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PARANÁ
TECNOLÓGICA DO PARANÁ
DAMEC - DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA
Março/2000
CEFET/PR - CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
PARANÁ
TECNOLÓGICA DO PARANÁ
DAMEC - DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA
Março/2000
CAPÍTULO 1
Introdução,
Diferenças Finitas, Volumes Finitos,
Elementos Finitos e Problemas
1 INTRODUÇÃO.
O MDF (Método das Diferenças Finitas) sempre foi empregado pelos analistas
das área de escoamento de fluidos, enquanto o MEF (Método dos Elementos Finitos) o
Cap. 1 - Introdução 5
∂
(ρui ) + ∂ (ρui u j ) = ∂ P + ∂ µ ∂ ui + S ui (2.2)
∂t ∂x j ∂xi ∂ x j ∂ x j
Cap. 2 - Aspectos Matemáticos das Equações 7
∂ k ∂ T
( ρT ) + ∂ (ρ u j T ) = ∂ + ST (2.3)
∂t ∂x j ∂ xj c p ∂ x j
∂
( ρφ ) + ∂ ( ρ uφ ) + ∂ ( ρ vφ ) + ∂ (ρ wφ ) =
∂t ∂x ∂y ∂z
∂ φ ∂φ ∂ φ ∂φ ∂ φ ∂φ
T + T + T + S φ (2.4)
∂ x ∂x ∂ y ∂ y ∂ z ∂ z
eT
2.2.1) Introdução.
enquanto os elípticos não permitem. Problemas de marcha são aqueles que não
necessitam de condições de contorno a jusante, isto é, dependem apenas de
informações a montante.
Problema parabólico clássico do escoamento bidimensional sobre um placa plana.
Neste problema os efeitos de difusão na direção x são desprezados e não existem
efeitos de pressão a montante. Logo, na direção x resta apenas o termo convectivo, não
havendo necessidade, portanto, de condição de contorno a jusante. O problema é
solucionado marchando-se das condições iniciais e resolvendo-se um problema
unidimensional elíptico em cada posição x . A solução marcha até aonde exista interessa
em obtê-la.
O armazenamento necessário é apenas correspondente a duas estações: a de
cálculo e a montante, ao passo que, se o tratamento for elíptico, necessita-se do
armazenamento global.
O termo convectivo em x é de ordem 1, portanto, apenas 1 condição de contorno.
é necessária. Essa condição é a do início da placa.
A diferença entre a marcha parabólica e a marcha hiperbólica é que a primeira se
dá ao longo de uma coordenada, e a segunda ao longo das características do problema.
Elíptico
Parabólico
Hiperbólico
Exemplo de Equações:
Elíptica:
∂ 2T ∂ 2T
+ =0 Equação de Laplace
∂ x2 ∂ y2
Cap. 2 - Aspectos Matemáticos das Equações 13
Parabólica:
1 ∂ T ∂ 2T
= Transferência de Calor 1-D transitória
α ∂ t ∂ x2
Hiperbólica:
∂ 2T 2∂ T
2
= c Equação da Onda
∂ t2 ∂ x2
CAPÍTULO 3
3.1 Introdução
condições de contorno
Figura 3.1.) Tarefa do método numérico.
Cap. 3 - O Método das Diferenças Finitas 12
j), então a velocidade u i+1,j no ponto (i+1,j) pode ser expressa em termos de uma expansão
em série de Taylor sobre o ponto (i, j):
∂ u ∂ 2 u ∆ x 2 ∂ 3 u ∆ x3
ui +1 ,j = ui , j + ∆x+ + + L (3.1)
∂ x i, j ∂ x2 i, j 2 ∂ x 3 i,j 6
∂ u ∂ 2 u ∆ x 2
ui +1 ≅ ui , j + ∆ x + (3.2)
∂ x i ,j ∂ x 2 i ,j 2
Nós dizemos que a equação acima tem acurácia de segunda ordem, porque os
termos iguais ou maiores que ( ∆ x )3 foram desprezados. Se os termos de ordem ( ∆ x )2 e
∑
n =3 ∂ x i , j
n
n!
∑
n =2 ∂ x i , j
n
n!
∂ u
Vamos retornar a equação (3.1) e calcular :
∂ x i,j
∂ u ui +1, j − ui , j ∂ 2 u ∆ x ∂ 3 u ∆ x 2
= − − −K
∂ x i ,j ∆x ∂ x2 i, j 2 ∂ x3 i, j 6
erro de truncamento
ou
Cap. 3 - O Método das Diferenças Finitas 14
∂ u ui +1, j − ui , j
= + O( ∆ x ) (3.4)
∂ x i,j ∆x
O( ∆ x ) - termos da ordem de ∆ x .
