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TEUS00023-03-POR
Junho - 2007
Estimado cliente,
Obrigado por adquirir o nosso analisador automático A15. Estamos seguros de que as suas características farão dele
um instrumento valioso para o seu laboratório. Embora seja manipulado de forma lógica e simples através de um
programa no ambiente Windows, é necessário ler detalhadamente este manual. Vai ajudá-lo tanto na instalação como
na correcta programação, utilização e manutenção do instrumento, permitindo-lhe obter o máximo rendimento das suas
muitas possibilidades.
3
ÍNDICE
Introdução ................................................................................7
1. Descrição do instrumento ..................................................8
1.1. Partes constituintes .................................................................................................. 8
1.1.1. Braço manipulador .............................................................................................................. 8
1.1.2. Sistema dosificador ............................................................................................................. 8
1.1.3. Rotor de reacções e leitura ................................................................................................. 9
1.2. Teoria de funcionamento ........................................................................................ 10
1.3. Colocação em funcionamento ............................................................................... 10
1.4. Características funcionais ...................................................................................... 11
2. Método geral de operação ................................................ 13
2.1 Instalação do programa ............................................................................................ 13
2.2. Procedimento de operação .................................................................................... 13
2.2.1. Introdução .......................................................................................................................... 13
2.2.2. Procedimento de arranque, funcionamento e paragem. ................................................ 14
2.2.3. Monitor ............................................................................................................................... 15
2.2.3.1. Estado do analisador e da sessão de trabalho ................................................................ 15
2.2.3.2. Bloquear amostras pendentes .......................................................................................... 15
2.2.3.3. Barra de botões vertical de controlo do analisador ........................................................ 16
2.2.3.4. Barra de botões horizontal ............................................................................................... 16
2.2.3.5 Botões especiais no ecrã monitor ..................................................................................... 16
2.2.4. Programação ..................................................................................................................... 17
2.2.4.1. Programação de Técnicas ................................................................................................ 17
2.2.4.2. Programação de Calibradores Múltiplos ......................................................................... 19
2.2.4.3 . Programação de Controlos Múltiplos .............................................................................. 20
2.2.4.4. Programação de Perfis ..................................................................................................... 21
2.2.4.5 técnicas calculadas ............................................................................................................ 22
2.2.4.6. Programação de Conjuntos de Reagentes ...................................................................... 22
2.2.5. Guardar/carregar ficheiro de técnicas ................................................................................ 23
2.2.6. Preparação da Sessão de Trabalho .................................................................................. 23
2.2.6.1. Introdução de Novas Amostras ......................................................................................... 23
2.2.6.2. Posicionamento de Amostras e Reagentes ..................................................................... 24
2.2.7. Memorização de Sessões .................................................................................................... 26
2.2.8. Resultados actuais ............................................................................................................. 26
2.2.8.1 Modificação do factor calculado ....................................................................................... 27
2.2.8.2. Repetições ......................................................................................................................... 27
2.2.9. Alarmes actuais e Histórico de alarmes ........................................................................... 28
2.2.10. Históricos de Resultados .................................................................................................... 28
2.2.11. Dados de Paciente ............................................................................................................. 29
2.2.12. Configuração ...................................................................................................................... 30
2.1.12.1. Analisador A25 ................................................................................................................ 30
2.2.12.2. Idiomas ............................................................................................................................ 32
2.2.12.3. Porta série ....................................................................................................................... 32
2.2.12.4. Nome de relatórios de resultados .................................................................................. 32
2.2.13. Acerca de.... ....................................................................................................................... 32
2.2.14. Utilidades ............................................................................................................................ 32
2.2.14.1. Teste do canal de comunicações PC-Analisador ........................................................... 32
2.2.14.2. Verificação do rotor de reacções ................................................................................... 32
2.2.14.3. Desmontagem da ponta dosificadora ............................................................................ 33
2.2.14.4 Reset do histórico de linhas de base ............................................................................... 33
2.2.14.5. Alimentação do sistema de fluidos ................................................................................ 33
2.2.14.6. Lavagem do sistema de dosificação .............................................................................. 33
5
2.2.14.7. Substituição da lâmpada ................................................................................................ 33
2.2.14.8 Seleccione o tipo de rotor ............................................................................................... 34
2.3. Alarmes e avisos ...................................................................................................... 36
3. Procedimentos de medição e de cálculo ........................ 38
3.1. Ponto final ................................................................................................................. 39
3.1.1. Absorvância.......................................................................................................................... 39
3.1.1.1. Mono-reactiva/ Bi-reactiva ................................................................................................ 39
3.1.1.2. Monocromática / Bicromática ........................................................................................... 39
3.1.2. Concentração ....................................................................................................................... 39
3.1.2.1. Factor................................................................................................................................. 39
3.1.2.2. Calibrador Único ............................................................................................................... 39
3.1.2.3. Vários Calibradores .......................................................................................................... 39
3.1.3. Réplicas ................................................................................................................................ 39
3.1.3.1. Branco ............................................................................................................................... 39
3.1.3.2. Calibrador.......................................................................................................................... 39
3.1.3.3. Amostra ............................................................................................................................. 39
3.2. Diferencial Bi-reactivo .............................................................................................. 39
3.2.1. Absorvância.......................................................................................................................... 39
3.2.2. Concentração ....................................................................................................................... 40
3.2.2.1. Factor................................................................................................................................. 40
3.2.2.2. Calibrador Único ............................................................................................................... 40
3.2.2.3. Vários Calibradores .......................................................................................................... 40
3.2.3. Réplicas ................................................................................................................................ 40
3.2.3.1. Branco ............................................................................................................................... 40
3.2.3.2. Calibrador.......................................................................................................................... 40
3.2.3.3. Amostra ............................................................................................................................. 40
3.3. Tempo fixo ................................................................................................................ 40
3.3.1. Absorvância.......................................................................................................................... 40
3.3.1.1. Mono-reactiva/ Bi-reactiva ................................................................................................ 40
3.3.2. Concentração ....................................................................................................................... 41
3.3.2.1. Factor................................................................................................................................. 41
3.3.2.2. Calibrador Único ............................................................................................................... 41
3.3.2.3. Vários Calibradores .......................................................................................................... 41
3.3.3. Réplicas ................................................................................................................................ 41
3.3.3.1. Branco ............................................................................................................................... 41
3.3.3.2. Calibrador.......................................................................................................................... 41
3.3.3.3. Amostra ............................................................................................................................. 41
3.4. Cinética ..................................................................................................................... 41
3.4.1. Variação da Absorvância por unidade de tempo ............................................................... 41
3.4.1.1. Mono-reactiva/ Bi-reactiva ................................................................................................ 41
3.4.1.2. Comprovação de Linearidade .......................................................................................... 41
3.4.2. Concentração ....................................................................................................................... 42
3.4.2.1. Factor................................................................................................................................. 42
3.4.2.2. Calibrador Único ............................................................................................................... 42
3.4.2.3. Vários Calibradores .......................................................................................................... 42
3.4.3. Réplicas ................................................................................................................................ 42
3.4.3.1. Branco ............................................................................................................................... 42
3.4.3.2. Calibrador.......................................................................................................................... 42
3.4.3.3. Amostra ............................................................................................................................. 42
Introdução
O analisador A15 é um analisador automático para Diag- com 5 tipos de amostra: soro, urina, plasma, líquido
nóstico In Vitro de acesso aleatório, especialmente con- cefalorraquidiano e sobrenadante. Para cada um deles é
cebido para realizar análises clínicas de bioquímica e possível adaptar cada procedimento de medição. Durante
turbidimetria. O controlo do instrumento realiza-se on-line uma sessão de trabalho, o utilizador pode ir introduzindo,
em tempo real a partir de um computador PC externo dedi- de forma contínua, amostras normais ou urgentes no
cado. O analisador efectua as análises paciente a pacien- analisador, sem que se interrompam as medições em cur-
te e permite a introdução contínua de amostras. Os resul- so. É possível realizar pré-diluições de amostra. O
tados são apresentados imediatamente após realizar cada analisador, de forma automática, ordena os testes de cada
medição. A elevada velocidade de preparação das reac- paciente para evitar incompatibilidades entre reagentes e
ções torna-o idóneo para laboratórios automatizados de optimizar as prestações. A partir da janela Monitor, emi-
capacidade média. A flexibilidade do sistema de conjuntos nentemente gráfica, o analisador mantém informado o
de amostras e de reagentes permite adaptar perfeitamente utilizador do estado de funcionamento e do processo de
a capacidade do analisador às necessidades específicas obtenção de resultados. Todas estas características junto
de cada laboratório. com a variedade de modos de análises possíveis: ponto
final mono-reactivo ou bi-reactivo (monocromático ou
Em cada um dos elementos do analisador A15, a bicromático), diferencial bi-reactivo, tempo fixo mono-reac-
BioSystems utilizou a tecnologia mais avançada para con- tivo ou bi-reactivo e cinético mono-reactivo ou bi-reactivo,
seguir óptimas prestações analíticas, sem esquecer a eco- tornam o analisador A15 num instrumento muito versátil e
nomia, a robustez, a facilidade de manipulação e a facilidade eficaz para o laboratório de análises clínicas.
de manutenção. Um braço manipulador cartesiano de três
eixos executa a preparação das reacções. A dosificação
realiza-se através de uma bomba dosificadora de pistão
cerâmico através de uma ponta desmontável termostatizada
com controlo PID.. Uma estação de lavagem garante que
a ponta se mantenha perfeitamente limpa durante todo o
processo. As reacções têm lugar dentro de um rotor
termostatizado, em que realizam directamente as leituras
de absorvância mediante um sistema óptico integrado.
1. Descrição do instrumento
O analisador A15 prepara as reacções através de um braço e colida com algum objecto situado na parte inferior ou
manipulador cartesiano de três eixos. Este braço suporta com a caixa do instrumento. Se o utilizador desejar deslocar
e desloca uma ponta dosificadora que pré-termostatiza as manualmente o braço até à posição de descanso, este
preparações a 37°. A dosificação realiza-se através de uma deve assegurar-se de que a ponta está na posição supe-
bomba de pistão cerâmico de baixa manutenção. O rior. O sistema de retorno evita que a ponta desça e o
analisador pode efectuar uma preparação a cada 24 se- utilizador pode, então, mover o braço sem perigo de danificar
gundos. As preparações são dispensadas dentro de um a ponta ou de sofrer algum dano com ela. O braço manipu-
rotor de reacções termostatizado a 37°C. As leituras ópti- lador só realiza preparações se a tampa geral do analisador
cas de absorvância realizam-se directamente sobre este estiver fechada. Se se levantar a tampa enquanto este está
rotor. a funcionar, o braço, automaticamente, aborta a tarefa em
curso e coloca-se na posição de paragem para evitar
qualquer lesão ao utilizador.
