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Psicologia analítica

A partir de 1913, quando rompeu com Freud e com o movimento


psicanalítico em geral, Jung decidiu
que iria chamar a sua abordagem psicológica de Psicologia Analítica
para evitar qualquer semelhança
com a Psicanálise de Sigmund Freud.
18. Sincronicidade
Imaginemos que uma pessoa tenha recebido de presente da parte de um
amigo querido, um espelho
muito bonito em estilo renascentista. A pessoa que recebeu o presente
coloca-o na parede de sua sala.
Passa o tempo e, certo dia, sem quê nem para quê, o espelho estala e se
parte no meio certo. O dono
procura explicar em vão o que acontecera. Dias depois recebeu a notícia
de que a pessoa que o
presenteara com o espelho, havia morrido no exato momento em que o
espelho se partira. A este
fenômeno, Jung chamou de sincronicidade.Assim, poder-se-ia definir
sincronicidade a ocorrência
coincidente no tempo e no espaço de acontecimentos (morte do amigo +
rachadura no espelho) que,
embora nem sempre obedeçam a lei da causalidade, estabelecem relações
conexas do ponto de vista
psicológico.Com isso, Jung pretende explicar, como veremos mais tarde,
alguns eventos mediúnicos ou
paranormais.
19. Self ou si mesmo
Segundo C. G. Jung, no processo evolutivo da alma, haveria um
momento em que ocorreria uma
unidade entre o consciente e o inconsciente. Este momento seria
representado por um arquétipo que ele
chamou de Self ou si mesmo. Este arquétipo ainda funciona com o centro
regulador da totalidade,
expressão mais plena de todos os aspectos da personalidade, quer na
relação com as outras pessoas quer
com o próprio meio ambiente.
20. Possesão
Deste termo, Jung se vale para descrever uma situação em que o Ego foi
tomado por um complexo,
identificando-se com ele, e ficando por isso privado de sua vontade e
livre arbítrio.
21. Os opostos
Segundo o pensamento de Jung, a pré-condição para a existência da vida
psíquica são patês opostos
como Luz / Sombra; Bem / Mal; Feminino / Masculino; Consciente /
Inconsciente e assim por diante. Em
seu estado natural ou inconsciente os opostos existem indiferentemente.
Quando, entre eles, aumenta a
tensão, dá-se o surgimento da consciência e do desenvolvimento. Se, por
outro lado, essa tensão se torna
insuportável, há a necessidade da criação de um terceiro elemento capaz
de solucionar os conflitos e
procurar uma conciliação ou síntese.

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