Vamos escrever a expansão em série de Taylor sobre o ponto (i-1,j) para u i-1,j
∂ u ∂ 2 u (− ∆ x ) 2 ∂ 3 u (− ∆ x )3
u i−1, j = u i, j + (− ∆ x ) +
2
+ 3 +L , ou
∂ x i , j ∂ x i, j 2 ∂ x i, j 6
∂ u ∂ 2 u (∆ x )2 ∂ 3 u (∆ x )3
u i−1, j = u i, j − (∆ x ) +
2
−
3
+L (3.5)
∂ x i, j ∂ x i, j 2 ∂ x i, j 6
∂ u
Resolvendo para , nós obtemos:
∂ x i,j
∂ u ui , j − ui −1 , j
= + O (∆ x) (3.6)
∂ x i ,j ∆x
∂ 3 u (∆ x)
3
∂ u
ui + 1 , j − ui − 1 , j = 2 ∆ x+ +K (3.7)
∂ x i,j ∂ x i,j 3
3
∂ u
Resolvendo para , obtemos:
∂ x i,j
∂ u ui +1, j − ui −1 , j
+ O (∆ x)
2
= (3.8)
∂ x i ,j 2∆ x
Esta é a derivada central, com acurácia de segunda ordem, para o ponto (i, j).
Para obter uma expressão em diferenças finitas para a derivada parcial de
∂ 2 u
segunda ordem , primeiro rescrevemos a equação (3.7)
∂x
2
15 Métodos Numéricos Para A Engenharia
∂ u ui+ 1, j − ui− 1, j ∂ 3 u ( ∆ x) 2
= − +K (3.9)
∂ x i,j 2∆ x ∂ x 3 i ,j 6
∂ 3u ∆ x 3 ∂ 4 u ∆ x 4
3 + 4 +K (3.10)
∂ x i,j 6 ∂ x i , j 24
∂ 2 u
Resolvendo (3.10) para , obtemos
∂ x 2 i ,j
∂ 2u ui +1 , j − 2 ui , j + ui −1, j
+ O (∆ x)
2
= (3.11)
∂ x i,j
2
(∆ x) 2
maneira.
∂ u ui , j + 1 − ui , j
= + O (∆ y) Derivada a jusante
∂ y i, j ∆y
∂ u ui , j − ui , j − 1
= + O (∆ y) Derivada a montante
∂ y i, j ∆y
∂ u ui , j + 1 − ui , j − 1
+ O (∆ y)
2
= Derivada
∂ y i, j 2∆ y
Central
A derivada segunda também pode ser calculada de seguinte forma:
∂ u ∂ u
−
∂ 2u ∂ ∂ u ∂ x i+ 1, j ∂ x i −1, j 1
2 = ≅ ∆x
∂ x i, j ∂ x ∂ x i, j
∆x
∂ 2u ui +1, j − ui , j ui , j − ui −1, j 1
≅ −
∂ x i , j
2
∆x ∆x ∆ x
Cap. 3 - O Método das Diferenças Finitas 16
∂ 2u ui +1 , j − 2 ui , j + ui −1, j
2 ≅ (3.12)
∂ x i,j (∆ x)2
∂ 2u
A mesma filosofia pode ser usada para se obter a derivada mista no
∂ x ∂ y i ,j
∂ 2u ui +1 , j +1 − ui +1 , j −1 ui −1 , j +1 − ui −1 , j −1 1
≅ −
∂ x ∂ y i , j 2∆y 2∆y 2 ∆ x
ou
) [ ]
∂ 2u
=
1
∂ x ∂ y i, j 4 ∆ x ∆ y
(
ui+ 1, j +1 + ui −1, j− 1 − ui +1 , j −1 − ui −1 , j +1 + O ( ∆ x ) ,( ∆ y )
2 2
(3.14)
∂ u
Nós desejamos construir uma aproximação por diferenças finitas para na
∂ y1
a qual tem acurácia de primeira ordem. Como podemos obter uma acurácia de segunda
ordem? A derivada central falha, porque não existe o ponto 2’.
Vamos assumir que na fronteira u passa ser expressada pelo polinômio:
u(y) = a +by + cy 2 (3.16)
u1 = a
u2 = a + b∆ y + c( ∆ y)
2
u3 = a + b( 2 ∆ y ) + c( 2 ∆ y )
2
∂u
= b + 2cy
∂y
(3.18)
Se (3.18) for avaliada na fronteira onde y =0,
∂ u
=b (3.19)
∂ y 1
∂ u −3u1 + 4u 2 − u3
= (3.20)
∂ y 1 2∆ y
∂ u ∂ 2 u y 2 ∂ 3 u y 3
u( y ) = u1 + y+ +
∂ y 1 ∂ y 2 1 2 ∂ y3 1 6
(3.21)
Comparando as equações (3.21) e (3.16), percebemos que a expressão
polinomial assumida é análoga aos primeiros três termos da série de Taylor. Portanto, a
equação (3.16) é de O( ∆ y)3. Na formação da derivada (3.20) nós dividimos por ∆ y , o
∂ u −3u1 + 4u2 − u3
+ O( ∆ y )
2
= (3.22)
∂ y 1 2∆ y
∂T ∂ 2T
=α (3.23)
∂t ∂ x2
19 Métodos Numéricos Para A Engenharia
∂T TE − TP
= + O(∆ x ) Derivada de primeira ordem a jusante
∂x P
∆x
∂T TE − TW
= + O(∆ x ) Derivada de primeira ordem a montante
∂x P
∆x
∂T TE − TW
= + O(∆ x )
2
Derivada de primeira ordem central
∂x P
2∆ x
∂ 2T TE − 2TP + TW
= + O(∆ x )
2
Derivada de segunda ordem central
∂ x2 P (∆ x )
2
∂T TP − TP0
= + O(∆t ) (3.24)
∂t P
∆t
T P → tempo atual
conhecidas.