1.1. Partes constituintes
O analisador A15 é constituído por três elementos bási- 1.1.2. Sistema dosificador
cos: o braço manipulador, o sistema dosificador e o rotor
de reacções e leitura. Este sistema consiste numa ponta termostatizada,
suportada e deslocada pelo braço manipulador, ligada a
uma bomba dosificadora. A ponta desmontável para faci-
1.1.1. Braço manipulador litar a sua limpeza ou substituição. O analisador dispõe
de detecção de nível de capacidade para controlar o nível
É um mecanismo cartesiano XYZ de 3 eixos. Os eixos X e dos frascos e tubos e evitar que a ponta penetre
Y deslocam a ponta dosificadora sobre o plano do excessivamente nos líquidos correspondentes, minimizan-
analisador e o eixo Z desloca-a verticalmente. É acciona- do, desta forma, a contaminação. Um sistema automáti-
do por três motores passo a passo. Em cada ciclo de co de ajuste avisa o utilizador se a ponta não estiver mon-
preparação de 24 segundos, o braço manipulador realiza tada ou se estiver excessivamente dobrada. A ponta
as seguintes acções: primeiro aspira o reagente do fras- dispõe de um sofisticado sistema de termostatização,
co correspondente. Em seguida, a ponta lava-se externa- capaz de termostatizar as preparações a aproximadamente
mente na estação de lavagem e aspira a amostra do tubo 37°. A dosificação realiza-se através de uma bomba de
correspondente. Volta a lavar-se externamente e dispen- pistão cerâmico de baixa manutenção, accionada por um
sa a amostra e o reagente no rotor de reacções. Final- motor passo a passo. Pode dispensar entre 3 e 1250 µL.
mente, lava-se externa e internamente de forma exaustiva O sistema dosificador do analisador utiliza para o seu
para proceder com a seguinte preparação. O braço dispõe funcionamento líquido de sistema, que o utilizador deve
de um sistema de controlo do movimento vertical para de- preparar, adicionando 6 ml de líquido de sistema concen-
tectar se a ponta colidiu ao descer. No caso de suceder trado, fornecido com o analisador, ao recipiente
uma colisão como, por exemplo, se se deixou um frasco correspondente cheio de água destilada até à parte supe-
de reagentes com o tampão colocado, o braço reinicia-se rior (aproximadamente 3000 ml). Nunca se devem realizar
automaticamente, verifica a rectidão da ponta e prossegue análises utilizando apenas água destilada no sistema do-
emitindo o respectivo aviso ao utilizador. Um sistema de sificador, uma vez que as prestações analíticas e a vida do
retorno do eixo vertical eleva automaticamente a ponta no sistema podem degradar-se notavelmente. O exterior da
caso de falha de fornecimento eléctrico e evita que desça ponta mantém-se constantemente limpo através de uma
estação de lavagem, que consiste numa fonte especial-
mente concebida para limpar e secar a ponta, integrada
na bandeja de conjuntos. Um sistema de bomba transpor-
ta os resíduos ao recipiente.
9
Manual de utilizador
se abre uma nova (Reset Sesión), o analisador propõe de com uma separação clara de tarefas de rotina e tarefas
novo a realização de brancos, calibradores e controlos. menos frequentes. A sua flexibilidade permite que a
Recomenda-se iniciar a sessão em cada dia de trabalho. utilização de rotina do analisador seja extremamente sim-
ples. Também se pode aceder facilmente a inúmeras
O analisador determina as concentrações dos analitos a funções para personalizar completamente o funcionamento
partir de medições de absorvância óptica. Para a medição do analisador. Todos os dados e resultados são
da concentração de um determinado analito numa armazenados de forma segura e podem ser exportados.
amostra, o analisador efectua a pipetagem de um volume Os dados de configuração e programação podem actuali-
determinado da amostra e do reagente correspondente, zar-se ou guardar-se comodamente.
termostatiza-os rapidamente dentro da mesma ponta e
dispensa-os no rotor de reacções. A própria velocidade ESTADOS DO ANALISADOR
de dispensa junto com a geometria do poço provocam a
agitação da mistura e inicia-se a reacção química. Nos - Modo de Descanso (Sleeping): O analisador está liga-
modos bi-reagentes a reacção inicia-se quando o analisador do à rede eléctrica e com o interruptor na posição (I),
dispensa, posteriormente, um segundo reagente no mesmo mas não se encontra em funcionamento. O analisador
poço de reacção. As reacções podem ser de bioquímica pode deixar-se indefinidamente neste estado. O consu-
ou de turbidimetria. Em ambos os casos, a reacção ou a mo de energia eléctrica é mínimo.
cadeia de reacções produzidas geram substâncias que
- Inicialização (Warming up) Estado transitório durante o
atenuam certos comprimentos de onda da luz, quer seja
qual o analisador inicializa todos os seus elementos e
por absorção quer por dispersão. Comparando a intensi-
realiza todas as verificações necessárias para poder
dade luminosa de um determinado comprimento de onda
começar a realizar análises. Uma vez terminada a
que atravessa um poço quando há reacção e quando não
inicialização, o analisador fica em Modo de Espera, pre-
há reacção, pode determinar-se a concentração do analito
parado para executar análises.
correspondente. Esta comparação quantifica-se com a
magnitude física denominada absorvância. Em alguns ca- - Processo de Desligar (Shutdown): Estado transitório
sos, a concentração é uma função directamente da durante o qual o analisador desliga adequadamente to-
absorvância, noutros casos é função da variação da dos os seus elementos para os manter em óptimas con-
absorvância no tempo, dependendo do modo de análise. dições para futuros trabalhos de análises. Uma vez ter-
minado, o analisador fica no Modo de Descanso.
Modo de
Alarma
10
- Modo de Trabalho (Running): O analisador está a reali- tipos de amostra: soro, urina, plasma, líquido
zar análises (preparações e leituras ou apenas leituras cefalorraquidiano e sangre.
sem que exista qualquer preparação pendente).
- Perfis de técnicas: número ilimitado, com um número
- Modo de Trabalho com apenas leituras, sem preparação ilimitado de técnicas.
de reacções (Sampling Stop): O analisador pode estar
a realizar leituras, mas o braço manipulador está na - Calibradores múltiplos: até 10.
posição de paragem e não se preparam as reacções - Controlos múltiplos: até 20.
pendentes. Neste estado o utilizador pode manipular
os frascos e recipientes do analisador sem qualquer - Conjuntos de reagentes: número ilimitado.
perigo, por exemplo, para adicionar uma nova amostra.
11
Manual de utilizador
GESTÃO DE RESULTADOS
- Exportação de resultados.
CONFIGURAÇÃO
UTILIDADES
CONTROLO DE QUALIDADE
12
2. Método geral de operação
Neste capítulo descrevem-se as instruções básicas de programados pelo utilizador a partir da janela de
utilização da máquina. Embora a utilização do analisador Programação de técnicas.
seja muito simples e evidente, recomenda-se que leia aten- Em função das técnicas a realizar, o analisador propõe
tamente este capítulo para poder usufruir, o mais automaticamente a realização dos brancos, calibradores
rapidamente possível e sem esforço, de todas as suas e controlos correspondentes. O utilizador pode escolher
funções. realizá-los ou então reutilizar os dados da sessão anterior.
Enquanto não se reiniciar a sessão de trabalho, o
2.1 Instalação do programa analisador não proporá a repetição dos brancos,
calibradores e controlos já realizados, mesmo que se des-
Para instalar o programa, é necessário executar os ligue o analisador, mantendo toda a informação da sessão
seguintes passos: em curso. Para obter a máxima qualidade dos resultados
a) Iniciar o computador analíticos, recomenda-se a realização de todos os brancos,
calibradores e controlos correspondentes em cada dia de
b) Desinstalar a versão antiga com a opção Adicionar e trabalho. Isto supõe reiniciar a sessão de trabalho diaria-
Remover programas do Windows mente e escolher sempre a realização de novos brancos,
c) Inserir o CD-ROM com a versão nova. calibradores e controlos.
d) Pressionar em Iniciar, seleccionar Executar e escrever: Uma vez introduzidas as amostras, o utilizador deve fixar
nome da unidade de CD-ROM:\setup (por as posições às amostras e aos reagentes necessários e
exemplo:D:\Setup). colocá-los fisicamente no analisador. Através da janela
Posições distribuem-se as amostras e os reagentes nos
diversos conjuntos da bandeja do analisador. Esta
A partir da versão 2.5.0, o programa guarda uma cópia de distribuição pode ser feita de forma automática ou manual.
todos os ficheiros de dados da versão anterior instalada,
no subdirectório \anteriores do directório da aplicação Enquanto se distribuem os elementos necessários, pode
(geralmente c:\ficheios de programa\A15). iniciar-se a sessão de trabalho. Visualiza-se
automaticamente a janela Monitor, que contém um resu-
No caso de ocorrer algum erro durante a instalação, o mo da informação principal recebida do analisador e
utilizador pode voltar a instalar a versão anterior e recupe- apresenta a evolução da sessão de trabalho. A partir desta
rar os dados antigos. Seguir os passos para recuperar uma mesma janela pode aceder a outras janelas que descrevem
versão anterior: mais pormenorizadamente a informação de resultados e
a) Desinstalar a versão que tiver causado o problema, não alarmes. O utilizador pode cancelar a sessão de trabalho
apagar os subdirectórios criados nem os ficheiros se detectar resultados incorrectos.
gerados pela aplicação. Em qualquer momento o utilizador pode introduzir amostras
b) Instalar a versão anterior urgentes ou adicionar novas amostras normais à sessão
c) Executá-la. No momento de iniciar a aplicação, esta de trabalho em curso a partir da janela de Introdução de
restabelecerá os ficheiros antigos de dados. Este novas amostras sem perder a informação das amostras
processo realizar-se-á unicamente a partir da versão 2.5.0 envidadas previamente. Se a amostra é normal, adiciona-
se ao final da lista. Se é urgente, e não existem outras
2.2. Procedimento de operação amostras urgentes em curso, interrompe-se a amostra
actual e introduz-se a urgência em primeiro lugar. Se
2.2.1. Introdução existem outras amostras urgentes, adiciona-se ao final do
A gestão do analisador realiza-se de forma fácil e simples grupo de amostras urgentes. Se se adicionar uma nova
através do programa de utilizador a partir do computador amostra, com alguma técnica que não se tenha realizado
PC dedicado. Este programa está subdividido em diversas na sessão actual, o analisador propõe os novos brancos,
janelas que têm uma funcionalidade específica, que se calibradores e controlos correspondentes. O utilizador volta
descrevem com mais detalhes nos capítulos seguintes. a ter a possibilidade de escolher realizá-los ou não.
Em primeiro lugar, o utilizador deve colocar em O sistema pode, de forma automática, bloquear amostras
funcionamento o analisador e o programa de utilizador, e ou técnicas em função da informação recebida do
iniciar o analisador a partir da janela Monitor. Para iniciar analisador. Isto pode suceder, por exemplo, quando se
uma sessão de trabalho devem-se introduzir as amostras estiver esgotado uma amostra ou então um reagente.
a analisar, através da janela Introdução de Novas Amostras, Quando o utilizador corrige o problema e o notifica ao
indicando os procedimentos de medição que se deseja analisador a partir da janela Posições, as amostras ou
realizar. Cada procedimento de medição ou técnica está técnicas bloqueadas desbloqueiam-se automaticamente
definido por um conjunto de parâmetros que podem ser e as amostras afectadas convertem-se em pendentes,
passando a ser analisadas posteriormente.
