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E Henrique Lage
Alunos: Brenda Granja - n° 6
João Gabriel - n° 18
Fabiana Victória - n° 11
Raíssa Coelho - n° 33
Vinícius do Nascimento - n° 36
Turma: 1131
Prof°: Viviani Ribeiro
NR 12
● Transporte;
● Montagem e instalação das máquinas;
● Ajuste e operações;
● Higienização e manutenção das máquinas e equipamentos;
● Desativação e desmonte das máquinas ou equipamentos.
● o piso deve ser bem nivelado e resistente às cargas às quais estão sujeitos
diariamente;
● o piso precisa estar sempre limpo, livre de objetos, ferramentas e demais tipos de
materiais que podem aumentar os riscos de acidente no ambiente de trabalho;
● terem proteção definida que evite riscos de rompimento mecânico, contato com
lubrificantes, calor, combustíveis e abrasivos.
● possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que
não seja o operador;
Na impossibilidade técnica de adoção dos meios previstos no subitem 12.64.1, poderá ser
utilizada escada fixa tipo marinheiro.
Rampas:
As rampas com inclinação entre 10º e 20º graus em relação ao plano horizontal devem
possuir peças transversais horizontais fixadas de modo seguro, para impedir
escorregamento, distanciadas entre si 40 cm em toda sua extensão quando o piso não for
antiderrapante.
É proibida a construção de rampas com inclinação superior a 20º graus em relação ao piso.
Os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem possuir
sistema de proteção contra quedas com as seguintes características:
● possuir travessão superior de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um
metro e vinte centímetros) de altura em relação ao piso ao longo de toda a extensão,
em ambos os lados;
● o travessão superior não deve possuir superfície plana, a fim de evitar a colocação
de objetos;
Nas máquinas móveis que possuem rodízios, pelo menos 2 deles devem possuir travas.
● degraus com profundidade que atendam à fórmula: 600≤ g +2h ≤ 660 (dimensões
em milímetros), conforme Figura 2 do Anexo III.
● cronograma de manutenção;
● intervenções realizadas;
● serviço realizado;
Exceto quando houver previsão em outras Normas Regulamentadoras, devem ser adotadas
as seguintes cores para a sinalização de segurança das máquinas e equipamentos:
● a descrição do serviço;
Profissional Qualificado
● localização de modo que sua manutenção e troca possam ser realizadas facilmente
a partir do solo ou de uma plataforma de apoio;
● constituição e fixação de forma a não haver deslocamento acidental;
● proteção do terminal positivo, a fim de prevenir contato acidental e curto-circuito.
Nas máquinas operadas por dois ou mais dispositivos de comando bi manuais, a atuação
síncrona é requerida somente para cada um dos dispositivos de comando bi manuais e não
entre dispositivos diferentes que devem manter simultaneidade entre si.
Nas máquinas e equipamentos cuja operação requeira a participação de mais de uma
pessoa, o número de dispositivos de acionamento simultâneos deve corresponder ao
número de operadores expostos aos perigos decorrentes de seu acionamento, de modo
que o nível de proteção seja o mesmo para cada trabalhador.
Operadores de Máquinas
Motosserras
As motosserras devem dispor dos seguintes dispositivos de segurança:
● sinalização de segurança;
3.1.1 Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação
de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos
existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores
que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
33.1.2 Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente
é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito,
da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR;
a) identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não
autorizadas;
DO OBJETIVO
5.1 A CIPA deverá abordar as relações entre o homem e o trabalho, objetivando a constante
melhoria das condições de trabalho para prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho
DA CONSTITUIÇÃO
5.2 A CIPA é obrigatória para as empresas que possuam empregados com vínculo de
emprego. A ampliação das questões relativas à CIPA para as categorias de trabalhadores
que não estão
enquadrados nas formatações dos vínculos de emprego – em especial servidores públicos
– não foi possível face à falta de regulamentação constitucional que defina a quem cabe
regulamentar as questões de segurança para essa categoria de trabalhadores.
DA ORGANIZAÇÃO
5.6A CIPA terá dimensionamento paritário, a menos que se estabeleça de outra forma em
negociações nacionais submetidas à Comissão Tripartite Paritária Permanente - CTPP,
conforme estabelece a Portaria SSST/MTE nº 9, de 23 de fevereiro de 1999.