A formulação explícita dá origem a um conjunto de equações algébricas que
podem ser resolvidas uma a uma, obtendo-se a temperatura em cada ponto do espaço
para o novo nível de tempo. Pelo fato das equações não serem acopladas entre si, não
existe a necessidade de resolver uma matriz.
TP = (1 − 2r )T 0P + rT 0E + rT W0 (3.26)
onde
α∆ t
r= TP =
1 0
(
T E + T W0 ) (3.27)
(∆ x)
2
2
21 Métodos Numéricos Para A Engenharia
r = Fo =número de Fourier
1
(
T2 = 2 T 3 + T
0 0
1 )
T3 =
1
2
(T 04 + T 0
2 )
T4 =
1
2
(T 05 + T 0
3 )
Não existe mais possibilidade de coeficiente negativo para TP. Origina um sistema
de equações, uma vez que elas estão acopladas entre si.
A formulação é incondicionalmente estável e o intervalo de tempo é limitado por
precisão.
1
Para r =
2
T2 = 2 ( T3 + T1 ) + T2
1 0
T3 = (T4 + T2 ) + T3
1 0
(3.29)
2
T4 = 2 (T5 + T3 ) + T4
1 0
Fazendo P=2, 3 e 4:
AP2 T2 = Ae2 + B2
3
AP T3 = Ae T4 + Aw T2 + B3
3 3
(3.31)
A4 T = A4 T + B
P 4 w 3 4
respectivamente.
O sistema de equações (3.31) pode ser escrito na forma matricial como:
[ A][ T ] = [ B]
23 Métodos Numéricos Para A Engenharia
1 0
2 ,00 −0 ,50 0 ,00 T2 B2 2 T1 + T2
−0 ,50 2 ,00 −0 ,50 T = B = T 0
3 3 3
0 ,00 −0 ,50 2 ,00 T4 B4 1 T + T 0
2 5 4
(3.32)
O sistema de equações (3.32) deve ser resolvido para cada intervalo de tempo,
pois o problema é transitório.
É importante observar que basta θ ser diferente de zero para que as equações
fiquem acoplados, caracterizando a implicitude entre as mesmas.
A figura abaixo ilustra, para os três tipos de formulação, as conexões existentes
entre o ponto P e seus vizinhos, no instante de tempo de cálculo e no instante de tempo
anterior.
φ =0 (Explícita)
Cap. 3 - O Método das Diferenças Finitas 24
φ =1
Totalmente
Implícita
TP1 2 =
1
2
(TP + Tp0 )
Tp − T p0 T 1E2− 2T 1P2 + T 1W2
De (3.25) : =α (3.34)
∆t ( ∆ x)
2
computacional (ξ,η,ζ). As relações entre os dois espaços são definidos pelas fórmulas de
transformação de coordenadas tais como: ξ=ξ(x,y,z) e fórmulas similares para η e ζ.
Todas as fórmulas derivadas anteriormente podem ser aplicadas no espaço
(ξ,η,ζ) das equações escritas em coordenadas curvilíneas.
Essas equações transformadas contém coeficientes métricos que devem ser
discretizados de uma maneira consistente. Eles introduzem a influência do tamanho da
malha nas fórmulas de diferenças. Dessa maneira, é possível utilizar a técnica de
diferenças finitas para geometria e malhas arbitrárias. A única restrição das malhas de
diferenças finitas é que todos os pontos da malha devem estar posicionados em famílias
de linha que não se cruzam
Derivada a jusante:
( )
2
∂ u ∂ 2 u ∆ x i +1, j
ui +1 , j = ui , j + ∆ x i +1, j + 2 +K (3.35)
∂ x i, j ∂ x i ,j 2
∂ u
=
(
ui +1, j − ui , j
− 2
)
∂ 2 u ∆ x i +1, j
(3.36)
∂ x i ,j ∆ xi +1, j ∂ x i,j 2
Derivada a montante:
( )
2
∂ u ∂ 2 u − ∆ xi, j
ui −1 , j = ui , j + − ∆ xi, j
∂ x i, j
( ) +
∂ x 2 i,j 2
+K (3.37)
∂ u
=
(
ui , j − ui −1 , j
+
)
∂ 2 u ∆ xi, j
(3.38)
∂ x i ,j ∆ xi, j ∂ x2 i , j 2
Diferença Central:
( ) ( )
2
∂ u ui +1, j − ui , j ∂ 2 u ∆ xi +1 , j ∂ 3 u ∆ x i +1, j
= − − +K (3.35)
∂ x i ,j ∆ xi +1, j ∂ x 2 i,j 2 ∂ x3 i, j 6
Cap. 3 - O Método das Diferenças Finitas 28
(u ) + ∂ ( )
2
∂ u i,j − ui −1, j 2
u ∆ xi , j ∂ 3 u ∆ xi , j
= − +K
∂ x i ,j ∆ xi, j ∂ x 2 i ,j 2 ∂ x3 6
(3.37)
( ui +1 − ui ) ui − ui −1 ∂ 2 u ∆ xi − ∆ xi +1 ∂ 3 u (∆ xi +1 ) ( ∆ xi )
2 2
∂ u
2 = + + 2 − + +K
∂ x i ∆ x i +1 ∆ xi ∂ x i 2 ∂ x 3 6 6
( ) ( ) ( )
2 2
∂ u 1 ui +1 , j − ui , j ui , j − ui −1 , j ∆ xi +1 , j − ∆ xi , j ∂ 2 u ∆ xi +1 , j + ∆ xi , j
= + − − +K
∂ x i , j 2 ∆ xi +1 , j ∆ xi , j 4 ∂ x2 i 12
(3.38)
fórmula terá acurácia de primeira ordem. Esta é uma propriedade geral da aproximação
por diferenças finitas em malhas não-uniformes. Se a malha não varia suavemente a
perda de acurácia é inevitável.
