment”
com a soma dos rios de cada bacia (Figura 51).
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1. Na tabela de conteúdo clique com o botão direito do mouse sobre o nome da layer
“bacias_ordem6_RD” em seguida em Joins and Relates Join
2. No campo “1. Choose the Field in this layer that the join will be based on:” e
selecione “ID”,
3. No Campo “2. Choose the table to join tho this layer, or load the table from disk”,
selecione “soma_rios_bacia_rd”,
4. Clique em OK (Figura 52).
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Figura 53. Tabela de atributos do mapa de bacias mostrando os valores de: área, densidade
de drenagem, índice de circularidade, perímetro e soma do comprimento dos canais de
drenagem por bacia.
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Após o cálculo da área, alguns polígonos podem apresentar erro no cálculo. Para
eliminá-los devemos utilize a ferramenta “eliminate”.
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A partir dos valores da tabela pode se apresentar em mapa o índice de circularidade (Figura
56) e a densidade de drenagem (Figura 57).
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Atributos do terreno
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Setembro – 2012
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ATRIBUTOS DO TERRENO
Essa prática tem como objetivo obter mapas de atributos do terreno derivados de um modelo digital
de elevação para a área da Bacia Hidrográfica do Rio Doce localizada nos Estados de Minas Gerais e
Espírito Santo, bem como, a elaboração de layout de mapa para auxilio em trabalho de levantamento
de solos.
Iremos nessa prática obter mapas derivados do MDE: sombreamento do relevo, curvas de nível,
radiação solar, declividade, face de exposição da vertente, curvatura e perfil topográfico. Ao final
serão os mapas configurados serão apresentados em layouts.
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Na análise visual do terreno essas características são de grande importância para a interpretação
pedogeomorfológica diferenciando solos com diferentes fases de relevo. Outro emprego do mapa de
sombreamento ocorre em conjunto com mapas temáticos, o que permite uma visualização mais
próxima do real, com a apresentação em três dimensões dos temas com a forma do relevo.
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Figura 59. Sombreamento do relevo “hillshade” nas áreas: 1)área escarpada com hidrografia e curvas de nível,
2)área com pontos montanhosos e escarpados, 3) área com diferentes padrões de hidrografia sob relevo
homogêneo e ravinado.
O mapa de relevo “hillshade” será apresentado em conjunto com os demais mapas temáticos
derivados do MDE sendo estes sobrepostos ao modelo de sombras com uma transparência de 30 %.
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Assim, além do tema principal apresentado no mapa, serão mostradas as características do relevo
podendo fazer associações dos temas com o relevo.
Para configurar a apresentação do modelo digital de elevação clique com o botão direito do mouse
sobre o nome da layer “mde_rd” e na janela de properties configure como se segue:
1. Na aba simbology defina cinco classes de altitude, e, no campo “Classify”, na aba Method
escolha intervalos regulares “Quantile” (Figura 60),
2. Configure os valores das classes definidas anteriormente redefinindo os números com final
zero. A redefinição é feita de forma manual digitando os valores no campo Break values. O
método mudará de Quantile para Manual. Esse procedimento permite diferenciar os
intervalos de altitude de forma rápida (Figura 61),
3. No campo “Color Ramp” escolha a paleta de cor “Elevation#1”, própria para a apresentação
dos dados de altitude. Nessa paleta a cor branca que aparece representando as áreas de
maior altitude deve ser trocada pela cinza, pois o branco sugere ausência de dado (Figura
62).
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4. Na aba Display, no campo Transparency defina 30% de transparência no mapa (Figura 63).
Desse modo na apresentação do mapa de elevação o relevo será evidenciado. O mapa de
sombreamento do relevo (hillshade) será obtido no tópico seguinte.
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17. DECLIVIDADE
O mapa de declividade pode ser gerado em grau ou percentagem. Para gerar o mapa de declividade
em percentagem as coordenadas do mapa devem estar em unidades métricas (UTM).
Gerar o mapa de declividade conforme apresentado a seguir:
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O mapa reclassificado terá sempre um total de seis classes, não sendo, portanto necessário definir os
intervalos das classes todas as vezes que o mapa for adicionado no programa. Assim, a legenda pode
ser apresentada utilizando o modo unique Values, que atribui uma simbologia para cada classe
(Figura 71). No campo Count da tabela de atributos estão armazenados o número de células de cada
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classe (Figura 72), bastando multiplicar esse número pela área da célula (8100 m2) para obter a área
total de ocorrência de cada classe de declividade.
