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1. INTRODUÇÃO
O PRTG é uma solução criada pela empresa alemã Paessler. Através dessa ferramenta, é
possível monitorar um ambiente utilizando diversos protocolos e tecnologias, afim de garantir a
disponibilidade da rede e o tratamento de problemas o mais rápido possível, além de possibilitar
investigações minuciosas graças à sua coleta de dados de utilização de banda e syslog nos
dispositivos.
Atualmente, existem 3 tipos de itens que adicionamos frequentemente no PRTG e que serão
cobertos com mais detalhes nesse procedimento. São eles os POPs (Grupos de eNodeBs e
Roteadores), as eNodeBs e os dispositivos cisco (roteadores, switches e firewalls). Em adição,
existem diversas outras possibilidades de inclusão que seguem um padrão bem parecido dos
demais, como servidores Windows, Linux, websites, entre outros.
Usamos convenientemente esse sistema para agrupar nossos dispositivos por POPs, com
exceção da parte de Servidores, Websites e equipamentos utilizados nos nossos Data Centers e
CPD. No próximo tópico vamos entrar em detalhes na criação e edição desses grupos. Importante
ressaltar que esse é um padrão adotado pelo NOC para criar tais conjuntos, eles podem ser
usados da forma que se fizer necessária para a organização e gerenciamento dos dispositivos da
rede caso surja uma situação diferente.
Criar grupos no PRTG é algo simples e intuitivo, porém existem algumas particularidades que
precisam ser alinhadas quanto à criação/edição desses grupos, quando forem gerados para
representar um POP.
Após selecionar esta opção, o usuário será direcionado a uma tela para selecionar o local
onde esse grupo será criado, uma vez que podem existir, caso necessário, subgrupos, seguindo a
estrutura de árvore, já mencionada anteriormente. Como esse não é o caso, iremos selecionar
“Local Probe” (Que é o grupo principal dentro da estrutura criada no PRTG) e depois clicar em
“Continuar”:
Nota: Também é possível criar o Grupo clicando com o botão direito no local que se deseja e
selecionar a opção Adicionar grupo:
Na tela seguinte, serão recebidas informações básicas do grupo, como seu nome,
credenciais (nesse caso, não será necessário) e direitos de acesso (para o caso de Permissão
para usuários que não são o Admin do PRTG). Podemos deixar a opção de herdar do Local Probe
marcada em todas essas opções e especificar a nomenclatura desejada para o grupo, como
exemplificado abaixo:
Agora que o grupo foi criado, caso seja necessário, ele pode ser editado na aba de
configurações:
Nas configurações do grupo serão disponibilizadas para edição as opções do Nome, Status
(Ao ser colocado na opção “Pausado” o grupo pausa a monitoração de todos os dispositivos e
grupos abaixo dele), tags (Palavras-chave para ajudar na pesquisa de determinados tipos de
grupos ou sensores, não utilizado pelo NOC), Prioridade (nível de criticidade de um grupo,
dispositivo ou sensor, deixado no valor padrão pelo NOC), Gerenciamento de Sensor(Opção que
determina a maneira que os objetos desse grupo serão detectados – por padrão deixamos no
manual por questões de gerenciamento dos nossos sensores), Opções de localização (para caso
queira definir a localização geográfica do grupo e dispô-la no mapa – não usaremos em grupos),
opções de credenciais diversas ( para caso hajam dispositivos no grupo que compartilhem as
mesmas credenciais/parâmetros), além de opções de compatibilidade snmp, configurações de
proxy para os sensores de http, intervalo de verificação, cronogramas, dependências e janela de
manutenção, direitos de acesso, configuração da unidade de canal, análise automática de dados
de monitoramento e limitação do número de sensores, que não mudaremos nesse momento.
Após a criação de um grupo novo de dispositivos no PRTG, caso este seja um POP, será
necessário adicionar esse objeto no mapa que utilizamos para monitorar visualmente a Rede
Metro. Como já é de conhecimento do NOC, esse mapa fica na aba:
do grupo de implantação ou com o grupo de O&M e eles serão capazes de ajudar), arrastar a
imagem da direita para cima do POP (Nos “Ícones C”, a imagem da torre sem roteador caso seja
fibra acesa de alguma fornecedora ou a imagem com roteador caso haja um roteador nosso nesse
grupo) e, por fim, fazer a ligação entre seu(s) vizinho(s) através do círculo que fica ao lado do
objeto no mapa, destacado na imagem abaixo:
Ping Request,
SNMP
NetFlow.
Não entraremos em detalhes na questão do Netflow pois essa parte ainda é gerenciada por
um especialista na rede IP. O ping é utilizado para monitorar a disponibilidade e tempo de
resposta de um objeto da rede e os sensores baseados em SNMP (SNMP é um protocolo que
define um modo de comunicação entre diversos objetos dentro da rede e um gerenciador central –
o PRTG, neste caso – afim de promover a monitoração de diversos elementos destes objetos.)
recebem traps dos nossos dispositivos. Essas traps são notificações referentes à performance de
componentes e eventos do equipamento que são enviados ao PRTG.