A fórmula para a derivada central de segunda ordem é:
∂ 2 u 1 ui +1, j − ui , j ui , j − ui−1 , j ∂ 3 u
=
∂ x 2 i 2 ∆ xi +1, j
−
2 1
(
+ ∆ xi +1 , j − ∆ xi , j 3 −
∆ xi , j ∆ x i +1, j + ∆ xi , j 3 ∂ x i
)
(∆ x ) + (∆ x )
3 3
i +1 , j i,j ∂ 4 u
− +K (3.39)
12( ∆ x + ∆x ) ∂ x
4
i +1, j i ,j
∂ ∂ ∂ ξ ∂ ∂ η
= + (3.41)
∂ x ∂ ξ ∂ x ∂ η ∂ x
Analogamente:
∂ ∂ ∂ ξ ∂ ∂ η
= + (3.42)
∂ y ∂ ξ ∂ y ∂ η ∂ y
Também temos:
∂ ∂ ∂ ξ ∂ ∂ η ∂ ∂ζ
= + +
∂ t x ,y ∂ ξ η ,t ∂ t x ,y ∂ η ξ ,η ∂ t x ,y ∂ ζ ξ ,η ∂ t x,y
ou
∂ ∂ ∂ ξ ∂ ∂ η ∂ dζ
= + + (3.43)
∂ t ∂ ξ ∂ t ∂ η ∂ t ∂ ζ d t
∂ξ ∂ξ ∂η ∂η
Os coeficientes : , , e são chamados fatores métricos.
∂x ∂y ∂x ∂y
Derivada segunda:
2
∂ 2 ∂ ∂ 2 ξ ∂ ∂ 2 η ∂ 2 ∂ ξ
= + + +
∂ x2 ∂ ξ ∂ x2 ∂ η ∂ x 2 ∂ ξ 2 ∂ x
2
∂ 2 ∂ η ∂ 2 ∂ η ∂ ξ
+ 2 + 2 (3.44)
∂ η ∂ x ∂ η ∂ ξ ∂ x ∂ x
Cap. 3 - O Método das Diferenças Finitas 30
2
∂ 2 ∂ ∂ 2 ξ ∂ ∂ 2 η ∂ 2 ∂ ξ
= + + +
∂ y 2 ∂ ξ ∂ y2 ∂ η ∂ y2 ∂ ξ 2 ∂ y
2
∂ 2 ∂ η ∂ 2 ∂ η ∂ ξ
+ 2 + 2 (3.45)
∂ η ∂ y ∂ η ∂ ξ ∂ y ∂ y
∂ 2φ ∂ 2φ
+ =0 (3.46)
∂ x2 ∂ y 2
∂ 2 φ ∂ ξ
2
∂ 2 φ ∂ η ∂ η
2 2 2
∂ ξ
2 + + + +
∂ ξ ∂ x ∂ y ∂η ∂ x
2
∂ y
2
∂ 2 ∂ η ∂ 2 φ ∂ η ∂ ξ ∂ η ∂ ξ
+ 2 + 2 + +
∂ η ∂ x ∂ ξ ∂ η ∂ x ∂ x ∂ y ∂ y
∂ φ ∂ ξ ∂ ξ ∂ φ ∂ 2η ∂ 2 η
2 2
+ + + =0 (3.47)
∂ ξ ∂ x ∂ y ∂η 2 ∂ x 2 ∂ y 2
1 ∂ θ ∂ 2θ ∂ 2 θ
= + (3.48)
α ∂ t ∂ x2 ∂ y 2
31 Métodos Numéricos Para A Engenharia
a) Formulação explícita:
Fazendo θ =0 na discretização da equação (3.48):
1 θ P − θ 0P θ E − 2θ P + θ W θ N − 2θ P + θ S
0 0 0 0 0 0
= + (3.49)
α ∆t (∆ x )2 (∆ y )2
α∆ t α∆ t
θ P= [θ E − 2θ P + θ W ] + [θ N − 2θ P + θ S ] + θ P
(∆ x ) 2
(∆ y )2
α∆ t
θ P= [θ E + θ W ] + α∆ t2 [θ N + θ S ] + 2 α∆t2 (−θ P ) +
(∆ x )2
(∆ y ) (∆ x )
α∆ t
+ (− 2θ P ) + α∆t2 (− 2θ P ) + θ P
(∆ x )2
(∆ y )
θ P = rx [θ E + θ W ] + r y [θ N + θ S ] + (1 − 2 rx − 2r y )θ P (3.50)
Critério de Estabilidade:
Cap. 3 - O Método das Diferenças Finitas 32
α∆ t
rx =
(∆ x)
2
r = α∆ t
y ( ∆ y) 2
r = Fo é o número de Fourier.