13
Manual de utilizador
O utilizador pode aceder aos resultados enquanto se vão horizontal permite aceder às funções principais da
obtendo e imprimir os relatórios dos pacientes cujas técni- aplicação, enquanto que a vertical permite controlar o
cas já se tenham finalizado. funcionamento do analisador. Deve clicar no botão Warm
As janelas básicas do programa de utilizador são as Up da barra de menu vertical para inicializar (Warming up).
seguintes: O analisador realiza automaticamente todas as verificações
necessárias para o correcto funcionamento e o programa
- Janela Monitor: Janela principal que aparece ao iniciar o informa continuamente o utilizador do estado do analisador.
programa de utilizador. Apresenta o estado do analisador Não é necessário qualquer ajuste manual. Se, por algum
e a sessão de trabalho em curso. Permite ao utilizador motivo, for necessária a intervenção do utilizador, o
intervir na evolução da sessão de trabalho. Contém os analisador emite o aviso correspondente através do com-
botões principais de controlo do analisador. putador. Quando termina a inicialização, o analisador per-
- Janelas de Programação: Permitem a programação de manece no modo de espera (Stand by), preparado para
técnicas, perfis, calibradores múltiplos, controlos trabalhar.
múltiplos e conjuntos de reagentes. Uma vez preparada a sessão de trabalho a partir das janelas
- Janelas de Preparação da Sessão de Trabalho: Permitem correspondentes e terminada a inicialização, clicando no
preparar a sessão de trabalho e armazenar dados que botão Start da barra de menu vertical, o analisador começa
podem ser utilizados em sessões posteriores. a realizar as análises. Ao iniciar as análises, o analisador
Basicamente, o utilizador pode introduzir novas amostras entra no modo de trabalho (Running). Se durante o modo
a analisar e posicionar as amostras e os reagentes de trabalho desejar introduzir uma amostra ou um reagente
correspondentes no analisador. fisicamente no analisador, clicando no botão Sampling Stop
- Janela de Resultados: Permitem visualizar os resulta- da barra de menu vertical, o analisador entra no modo de
dos e visualizar e imprimir relatórios com os resultados trabalho apenas com leituras, sem preparação de amostras
obtidos na sessão actual ou em anteriores. Os relatórios (Sampling Stop). O utilizador pode então levantar a tampa
podem organizar-se por pacientes ou por técnicas. e colocar com total segurança a amostra ou o reagente.
Fechando a tampa e clicando no botão Continuar da mesma
- Janelas de Alarmes: Mostram informação detalhada dos barra, o analisador volta ao modo de trabalho. Quando o
alarmes e avisos ocorridos na sessão actual ou em an- analisador termina as análises, volta automaticamente ao
teriores e permitem imprimir relatórios. modo de espera. Se desejar interromper a preparação de
- Janela de Dados de Paciente: Permite introduzir e modi- novas reacções e também as leituras em curso deve clicar
ficar os dados dos pacientes que se enviam ao analisador. no botão Abortar, situado na mesma barra. Neste caso o
analisador pede confirmação e, se a resposta for afirmati-
- Janelas de Configuração: Permitem configurar o modo
va, interrompe as preparações e as leituras em curso,
de trabalho do programa de utilizador e do analisador.
voltando ao modo de espera.
- Janela de Utilidades: Permitem ao utilizador aceder a
Para desligar o analisador, clique no botão Shutdown da
diversas utilidades de teste, preparação e manutenção
barra de menu vertical a partir do modo de espera. O pro-
do analisador.
grama pede confirmação e em caso afirmativo o analisador
- Janelas de Controlo de Qualidade: Permitem aceder aos realiza a sequência programada de desligar (Shutdown) e
resultados de controlo de qualidade interno do analisador. fica no modo de descanso. O analisador pode ficar indefi-
Nos capítulos seguintes descrevem-se estas janelas e as nidamente neste estado. O consumo de energia eléctrica
suas funcionalidades com maior detalhe. Pode aceder-se é mínimo. O programa de utilizador pode ser fechado e o
facilmente a qualquer uma delas através da barra de menu computador desligado. Se desejar desligar completamen-
principal e de botões específicos. te o analisador, por exemplo para realizar alguma operação
de manutenção ou a reparação de alguma avaria, deve
2.2.2. Procedimento de arranque, funcionamento e colocar o interruptor posterior na posição (0) (Power Off) e
paragem. desligar o cabo da rede eléctrica.
Antes de colocar em funcionamento o analisador, o Se durante qualquer uma das operações, ocorrer alguma
utilizador deve verificar se o recipiente de resíduos está anomalia que requeira a intervenção do utilizador e cuja
vazio, que o de líquido de sistema está cheio e que está correcção é indispensável para continuar o processo, o
correctamente instalado um rotor de reacções. Para colo- analisador entra no modo de alarme e através do computa-
car em funcionamento o analisador, este deve estar em dor emite o correspondente aviso. Uma vez que o utilizador
modo de descanso (Sleeping), ou seja, ligado à tomada e resolveu o problema e o indicou ao analisador, este verifica
com o interruptor posterior na posição (I). Deve iniciar-se o que efectivamente está solucionado e volta ao modo em
computador e o programa de utilizador. O computador co- que estava previamente.
munica automaticamente com o analisador e este passa
O LED tricolor (verde, laranja e vermelho) situado na parte
ao modo de espera (Stand by). A janela que aparece ao
frontal direita do analisador indica o estado actual do
iniciar o programa é a janela Monitor. O programa mostra
analisador.
uma barra de botões horizontal e outra vertical. A barra
14
Estados do Analisador LED mero de rotores que são necessários para a levar a cabo.
15
Manual de utilizador
possível bloquear todo o paciente fazendo duplo clique Shutdown: Realiza o processo de desligar do analisador
sobre o código do paciente. Não é possível bloquear os (Passa de Stand by a Sleeping, realizando o Shutdown).
brancos, calibradores e controlos. Fazer duplo clique uma
segunda vez sobre a mesma amostra desbloqueia a 2.2.3.4. Barra de botões horizontal
mesma. Esta barra de botões permite aceder às funções principais
da aplicação e está acessível a partir de todas as janelas
2.2.3.3. Barra de botões vertical de controlo do do programa, não apenas a partir da janela monitor. Estas
analisador funções e outras cuja utilização não é tão frequente podem
Esta barra contém os botões principais para o controlo do também ser acedidas através do menu de texto situado na
funcionamento do analisador, que permitem ao utilizador parte superior das janelas. Os botões são os seguintes:
mudar o seu estado e realizar diversas acções. Pode aceder Configuração A15: Permite aceder à janela de configuração
a esta barra também directamente a partir da janela de do analisador.
posicionamento de reagentes e amostras nos conjuntos.
Os botões são os seguintes: Programação de técnicas: Permite aceder à janela de
programação de técnicas.
Ligação: Restabelece a ligação entre o computador e o
analisador no caso do analisador se ter desligado Programação de perfis: Permite aceder à janela de
acidentalmente ou então se ter desligado o computador programação de perfis (grupos de técnicas).
(Passa de Sleeping para Stand by). Se o analisador está Nova amostra: Permite aceder à janela de introdução de
no modo de descanso (Sleeping) e se coloca em novas amostras.
funcionamento o programa de aplicação, a ligação reali-
Posicionar: Permite aceder à janela de posicionamento de
za-se de forma automática.
reagentes e amostras na bandeja de conjuntos.
Warm Up: Inicializa o analisador (Realiza o Warming up e
Monitor: Permite voltar à janela monitor a partir de qualquer
deixa o analisador em Stand by pronto para trabalhar). outra janela.
Start: O analisador começa a realizar as análises progra- Resultados actuais: Permite aceder à janela de resulta-
madas (Passa de Stand by a Running). dos actuais. Estes podem ser visualizados ordenados
Continuar: Permite continuar com as preparações caso por pacientes ou por técnicas em tempo real durante a
estas tenham sido detidas pelo próprio analisador ou execução das análises.
então pelo utilizador. (Passa de Sampling Stop a Alarmes actuais: Permite aceder à janela de alarmes
Running). Também continua quando se adicionam novas
actuais onde é apresentada informação mais detalhada
amostras a uma sessão acabada. (Passa de Stand by a
dos avisos e alarmes que tenham surgido na janela Mo-
Running).
nitor durante a sessão actual.
Sampling Stop: Permite interromper as preparações, sem
Utilidades: Permite aceder à janela de utilidades.
interromper as leituras das amostras em curso e a
recepção de resultados do analisador (Passa de Running Repor Sessão: Reinicia a sessão de trabalho.
a Sampling Stop).
2.2.3.5 Botões especiais no ecrã monitor
Abortar: Permite interromper a sessão de trabalho, tanto
Tabela de preparação por poço: Botão para abrir uma janela
leituras como preparações, ou seja, cancela a execução
que indica em cada poço do rotor que amostra, técnica
das análises em curso (Passa de Running, Sampling
e replicado foi preparado.
Stop ou Stand by para Final de Rotor a Stand by e con-
sidera a sessão acabada). Imprimir finais: Este botão permite imprimir os resultados
de cada paciente que se terminou antes de finalizar toda
Novo Rotor: Botão para indicar ao analisador que se instalou
um novo rotor vazio. Apenas está activo quando o
analisador está em Stand by. O analisador controla o
tempo necessário para a termostatização do rotor novo,
que é de aproximadamente 5 minutos. O utilizador pode
cancelar este tempo de espera se introduzir um rotor
previamente termostatizado a 37°C.
Novo Recipiente de Líquido de Sistema: Botão para indi-
car ao analisador que se voltou a encher o recipiente de
líquido de sistema. O analisador realiza então uma
alimentação automática do sistema de dispensa para
evitar que se possa acumular ar neste e prejudicar a
execução das análises. Está activo quando o analisador
está em Stand by, Running ou Sampling Stop, mas a
alimentação só se realiza em Stand by ou Running.
16
a lista. Apenas imprimirá os pacientes finalizados que
tenham o símbolo de uma impressora na coluna das
impressões.
Legenda de ícones e cores do monitor: Este botão abre
uma janela extra que dá uma explicação do que indica
cada cor e símbolo.
Detalhes: Este botão permite desdobrar o ecrã Monitor e
visualizar para cada pacientes que técnicas tem progra-
madas. Pressionar novamente o mesmo botão permite
regressar ao ecrã anterior.
2.2.4. Programação
Várias janelas permitem a programação dos parâmetros
de técnicas, perfis, calibradores múltiplos, controlos
múltiplos e conjuntos de reagentes. Estes parâmetros
permanecem constantes durante grandes períodos de processo e verifica se os dados introduzidos estão den-
tempo uma vez que o analisador foi adaptado às tro das margens esperadas. Caso contrário, emite avi-
necessidades do laboratório onde está a ser utilizado. A sos ao utilizador (os avisos aparecem na barra de esta-
programação requer um conhecimento profundo do do e não permitem continuar a introdução de dados até
analisador e do processo de análise. Não é possível modi- corrigir o dado incorrecto).Para identificar a técnica cria-
ficar qualquer dos parâmetros programados enquanto estão da como uma técnica de utilizador diferente das técni-
a ser utilizados numa sessão de trabalho. cas originais, a cor do ícone de técnica muda para laranja.