Para adicionar qualquer dispositivo, inicialmente, seguiremos o mesmo padrão, porém, devido
ao fato dos tipos de sensores e algumas particularidades serem diferentes, vamos separar em 3
partes as minuciosidades referentes às eNodeBs, Routers e Switches.
Em seguida, teremos a tela para selecionar o local que queremos instalar o dispositivo em
questão, exatamente igual à tela de inclusão de grupos (para relembrar clique aqui). Escolha o
POP ou grupo específico na qual esse objeto pertença e clique em continuar e, então, teremos
diversas opções de configuração inicial desse dispositivo. Preencha o nome, IP(URL quando for o
caso) e o ícone do dispositivo e vá em continuar. As outras opções não serão alteradas nesse
momento, acompanhe o exemplo na imagem abaixo:
O processo de inclusão de objetos segue este padrão para todos, vamos agora verificar as
particularidades de cada tipo de item a ser adicionado:
Adicionaremos uma eNodeB no PRTG após receber o email de polígono de cobertura, desta
forma, teremos certeza de que todas as informações e pendências do site já foram verificadas e
confirmadas. Após adicionar o dispositivo como demonstrado na sessão anterior, temos que nos
atentar a 3 detalhes importantes:
A partir dai, será possível encontrar o node recém adicionado para verificar seu IP. Clique
duas vezes no elemento e selecione a aba “Provision”. Depois basta verificar o IP configurado no
campo “S1/X2 IP Address” e adicionar no PRTG (Lembrando que serão dois elementos, um com o
IP de gerência e um com o de serviço – diferenciados pelo número “1” no terceiro grupo de
números do IP):
Note que as coordenadas têm que estar em formato decimal e não em graus
Dica: Se já existir alguma eNodeB para aquela cidade, basta entrar nas configurações do
dispositivo e copiar as coordenadas para o novo objeto.
3º - Adicionar sensor: As eNodeBs não possuem nenhuma particularidade quanto aos sensores.
Basta adicionar um sensor de ping em cada uma e está tudo pronto. Primeiramente, no objeto
desejado, clique com o botão direito e selecione “Adicionar Sensores”:
Agora basta inserir “ping” na barra de pesquisa, selecionar o sensor e clicar em continuar:
O processo inicial para adição do dispositivo se mantém o mesmo, lembre-se de escolher o ícone da
Cisco e de adicionar o “RT1/2” ao nome, como indicado na figura abaixo:
Após efetuada a inclusão, existem dois pontos essenciais para que a monitoração do objeto funcione
como esperado;
1º - Adição e lapidação dos sensores comuns: Antes de tudo, é necessário logar no roteador e
verificar se as traps de SNMP estão corretamente configuradas. Basta usar o comando “show run” e
procurar o padrão de configuração listado abaixo:
Caso as traps não estejam configuradas, entre em um dos roteadores que já estão propriamente
adicionados no PRTG e copie a sessão de “snmp-server...”, não esquecendo de alterar o nome do
roteador na linha “snmp-server chassis-id RT1-SPXXX000”. Depois basta entrar no modo de
configuração do roteador(config t) e colar as linhas referentes à configuração de SNMP.
Após certificar-se de que está tudo devidamente configurado no roteador, é necessário, no PRTG,
clicar com o botão direito no elemento e executar a detecção automática.
Repare que, quando o objeto é recém adicionado, existe um atalho indicando “Executar a detecção
automática”
Essa ação vai iniciar inclusão de sensores ao dispositivo adicionado. É importante verificar que
algumas vezes o PRTG vai captar interfaces que não estão sendo utilizadas, por esse motivo é
necessário conferir todas as interfaces no roteador e comparar seu status com o sensor gerado no
PRTG:
Logo após a conclusão da detecção automática, além de excluir os sensores de interfaces que não
estão sendo utilizadas, é necessário selecionar os sensores do tipo interface e ativar a opção que
gera alarme quando a interface for desconectada. Para isso, acesse as configurações do sensor e
selecione a opção. Como, em média, existem diversas interfaces ativas em um roteador, é
interessante utilizar a edição de múltiplos elementos, conforme demonstrado na imagem abaixo:
2º - Inclusão do sensor de syslog: O sensor de Syslog serve para filtrar, armazenar e gerar alarmes
dependendo do tipo de log que entrar no dispositivo. Ele é adicionado em routers manualmente,
uma vez que a detecção automática não inclui este elemento. Adicioná-lo é bem simples, mas
requer alguns ajustes para que ele se comporte de acordo com a nossa atual necessidade.
Inicialmente devemos adicionar duas linhas na configuração do roteador afim de permitir que o
equipamento envie as logs para o syslog do PRTG. No modo de configuração do terminal (comando
“config t”), cole as duas linhas listadas abaixo:
Uma vez que o roteador foi verificado, no PRTG, vamos clicar com o botão direito no objeto e
depois selecionar a opção de adicionar sensor manualmente:
4. CONTROLE DE VERSÕES
REVISÕES DO DOCUMENTO
Rev. Descrição Autor Revisor Aprovador Dt. aprov.
Rafael Zochling
Aprovador:
Nome/Cargo
Aprovador:
Nome/Cargo