α∆ t α∆ t 1
+ ≤
( ∆ x ) 2 (∆ y ) 2 2
α α 1
∆ t + ≤
( ∆ x ) ( ∆ y ) 2 2
2
1
∆ t≤ (3.51)
1 1
2α +
( ∆ x) 2 ( ∆ y ) 2
[
θ P = [1 − 4 Fo]θ 0P + Fo θ 0E + θ W0 + θ 0N + θ 0
S ] (3.52)
θ
2 ,2 = rx (θ + 0 ) + r (θ + 0 ) + [1 − 2( r + r )]θ
3 ,2 y 2 ,3 x y
0
2 ,2
θ
3 ,2 = r (θ + θ ) + r (θ + 0 ) + [1 − 2( r + r )]θ
x 4 ,2 2 ,2 y 3 ,3 x y
0
3 ,2
= r (0 + θ ) + r (θ + 0 ) + [1 − 2( r + r )]θ
θ
0
4 ,2 x 3 ,2 y 4 ,3 x y 4 ,2
θ 2 ,3 = r (θ + 0 ) + r (θ + θ ) + [1 − 2( r + r )]θ
x 3 ,3 y 2 ,4 2 ,2 x y
0
2 ,3
= r (θ + θ ) + r (θ + θ ) + [1 − 2(r + r ) ]θ
θ
0
3 ,3 x 4 ,3 2 ,3 y 3 ,4 3 ,2 x y 3 ,3 (3.53)
θ 4 ,3 = r (0 + θ ) + r (θ + θ ) + [1 − 2( r + r )]θ
x 3 ,3 y 4 ,4 4 ,2 x y
0
4 ,3
θ = r (θ + 0 ) + r (1 − θ ) + [1 − 2( r + r )]θ 0
2 ,4 x 3 ,4 y 2 ,3 x y 2 ,4
= r (θ + θ ) + r (1 + θ ) + [1 − 2(r + r ) ]θ
θ
0
3 ,4 x 4 ,4 2 ,4 y 3 ,3 x y 3 ,4
θ 4 ,4 = r (0 + θ ) + r (1 + θ ) + [1 − 2( r + r )]θ
x 3 ,4 y 4 ,3 x y
0
4 ,4
Esse conjunto de equações pode ser resolvido, por exemplo, pelo método
de Jacobi (quando desejamos conhecer o processo transitório) ou pelo método de
Gauss-Seidel (desejando apenas o regime permanente).
1 θ P − θ 0P θ E − 2θ P + θ W θ N − 2θ P + θ S
= + (3.54)
α ∆t (∆x )2 (∆y )2
θ P − θ P0 = rx [θ E − 2θ P + θ W ] + ry [θ N − 2θ P + θ S ]
− rx [θ E + θ w ] + (1 + 2( rx + r y ) )θ P − r y [θ N + θ S ] = θ P0 (3.55)
onde
{ AP == ( 4 Fo + 1 ) , B =θ 0P
{ AN = AS = α ∆t / ( ∆y )2 = Fo
{ AW = AE = α ∆t / ( ∆x )2 = Fo
AP θ P = AW θ W + AE θ E + AS θ S + AN θ N + B (3.58)
Chamando de A = ( 1 + 4 Fo )
35 Métodos Numéricos Para A Engenharia
0 -Fo θ3,2 + A θ4,2 -Fo θ2,3 +0 -Fo θ4,3 +0 +0 +0 = Fo θ4,1 +Fo θ5,2 + θ 0 4,2
-Fo θ2,2 +0 -Fo θ4,2 + A θ2,3 -Fo θ3,3 +0 -Fo θ2,4 +0 +0 = Fo θ1,3 + θ 0 4,3
0 +0 -Fo θ4,2 +0 -Fo θ3,3 + A θ4,3 -Fo θ2,4 +0 -Fo θ4,4 = Fo θ5,3 + θ 0 4,3
0 +0 +0 -Fo θ2,3 +0 -Fo θ4,3 + A θ2,4 -Fo θ3,4 +0 = Fo θ1,4 +Fo θ2,5 + θ 0 2,4
(3.59)
Devido ao acoplamento das equações, o sistema acima pode ser resolvido pelos
métodos de inversão de matrizes, eliminação de Gauss, Cholesky, Gradiente Conjugado,
etc.