As técnicas originais têm uma cor azul
2.2.4.1. Programação de Técnicas
Imprimir: Permite imprimir os parâmetros das técnicas
Esta janela permite programar novas técnicas, consultar seleccionadas.
ou modificar parâmetros de técnicas já programadas e eli-
Eliminar: Permite eliminar as técnicas seleccionadas.
minar técnicas que não estejam a ser utilizadas. Também
facilita a ordenação da lista de técnicas e a impressão dos Guardar: Quando clicar neste botão, depois de realizar
parâmetros das mesmas. As técnicas que aparecem por modificações, armazenam-se os novos parâmetros de
defeito são as pré-programadas pela BioSystems para uti- forma provisória.
lizar a linha de reagentes adaptada ao analisador. O nú- Aceitar: Clicando neste botão, todas as alterações reali-
mero total de técnicas programáveis é ilimitado e só de- zadas são definitivamente armazenadas no ficheiro de
pende da capacidade do computador. A janela está dividi- técnicas.
da em duas partes:
Cancelar: Permite recuperar o ficheiro de técnicas inicial,
- Lista de Técnicas. sem ter em conta as alterações realizadas desde que
- Informação de parâmetros, agrupada em cinco pastas: se abriu a janela de programação de técnicas.
Geral, Procedimento, Calibração, Controlos, Opções.
Parâmetros programáveis
Podem consultar-se os parâmetros de uma técnica, se-
Os parâmetros programáveis para cada técnica são os
leccionando-a na lista com um clique do rato. Se desejar
seguintes:
modificar os parâmetros de uma técnica, seleccione-a com
um duplo clique do rato ou prima Enter. Não é possível Geral
modificar qualquer dos parâmetros programados de uma - Nome da Técnica: Nome da técnica até 16 caracteres.
técnica se se tiver programado numa sessão de trabalho.
- Modo de Análise: Ponto Final Mono-reactiva, Ponto Fi-
Pode ordenar-se a lista de técnicas arrastando uma técni-
nal Bi-reactiva, Diferencial Bi-reactiva, Tempo Fixo Mono-
ca até à nova posição desejada dentro da lista ou
reactiva, Tempo Fixo Bi-reactiva, Cinética Mono-reactiva,
alfabeticamente carregando no nome da lista.
Cinética Bi-reactiva.
Se modificar algum parâmetro da técnica, os resultados
- Tipo de Amostra: Cada técnica pode conter parâmetros
armazenados de Branco e Calibrador são automaticamente
específicos para cinco tipos distintos de amostra: Soro
repostos e devem voltar a ser efectuados.
(SER), Urina (URI), Líquido Cefalorraquidiano (LCR), san-
Botões gre totale (WBL) ou Plasma (PLM). Com o botão Apa-
gar Tipo pode apagar todos os dados relativos a um certo
Vários botões permitem ao utilizador realizar as seguintes
tipo de amostra de uma técnica.
acções:
- Unidades: Unidades que se utilizam para expressar to-
Nova: Permite criar uma nova técnica e introduzir os seus
das as concentrações associadas à técnica. Pode se-
parâmetros nas pastas correspondentes. O programa
leccionar alguma das unidades memorizadas ou introduzir
introduz alguns parâmetros por defeito para agilizar este
uma nova.
17
Manual de utilizador
Botões
Vários botões permitem ao utilizador realizar as seguintes
acções:
Novo: Permite criar um novo calibrador. Introduza o nome,
lote e número de calibradores.
Imprimir: Permite imprimir os dados dos calibradores se-
leccionados.
Eliminar: Permite eliminar os calibradores seleccionados
do rótulo.
Guardar: Quando clicar neste botão depois de realizar
modificações, armazenam-se os novos parâmetros
- Rótulo de calibradores introduzidos de forma provisória.
- Lista de Técnicas com calibrador múltiplo Aceitar: Clicando neste botão, todas as alterações reali-
- Informação de parâmetros zadas são definitivamente armazenadas nos ficheiros de
calibradores e de técnicas.
No rótulo de calibradores mostram-se o nome do calibrador,
o lote e o número de calibradores. O número de calibrado- Cancelar: Permite recuperar os ficheiros de calibradores
res pode ir de 1 (calibrador único) até um máximo de 8. Na múltiplos e de técnicas iniciais, sem ter em conta as
lista de técnicas com calibrador múltiplo aparecem as téc- alterações realizadas desde que se abriu a janela de
nicas programadas para serem calibradas com calibrador programação de calibradores múltiplos.
múltiplo. Mostram-se o nome da técnica, o tipo de amostra,
o nome do calibrador atribuído e o respectivo lote. Para 2.2.4.3 . Programação de Controlos Múltiplos
atribuir ou alterar o calibrador de uma técnica, clique com Um controlo múltiplo é aquele que pode ser utilizado para
o rato no nome ou no lote do calibrador e escolha o controlar mais de uma técnica. Podem programar-se até
calibrador desejado a partir da lista que se encontra na fila 20 controlos múltiplos. Só é possível aceder à janela de
correspondente à técnica. Se modificar um calibrador que programação de controlos múltiplos através da janela de
tenha sido atribuído a uma ou mais técnicas, as atribuições programação de técnicas, a partir da pestana de Calibração.
são eliminadas. Uma vez atribuído um calibrador a uma A janela contém:
determinada técnica, o utilizador deve programar os
parâmetros de calibração da técnica: - Rótulo de Controlos
21
Manual de utilizador
2.2.4.5 técnicas calculadas de reagentes. Pode ser útil, por exemplo, guardar um con-
Neste visor exibem-se as técnicas calculadas que o anali- junto de calibradores e controlos que se utilize
zador pode efectuar, assim como os seus parâmetros. frequentemente. A janela de programação de conjuntos de
reagentes contém:
Para obter o resultado de uma técnica calculada realizam-
se os cálculos com os valores das concentrações das téc- - Lista de Conjuntos Programados de Reagentes
nicas associadas. - Informação de parâmetros
Ao executar uma técnica calculada, o analizador determi- A interface de parâmetros contém uma lista com todos os
na primeiro as concentrações das técnicas associadas e reagentes associados às técnicas programadas no
depois calcula o resultado da operação. analisador, o nome do conjunto seleccionado e um gráfico
Nesse visor mostra a seguinte informação associada a cada destes conjuntos representando as posições reais dos
técnica calculada: reagentes, os respectivos nomes e os respectivos volumes.
Pode adicionar, eliminar ou reordenar os frascos do con-
• As técnicas que intervêm na operação e a fórmula aplica- junto arrastando-os com o rato. Pode alterar o tipo de fras-
da. co (50 ou 20 ml) como botão correspondente. Seleccio-
• As classes de referência de normalidade nando um conjunto programado com um clique de rato ou
com as teclas de seta, podem consultar-se os respectivos
• As unidades da técnica calculada parâmetros. Se desejar editar um conjunto programado,
seleccione-o com um duplo clique do rato ou prima Enter.
• Indica se no relatório final por paciente estão impressos
Não é possível modificar um conjunto programado enquanto
os valores parciais das técnicas experimentais.
este está a ser utilizado numa sessão de trabalho. Pode
Ao atribuir uma técnica calculada a uma amostra, ordenar-se a lista de conjuntos programados arrastando
automaticamente se atribuem todas as técnicas asocia- um conjunto até à nova posição desejada dentro da lista
das no cálculo, como se fosse un perfil. ou alfabeticamente carregando no nome da lista.
Botões
Vários botões permitem ao utilizador realizar as seguintes
acções:
Novo: Permite criar um novo conjunto programado.
Imprimir: Permite imprimir os dados dos conjuntos progra-
mados seleccionados.
Eliminar: Permite eliminar os conjuntos programados se-
leccionados da lista.
Guardar: Quando clicar neste botão depois de realizar
modificações, armazena-se o conjunto programado de
forma provisória.
Aceitar: Clicando neste botão, todas as alterações reali-
zadas são definitivamente armazenadas no ficheiro de
conjuntos programados.
2.2.4.6. Programação de Conjuntos de Reagentes
Cancelar: Permite recuperar o ficheiro de conjuntos pro-
Programar um conjunto de reagentes consiste em guardar gramados inicial, sem ter em conta as alterações reali-
uma determinada configuração de frascos de reagentes zadas desde que se abriu a janela de programação de
de um conjunto, identificado por um nome. Ao preparar conjuntos.
uma sessão de trabalho, para posicionar os reagentes,
pode carregar-se um conjunto programado e
automaticamente atribui-se a distribuição de reagentes 2.2.5. Guardar/carregar ficheiro de técnicas
guardada. Se o utilizador utiliza frequentemente os mesmos O utilizador pode guardar a programação das técnicas num
reagentes, é muito prático utilizar conjuntos programados ficheiro externo, basta executar a opção Guardar Ficheiro
para agilizar o trabalho. Pode programar-se um número Técnicas do menu de programação. Esta opção guarda
ilimitado de conjuntos de reagentes, dependendo apenas todos os dados das técnicas num ficheiro comprimido, é o
da capacidade do computador. Pode aceder à janela de próprio programa que se encarrega de comprimir e
programação de conjuntos directamente a partir do menu descomprimir o ficheiro sem necessidade de intervenção
de programação do menu principal do programa. A partir do utilizador.
da janela de posicionamento podem também ser guarda-
dos conjuntos de amostras comum determinado número Para carregar um novo ficheiro de técnicas, o utilizador
de identificação. Não é possível aceder aos conjuntos de tem que executar a opção Carregar Ficheiro Técnicas do
amostras a partir da janela de programação de conjuntos menu de programação que substitui automaticamente to-
das as técnicas da aplicação.
22
Este processo só está activo com as opções seguintes: utilizador dispuser de um leitor de código de barras, pode
utilizar o referido leitor para introduzir o código do pacien-
- Quando se trabalha sem palavras-passe ou é utilizador te. Posicionar o cursor no quadrado do código do paciente
Supervisor. e ler com o leitor o código a introduzir.
- Quando o analisador está no estado SLEEPING ou A lista de Novas Amostras apresenta todas as amostras,
STANDBY agrupadas por classes, que foram introduzidas e que pos-
- Quando não houver nenhuma lista de trabalho. No caso teriormente o utilizador pode enviar para o analisador. A
de ter uma lista programada realizar um RESET. lista de Amostras Enviadas apresenta as que o utilizador
enviou para o analisador, agrupadas também por classes.