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No mapa de radiação global anual gerado, cada célula apresenta valor em Watt hora por metro
quadrado ano (Wh/m2 ano). Os valores de radiação nessa unidade apresentam valores altos para
serem interpretados numa visualização rápida. Portanto sugerimos realizar a divisão dos valores por
106. Para tanto, utilize a calculadora de mapas disponível na barra de ferramentas Spatial Analyst
com a seguinte formula "rad_solar_rd” / 1000000” (Figura 74).
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A apresentação do mapa pode ser feita pelo modo classified dividindo os valores em classes de
acordo com a intensidade da radiação área, pode também utilizar o modo Stretched (Figura 75), o
qual utiliza uma gradação de cor variando conforme a intensidade o valor radiação.
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4. No campo Contour interval digite o valor 50 (50 metros de eqüidistâncias das curvas),
5. Clique em OK (Figura 77).
Na tabela de atributos da layer curvas de nível no campo CONTOUR é armazenado os valores das
cotas de altitude (Figura 78). A apresentação das curvas é normalmente feita na cor sépia (marrom-
cinza) que é definido conforme o sistema “RGB” e “HSV” com os valores do Quadro 1.
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A cor das curvas é definida clicando sobre o nome da layer curva de nível →properties → na aba
simbology →campo Symbol→clique sobre a linha de símbolo da curva de nível e em seguida no
campo options →Color →more colors →na janela color selector digite os valores da cor no sistema
RGB ou CSV (Figura 79).
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A apresentação do mapa de curvas de níveis pode ser feita colocando os valores de altitude nas
curvas como um label em algumas linhas. Na janela layer properties na aba label selecione o campo
CONTOUR, o qual contém os valores curva e em seguida clique sobre a curva que se deseja rotular.
Marque o box do campo Label feature in this layer para que os labels sejam colocados sobre as
curvas automaticamente. Neste caso os nomes (labels) serão dispostos aleatoriamente sem a
sobreposição dos mesmos. A cor e tamanho da letra podem ser também configurados nesta janela
(Figura 80).
Figura 80. Configurando os labels - tipo e tamanho de letra das curvas de níveis.
Os valores das curvas colocados de forma automática pode não contemplar todas as posições
desejadas, assim, para colocar um único label em uma dada curva de nível selecione o menu label na
barra de ferramentas de desenhos Draw (Figura 82) e clique sobre a curva.
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Label
Figura 82. Barra de ferramenta de desenho – seleção do menu para inserir label.
Na janela Label Tool Options pode selecionar a opção Place label at position clicked para que o label
seja posicionado no local definido, do contrário ele seria colocado na posição que o programa julgar
mais adequada. A opção Use properties set for the feature layer define o uso da configuração de
cor, tamanho e tipo de letra, etc, previamente definido na aba label da janela de propriedades da
layer (Figura 83).
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O mapa de curvatura pode ser classificado em três classes, quais sejam: áreas côncavas, convexas e
planas. Uma primeira aproximação de divisão dos valores entre as classes mencionadas pode ser
obtida com a classificação em três classes pelo método “Quantile”. Em seguida ajustam-se os valores
tendo como orientação o mapa de curvas de nível e hidrografia, sobrepostos ao mapa de curvatura.
Outra sugestão é classificar o mapa em duas classes (Figura 85) com valores até zero sendo áreas
planas e côncavas e valores maiores do que zero sendo áreas convexas (Figura 86). Nesse caso as
áreas planas devem ser subtraídas desse mapa a partir do mapeamento das mesmas com base em
outro método de classificação do relevo. Defina o sombreamento no mapa (Figura 87) e faça a
apresentação do mesmo (Figura 88).
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O mapa gerado apresenta dez (10) classes, compreendendo todas as posições cardeais,
quais sejam: norte, nordeste, leste, sudeste, sul e sudoeste com 45 graus de ângulo cada uma. A
classe norte aparece com duas classes de 292,5 a 337,5 e de 0 a 22,5 graus, portanto será feito uma
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reclassificação do mapa agrupando essas duas classes, de modo que todas as classes tenha valor
idêntico de 45 graus.
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O mapa gerado conterá cinco classes: 0-plano, 1-norte, 2-leste, 3-sul e 4-oeste. A apresentação do
mapa pode ser feita utilizando a opção Unique Values com a paleta de cor Aspect (Figura 92).