TRABALHO I
Critério de Convergência:
t + ∆t
θ −θ t
t + ∆t
≤ 10 −3
θ
Critério de estabilidade:
método explícito:
a) Fo = 0,5
b) Fo = 0,1
c) Fo = 0,01
método totalmente implícito:
Cap. 3 - O Método das Diferenças Finitas 36
a) Fo = 50
b) Fo = 5,0
c) Fo = 1,0
Solução Analítica:
∞
senh( nπ y L)
( −1) n +1 + 1 sin nπ x
θ (x,y) = ∑
2
n=1,2, 3, . . .
π n L senh( nπ W L)
n =1
X X X X X X X X X 0
X X X 0 X X X 0 X 0 X
X X 0 X 0 X
X X X X X X X X X X X X
X X X X 0 X X X X X 0 X X X 0 X
X X X X X X X 0 X X X X X X
X X X X X X X X X 0 X X X 0 X
0 X X X X 0 X X X X 0 X X X X
X X X 0 X X X X X X 0 X X X
X X 0 X
X X X X X X
Métodos Diretos:
a) Inversão de Matriz
∑
n
bi − a x
j =1 i , j j
xi = , para i= n-1, n-2, ..., 2, 1. (III)
ai ,i
Reescrevendo o sistema:
E1 : 2 −1 0 M 1 0
E 2 : 0 3 −2 0 M 1
E 3 : 0 0 4 −3 M 1
E 4 : 0 0 0 5 M 5
x1 =1
x =1
2
x3 =1
x 4 =1
Métodos Iterativos:
c) Método de Jacobi
u ni ,+j 1 = u(
1 n
4 i +1 , j
+ u ni −1 ,j + u in, j +1 + u in,j −1 ) (3.60)
o ciclo iterativo é:
• Estimar: campo inicial da variável;
• Iterar em n;
• Calcular T usando a equação (3.62) para todos os pontos do domínio;
p
• Checar a convergência;
• Retornar se o critério não foi satisfeito.
d) Método de Gauss-Seidel
para norte e de oeste para leste, podendo-se considerar conhecidas, na mesma varredura,
T e T.
w s
• Checar convergência
• Retornar se o critério não foi atendido
Para um algoritmo vetorizado, o método de Jacobi pode ser mais eficiente que o
de Gauss-Seidel.
Ti = Pi Ti +1 + Qi (3.66)
Ti −1 = Pi −1Ti + Qi −1 (3.67)
ai Ti = bi Ti +1 + ci ( Pi −1 Ti + Qi −1 ) + d i (3.68)
bi c Q + di
Ti = Ti+ 1 + i i −1 (3.69)
ai − ci Pi− 1 ai − ci Pi −1
bi
Pi = (3.70)
ai − ci Pi −1
45 Métodos Numéricos Para A Engenharia
c Q + di
Qi = i i −1 (3.71)
ai − ci Pi −1
TN = Q N (3.75)
Algoritmo TDMA
1. Calcule P1 e Q1 da equação (3.74)
2. Use as relações de recorrência (3.70) e (3.71) para obter Pi e Qi para i=2, 3,...,N.
3. Faça TN=QN.
4. Use a equação (3.66) para i=N-1, N-2,..., 3, 2, 1 para obter TN-1, TN-2, ...,T3, T2, T1.
Cap. 3 - O Método das Diferenças Finitas 46
2 x1 − x2 +0 +0 =1
−x +2 x2 − x3 +0 =0
1
(3.76)
0 − x2 +2 x3 − x4 =0
0 +0 − x3 +2 x4 =1
ci Ti− 1 + a i Ti + bi Ti +1 = di
−bi
Pi = (3.70)
ai + ci Pi −1
d − ci Qi −1
Qi = i (3.71)
a i + ci Pi −1
1 3
n=2 ( a2 + c2 P1 ) = ( 2 − 1. ) =
2 2
−b2 1 2
P2 = = =
a 2 + c 2 P1 3 3
2
47 Métodos Numéricos Para A Engenharia
1
d 2 − c2 Q1 0 + 1. 2 2 1
Q2 = = = =
a 2 + c2 P1 3 6 3
2
2 4
n=3 ( a3 + c3 P2 ) = ( 2 − 1. ) =
3 3
−b3 1 3
P3 = = =
a 3 + c 3 P2 4 4
3
1
d 3 − c3 Q2 0 + 1. 3 1
Q3 = = =
a 3 + c3 P2 4 4
3
3 5
n=4 ( a4 + c4 P3 ) = ( 2 − 1. ) =
4 4
P4 = 0
1 5
d 4 − c4 Q3 1 + 1. 4 4
Q4 = = = =1
a 4 + c4 P3 5 5
4 4
Da equação (3.75):
x 4 = Q4 = 1
3 1
x 3 = P3 x4 + Q3 = .1 + = 1
4 4
2 1
x 2 = P2 x3 + Q2 = .1 + = 1
3 3
1 1
x1 = P1 x2 + Q1 = .1 + = 1
2 2
Exercícios
φ ( x ) = a + bx + cx 2
Assuma que (x 2 - x 1) ≠ (x 3 - x 2)
∂φ
b) Calcular:
∂ x x
∆ x = ( x 2 − x1 ) = ( x3 − x 2 ) = cte
Solução de φ (x) :
( x − x 2 )( x − x3 ) ( x − x1 )( x − x 3 ) ( x − x1 )( x − x 2 )
φ ( x) ≅ φ 1+ φ 2+ φ
( x1 − x 2 )( x1 − x 3 ) ( x 2 − x1 )( x 2 − x 3 ) ( x 3 − x1 )( x 3 − x2 ) 3
∂T ∂ 2T
=α
∂t ∂ x2
1 2
3-) Dada a função f ( x) = x , calcule a primeira derivada de f em x=2,0 usando
4
aproximação em diferenças finitas avançada e retrógrada. Compare esses resultados
com uma aproximação em diferenças centrais e o valor analítico exato. Use um tamanho
de passo ∆ x = 0,1 e 0,4. Preencha o quadro abaixo.
