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1.1 Definição
elementos lineares;
elementos de superfície.
Os elementos lineares, também chamados barras, são peças alongadas, nas quais uma das
dimensões (comprimento) é relativamente grande em relação às outras duas (dimensões
transversais), sendo estas da mesma ordem de grandeza entre si.
Podem considerar-se como barras, aqueles elementos estruturais em que o comprimento
longitudinal supera em pelo menos três vezes a maior dimensão da seção transversal. De
acordo com a sua função estrutural recebem as designações:
1.1.1.1 Vigas
b
L 3.
h
1.1.1.2 Pilares
Elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais
de compressão são preponderantes.
b h H
1.1
Alberto Vilela Chaer, M.Sc., Professor Adjunto-I, chaer@ucg.br
Maria das Graças Duarte Oliveira, Acadêmica de Engenharia Civil, duarts@cultura.com.br
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Universidade Católica de Goiás - Departamento de Engenharia
Estruturas de Concreto Armado I - Notas de Aula
1.1.1.3 Tirantes
Elementos lineares de eixo reto em que as forças normais de tração são preponderantes.
1.1.1.4 Arcos
1.2
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1.1.2.1 Placas
Elementos de superfície plana sujeitos principalmente a ações normais a seu plano. As placas
de concreto são usualmente denominadas lajes. Placas com espessura maior que 1/3 do vão
devem ser estudadas como placa espessa.
L b h
1.1.2.2 Chapas
L h b
1.1.2.3 Cascas
1.3
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Os sistemas lineares são constituídos por vigas simples, vigas contínuas, vigas contínuas
rotuladas.
Os sistemas espaciais são estruturas aporticadas em duas direções. O exemplo mais comum
são as estruturas de edifícios, formadas por pórticos espaciais de vários tramos e vários
andares.
1.4
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1.5
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• função de disco horizontal – graças à sua rijeza, no seu próprio plano, a laje amarra as
cabeças das colunas, distribuindo entre as mesmas os esforços horizontais solicitantes
(geralmente produzidos pelo vento).
viga
laje
pilar
fundação
viga
laje
fundação
pilar
1.6
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A análise deve ser feita com um modelo estrutural realista, que permita representar de
maneira clara todos os caminhos percorridos pelas ações até os apoios da estrutura e que
permita também representar a resposta não linear dos materiais.
P1 P2 P3
V1
V3 V4 V5 V6
A
A L2
L1 L3
V2
P4 P5 P6
PLANTA
V3 V4 V5 V6
V1
P1 P2 P3
CORTE AA
1.4.1 Lajes
As lajes se apóiam nas quatro vigas que as limitam sendo que, quando um dos vão ultrapassa
o dobro do outro, consideram-se as lajes como apoiadas somente nas duas vigas mais
próximas, isto é, na direção do vão menor.
As lajes devem ser consideradas como contínuas em cada direção, possuindo apoios simples
que são as vigas.
1.4.2 Vigas
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Aproximadamente podemos calcular a viga de menor altura, ou viga secundária, como apoiada
nas vigas principais. Estas, porém não fornecem na realidade um apoio fixo, como se costuma
supor no processo comum, pois se deformam.
As vigas principais recebem as cargas das lajes vizinhas e as que são transmitidas pelas vigas
secundárias.
As vigas principais se apóiam nos pilares e são calculadas, em primeira aproximação, como
contínuas sobre apoios sem rigidez à rotação.
Os processos mais exatos consistem em considerar as vigas intimamente ligadas às colunas,
formando o que se denomina de sistema em quadros rígidos ou pórticos.
1.4.3 Pilares
Os pilares recebem as cargas transmitidas pelas vigas e os momentos resultantes das ligações
com as mesmas, são calculados considerando os quadros rígidos já mencionados.
1.4.4 Fundações
Para transmitir a carga dos pilares ao solo, executa-se, na base dos mesmos, as fundações.
As fundações estão apoiadas em estacas ou diretamente sobre o terreno.
1.4 Aplicação
a) na laje 1;
b) nas vigas V2 e V5;
c) no pilar P5.
Dados:
piso de escritório
revestimento da laje = taco
alvenaria = tijolo furado 1 vez (espessura 25 cm)
material = concreto armado
reação da laje L1 nas vigas V1,V3 e V5 = 6,25 KN/m
reação da viga V1 sobre os pilares P1 e P2 = 42,68 KN
reação da viga V2 sobre a viga V5 e o pilar P5 = 2,19 KN
reações das vigas V3 e V4 sobre os pilares P1, P3 e P4 = 43,93 KN
reação das vigas V5 sobre o pilar P2 = 43,33 KN
reação da viga V5 sobre o pilar P4 = 44,21 KN
peso específico do concreto armado = 25 KN/m3
peso específico do tijolo furado = 13 KN/m3
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a) Para calcularmos as cargas em uma edificação, iniciamos sempre de cima para baixo (da
cobertura para o térreo) na seguinte seqüência: lajes, vigas, pilares e fundações.
Portanto, no nosso exemplo, calcularemos primeiramente a carga na Laje 1, depois nas vigas
V2 e V5 e finalmente no pilar P5.
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Convém lembrar que poderia haver ainda a carga de uma parede de alvenaria ou de um pilar
sobre a laje.
Viga V2
Viga V5
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b) Carga no pilar P5
total = 4,79 KN
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