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Epidemiologia
Em todo país:
Homens (11/100.000) 4º mais freqüente;
Mulheres (12/100.000) 3º mais freqüente;
Em São Paulo, o CCR é o 2º tumor mais freqüente nos homens (atrás do câncer de
próstata) e nas mulheres (atrás do câncer de mama), com incidência de 31/100.000 para
ambos.
Pico de incidência está entre 60 e 79 anos de idade. Menos que 20% dos casos
ocorrem antes dos 50 anos.
Fatores de Risco
Alimentação:
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*Aqueles c/ dieta rica em vegetais ingerem menos gordura animal, que é um fator de risco
conhecido.
*Uso de aspirina e outros AINEs exercem um efeito protetor contra o câncer de colo, pois
há inibição da ciclooxigenase 2, aonde esta enzima é superexpressa no epitélio neoplásico
e parece regular a angiogênese e a apoptose.
História Familiar
*O CCR hereditário pode ter associação com tumores extra-colônicos, como, por exemplo,
endométrio, intestino delgado, vias excretoras renais, estômago, entre outros.
Diagnóstico
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Colonoscopia
Método ideal para examinar todo o intestino grosso, pois, além do diagnóstico dos
pólipos, oferece a possibilidade de sua remoção, evitando que evoluam para malignidade,
tornando-se assim também um método terapêutico.
DESVANTAGEM:
INDICAÇÃO:
PACIENTES COM RISCO ELEVADO, mas sem história típica de CCR familiar
o A cada cinco anos, após os 40 anos de idade
FAMÍLIAS COM CCR HEREDITÁRIO TÍPICO (câncer colorretal hereditário sem polipose-
HNPCC; polipose adenomatosa familiar-FAP)
o Anualmente a partir dos 25 anos de idade para o HNPCC, e após a
puberdade para a FAP.
Quadro Clínico
* QUANTO MAIS DISTAL FOR A LESÃO, maior a possibilidade de alterações do hábito intestinal,
cólicas, sangramentos ou eliminação de muco, como na localizada no cólon esquerdo.
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Os tumores localizados no reto e do sigmóide tendem a ser mais infiltrativos quando são
diagnosticados do que as lesões proximais e, portanto, têm prognóstico pior.
ANEMIA FERROPRIVA em homens mais velhos significa câncer gastrointestinal até prova em
contrário.
Patogenia
TUMORES COLORRETAIS propagam-se por extensão direta para as estruturas adjacentes e por
metástases, para linfonodos e vasos sangüíneos.
CARCINOMAS DA REGIÃO ANAL são localmente invasivos e dão metástases para os linfonodos
regionais e para locais distantes.
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Carcinogênese Molecular
Via APC/β-catenina
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Impossibilidade de
destruição de β-Catenina
80% dos carcinomas colorretais têm o APC inativado e 50% dos cânceres sem mutações no
APC têm mutações na β-catenina (que não é inibida).
A função normal do APC é promover a adesão celular e regular a proliferação celular; a
ausência de função do APC leva à redução da adesão entre células e a um aumento da
proliferação celular.
Mutação no K-RAS:
Tem um papel na transdução de sinal intracelular e está mutado em menos que 10% dos
adenomas menos que 1cm, em cerca de 50% dos adenomas maiores que 1,cm, e em
aproximadamente 50% dos carcinomas.
Perda do p53:
Perdas no cromossomo 17p (onde o p53 está localizado) está presente em 70% a 80% nos
cânceres do cólon, afetando a função do p53.
Ativação da telomerase:
Telômeros encurtam em cada divisão celular até que surja a senelidade.
A maioria dos adenomas não tem a atividade da telomerase, porém um grande numero de
carcinomas como o carcinoma colorretal, tem a atividade da telomerase.
Em cada divisão celular há um encurtamento de estruturas especializadas
chamadas de telômeros nas extremidades dos cromossomos.
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Estadiamento
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Tratamento
PACIENTE COM TUMOR DE CÓLON E HNPCC deve ser submetido à colectomia total com
anastomose íleorretal, e, no caso de tumor localizado no reto, deve ser submetido à
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proctocolectomia total, sempre que possível com reconstrução do trânsito intestinal com bolsa
ileal em J e anastomose anal.
Acompanhamento
Apenas cerca de 2% a 12% dos pacientes com recidiva estarão vivos depois de cinco anos
após a segunda operação, pois dois terços dos casos já apresentam doença sistêmica no
momento do diagnóstico da recidiva e, farão apenas tratamento com intenção paliativa
CONSULTA E EXAME FÍSICO: três e seis meses de intervalo, principalmente nos três primeiros
anos, quando as chances de recidiva são maiores.
CEA: dois e três meses de intervalo nos dois primeiros anos para casos com condições
clínicas de ressecção de possíveis metástases, especialmente para tumores com
metástases lindonodais.
TC: somente se houver aumento do CEA ou sintomas apresentados pelo paciente no
seguimento.
RADIOGRAFIA DE TÓRAX: Não tem benefício em CCR, porém, no câncer do reto existe maior
probabilidade de matástases hematogênias para os pulmões pela drenagem direta pela
via das veias ilíacas internas.
COLONOSCOPIA: Realizada em intervalos de três a cinco anos.
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BIBLIOGRAFIA:
1. Oncologia para a graduação / Ademar Lopes... [ et al.]. – Ribeirão Preto, SP: Tecmedd
2005.
2. Patologia – Bases Patológicas das Doenças / [editores] Kumar, Abbas, Fausto, Robbins
e Cotran – Rio de Janeiro: Elsevier, 2005, 7ª ed.
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