Figura 92. Configuração das cores e nome das classes do mapa de face de exposição.
Na aba display defina a transparência de 30% e faça a apresentação do mapa (Figura 93)
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Figura 94. Menus para criação do perfil topográfico - Barra de ferramenta 3D Analyst.
Para desenhar o segmento de linha do qual pretende apresentar o perfil topográfico clique no ícone
interpolate line, em seguida desenhe o segmento e ao final dê dois cliques com o botão esquerdo do
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mouse para fechar o segmento. Em seguida clique no ícone Create Profile Graph para ser
desenhado o perfil (Figura 95).
O gráfico do perfil gerado pode ser configurado e convertido para uma figura. Para mudar o título e
as unidades clique com o botão direito do mouse e selecione properties. Para salvar clique com o
botão direito e selecione export.
Em Title dê o nome do gráfico (Perfil topográfico do Médio Rio Doce). Em Footer (pé de página)
escreva as unidades do eixo x e y (Altitude (m) /Distância (m)). Outros elementos do gráfico podem
ser configurados nos demais campo da janela configuração e na aba Series (Figura 96).
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O perfil pode ser construído para uma reta determinada por dois pontos definidos sobre o MDE.
Utilize o ícone Interpolate Point para definir a posição dos pontos sobre a imagem. Em seguida
clique no menu Create Line of Sight e ligue os dois pontos. A definição do início e final do perfil e
feito com o primeiro clique no ponto inicial e o outro no ponto final do segmento. Para visualizar o
gráfico do perfil clique em Create Profile Graph. Esta opção de construção de perfil o segmento não
pode ser curvo, apenas linhas retas são construídas (Figura 98).
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Figura 99. Divisão da Bacia do Rio Doce em quadrículas para apresentação da área contida no Estado de minas
Gerais em escala de 1:100.000.
Configure os elementos cartográficos para apresentação dos mapas de declividade e modelo digital
de elevação em escala de 1:100.000 (Figuras 100 e 101) para as áreas 1, 2 e 3 definidas na Figura 99.
Utilize os shapefiles disponíveis no diretório <c:usuario\sol681\atrib_terreno\basecartografica> para
a construção dos mapas. Defina tamanho de letras e símbolos conforme apresentado na Figura 100.
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Figura 100. Mapa de declividade das quadrículas da parte mineira da Bacia do Rio Doce.
Figura 101. Modelo digital de elevação das quadrículas da parte mineira da Bacia do Rio Doce.
Figura 102. Configuração dos elementos cartográficos do mapa de Modelo Digital de Elevação das quadrículas
da parte mineira da Bacia do Rio Doce.
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D
Figura 103. Sombreamento do relevo “hillshade” sob os mapas temáticos: A) curvas de nível, B) declividade, C)
radiação solar e D) Aspecto.
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Interpoladores
Viçosa- MG
Setembro – 2012
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INTERPOLAÇÃO
Interpolar significa, de maneira geral, determinar valores desconhecidos ou não amostrados
de um atributo dentro de um intervalo de valores conhecidos ou amostrados. Para tanto, a
interpolação está diretamente relacionada à estatística clássica e espacial, descrevendo medidas
como média, desvio padrão e variância, assim como identificando, no conjunto de dados, a
localização dos valores máximos e mínimos prováveis.
A interpolação pode ser dividida em duas partes: na primeira reconhece quais pontos podem
ser considerados vizinhos confiáveis e na segunda definem-se os métodos que calcularão os valores
desconhecidos. A escolha de um modelo apropriado, expresso por uma função matemática, é
essencial para se obter resultados razoáveis. Estas funções estatísticas podem ser utilizadas para
modelar superfícies, gerando, por exemplo, modelos digitais de elevação, que em ambiente de SIG,
derivam modelos cartográficos com relativa precisão, a depender do interpolador e da escala e/ ou
resolução da base de dados utilizada.
O software ArcGis 10 disponibiliza diferentes algoritmos de interpolação, assim, essa prática
tem como objetivo avaliar a exatidão de modelos digitais de elevação obtidos pelo mapeamento
topográfico do IBGE e pelas imagens obtidas pelo radar SRTM, assim como realizar uma avaliação
dos modelos obtidos pelos interpoladores.