5.6.1 Os representantes dos empregadores na CIPA são por ele diretamente designados,
não
havendo eleição.
5.6.2 O empregado, se assim desejar, poderá abster-se de votar na eleição dos
representantes da CIPA.
5.6.3 Caso haja previsão de dimensionamento diferente para setores econômicos em outras
Normas Regulamentadoras, estas têm precedência ao estabelecido na NR 5.
5.6.4 Conforme estabelece o item, qualquer empresa de qualquer ramo de atividade que
não esteja obrigada a constituir CIPA para determinado estabelecimento deverá possuir
nele o designado. Não podem ser escolhidos como designado nem o estagiário nem o
próprio empregador, uma vez que não possuem vínculo celetista com a empresa.
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.
5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura
até um ano após o final de seu mandato.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento
sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo
469, da CLT.
5.10 Este item garante a representação dos indicados do empregador, os quais, ainda que
sob
consulta, pois também são empregados, devem encaminhar adequadamente as questões
negociadas na CIPA
5.14.2 O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros
titulares e
suplentes da CIPA, mediante recibo. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de
2011)
5.15 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá
ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda que
haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das
atividades do estabelecimento
DAS ATRIBUIÇÕES
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano
de
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
5.17 tempo e os meios necessários para o desempenho das funções, previstas no Plano de
Trabalho da CIPA, deverão ser garantidas pelo empregador.
a) participar da eleição de seus representantes; Quanto mais atuante for a CIPA, mais se
estimula a participação dos empregados nas questões de saúde e segurança do trabalho e,
consequentemente, no processo eleitoral de escolha dos representantes dos trabalhadores
na CIPA.
b) preparar a correspondência;
DO FUNCIONAMENTO
A CIPA deverá seguir o calendário previamente estabelecido, sendo que o não cumprimento
injustificado é passível de autuação, no caso de a fiscalização comparecer ao
estabelecimento na hora marcada e verificar que não haverá reunião. Entretanto, caso a
CIPA não possa observar o calendário, por motivos justificados, a empresa deverá
encaminhar comunicação contra recibo aos membros da CIPA e guardá-los para
apresentação oportuna à fiscalização.
Entende-se como expediente normal da empresa aquele em que trabalham o maior número
de empregados do estabelecimento. Caso a reunião ocorra fora do horário de trabalho do
empregado membro da CIPA, o tempo da reunião deve ser considerado como de trabalho
efetivo.
5.25 Os comprovantes de entrega de cópia das atas a todos os membros da CIPA deverão
ficar à disposição dos Auditores-Fiscais do Trabalho.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando
faltar a
mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por
suplente,
obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo
os
motivos ser registrados em ata de reunião. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12
de julho
de 2011)
5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o
substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA
5.31.3 Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve
realizar
eleição extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo
eleitoral, exceto quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade. (Inserido
pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
DO TREINAMENTO
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados
do
processo produtivo;
É importante que o método escolhido seja participativo e que se proponha a buscar causas
intervenientes, com o objetivo de eliminá-las ou de inserir barreiras protetoras, e não com o
objetivo de classificar de forma simplória o acidente, que é sempre complexo, e, muito
menos, de buscar configurar culpados.
Estudo dos casos clássicos de acidentes que tenham ocorrido na empresa ou em similares.
O
estudo das possibilidades de acidentes também se faz promissor.
5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito
horas
diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.
5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal,
entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os
temas ministrados.
5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à
entidade ou
profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à
empresa escolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
DO PROCESSO ELEITORAL
5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do
mandato em curso.
5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será
constituída pela empresa.
As inscrições devem ser individuais e mantidas abertas por pelo menos quinze dias, de
forma a garantir a possibilidade de participação de todos os empregados que assim o
desejarem.
Como o artigo 10º dos ADCT define que a garantia de emprego deve ser a partir da
inscrição, é
implícito que ficam garantidos, transitoriamente, os empregos de todos os candidatos, pois,
antes da eleição não se sabe quem vai ser eleito.
g) voto secreto;
5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento.