2.2.6. Preparação da Sessão de Trabalho Para introduzir uma nova amostra à lista de novas amostras,
As janelas de Introdução de Novas Amostras e de os passos a seguir são os seguintes:
Posicionamento de Amostras e Reagentes permitem ao 1. Seleccionar a classe de amostra
utilizador preparar a sessão de trabalho de forma fácil, rá-
pida e cómoda. Além disso, permitem armazenar dados 2. Seleccionar o tipo de amostra
que podem ser utilizados em sessões posteriores. 3. Introduzir, se desejar, o código de paciente
2.2.6.1. Introdução de Novas Amostras 4. Seleccionar as técnicas, técnicas calculadas e perfis
que se desejam realizar
Esta janela contém a interface para introduzir os dados de
cada amostra e as listas de Novas Amostra e de Amostras 5. Adicionar à lista de amostras clicando no botão Adicio-
Enviadas. nar (Seta >).
Se desejar introduzir um determinado número de amostras
Interface para introduzir dados de amostras n com igual conjunto de técnicas a realizar, siga os
O utilizador pode seleccionar a classe de amostra (pa- seguintes passos:
ciente normal, paciente urgente, branco, calibrador ou con- 1. Seleccionar a classe de amostra
trolo) e o tipo de amostra (soro, urina, líquido
cefalorraquidiano, sangue total, plasma). Uma lista em 2. Seleccionar o tipo de amostra
árvore mostra todas as técnicas, técnicas calculadas e 3. Seleccionar as técnicas e perfis que se desejam reali-
perfis programados no analisador. O utilizador pode selec- zar
cionar ou introduzir o código de paciente (alfanumérico). 4. Introduzir o número de amostras n
Se o código introduzido não existir na sessão de trabalho
actual, adiciona-se o novo paciente com a respectiva 5. Adicionar à lista de amostras clicando no botão Adicio-
amostra. Se já existir, selecciona-se a amostra do pacien- nar (Seta >).
te em questão e seleccionam-se, na árvore de técnicas, Pode alterar o código de um paciente na própria lista
as técnicas que se atribuíram previamente, para uma clicando no botão direito do rato sobre o código existente.
possível edição. Se o utilizador não introduzir o código Depois de realizadas as alterações desejadas, clique em
paciente, o programa adiciona a amostra de paciente com Enter. É possível adicionar técnicas ou perfis a uma amostra
um identificador numérico correlativo. Se desejar introduzir de paciente já introduzida previamente. Podem introduzir-
várias amostras normais ou urgentes com as mesmas téc- se amostras de tipos diferentes do mesmo paciente e o
nicas a realizar, introduza no campo Número de Amostras programa agrupa-as automaticamente. Também podem
de Paciente o número desejado e, automaticamente, o adicionar-se, de uma única vez, técnicas, técnicas calcu-
programa adiciona toda as amostras, atribuindo-lhes um ladas ou perfis a várias amostras de igual tipo de distintos
código de paciente correlativo. Por defeito, o Número de pacientes.
Amostras de Paciente é 1. O valor máximo é 120. Se o
23
Manual de utilizador
24
ca o nome, o número de calibradores se for multiponto e
se a técnica ou técnicas atribuídas têm pré-diuições pro-
gramadas, os tubos de pré-diluição necessários, com o
factor correspondente de cada um. Para os controlos, in-
dica o nome e se a técnica ou técnicas atribuídas têm pré-
diuições programadas, os tubos de pré-diluição
necessários, com o factor correspondente de cada um.
Para os pacientes, normais ou urgentes, indica o código
de paciente, o tipo de amostra e se a técnica ou técnicas
atribuídas têm pré-diuições programadas, os tubos de pré-
diluição necessários, com o factor correspondente de cada
um.
A cor azul indica que os reagentes e amostras estão
posicionados completamente na bandeja de conjuntos. A
cor preta indica que os reagentes e/ou amostras não estão
completamente posicionados ou que o respectivo volume
acabou durante a realização da sessão de trabalho. mente, deve escolher os tipos de conjuntos necessários e
colocar neles os elementos, arrastando-os com o rato a
Bandeja de conjuntos partir da árvore até uma posição livre do conjunto ampliado
O gráfico da bandeja de conjuntos mostra a distribuição correspondente. Podem posicionar-se frascos de reagentes
de conjuntos actual no analisador. Em cada uma das 6 individuais ou todo o reagente necessário completo. Se
posições de conjuntos pode haver um conjunto de arrastar uma amostra e esta tiver pré-diluições programa-
reagentes ou um de amostras ou a posição pode estar das, os tubos de pré-diluição necessários também são
vazia. Nos conjuntos de reagentes o gráfico indica quais arrastados. Se desejar utilizar diferentes tipos de conjun-
as posições que estão ocupadas por frascos de 20 e 50 tos numa mesma sessão, o utilizador deve posicionar
ml. Analogamente, nos conjuntos de amostras o gráfico manualmente cada amostra no conjunto correspondente,
assinala as posições ocupadas por tubos de amostra. segundo o tipo de tubo utilizado.
O utilizador pode escolher o tipo de conjunto em cada Uma vez posicionados todos os elementos na janela e
posição da bandeja. As configurações limite são 3 conjun- fisicamente no analisador, o utilizador pode iniciar a
tos de reagentes e 1 de amostras (30 reagentes / 24 realização das análises.
amostras) e 1 conjunto de reagentes e 3de amostras (10
reagentes / 72 amostras). Nas opções do analisador, o Botões
utilizador pode escolher que tipo de conjunto de amostras Vários botões, alguns deles já mencionados, permitem ao
deseja utilizar para todas as amostras da sessão actual utilizador realizar diferentes acções. A seguir descreve-se
(tubo de amostra com diâmetro de 13 mm, tubo de amostra a funcionalidade de cada um deles.
com diâmetro de 15 mm ou poço com diâmetro de 13 mm). Posicionar Reagentes Automaticamente: O programa co-
Além de conjuntos vazios, também podem colocar-se con- loca os reagentes da árvore que ainda não estão
juntos de reagentes programados na janela de programação posicionados (cor preta) nas posições livres dos conjun-
de conjuntos ou conjuntos guardados previamente a partir tos de reagentes da bandeja. Se for necessário, atribui
da mesma janela de posicionamento. novos conjuntos de reagentes às posições livres da ban-
A janela permite visualizar o conjunto ampliado que está deja e preenche as posições. Como máximo são permi-
seleccionado na bandeja, permitindo manipular tidos 3 conjuntos de reagentes. Se houver elementos
comodamente o respectivo conteúdo. Podem descarregar- nos conjuntos que não sejam necessários para a sessão
se os elementos seleccionados do conjunto ou esvaziar o de trabalho actual, o programa avisa o utilizador que deve
conjunto completo. É possível alterar a posição de qualquer descarregá-los. Se não couberem todos os reagentes, é
elemento arrastando-o para uma posição livre do mesmo também emitido um aviso ao utilizador.
conjunto ampliado. Pode alterar o volume de um frasco de Posicionar Amostras Automaticamente: O programa colo-
reagentes fazendo duplo clique sobre ele com o rato. ca as amostras da árvore que ainda não estão
Quando se efectua qualquer alteração, o programa confir- posicionadas (cor preta) nas posições livres dos conjun-
ma se está posicionado todo o volume necessário desse tos de amostras da bandeja. Se for necessário, atribui
reagente e avisa o utilizador em caso negativo. novos conjuntos de amostras às posições livres da ban-
O posicionamento dos reagentes e das amostras nos con- deja e preenche as posições. Como máximo são permi-
juntos pode efectuar-se automática ou manualmente. Dois tidos 5 conjuntos de amostras. Se houver elementos nos
botões permitem posicionar automaticamente os reagentes conjuntos que não sejam necessários para a sessão de
ou as amostras, respectivamente. Com o posicionamento trabalho actual, o programa avisa o utilizador que deve
automático o programa atribui os tipos de conjuntos descarregá-los. Se não couberem todas as amostras, é
necessários. Se desejar posicionar os elementos manual- também emitido um aviso ao utilizador. Se forem utiliza-
dos diferentes tipos de conjuntos de amostra numa
25
Manual de utilizador
mesma sessão, o utilizador deve reposicionar manual- posições. Se se desejar memorizar a sessão actual deve
mente cada amostra no conjunto correspondente segundo guardar-se antes de iniciar a execução da mesma. Ao
o tipo de tubo utilizado, já que o analisador não dispõe carregar uma sessão memorizada carregam-se as técni-
da informação referente ao tipo de tubo utilizado para cas tal como estão actualmente programadas, eliminam-
cada amostra.Os calibradores e os controlos são se as técnicas que se tenham apagado do ficheiro de téc-
posicionados numa rack pediátrica, ao passo que as nicas.
amostras são posicionadas no tipo de rack que se Para Carregar uma sessão memorizada é necessário rea-
seleccionou. lizar previamente um RESET da sessão.
Descarregar: Descarrega os elementos seleccionados do Uma vez carregada, a sessão pode ser modificada
conjunto ampliado. Se não tiver sido efectuada qualquer livremente (modificar identificadores, eliminar técnicas,
selecção, são descarregados todos os elementos do con- adicionar amostras ou técnicas,...)
junto. Também é possível descarregar os elementos se-
leccionados através da tecla de eliminação. As sessões memorizadas também se podem Eliminar.
Guardar Conjunto: Permite guardar o conjunto ampliado, 2.2.8. Resultados actuais
de reagentes ou de amostras, para poder ser utilizado
Os resultados podem ser consultados à medida que vão
posteriormente.
sendo obtidos na janela de Resultados actuais, agrupados
Resumo de Posições: Permite verificar facilmente todas por pacientes, por técnicas ou por técnicas calculadas.
as posições atribuídas. O utilizador acede a uma janela Os resultados vão sendo actualizados automatica-mente
onde se mostra em modo de texto a distribuição actual em tempo real ao receber informação do analisador. Para
da bandeja de conjuntos, indicando o conteúdo de cada cada análise, visualizam-se os resultados das réplicas rea-
posição, conjunto a conjunto. É possível imprimir esta lizadas e a média correspondente. Uma vez finalizadas as
informação. análises, o utilizador pode eliminar as réplicas de amostras
Aceitar: Ao clicar em Aceitar, o programa confirma se estão (brancos, calibradores, pacientes ou controlos) que consi-
posicionados todos os elementos necessários e pede a dere errados e o programa volta calcular e apresenta
confirmação ao utilizador para guardar a informação como automaticamente os novos resultados.
definitiva. Quando não estiverem posicionados todos os
elementos abre-se uma janela auxiliar de avisos. Se o
analisador estiver pronto para trabalhar, o botão Start da
barra de botões vertical activa-se e o utilizador pode clicar
nele para que o analisador inicie as análises. O progra-
ma passa automaticamente à janela Monitor, a partir da
qual pode supervisionar a execução da sessão de
trabalho.
Quando o analisador já está a realizar as análises, o
utilizador pode clicar no botão Sampling Stop da barra
de botões vertical para introduzir novos elementos
fisicamente no analisador. Uma vez programadas as res-
pectivas posições na janela de Posições, ao clicar em
Aceitar, o programa confirma se estão posicionados to-
dos os elementos novos necessários e pede a
confirmação ao utilizador para guardar a informação como
definitiva. O botão Continuar da barra vertical activa-se e
quando o utilizador clica nele, o programa passa à janela
Monitor e o analisador continua a realizar as análises
pendentes e os novos enviados.