A área selecionada para estudo corresponde ao município de viçosa, sendo utilizado o limite
do município para a interpolação com os dados do IBGE e por um retângulo de 4.444 km2, o qual
abrange o município.
A base de dados compreende os mapas de curvas de nível, hidrografia e limite do município
para a interpolação dos dados do IBGE e o modelo digital de elevação obtido de imagens SRTM e
limite retangular para a interpolação dos dados do SRTM. Para a avaliação dos modelos interpolados
serão utilizados pontos de altitude e mapa de curva de nível e mapas de hidrografia do IBGE.
Os procedimentos empregados serão: conversão de valores de altitude de arquivo raster
para formato ponto, interpolação de dados pontuais, avaliação qualitativa e quantitativa dos
resultados da interpolação e elaboração de layouts.
Nesta prática será executada a interpolação utilizando dados do IBGE e dados obtidos pelo
radar SRTM. O diretório de trabalho será <c:\usuario\sol681\interpoladores\IBGE_vicosa> para o
processamento da interpolação com dados do IBGE e
<c:\usuario\sol681\interpolacao\SRTM_vicosa> para o processamento da interpolação com os
dados do SRTM.
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25. INTERPOLADORES
O ArcGis 10 possibilita em sua interface o uso de vários interpoladores quais sejam: IDW,
Kriging, Natural Neighbor, Spline, Spline with barriers, Top to Raster, Top to Raster by File, Trend e
TIN. A escolha do interpolador mais adequado depende dos objetivos do trabalho, sendo que testes
de exatidão dos dados interpolados devem ser feitos, sendo amplamente discutidos na literatura.
Todos os interpoladores, com exceção do TIN podem ser executados a partir do ArcTool Box
→Spatial Analyst Tools → Interpolation (Figura 104). Já o TIN pode ser acessado pela barra de tarefa
3D Analyst (Figura 105).
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Hidrografia – Este é um arquivo crítico já que necessita estar com a direção do escoamento
orientado para que seja possível fazer a interpolação construindo modelo hidrologicamente
consistente.
Figura 106. Limite da área definida para interpolar o MDE gerado com dados do IBGE.
Figura 107. Seleção da linha para com seta para no final para verificar a orientação da hidrografia.
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A simbologia de linha com seta apontando para o final da linha mostra o sentido da
drenagem indo da nascente em direção à foz. Dessa forma os segmentos de menor ordem se
direcionam para os segmentos de maior ordem e o fluxo total no ponto de menor elevação do
terreno. Na figura (Figura 108) são mostrados alguns canais de drenagem com o sentido do
escoamento invertidos.
A verificação da orientação de cada segmento é feita visualmente. Devendo ser feito uma
Figura 108. Rede hidrográfica mostrando a orientação da drenagem destacando alguns pontos com a
orientação incorreta.
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A. Topo to Raster
Essa técnica de interpolação foi definida com o objetivo específico de converter dados
vetoriais em modelos de elevação de terreno hidrologicamente corretos. O método utiliza a
eficiência computacional da interpolação local, como ponderação do inverso da distância, sem
perder a continuidade superficial dos métodos globais de interpolação, como Krigagem e Spline.
O método permite que os arquivos curvas de nível, cursos de rios, limites de lagos e bacias
sejam utilizados durante a interpolação, diminuindo os possíveis erros que venham a ser cometidos
na interpolação do modelo. Para realizar a interpolação utilizando o algoritmo Topo to raster faça
como se segue:
1) Abra a janela de configuração do interpolador em: ArcTool Box→ 3D Analyst Tools→ Raster
Interpolation → Topo to Raster
2) Para a layer hidro_orientada_vicosa no campo Type selecione Stream,
3) Para a layer IBGE_vicosa selecione Altitude no campo Field e no campo Type selecione
Contour,
4) Para a layer limite_vicosa no campo Type selecione Boundary,
5) No campo Output surface raster selecione o diretório de saída e de o nome “toraster_ibge”,
6) Output cell size selecione 10 (equivalente à metade do intervalo da eqüidistância das curvas
de nível),
7) Clique em OK (Figura 111),
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2) Configure cada layer após selecionar os arquivos de curvas de nível, hidrografia e limite
Viçosa.
3) Para a layer curvas, no campo height_field, selecione ALTITUDE (campo da tabela que
armazena as informações de elevação) e no campo SF_type selecione mass point.
(Figura 114).