DISPOSIÇÕES FINAIS
5.51 Revogado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011.
NR 6
NR 24
O que é a NR 24?
A NR 24 é uma norma regulamentadora que se refere das condições de higiene e conformo
no trabalho, isto é, fazer com que os trabalhadores tenham condições dignas no ambiente
de trabalho. Estabelece as condições mínimas sejam observadas pelas organizações.
A norma não faz com que as empresas deem algo de muita grandeza para seus
funcionários. O seu objetivo, na verdade, é fazer que as empreses não façam com que os
empregados estejam em condições precárias e que assim não fiquem doentes por conta
desses abusos.
Tendo o mínimo de conforto e higiene pode-se evitar:
● Contaminação e doenças causadas por germes e bactérias prejudiciais a saúde;
● Esforço imoderado que seja capaz de causar doenças de médio e longo prazo;
● Desconforto que reduz o foco e gera acidentes de trabalho;
Esta NR vai muito além dos banheiros, ela se aplica em todos os pontos que dizem a
respeito da necessidade de ter higiene e conforto dos funcionários. Incluindo:
Instalações sanitárias
Todo estabelecimento deve ser fadado de instalação sanitária formada por uma bacia
sanitária sifonada, dotada de assento com tampo, ter lavatório e lavatório. A NR 24 traz
diretrizes que se deve seguir para regularizar as instalações sanitárias. Algumas são
específicas para certos tipos de empresa, enquanto outras são voltadas para instalações
construídas recentemente.
Todas as instalações devem ter:
● Bacias sanitárias e lavatórios suficientes para o número de funcionários;
● Sistema de água e esgoto;
● Piso e revestimento íntegros, impermeáveis e laváveis
● Ventilação apropriada;
● Descarte adequado de papéis e lixo;
Nos locais devem ser atendida a proporção mínima de instalação sanitária para cada grupo
de 20 trabalhadores ou fração, sendo elas separadas por sexo.
É exigido um lavatório para cada 10 trabalhadores nas atividades com exposição e
manuseio de material infectante, substâncias tóxicas, irritantes, poeiras acumuladas, que se
fixem na pele ou roupa do trabalhador.
Em um resumo bem sucinto, podemos dizer apenas que o banheiro deve ser limpo e digno,
que qualquer pessoa se sinta à vontade para usar e que tenha privacidade.
Vestiário
Caso a empresa obrigue que os funcionários troquem o uniforme no local de trabalho, o
local precisa ter um chuveiro no vestiário. E, diante disso, a NR 24 dá instruções claras
sobre o que fazer.
Primeiramente, o vestiário, como todos os outros aspectos, deve ser dimensionado
respeitando a quantidade de funcionários. Além disso, há outros requisitos importantes, que
são:
● Limpos e bem conservados;
● Revestidos de materiais impermeáveis e laváveis;
● Ventilação;
● Equipamentos com bancos impermeáveis e laváveis suficientes para os
funcionários;
● Armários individuais ou duplos que possam ser trancados.
Não pode e não basta ter um espaço qualquer para ser utilizado como vestiário, não é o
suficiente. É importante calcular o tamanho da sala, seu revestimento e até mesmo o
tamanho e tipo de cada armário.
Cozinha
Se por algum acaso o estabelecimento tiver cozinha, a mesma deve seguir alguns
procedimentos de conforto e higiene, tais como:
● Ter piso e parede revestidos com material impermeável e lavável;
● Precisa ser ligada de forma direta aos refeitórios;
● Ventilação adequada;
● Ter áreas de higiene para os que trabalham na cozinha;
● Local para descartar o lixo de forma apropriada;
● Contar com os sanitários exclusivo dos trabalhadores que manipulam alimentos,
separados por sexo.
Além de tudo, se a cozinha tiver frigorífico, é importante que ele possa ser aberto por
dentro, mesmo que tenha sido trancado por fora, como medida de segurança. O mesmo
vale para recipientes de gás, que devem ser instalados do lado de fora da cozinha.
Refeitório
É obrigatório que todas as empresas ofereçam locais adequados para os trabalhadores
tomem suas refeições nos horários de pausa concedidos enquanto esteja no trabalho. Mas
existem regras específicas para empresas com mais ou menos de 30 funcionários.