Cancelar: Sai da janela sem actualizar qualquer alteração
realizada e mantém a distribuição anterior.
Avisos: Este botão aparece quando existem elementos
não posicionados na sessão de trabalho preparada e
recorda ao utilizador tudo o que não é possível analisar.
Quando não existir nada posicionado o botão Start não
é activado.
26
Quando se pressiona o ícone do gráfico de um dos resul- Impressão por técnicas:
tados, abre-se um ecrã com o gráfico absorvência/tempo Relatório onde se apresentam todos os resultados orde-
do resultado seleccionado. O gráfico representa a evolução nados por técnica. É como o relatório por paciente mas
da absorvência da reacção em função do tempo. O tempo ordenado por técnica.
vem expresso em número de ciclos e os valores de
absorvência são medidos relativamente à linha de base. 2.2.8.1 Modificação do factor calculado
Nesse ecrã também se mostram os valores numéricos das O Factor calculado experimentalmente pode ser modifica-
medições. Mostra-se o gráfico para cada um dos filtros do pelo utilizador no ecrã Resultados Actuais, uma vez
utilizados na reacção. Pode seleccionar-se o filtro princi- finalizada a sessão actual.
pal e/ou o de referência com o qual se realizaram as
- Para editar o factor: clicar duas vezes na célula que o
medições.
contém, introduzir um novo valor e aceitar pressionando
Existem alguns ecrãs onde o campo observações não se Enter. Esta acção volta a calcular todos os resultados
visualiza; para indicar que neste campo existem de Concentração afectados. Também muda a
mensagens de aviso sobre o resultado, aparece um aste- programação da técnica e passa a estar programada com
risco numa coluna mais visível. factor.
botões de impressão -Para recuperar o valor experimental do factor: clicar em
alguma célula assinalada ao nível da média ou do repli-
existem 4 botões para poder gerar relatórios de impressão.
cado. Esta acção recalcula todos os resultados de
Em todos eles abre-se um ecrã para previsualizar o relatório
Concentração afectados.
antes de o imprimir.
A partir do separador de pacientes pode aceder-se a 3 2.2.8.2. Repetições
relatórios: O utilizador pode fazer repetições de brancos, calibrado-
Impressão por paciente: res, controlos e amostras. As repetições podem ser
Relatório onde se apresentam os resultados ordenados manuais ou automáticas.
por paciente. Inclui os valores de absorvência e Repetições Manuais: Para realizar repetições manuais, é
concentração com comentários e também os resulta- o próprio utilizador que tem que seleccionar as amostras
dos que não puderam calcular-se. que quiser repetir. Uma vez finalizada a medida da
Impressão final de paciente: amostras, aparece o resultado no ecrã Resultados
Relatório onde se apresentam apenas os resultados por actuais, seleccionar os resultados a repetir na coluna
paciente que estejam correctos. Só se apresentam os Rep e depois pressionar o botão de Repetir Amostras
resultados de concentração. No cabeçalho do relatório Seleccionadas, o programa inserirá automaticamente a
incluem-se os dados do paciente. amostra a repetir na lista de trabalho. Ao nome da
amostra acrescentar-se-á (rep) no final para distingui-la
Tabela de resumo de resultados:
da amostra inicial. No ecrã Resultados actuais aparece-
Relatório simplificado de resultados. O relatório apresenta rá o resultado da repetição debaixo da amostra inicial, o
em formato tabela todos os valores de concentração de utilizador poderá escolher através da coluna OK qual dos
uma lista. Nas linhas apresentam-se os pacientes e nas resultados fará parte do relatório de pacientes e passará
colunas as técnicas. A partir deste relatório também podem a históricos. Por defeito, estará seleccionado o resulta-
transferir-se os dados para uma folha de cálculo do Excel. do da repetição. No caso de repetir brancos e
calibradores, recalcular-se-ão todos os valores
associados.
28
Esta lista contém todos os elementos das sessões selec- Botões gerais
cionadas. Nos históricos por paciente a lista apresenta os A janela de históricos de resultados contém dois botões
códigos de paciente e os nomes de paciente introduzidos, gerais:
correspondentes à sessão seleccionada ou de todas as
sessões. Nos históricos por técnica a lista contém o nome Eliminar: Permite eliminar Sessões históricas completas.
das técnicas realizadas na sessão concreta selecciona- Aceitar: Guarda as alterações realizadas nos dados de
da. Esta lista permite seleccionar elementos para consul- pacientes e nos resultados e sai da janela.
tar, eliminar ou imprimir os dados associados, através dos Cancelar: Sai da janela sem guardar as alterações realiza-
botões correspondentes. A lista pode ser ordenada
das.
alfabeticamente clicando no título. Nos históricos por pa-
ciente o botão Atribuir permite atribuir ao paciente selec- 2.2.11. Dados de Paciente
cionado os dados de paciente previamente introduzidos.
Esta janela permite introduzir e modificar os dados dos
O botão Eliminar permite eliminar os elementos seleccio-
pacientes que se analisam frequentemente. Estes dados
nados na lista. O botão Imprimir permite gerar um relatório
não são necessários para a realização das análises e
com os dados e resultados dos elementos seleccionados
podem ser introduzidos uma vez que o analisador está já
e imprimi-lo ou exportá-lo para um ficheiro. O programa
em funcionamento. Pode aceder-se a esta janela directa-
apresenta sempre uma vista prévia do relatório.
mente a partir das janelas de Introdução de Novas
Interface de dados Amostras ou de Históricos de Resultados por pacientes
através do botão Dados de Paciente ou a partir do menu
Nos históricos por paciente a interface de dados contém a de Históricos. Permite também atribuir a um paciente da-
seguinte informação do paciente: nome de paciente selec- dos introduzidos anteriormente. Esta janela contém uma
cionado, sexo, data de nascimento, pessoa que solicitou lista de pacientes e uma interface de dados de paciente.
a análise e campo livre para comentários. Um botão per-
mite aceder à janela de Dados de Paciente, onde os da- Lista de Pacientes
dos podem ser introduzidos ou modificados. Nos históri-
Esta lista contém o código e o nome e apelidos de todos
cos por técnica a interface de dados contém a absorvância
os pacientes que tenham dados atribuídos. Para consul-
do branco e do calibrador ou calibradores utilizados na
tar os dados de um paciente, o utilizador deve seleccioná-
sessão seleccionada, a data de realização destes brancos
e calibradores e o intervalo de referência da técnica.
Interface de Resultados
Esta interface apresenta os resultados do elemento selec-
cionado na lista, quer seja um paciente ou uma técnica.
Cada registo da grelha de resultados por paciente contém:
nome da técnica e tipo de amostra em que foi realizada,
valor do resultado, unidades, intervalo de referência pro-
gramado na técnica (opcional), data e hora do resultado e
observações sobre o resultado obtido. Cada registo da
grelha de resultados por técnica contém: código do pa-
ciente, valor do resultado, unidades, data e hora dos resul-
tados e observações.
Clicando na coluna correspondente, os resultados podem
ser ordenados por data de sessão, por técnica ou nome
de paciente.
29
Manual de utilizador
lo na lista. A lista pode ser ordenada alfabeticamente se- Lavagens inicial, final e entre técnicas incompatíveis
leccionando o título. Para editar os dados de um pacien- O analisador realiza automaticamente uma lavagem com
te, o utilizador deve clicar duas vezes com o rato no pa- solução de lavagem em warm-up e em shut-down.
ciente da lista. O botão Novo permite introduzir novos dados
de paciente. O botão Eliminar elimina os dados do pa- O utilizador deve substituir o recipiente de líquido de siste-
ciente seleccionado. O botão Imprimir imprime os dados ma pelo recipiente de solução de lavagem (fornecido com
do paciente seleccionado. o analisador, frasco com ponto verde), quando o analisador
o pedir, durante a inicialização (lavagem inicial), ou então
Interface de Dados de Paciente durante o processo de desligar (lavagem final). Uma vez
A interface de dados apresenta o código do paciente se- realizada a lavagem, o analisador pede ao utilizador que
leccionado, o respectivo nome e apelidos, sexo, data de reponha o recipiente com líquido de sistema (unicamente
nascimento, pessoa que solicitou a análise e campo livre na lavagem inicial) e realiza automaticamente uma lavagem
onde se podem introduzir comentários. O utilizador pode e limpeza do sistema de dosificação com líquido de siste-
consultar os dados actuais, modificá-los ou introduzir novos ma. Com a lavagem inicial, o sistema fica preparado para
dados. trabalhar em condições óptimas durante todo o dia,
oferecendo as suas prestações máximas. Na lavagem fi-
Botões gerais nal, deixa-se o circuito dosificador cheio de solução de
A janela de dados de paciente contém dois botões gerais: lavagem até que se realize o próximo warm-up, para acon-
dicionar o circuito dosificador durante o descanso do
Guardar: Guarda todas as alterações realizadas nos da- analisador.
dos.
Quando o analisador não pode evitar a contaminação en-
Cancelar: Recupera todos os dados prévios sem guardar tre técnicas incompatíveis através da reordenação das téc-
qualquer alteração. nicas de cada paciente, intercala automaticamente um ciclo
2.2.12. Configuração especial de lavagem. O utilizador escolher se deseja reali-
zar estas lavagens especiais com líquido de sistema ou
Estas janelas permitem ao utilizador configurar o modo de
utilizar também solução de lavagem. Se escolher a segun-
trabalho do analisador e do programa de utilizador. Os di-
da opção, deve colocar-se no analisador um frasco de 50
ferentes parâmetros podem configurar-se a partir de quatro
ml com solução de lavagem.
janelas dedicadas:
- Analisador A15
- Idiomas
- Configuração da porta série
- Nome de relatórios de resultados
rotores marcados com outras letras, selecionar OUTRAS aceite se os valores dos controlos se encontrarem den-
e introduzir então o trajeto claro que virá ele dentro da caixa tro do intervalo Xm ± ks, em que k é o critério de rejeição.
dos rotores ou do distribuidor. · No modo manual, a série de resultados é aceite se os
resultados dos controlos estiverem entre os valores de
Concentração Mínima (Cmin) e Máxima (Cmax) respecti-
vos. Estes valores são programados pelo utilizador na
janela de programação de técnicas, para os controlos
específicos, ou então na programação de controlos
múltiplos, para os controlos múltiplos. O valor médio e o
desvio padrão calculam-se, respectivamente, como
Xm = (Cmin+Cmax) / 2 e s = (Cmax-Cmin) / (2k).
A janela de Controlo de qualidade do programa do utilizador
permite aceder aos resultados de controlo de qualidade do
analisador. O programa memoriza todos os resultados de
controlo, para cada técnica e para cada tipo de amostra.