Para a layer Limite no campo height_field selecione AREA e no campo SF_type selecione soft
clip. (Figura 114).
4) No campo Output TIN selecione o diretório de saída e de o nome “”. Clique em OK (Figura
114).
Figura 114. Configuração para o limite da área utilizada pelo interpolador TIN.
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O mapa gerado pela interpolação pelo TIN (Figura 114) é comumente utilizado para a visualização do
relevo, no entanto. Para extrair informação quantitativa do terreno de modelo derivado por esse
algoritmo é preciso converter o modelo triangular em um modelo retangular. A conversão do MDE
para o formato Raster é feita utilizando a Barra de ferramenta 3D Analyst Tools como se segue:
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Figura 118. Modelo digital de elevação gerado pelo interpolador TIN e convertido para Raster.
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Figura 119. Área delimitada pelo retângulo vermelho para interpolar o MDE derivado de imagens do SRTM.
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Os valores de altitude do MDE são do tipo de floating e devem ser convertidos para o formato inteiro
unsigned interger como se segue:
1. No Arc Toolbox → 3D Analyst Tool → Raster Math → Int
2. Na janela “Int” em Input raster or constante value selecione “mde_vicosa”
3. No campo Output raster de o nome do arquivo de saída “mde_vico_int”
4. Clique em ok (Figura 121).
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Figura 122. Conversão dos valores de altitude do MDE para valores o formato pontos.
Essa conversão cria um ponto para cada célula preservando o valor da altitude da mesma em
números inteiros (Figura 123).
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O arquivo de pontos será o arquivo base para realizar a interpolação com os algoritmos
disponíveis no programa. Para cada interpolador utilizado inicie uma nova seção do ArcMap e salve
um novo projeto.
33. INTERPOLADORES
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Figura 126. Recorte do Modelo digital de elevação gerado com dados SRTM pelo interpolador IDW.
B. KRIGING
A Krigagem, é entendida como um estimador que se baseia numa série de técnicas de análise
de regressão, sejam essas lineares ou não. O modelo elaborado pelo Engenheiro de Minas Daniel G.
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Krige é tido como o melhor estimador linear não tendencioso, pois procura minimizar o erro residual
médio e almeja a minimização da variância dos erros.
Abra a janela de configuração do interpolador em: ArcTool Box →Spatial Analyst Tools →
Interpolation → Kriging. Abra uma nova seção do ArcMap e adicione o arquivo de pontos SRTM
(point_altitude).
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Figura 129. Recorte do Modelo digital de elevação gerado com imagens SRTM pelo interpolador Kriging.
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C. Natural Neighbor
Abra a janela de configuração do interpolador em: ArcTool Box →Spatial Analyst Tools →
Interpolation → Natural Neighbor. Abra uma nova seção do ArcMap e adicione o arquivo de pontos
SRTM (point_altitude). Para as demais configurações siga o default e em seguida clique em OK
(Figura 134).
1. Na janela Natural Neighbor, adicionar no campo Input point features a layer
point_altitude,
2. No campo Z value Field selecione GRID_CODE,
3. Para o arquivo de saída (Output raster) selecione o nome “Natural_neigb”,
4. Configure o tamanho de célula (Output cell size) para 20 metros,
5. Clique em OK (Figura 130).
Figura 131. Recorte do Modelo digital de elevação gerado com imagens SRTM pelo interpolador Natural
Neighbor.
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D. Spline
Abra a janela de configuração do interpolador em: ArcTool Box →Spatial Analyst Tools →
Interpolation → Spline (Figura 131). Abra uma nova seção do ArcMap e adicione o arquivo de pontos
SRTM (point_altitude). Para as demais configurações siga o default.
1. Na janela Spline, adicionar no campo Input point features a layer point_altitude,
2. No campo Z value Field selecione GRID_CODE,
3. Para o arquivo de saída (Output raster) selecione o nome “Spline_point1”,
4. Configure o tamanho de célula (Output cell size) para 20 metros,
5. No campo Spline type selecione REGULARIZED (Figura 132),
6. Clique OK e faça o layout.
7. Depois faça os passos novamente, porém modifique no campo Spline type para
TENSION (Figura 133). Clique em Ok novamente e elabore o layout.
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Figura 134. Recorte do Modelo digital de elevação gerado com imagens SRTM pelo interpolador Spline
Regularized.