É permitida a divisão de turno dos trabalhadores, em grupos para a tomada de refeições,
para assim de organizar o fluxo e facilitar o conforto dos funcionários no refeitório, podendo
garantir o intervalo para alimentação e repouso.
Os locais para tomada de refeições para atender até 30 (trinta) trabalhadores devem ser
destinados a este fim; ser arejados e apresentar boas condições de conservação, limpeza e
higiene; e possuir assentos e mesas, balcões ou similares para todos os usuários
atendidos.
Alojamento
As normas para alojamentos são muito pertinentes para o setor da construção, já que não é
novidade precisar desse tipo de recurso em obras maiores.
Seguindo a norma regulamentadora 24, há algumas exigências:
● Quartos e instalações sanitárias proporcionais ao número de pessoas;
● Sanitários separados por sexo;
● Camas com colchões certificados pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia)
● Ventilação natural que pode ser complementada por artificial, dependendo do clima;
● Roupa de cama limpa e bom estado;
● Coleta de lixo diária;
● Estrutura para lavar e secar roupas diariamente, ou serviço de lavanderia;
● Armários com trancas.
Vestimenta de trabalho
É considerado vestimenta de trabalho toda peça ou conjunto de peças de vestuário,
destinada a atender exigências de certas atividades ou condições de trabalho que
impliquem contato com sujeira, agentes químicos, físicos ou biológicos ou para permitir que
o empregado seja bem visualizado.
A vestimenta não é só o EPI e nem o substitui. A empresa deve dar os dois gratuitamente.
A quantidade oferecida tem de levar em conta a necessidade de lavagem e caso a roupa
estrague a empresa deve fornecer outra.
NR 21
Ela serve para definir requisitos técnicos e medidas de controle para qualquer atividade
executada a céu aberto, promovendo a saúde ocupacional e prevenindo acidentes de
trabalho.
Toda atividade realizada a céu aberto expõe o trabalhador a condições insalubres, como o
calor excessivo, o contato direto com os raios solares, chuvas, umidades, entre outros.
Desse modo, determina-se quais as principais medidas para um controle das situações,
garantindo, então, uma atividade saudável e segura para os trabalhadores.
Objetivos da NR21:
Ela tem como objetivo controlar os riscos ambientais presentes em atividades a céu
aberto, fazendo com que os riscos estejam dentro de um nível de tolerância.
Dentre os riscos nessas atividades, podemos considerar diversas origens, sendo elas:
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidente. Podendo ser apresentados nas
seguintes formas.
Fossas Sanitários
As fossas negras (fossas sanitárias) devem ser alocadas a uma distância mínima de 15
metros dos poços de água artesiana, e de 10 metros da residência, sendo o local livre de
enchentes e jusante de poço.
Os locais destinados a evacuação humana (privadas) devem possuir ventilação adequada,
boas condições sanitárias e protegido contra infestações de pragas, como ratos, animais ou
insetos.
NR 35
Ela serve para definir e orientar sobre quais são os requisitos mínimos legais para
que possam ser realizadas atividades em altura elevada. A partir dela, definem-se critérios
para planejamento, organização e execução do trabalho em altura.
Todas as atividades feitas em níveis acima do solo, ou do nível regular do piso, com
uma elevação igual ou maior que 2 metros, representando desta forma, riscos de acidentes
e quedas com potencial de causar lesões e/ou danos graves a saúde do trabalhador,
algumas vezes levando a óbito
Responsabilidades
Já o artigo 35.3.6 estabelece que todos os treinamentos devem ser ministrados por
instrutores com proficiência comprovada no assunto, sob a responsabilidade de um
profissional qualificado em segurança do trabalho.
Resumo da NR35
utilizar outros métodos de trabalho, sempre que possível, evitando a realização das
atividades em altura;
NR 18
1 – Elevadores
As medidas a serem observadas no que tange ao uso de elevadores nas obras estão
delineadas no item 18.14 na NR 18, que trata da “Movimentação e transporte de materiais e
pessoas”.
Em primeiro lugar a norma denota a importância da qualificação dos profissionais
envolvidos no dimensionamento, montagem, desmontagem, manutenção e operação dos
equipamentos de movimentação e transporte.