O utilizador pode seleccionar uma técnica e um tipo de
amostra e a janela indica, para cada controlo, o nome, o
lote, o valor médio (Xm), o desvio padrão (s), o coeficiente
de variação CV = 100 s / Xm, e os limites de rejeição pro-
2.2.15. Controlo de qualidade interno gramados. Cada vez que se introduz um novo lote para um
O controlo de qualidade interno permite verificar o correcto dos controlos, o programa cria automaticamente uma nova
funcionamento de cada procedimento de medição e vali- folha de dados e os cálculos estatísticos são reiniciados
dar ou rejeitar as séries analíticas. Uma série analítica é para esta nova folha. Pode aceder a todas as folhas cria-
um intervalo de tempo ou de resultados em que é razoável das através de uma lista existente. Um rótulo apresenta,
supor que as características metrológicas do procedimento para cada série realizada, a data, a concentração, o erro
de medição se mantêm estáveis. Cada laboratório deve absoluto e o erro relativo, para cada controlo, e um aviso
estabelecer o seu próprio programa de controlo de qualidade para as séries rejeitadas. O erro absoluto é definido como
interno e os procedimentos de correcção a seguir caso os Eabs = C - Xm, em que C é a concentração do controlo de
controlos não cumpram as tolerâncias aceitáveis. A ideia medição, e o erro relativo como E rel = Eabs / s. O programa
básica do controlo de qualidade interno é muito simples: apresenta o aviso de rejeitar uma série quando o resultado
intercalam-se um ou mais materiais de controlos, os de um dos seus controlos se encontrar fora dos limites de
controlos, entre as amostras dos pacientes e medem-se rejeição programados.
em conjunto. O resultado do material de controlo é com- Com os dados memorizados, o programa permite visualizar
parado com um valor esperado. Desta forma é possível os correspondentes gráficos de Levey-Jennings. Quando
detectar a existência ocasional de anomalias no um dos controlos de uma série ultrapassa os limites do
procedimento de medição. A utilização dos controlos é intervalo Xm ± 2s, o programa executa automaticamente o
programada de forma independente para cada algoritmo de Westgard e representa os seus resultados
procedimento de medição a partir janela Programação de no gráfico de Levey-Jennings. Este algoritmo é um conjun-
Técnicas. O analisador propõe automaticamente a to de regras de controlo que se examinam
realização de controlos sempre que se reinicia a sessão sequencialmente. O resultado deste algoritmo não é utili-
de trabalho, em função das técnicas programadas, e o zado pelo programa para aceitar ou rejeitar uma série.
utilizador apenas tem de activá-los. O utilizador também Apenas se apresenta como informação gráfica e é o
pode activar os controlos adicionais manualmente. Reco-
menda-se a utilização de materiais de controlo avaliados e
calibradores BioSystems.
A partir da janela de programação de técnicas, o utilizador
pode programar o número de controlos (0, 1 ou 2), o critério
de rejeição (entre 0,1 e 3 desvios padrão), o número de
réplicas (1,2 ou 3), o tipo de controlo (múltiplo ou específi-
co) e o modo de cálculo (manual ou estatístico). O modo
de cálculo indica o método utilizado para decidir se uma
série de resultados é aceite ou rejeitada.
· No modo estatístico, o utilizador deve introduzir o Núme-
ro de Série. Este parâmetro é o número de dados utiliza-
dos para realizar a análise estatística, ou seja, para cal-
cular a média (Xm) e o desvio padrão (s). Recomenda-se
que não seja menor que 20. Uma série de resultados é
34
utilizador que deve decidir a aceitação ou a rejeição da Eliminar Folha: Permite eliminar a folha de resultados se-
série. O programa apenas apresenta o aviso de rejeição leccionada.
com base no intervalo de rejeição escolhido pelo utilizador. Imprimir: Imprime um relatório de Controlo de Qualidade
As regras de Westgard verificadas são: com os dados da técnica e tipo de amostra selec-
· 13s: O resultado obtido num dos controlos ultrapassa os cionados. Também se pode imprimir o gráfico de Levey-
limites do intervalo Xm ± 3s. Jennings.
· 22s: Os resultados obtidos em dois dos controlos Editar: Permite modificar o critério de rejeição e o modo de
ultrapassam, num mesmo sentido, os limites do interva- cálculo. As alterações afectam unicamente a folha se-
lo Xm ± 2s. Pode tratar-se dos dois controlos de uma leccionada.
mesma série ou de um único controlo em duas séries Introduzir Série: Permite introduzir séries manualmente até
consecutivas. um máximo de 30 séries por folha.
· R4s: A diferença entre os resultados dos dois controlos Nova Folha: Permite criar uma nova folha quando se
de uma mesma série ou de um controlo em duas séries ultrapassarem as 30 séries da folha actual. Se não se
consecutivas é superior a 4s. criar uma nova folha, as séries seguintes vão sobrepor-
· 41s: Foram obtidos quatro resultados consecutivos que se às séries mais antigas. De forma automática, cria-se
ultrapassam, num mesmo sentido, os limites do interva- uma nova folha ao alterar algum parâmetro da técnica.
lo Xm ± 1s. Pode ocorrer com dois controlos em duas
séries consecutivas ou com um único controlo em quatro 2.3. Alarmes e avisos
séries consecutivas. Ao premir o botão correspondente da barra de menu hori-
· 10Xm: Foram obtidos dez resultados consecutivos todos zontal, o utilizador pode aceder à janela de Alarmes
eles superiores ou então todos eles menores que a média. actuais, onde são apresentados os alarmes e os avisos
Pode ocorrer com dois controlos em cinco séries conse- criados durante a sessão actual. Através do menu princi-
cutivas ou com um único controlo em dez séries conse- pal, pode também aceder ao Histórico de alarmes e avi-
cutivas. sos, que contém uma lista com os alarmes e avisos
gerados previamente noutras sessões de trabalho.
Botões
A seguir são descritos os principais alarmes e avisos que
A janela de Controlo de Qualidade contém diversos botões podem mostrar o analisador e que determinam a intervenção
que permitem ao utilizador realizar diferentes acções: do utilizador, juntamente com a sua possível causa e
Gráficos: Permite visualizar os gráficos de Levey-Jennings solução. São assinalados os alarmes que requerem um
da técnica seleccionada para cada controlo. Os quadrados contacto com o Serviço de Assistência Técnica (SAT). Se
representam os valores obtidos nas séries aceites. qualquer um dos alarmes persistir, também é necessário
Quando se activa alguma regra do algoritmo de Westgard, contactar o SAT.
os valores implicados são representados com círculos.
Alarmes e avisos da Máquina
Nas séries rejeitadas, os valores estão representados
por um triângulo. No eixo das coordenadas é indicada a Gerais
concentração, normalizado o desvio padrão s. A linha - Tampa do analisador aberta. Fechar a tampa do
horizontal central indica o número da série. As linhas analisador. Perigo: deve fechar sempre a tampa princi-
horizontais de traços indicam os múltiplos do desvio pal do analisador quando este estiver a trabalhar.
padrão e as linhas contínuas os limites de rejeição pro-
gramados. - Falha na inicialização da electrónica. Desligar o
analisador e colocá-lo a funcionar novamente. Se o pro-
Eliminar: Permite eliminar as séries seleccionadas no ró- blema persistir, contactar o SAT.
tulo.
- Erro na versão de Firmware. Contactar o SAT
Braço manipulador
- Não se pode inicializar o braço manipulador. Verificar
se o braço não está bloqueado e que nenhum objecto
está a obstruir o seu movimento.
- Perda de passos durante o funcionamento do eixo Z.
O braço colidiu verticalmente ou está avariado. Verifi-
car se nenhum objecto está a obstruir o movimento do
braço.
- Dispositivo de auto-elevação de segurança avariado.
Contactar o SAT.
Sistema dosificador
• Ponta
35
Manual de utilizador
- Não se detecta a ponta. Verificar se a ponta está co- - Intensidade luminosa reduzida no filtro x. Substituição
rrectamente instalada. do filtro x recomendável / necessária. Substituir o filtro
- Ponta demasiado dobrada. A ponta foi detectada fora correspondente.
das suas margens de segurança. Verificar a rectidão - Não se pode inicializar o tambor de filtros. Contactar o
da ponta. Se for necessário, substitua-a por uma ponta SAT.
nova. - Erro no sistema fotométrico. Contactar o SAT.
- Erro de detecção de nível na ponta. Contactar o SAT. - Tempo de vida da lâmpada ultrapassado. Substituir a
• Sistema de Termostatização da Ponta lâmpada.
- Erro na termostatização da ponta. Contactar o SAT. O Alarmes e avisos de Sessão de Trabalho
alarme apresenta informações suplementares que o
Preparações
SAT vai utilizar para o diagnóstico da avaria.
- Volume de amostra esgotado. Adicionar mais uma
• Bomba dosificadora amostra e indicá-lo ao analisador a partir da janela de
- Não se pode inicializar a bomba dosificadora. Contac- Posições para que faça as análises. Verificar se o tubo
tar o SAT. de amostra está colocado no lugar correcto.
• Recipientes - Volume de reagente esgotado. Adicionar mais um
reagente e indicá-lo ao analisador a partir da janela de
- Não existe um recipiente de líquido de sistema. Colo- Posições para que faça as análises. Verificar se o frasco
car o recipiente correctamente. do reagente está colocado no lugar correcto.
- Não existe um recipiente de resíduos. Colocar o reci- Resultados
piente correctamente.
- Absorvância > 2.5 A. Leitura com absorvância supe-
- Recipiente de resíduos cheio. Esvaziar o recipiente de rior a 2.5 A. Repetir a análise com pré-diluição da
resíduos. amostra.
- Recipiente de líquido de sistema vazio. Encher o reci- - Absorvância OUT. Não foi possível medir a absorvância.
piente de líquido de sistema Repetir a análise.
- Erro no sistema de controlo de nível dos recipientes. - Limite de absorvância do branco ultrapassado.
Desactivar as balanças de controlo de nível a partir da Reagente em mau estado. Substituí-lo por um novo.
janela de configuração correspondente e contactar o
SAT. - Limite de absorvância do branco cinético ultrapassado.
Reagente em mau estado. Substituir por um novo.
Rotor de Reacções e Leituras
- Limite de linearidade da técnica ultrapassado. Repetir
- Não se pode inicializar o rotor. Verificar se o rotor de a análise com pré-diluição da amostra.
reacções não está bloqueado.
- Limite de detecção da técnica ultrapassado. Como
- Ausência de Rotor. Colocar um rotor no analisador. comprovação pode repetir-se a análise. Se o aviso per-
- Fim de Rotor. Foram utilizados 120 poços do rotor ac- sistir, podemos considerar a amostra de concentração
tual. Colocar um novo rotor vazio no analisador. nula.
- Ausência da tampa do Rotor. Colocar a tampa correc- - Valores de referência da técnica ultrapassados. O pa-
tamente. Se o erro persistir, desactivar os sensores de ciente apresenta resultados patológicos. Como
tampas a partir da janela de configuração comprovação pode repetir-se a análise.
correspondente e contactar o SAT. Perigo: deve fechar - Falta de linearidade na reacção cinética. Verificar o
sempre a tampa principal do analisador quando este estado do reagente. Repetir a análise. Se o aviso per-
estiver a trabalhar. sistir, é certo que a concentração da amostra
• Sistema de Termostatização do Rotor ultrapassa o limite de linearidade da técnica cinética.