Der. Avançada
Der. Central
∂ f
4-) Dada a função f (x ) = sin (2π x ) , determine em x=0,375 usando
∂ x
representação em diferença central de ordem (∆x)2 e (∆x)4. Use passos 0,01, 0,1 e 0,25.
∂x 2( ∆ x )
∂ f f − f i −1
= i +1 + O( ∆ x )
2
ordem (∆ x)2:
∂x 2( ∆ x )
51 Métodos Numéricos Para A Engenharia
∂ f − f i+ 2 + 8 f i+ 1 − 8 f i −1 + f i− 2
+ O( ∆ x )
4
ordem (∆ x)4: =
∂x 12( ∆ x )
ordem (∆ x)4
E1 : 3 x1 − x2 +0 + x4 =3
E 2 : − x 1 +7 x 2 −2 x 3 −2 x 4 =2
E 3 : − 3 x1 − x2 +6 x 3 − x4 =1
E 4 : x 1 + x2 + x3 +3 x 4 =6
T1 140
T 220
2
T3 = 300
T4 380
T5 460
CAPÍTULO 4
parâmetro indeterminados:
φ = a0 + a1 x + a 2 x 2 + K + am x m (4.2)
∫ W Rdx = 0 (4.4)
e, w, n, e s → pontos cardeais.
Dividindo a equação acima por ∆x ∆y:
ρu e − ρu ρv n − ρ v s
+ =0
w
(4.6)
∆x ∆y
∂ ∂ k ∂T
( ρ T ) = +S (4.8)
∂t ∂ x c p ∂ x
∂ k ∂ T
t +∆ t e t +∆ t e
∂
∫ ∫ ∂ t ( ρ T ) dx dt = ∫ ∫ ∂ x c p ∂ x dx dt +
t w t w
t +∆t e
+ ∫ ∫ (S T
t w
P P + S C )dx dt (4.9)
o que resulta:
k t + ∆t
k ∂ T
t + ∆t
( ) ∂T
e
∫ ρ − ρ = ∫ c − dt + ∫ (S PTP + S C )∆ x dt
0 0
T T dx (4.10)
w t p ∂ x e c p ∂ x w t
M P TP − M T = ∫ − dt + ∫ (S PTP + S C )∆ x dt
0 0
(4.11)
P P
c ∂ x c ∂ x
t p e p w t
k ∂T θ k ∂T θ
M P TP − M T = 0 0
− ∆t + S PT θP + SC ∆ x∆t ( ) (4.12)
c p ∂ x e c p ∂ x w
P P
T θ − TPθ
θ
∂T
= E
∂xe ∆x e
θ (4.13)
∂T TPθ − TWθ
=
∂x w ∆x w
M PTP k T θE k T θW k k θ
= + + − − TP +
∆t c p e ∆ xe cp w
∆ xw c p ∆ x e c p ∆x
w
M 0pT p0
+ + S pT θp ∆ x + S C ∆ x (4.16)
∆t
que por sua vez dá origem aos três tipos de formulações já discutidas.
onde:
MP M P0
AP = ; AP0 = (4.19)
∆t ∆t
k
AE = (4.20)
c p∆x
e
k
AW = (4.21)
c p ∆x
w
M P = ρ P ∆x e M P0 = ρ 0P ∆ x
α ∆t 1
≤ (4.22)
∆ x2 2
onde:
MP
AP = + AE + AW − S P ∆ x (4.24)
∆t
desejável que o termo Sp seja negativo para ajudar na magnitude do termo da diagonal do
sistema linear. Sistema lineares diagonalmente dominantes são resolvidos por método
até mesmo não poderosos, como os iterativos ponto a ponto.