Só profissionais devidamente habilitados ou qualificados podem ser designados para cada
uma destas tarefas.
A operação destes equipamentos deve constar inclusive como função anotada na Carteira
de Trabalho do respectivo operário.
2 – Torres de elevadores
3 – Transporte de materiais
● Frenagem automática
● Além do freio motor, deve dispor de trava de segurança que o mantenha parado em
altura, e também um interruptor de corrente que impeça sua movimentação com
portas ou painéis abertos.
● Além disso, para evitar queda livre da cabina, deve haver dispositivo de tração na
subida e descida.
● Painéis fixos devem ser dispostos nas laterais, com altura de um metro, nas demais
faces deverá haver painéis ou portas removíveis.
Quanto à comunicação para acionamento do elevador, cada pavimento deve ser provido
de botão que acione sinal luminoso ou sonoro junto ao guincheiro, de forma que haja
comunicação única.
Qualquer problema no elevador, de manutenção ou funcionamento, deve ser anotado pelo
operador em livro próprio e comunicado por escrito ao responsável da obra.
4 – Transporte de Passageiros
● interruptor nos fins de curso superior e inferior com freio automático eletromecânico,
● sistema de frenagem automática – que evite queda livre da cabina em qualquer
situação,
● sistema de segurança que impeça o choque da cabina com a viga superior da torre,
● interruptor de corrente que impeça funcionamento com portas abertas,
● freio manual na cabina interligado ao interruptor de corrente, que desligue o motor
quando acionado.
● A cabina deve ser metálica, com porta, deve ter iluminação e ventilação natural ou
artificial e indicação do número máximo de passageiros e carga máxima suportável.
● O elevador deve ter um livro de inspeção, no qual o operador diariamente anotará as
condições de funcionamento e manutenção do mesmo.
Este livro deve ser visto e assinado semanalmente pelo responsável pela obra.
5 – Andaimes
O item 18.15 da NR 18 estabelece as condições a serem observadas para a instalação e
uso de andaimes nas obras.
Ressalta primeiramente que os mesmos devem ser dimensionados por profissional
legalmente habilitado.
O dimensionamento e construção dos andaimes devem considerar devidamente as cargas
a suportar.
Os materiais utilizados na confecção dos andaimes devem ser de boa qualidade, sem
quaisquer defeitos que possam comprometer a sua resistência.
O piso de trabalho deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado com
segurança e resistência.
Nenhum dispositivo de segurança dos andaimes pode ser retirado nem anulado.
Dentre estes dispositivos constam o guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em
todo o perímetro exceto na face de trabalho.
O acesso aos andaimes também deve ser devidamente seguro.
Ressalta-se que nenhum tipo de escada ou meio para se atingir lugares mais altos deve
ser instalado sobre os andaimes.
A Norma Regulamentadora 18 elenca vários tipos de andaimes encontrados nas obras,
conforme o tipo de fixação.
São os seguintes:
● simplesmente apoiados,
● fachadeiros, móveis, em balanço, suspensos mecânicos e motorizados
● as plataformas de trabalho.
Este tipo de andaimes devem ser apoiados por meio de sapatas, sobre base sólida capaz
de resistir aos esforços solicitantes e cargas transmitidas.
Proíbe-se o trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes com altura superior a 2
metros e largura inferior a 0,9 metro.
Também é proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja
proteção adequada fixada à estrutura da mesma.
Da mesma forma, não deve-se deslocar as estruturas dos andaimes com trabalhadores
sobre os mesmos.
Devem haver escadas ou rampas em andaimes cujos pisos de trabalho estejam a mais de
1,50 metro de altura.
Qualquer aparelho de içar materiais deve ser instalado de modo a não comprometer a
estabilidade e segurança do andaime.
Andaimes de madeira não podem ser utilizados em obras com mais de 3 pavimentos, ou
altura equivalente.
7 – Andaimes fachadeiros
Em primeiro lugar, observa-se que tais andaimes devem ser carregados seguindo
estritamente as observações do fabricante dos mesmos.
As cargas não devem ser superiores às especificações, e devem ser distribuídas de modo
uniforme.
Conforme a resistência da forração da plataforma de trabalho e de modo a não obstruir a
circulação de pessoas.