- Erro na termostatização do rotor. Contactar o SAT. O - Erro de sensibilidade do calibrador (Limites de factor
alarme apresenta informações suplementares que o ultrapassados). Verificar o estado do calibrador e do
SAT vai utilizar para o diagnóstico da avaria. reagente. Repetir a análise.
Sistema Óptico - Erro na curva de calibração. Verificar o estado do
calibrador multiponto e do reagente. Repetir a
- Erro na linha base: intensidade luminosa reduzida.
calibração.
Colocar um rotor novo. Se o aviso persistir, substituir a
lâmpada. - Aviso do controlo de qualidade interno. Aceder à janela
de Controlo de Qualidade.
- Vida da lâmpada. Informação relativa à insuficiente
luminosidade da lâmpada. Esta mensagem aparecerá ver o documento “guia de mensagens” directamente no
durante o Warming up (Aquecimento) ou durante a programa de utilizador no menu de ajuda.
substituição do rotor. Substituir a lâmpada.
36
3. Procedimentos de medição e de cálculo
Neste capítulo, descrevem-se os diferentes modos de são os mesmos para os brancos, calibradores, controlos
análise do analisador e os cálculos que se fazem para obter e amostras de pacientes. Os controlos são tratados da
os resultados analíticos, isto é, os valores de concentração mesma forma que as amostras de pacientes em todos os
dos diferentes analitos das amostras. Em cada caso indi- cálculos.
ca-se as várias fórmulas utilizadas. Os modos de análise
∆A
Variação da absorvância por unidade de tempo de uma amostra (paciente ou controlo)
∆t amostra
∆A
Variação da absorvância por unidade de tempo de um calibrador
∆t calibrador
∆A
Variação da absorvância por unidade de tempo de um branco
∆t branco
37
Manual de utilizador
3.1. Ponto final Tendo em conta que TR2=1, esta fórmula equivale à anterior
com um factor
3.1.1. Absorvância
Ccalibrador
F = TR
A absorvância da reacção mede-se uma única vez em relação a Acalibrador − Abranco
uma linha base de água destilada. Neste procedimento podem
utilizar-se um ou dois reagentes e a absorvância pode medir-se
3.1.2.3. Vários Calibradores
num ou dois comprimentos de onda. A calibração pode basear-
se no uso de calibradores (um ou vários), múltiplos ou específi- Se utilizar um calibrador multiponto, a concentração calcula-se
cos, ou num factor programado. Para cada técnica prepara-se utilizando uma curva ou função de calibração. Esta curva obtém-
um branco utilizando água destilada em vez da amostra ou então se a partir dos valores de concentração programados dos
apenas com reagente. A absorvância do branco também se mede calibradores e os valores de absorvância medidos para cada um
em relação à linha base de água destilada. deles em relação à linha base Acalibrador, utilizando um método de
interpolação (poligonal ou spline) ou de regressão (linear ou
3.1.1.1. Mono-reactiva/ Bi-reactiva
quadrática) e eixos lineares ou logarítmicos, conforme está pro-
O procedimento é diferente para as técnicas que utilizam um ou gramado para cada técnica. Com esta curva, o analisador cal-
dois reagentes. Para as mono-reactivas, o analisador dispensa cula a concentração da amostra em função da absorvância desta
o reagente e a amostra no ciclo 1 e mede a absorvância da em relação à linha base
reacção num ciclo posterior, conforme está programado na téc-
Camostra = FUNÇ[Aamostra]
nica. Para as bi-reactivas, o analisador dispensa o reagente 1 e
a amostra no ciclo 1. Num ciclo posterior dispensa o reagente 2 3.1.3. Réplicas
no mesmo poço e mede, imediatamente, a absorvância da
reacção noutro ciclo posterior, conforme está programado na Podem programar-se até 50 réplicas para cada amostra e até 3
técnica. para cada branco, calibrador ou controlo.
A absorvância pode medir-se num ou dois comprimentos de Toma-se como absorvância do branco a média dos valores de
onda. No caso de leituras bicromáticas, toma-se como valor de absorvância medidos
absorvância a diferença entre a absorvância no comprimento de
onda principal e a absorvância no comprimento de onda de 1 nbranco
referência Abranco =
nbranco
∑A
i =1
i
branco
3.1.2.1. Factor
3.1.3.3. Amostra
A concentração calcula-se, utilizando um factor programado,
Os valores médios calculados para a absorvância do branco e
com a fórmula
do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálculos descritos
Camostra = TR F (Aamostra - Abranco) no título anterior para obter a concentração de cada réplica da
amostra. Toma-se como concentração da amostra o valor médio
3.1.2.2. Calibrador Único das concentrações calculadas
A − Abranco
Camostra = amostra ⋅ Ccalibrador
Acalibrador − Abranco 3.2. Diferencial Bi-reactivo
3.2.1. Absorvância
38
uma linha base de água destilada. Posteriormente, dispensa o Camostra = Funç[Aamostra]
reagente 2 no mesmo poço e a seguir mede a absorvância da
reacção noutro ciclo posterior, conforme está programado na 3.2.3. Réplicas
técnica. As absorvâncias medem-se apenas num comprimento
Podem programar-se até 50 réplicas para cada amostra e até 3
de onda. Para cada técnica prepara-se um branco utilizando
para cada branco, calibrador ou controlo.
água destilada em vez da amostra ou então apenas com
reagentes. As absorvâncias deste branco, com o primeiro 3.2.3.1. Branco
reagente e com os dois reagentes, também se medem em
relação à linha base de água destilada. A calibração pode basear- Toma-se como absorvância do branco a média dos valores de
se no uso de calibradores (um ou vários), múltiplos ou específi- absorvância medidos
cos, ou num factor programado. Toma-se como valor de
nbranco
1
∑A
absorvância a diferença entre a absorvância medida com os
dois reagentes e a absorvância medida apenas com o primeiro Abranco = i
branco
nbranco i =1
reagente
3.2.3.2. Calibrador
Abranco = [ Abranco ] − [ Abranco ]
R1+ R 2 R1
Toma-se como absorvância do calibrador a média dos valores
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a Os valores médios calculados para a absorvância do branco e
concentração do analito da amostra. do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálculos descritos
no título anterior para obter a concentração de cada réplica da
3.2.2.1. Factor amostra. Toma-se como concentração da amostra o valor médio
das concentrações calculadas
A concentração calcula-se, utilizando um factor programado,
com a fórmula namostra
1
Camostra = TR F (Aamostra - Abranco)
Camostra =
namostra
∑C
i =1
i
amostra
39
Manual de utilizador
3.3.3.2. Calibrador
Acalibrador = [ Acalibrador ] − [ Acalibrador ]
T2 T1
Toma-se como absorvância do calibrador a média dos valores
3.3.2. Concentração de absorvância medidos
ncalibrador
1
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a
concentração do analito da amostra.
Acalibrador =
ncalibradort
∑A
i =1
i
calibrador
Aamostra − Abranco
Camostra = ⋅ Ccalibrador 3.4. Cinética
Acalibrador − Abranco
3.4.1. Variação da Absorvância por unidade de tempo
Tendo em conta que TR2=1, esta fórmula equivale à anterior
com um factor O modo cinético utiliza-se para medir a actividade catalítica de
uma enzima. A absorvância da reacção em relação a uma linha
Ccalibrador base de água destilada, mede-se periodicamente durante vários
F = TR ciclos, entre os tempos Ti e Tf programados na técnica. As
Acalibrador − Abranco
leituras realizam-se apenas com um comprimento de onda. A
3.3.2.3. Vários Calibradores partir destas medidas de absorvância, o analisador calcula a
variação da absorvância da reacção por unidade de tempo. A
Se utilizar um calibrador multiponto, a concentração calcula-se calibração pode basear-se no uso de calibradores (um ou vários),
utilizando uma curva ou função de calibração. Esta curva obtém- múltiplos ou específicos, ou num factor programado. Para cada
se a partir dos valores de concentração programados dos técnica prepara-se um branco utilizando água destilada em vez
calibradores e os valores de absorvância medidos para cada um da amostra ou então apenas com reagente. As absorvâncias
deles em relação à linha base Acalibrador, utilizando um método de deste branco também se medem em relação à linha base de
interpolação (poligonal ou spline) ou de regressão (linear ou água destilada.
quadrática) e eixos lineares ou logarítmicos, conforme está pro-
gramado para cada técnica. Com esta curva, o analisador cal- 3.4.1.1. Mono-reactiva/ Bi-reactiva
cula a concentração da amostra em função da absorvância desta O procedimento é diferente para as técnicas que utilizam um ou
em relação à linha base dois reagentes. Para as mono-reactivas, o analisador dispensa
Camostra = Funç[Aamostra] o reagente e a amostra no ciclo 1 e mede a absorvância da
reacção durante vários ciclos posteriores, entre os tempos Ti
3.3.3. Réplicas (inicial) e Tf (final), conforme está programado na técnica. Para
as bi-reactivas, o analisador distribui o reagente 1 e a amostra
Podem programar-se até 50 réplicas para cada amostra e até 3 no ciclo 1. Num ciclo posterior dispensa o reagente 2 no mesmo
para cada branco, calibrador ou controlo. poço e mede, imediatamente, as absorvâncias da reacção du-
rante vários ciclos posteriores, entre os tempos Ti e Tf, conforme
está programado na técnica.
3.3.3.1. Branco
40
relação ao tempo. Esta inclinação ∆A/∆t calcula-se através do o analisador calcula a concentração da amostra em função da
método de regressão linear sobre o conjunto das absorvâncias inclinação da absorvância em relação à linha base desta
medidas entre os tempos Ti e Tf. As unidades mais comuns
para medir a inclinação são ∆A/min. Dependendo da técnica, o ∆A
período de medidas pode ser diferente. Normalmente, para as
técnicas mais habituais, obtêm-se 13 leituras com intervalos
Camostra = Funç [ ∆t ]
amostra
regulares de 15 segundos. O analisador calcula automaticamente
a melhor recta de regressão através método de mínimos 3.4.3. Réplicas
quadrados e comprova a linearidade das medidas a partir do
coeficiente de correlação. Se a linearidade é baixa, o analisador Podem programar-se até 50 réplicas para cada amostra e até 3
emite o correspondente aviso juntamente com o resultado da para cada branco, calibrador ou controlo.
técnica. 3.4.3.1. Branco
3.4.2. Concentração Se toma como inclinação de absorvância do branco a média
A partir do valor da inclinação de absorvância obtido pode calcu- dos valores de inclinação de absorvância medidos
lar-se a concentração do analito da amostra.
i
∆A 1 nbranco
∆A
3.4.2.1. Factor =
∆t branco nbranco
∑ i =1 ∆t braco
A concentração calcula-se, utilizando um factor programado,
com a fórmula
3.4.3.2. Calibrador
Ccalibrador
F = TR ⋅
∆A ∆A
−
∆t calibrador ∆t branco
41