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→ Moléculas do MHC estão expressas nos leucócitos.

o MHC de classe I – todas as células nucleadas;

o MHC de classe II – APCs.

→ Para que o peptídeo derivado do patógeno seja


reconhecido pelo TCR (receptor de célula T):

o Peptídeo precisa ser apresentado no contexto da


molécula de MHC.

→ Restrição do MHC: reconhecimento do antígeno só ocorre


quando o complexo está devidamente “encaixado” entre si.

→ Codificam dois grupos distintos de proteínas homólogas;

o Classe I e classe II.

→ Os genes do MHC são co-dominantemente expressos;

→ Os genes do MHC são os mais polimórficos do genoma.

→ Casais com MHC similares têm maior dificuldade em engravidar e maior facilidade em desenvolver um
aborto espontâneo.

→ Quanto maior a variabilidade genética do MHC, mais eficiente ele é.

→ MHC pode ser responsável pela produção de moléculas semelhantes aos feromônios.
→ MHC de classe I:

o HLA A, HLA B e HLA C.

o Apresenta apenas uma passagem transmembrana.

o Cadeias a1, a2, a3 e β2microglobulina.

→ MHC de classe II:

o HLA DP, HLA DQ e HLA DR.

o Molécula apresenta duas passagens transmembrana.

o Cadeia α, cadeia β e fenda de ligação do peptídeo.

o Molécula estabilizada por pontes dissulfeto.

→ As moléculas de MHC em uma APC podem ser reguladas positivamente por citocinas, como o IFN-γ.

o Quando o IFN-γ age sobre uma célula em repouso, há o estímulo da expressão de moléculas de
MHC, facilitando a apresentação de antígenos e a ativação de linfócitos T.

→ APCs informam para os linfócitos B e T da presença de antígenos no


organismo, promovendo a resposta efetora.

→ Localizadas em locais que são a porta de entrada de microrganismos,


na periferia do organismo.

o Pele, trato respiratório, mucosas etc.

→ Principais APCs são as células dendríticas, mas macrófagos e linfócitos B


também podem desempenhar essa função.

o Somente as células dendríticas irão conseguir fazer a ativação de


linfócitos T naïve.

→ Célula imatura interage com o antígeno a partir de sítios de ligação e, a


partir disso, inicia a migração para o órgão linfoide mais próximo. Nesse
órgão estão presentes os linfócitos T, e a APC realizará a apresentação
do antígeno que capturou para essas células de defesa.
→ Vírus no citoplasma ➔ produção de proteínas virais no citosol.

o Essas proteínas sofrem ubiquitinação ➔ sinaliza que essas proteínas têm que ser direcionadas ao
proteassoma.

→ Proteassoma cliva a proteína viral em peptídeos.

→ Peptídeos continuam no citoplasma.

→ TAP (canal transportador) presente na membrana permite a passagem dos peptídeos para o interior do
retículo endoplasmático.

→ No interior do RE, há o carregamento da molécula de MHC de classe I pelos antígenos ➔ “encaixe”.

→ Molécula de MHC é recirculada via Golgi e exportada para fora da célula.

→ MHC de classe I interage com a molécula CD8 do linfócito T CD8+.

→ Proteínas dos antígenos são capturadas do meio extracelular por vesículas endocíticas
(endocitose/fagocitose).

→ Lisossomos (enzimas) degradarão essas proteínas em peptídeos antigênicos.

→ Enquanto as proteínas são clivadas nas vesículas endocíticas, as moléculas de MHC classe II estão sendo
formadas no interior do retículo endoplasmático.

o Possui uma cadeia diferente das moléculas de classe I: cadeia invariante Ii.

▪ Essa cadeia é “encaixada” no local de ligação do antígeno com a finalidade de protegê-lo da


degradação na via de vesículas ácidas.

→ A molécula de MHC, depois de formada, é exportado por vesículas do Golgi até a vesícula endocítica
contendo os peptídeos antigênicos.

→ Cadeia invariante é clivada – CLIP – liberando o sítio de ligação do antígeno da molécula de MHC.

→ Antígeno “encaixa” no MHC e é exportada para a superfície da célula.

→ Interage com a proteína CD4 dos linfócitos T CD4+.


→ Apresentação de antígenos aos linfócitos T CD8 + – MHC de classe I: eliminação da célula infectada por
linfócitos T citotóxicos.

→ Apresentação de antígenos extracelulares – MHC de classe II: linfócitos T CD4+ (ou auxiliares) são
ativados, auxiliando, via citocinas, macrófagos a destruírem as partículas fagocitadas.

o Podem, também, ativar linfócitos B que produzirão anticorpos.

→ Interferem nas vias de processamento e apresentação de antígenos.

→ Podem:

o Inibir a função do proteassoma;

o Bloquear a síntese de MHC ou sua retenção no RE;

o Bloquear o transporte por TAP;

o Remover o MHC de classe I do RE;

o Interferir no reconhecimento de antígenos pelos linfócitos T citotóxicos.


→ Célula infectada por vírus pode ser fagocitada por uma célula dendrítica, de forma a ativar os linfócitos
T CD8+.

o Via de MHC classe II é capaz de ativar linfócitos T citotóxicos.

→ Células dendríticas possuem uma organela mista na qual MHC de classe I e II são capazes de encontrar-
se com vários antígenos.

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