O acesso vertical ao andaime deve ser feito por meio de escada incorporada à estrutura
ou torre de acesso.
Na montagem ou desmontagem deve-se utilizar cordas ou meio próprio de içamento para
efetuar a movimentação vertical de acessórios e componentes.
Os encaixes dos montantes dos andaimes, bem como os painéis destinados a suportar
pisos ou funcionar como travamento.
E ainda as peças de contraventamento devem ser fixados por meio de parafusos,
contrapinos, braçadeiras ou similares.
De modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime.
Por fim, os andaimes fachadeiros devem ser protegidos, desde a primeira plataforma até
pelo menos 2 metros acima da última plataforma de trabalho.
Por tela de arame galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalentes.
8 – Andaimes móveis
Sobre este tipo de andaimes a norma estabelece que devem ser providos de travas que
evitem deslocamentos acidentais.
Outrossim, somente poderão ser utilizados em superfícies planas.
9 – Andaimes em balanço
Tais andaimes devem ser fixados à estrutura da edificação, por sistema capaz de suportar
a 3 vezes os esforços solicitantes.
Para evitar oscilações de quaisquer tipos, também devem ser contraventadas e ancoradas
adequadamente.
● cinto de segurança
● tipo pára-quedista
● ligado ao trava-quedas de segurança,
● este ligado a cabo-guia fixado em estrutura independente da estrutura do andaime.
Quanto à sustentação dos andaimes, a norma estabelece que deve-se dar por meio de:
● vigas,
● afastadores
● outras estruturas metálicas de resistência equivalente a no mínimo 3 vezes o maior
esforço solicitante
Bem como deverão ser apoiadas somente em elemento estrutural da obra. Caso tal
sustentação tenha de ser feita sobre platibanda ou beiral da edificação.
Deverá ser precedida de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional
legalmente habilitado.
E tal verificação e as especificações técnicas dessa sustentação deverão permanecer no
local de realização dos serviços.
A norma proíbe a sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras ou
qualquer material similar como contrapeso para a fixação da estrutura do andaime.
Para o sistema de contrapeso, as especificações exigem que o mesmo seja invariável,
fixado à estrutura de sustentação dos andaimes.
Seja de concreto, aço ou outro sólido não granulado, com peso conhecido e identificado na
peça, e ter contraventamentos que impeçam deslocamento horizontal.
Proíbe-se também o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentar os
andaimes suspensos.
Os cabos devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal.
Os dispositivos de suspensão devem ser verificados diariamente antes do início dos
trabalhos, pelos usuários e pelo responsável da obra, devidamente treinados para efetuar
esta verificação.
Quanto aos cabos de aço dos guinchos tipo catraca dos andaimes.
Deve-se observar para que o comprimento seja suficiente para que na posição mais baixa
do estrado ainda restem pelo menos 6 voltas sobre cada tambor; e para que os cabos
passem livremente na roldana.
Proíbe-se acrescentar trechos em balanço ao estrado dos andaimes, bem como interligar
andaimes para a circulação de pessoas ou execução de tarefas.
Sobre eles deve haver somente materiais para uso imediato, bem como se proíbe o uso
para transporte de pessoas ou materiais que não estejam vinculados ao serviço em
execução.
Devem haver dispositivos para a fixação de sistema guarda-corpo e rodapé nos quadros
dos guinchos de elevação.
O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu
suporte.
Quanto ao guincho de elevação para acionamento manual.
Deve-se observar a existência de dispositivo que impeça o retrocesso do tambor para
catraca.
O acionamento deve ser por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na
subida e descida do andaime, e deve haver segunda trava de segurança e capa de
proteção para catraca.
Quanto às dimensões, a largura mínima útil da plataforma dos andaimes será de 0,65
metros, e a largura máxima útil – quando usado um guincho em cada armação – será de
0,90 metros.
Em qualquer ponto a plataforma de trabalho deve resistir a uma carga pontual de 200 Kgf.
O estrado pode ter comprimento máximo de 8,0 metros.
Observa-se ainda que quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é
obrigatório o uso de um cabo de segurança adicional de aço.
Ligado a dispositivo de bloqueio mecânico automático, observando a sobrecarga indicada
pelo fabricante.