Agrupando os dois últimos termos da equação (4.23) que são conhecidos, temos:
∂ ∂ k ∂ T
( ρ T ) = (4.8)
∂ t ∂ x c p ∂ x
k ∂T k ∂T k q "f
M P TP − M T =
0 0
− ∆t = (T − TP ) +
c p ∂ x e c p ∂ x w c p ∆x E
P P
cP
M p Tp − M 0p Tp0 q''f
∆t
=
cp
−
k
cp ∆ x
( TP − TE ) (4.26)
e
TP − T f
q ''f = k f (4.27)
∆xf
2) Fluxo prescrito - Nesta situação, o valor de q ''f deve ser substituído pelo valor
prescrito do fluxo. Está é a condição de contorno natural, uma vez que as equações são
obtidas através do balanço dos fluxos das fronteiras.
q ''f = {Valor conhecido} (4.28)
3) Convecção - Para esta situação física, devemos igualar o calor que chega por
convecção com o calor por condução para dentro da fronteira.
T f − TP
q ''f = h (T∞ − T f ) = k (4.29)
∆xf
anterior e substituindo-a no fluxo (convectivo ou difusivo) dado por uma das duas
expressões de (4.29), obtemos:
q ''f =
h
(T − TP )
h∆ x f ∞
(4.30)
1+
kf
∂T ∂ 2 T ∂ 2 T
= α + (4.32)
∂t ∂ x2 ∂ y2
∂ T ∂ ∂ T ∂ ∂ T
= α + α (4.33)
∂ t ∂ x ∂ x ∂ y ∂ y
t +∆ t
∂ ∂ T
+ ∫ ∫ ∂ y α ∂ y dx dy dt
t ∀
∂T ∂T
(T p )
− Tp0 ∆ x ∆ y = α
∂ x e
−α ∆ y ∆ t +
∂ x w
∂T ∂T
+α −α ∆ x ∆ t (4.34)
∂ y n ∂ y s
θ
∂T TEθ − TPθ
= a-)
∂x e
∆ xe
θ
∂T TPθ − TWθ
= b-)
∂x w
∆ xw
θ
∂T TNθ − TPθ
= c-)
∂ y n
∆ yn
θ
∂T TPθ − TSθ
= d-)
∂ y s
∆ ys
TP 1 TE − TP T −T
= α − α P W +
∆t ∆ x ∆ x e ∆ xw
1 TN − TP TP − TS T 0P
+ α − α +
∆ y ∆ y n ∆ ys ∆t
TP α TE α TP α TP α TW
= − − + +
∆t ∆ x ∆x e ∆ x ∆ xe ∆ x ∆ xw ∆x ∆ x w
α TN α TP α TP α TS T0
+ − − + + P
∆ y ∆ y N ∆ y ∆ y N ∆ y ∆ y S ∆ y ∆ yS ∆t
TP α TE α TW α TN α TS
= + + + −
∆t ∆ x ∆ xe ∆ x ∆ xw ∆ y ∆ yn ∆ y ∆ y s
α α α α TP0
− + + + TP +
∆ x∆ xe ∆ x ∆x w ∆ y∆ y n ∆ y ∆ y s ∆t
∆ x∆ y α ∆ y α ∆ y α ∆ x α ∆ x
+ + + + T =
∆t ∆ xe ∆ x w ∆ yn ∆ y s P
α∆y α ∆y α ∆x α ∆x ∆ x∆ y 0
TE + TW + TN + TS + TP (4.35)
∆ xe ∆ xw ∆ yn ∆ ys ∆t
Fazendo:
∆ x∆ y
a 0P =
∆t
51 Métodos Numéricos Para A Engenharia
α ∆y
aE =
∆ xe
α ∆y
aW =
∆ xw
α ∆x
aN =
∆ yn
α ∆x
aS =
∆ ys
b = a 0p Tp0
a P = a 0P + a E + aW + a N + a S
TRABALHO II
Exercício
2. Cook, Malkus & Plesha (1988) - “Concepts and Applications of Finite Element
5. Duarte, C.A.M. & Oden, J.T. (1995) - “Hp Clouds - A Meshless Method to Solvd
Boundary-Value Problems”, TICAM Report 95-05.
10. Hoffmann, Klaus A. & Chiang, Steve T.(1993) - “Computational Fluid Dynamics for
Engineers”, vols I e II, Engineering Educational System.
11. Hughes (1987) - “The Finite Element Method: Linear Static and Dynamic Finite
Element Analysis”, Prentice-Hall, Englewood Cliffs, New Jersey.
12. Maliska, Clóvis R.(1995) - ”Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos
Computacional”, Editora LTC.
15. Patankar, Suhas V.(1980) - “Numerical Heat Transfer and Fluid Flow”,
Hemisphere Publishing Corporation.
16. Pian & Tong (1987) - “Mixed and Hybrid Finite-Element Methods”, em "Finite
Element Handbook", Part 2, "FEM Fundamentals", H. Kardestuncer, Cap. 5, McGraw-
Hill Book Company.
18. Szabó & Babuska (1991) - “Finite Element Analysis”, John Wiley & Sons, Co., New
York (USA).
19. Timoshenko, S.P. & Goodier, J.N. (1980) - “Teoria da Elasticidade”, 3a. Ed.,
Guanabara Dois, Rio de Janeiro.
22. Zienkiewicz & Zhu (1987) - “A Simple Error Estimator and Adaptive Procedure for
Pratical Engineering Analysis”, Int. J. Num. Meth. Eng., vol 24, pp. 335-357.