Figura 135. Recorte do Modelo digital de elevação gerado com imagens SRTM pelo interpolador Spline
Tension.
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Abra a janela de configuração do interpolador em: ArcTool Box →Spatial Analyst Tools →
Interpolation → Spline with barries (Figura 136). Abra uma nova seção do ArcMap e adicione o
arquivo de pontos SRTM (point_altitude). Para as demais configurações siga o default.
É utilizado quando se tem feições como drenagem (hidrografia) lagos para orientar a modelagem do
relevo.
1. Na janela Spline with Barriers, adicionar no campo Input point features a layer
point_altitude,
2. No campo Z value Field selecione GRID_CODE,
3. Para o arquivo de saída (Output raster) selecione o nome “spline_barrie”,
4. Configure o tamanho de célula (Output cell size) para 20 metros,
5. Clique OK e faça o layout.
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Figura 137. Recorte do Modelo digital de elevação gerado com imagens SRTM pelo interpolador Spline with
Barriers.
F. Topo to Raster
Abra a janela de configuração do interpolador em: ArcTool Box →Spatial Analyst Tools →
Interpolation → Topo to Raster. Abra uma nova seção do ArcMap e adicione os arquivos: pontos
SRTM (point_altitude) e limite. Para as demais configurações siga o default e em seguida clique em
OK (Figura 138).
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Figura 139. Modelo digital de elevação gerado com imagens SRTM pelo interpolador Topo to raster.
Figura 140. Configuração dos pontos de altitude e limite para interpolação pelo TIN.
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Figura 141. Recorte do Modelo digital de elevação gerado com imagens SRTM pelo interpolador TIN.
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Figura 142. Comparação entre as curvas de nível do IBGE com aquelas derivadas do interpolador TIN.
Figura 143. Comparação entre a hidrografia do IBGE com aquelas derivadas do interpolador TIN.
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Figura 144. Comparação entre a hidrografia do IBGE com aquelas derivadas do interpolador Topo to raster.
Figura 145. Comparação entre as curvas de nível do IBGE com aquelas derivadas do interpolador Topo to
raster.
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A hidrografia derivada do modelo será comparada com aquela mapeada pelo IBGE, disponível no
diretório de trabalho. As curvas de nível devem ser derivadas com equidistância de 100 metros. Para
tanto utilize a extenção Spatial analyst →Surface Analises →Contour (Figura 146, 147, 148, 149,
150, 151, 152 e 153) .
Figura 146. Comparação entre a hidrografia do IBGE com aquelas derivadas do interpolador IDW para o
modelo obtido pela imagem SRTM.
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Figura 147. Comparação entre a hidrografia do IBGE com aquelas derivadas do interpolador krigien ordinary
para o modelo obtido pela imagem SRTM.
Figura 148. Comparação entre a hidrografia do IBGE com aquelas derivadas do interpolador Natural Neighbor
para o modelo obtido pela imagem SRTM.
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Figura 149. Comparação entre a hidrografia do IBGE com aquelas derivadas do interpolador Spline with barries
para o modelo obtido pela imagem SRTM.
Figura 150. Comparação entre a hidrografia do IBGE com aquelas derivadas do interpolador Spline Regularized
para o modelo obtido pela imagem SRTM.
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Figura 151. Comparação entre a hidrografia do IBGE com aquelas derivadas do interpolador Spline Tension
para o modelo obtido pela imagem SRTM.
Figura 152. Comparação entre a hidrografia do IBGE com aquelas derivadas do interpolador Topo to raster para
o modelo obtido pela imagem SRTM.
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Figura 153. Comparação entre a hidrografia do IBGE com aquelas derivadas do interpolador TIN para o modelo
obtido pela imagem SRTM.
Em que:
h é a altitude das cotas IBGE
h’ é a altitude interpolada no MDE
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Figura 154. Extração dos valores de altitude do mde obtido pela interpolação com o topo to raster.
Figura 155. Tabela de atributos dos pontos de altitude utilizados para computar o RMS dos MDE’s.
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Figura 156. Tabela de atributos dos pontos de altitude (IBGE) e pontos extraídos do MDE obtido para a
interpolação dos dados do IBGE pelo Topo to raster.
Utilizando o Excel faça a análise de exatidão dos modelos obtidos na interpolação com os
dados do IBGE e do SRTM. Os resultados obtidos para os interpoladores testados são apresentados
na tabela que se segue. (Quadro 3)
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