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ESTRUTURA MORFOLÓGICA

DAS PLANTAS
 Raíz
 Caule
 Folha
 Flor
 Fruto
 Semente
 É um órgão geralmente subterrâneo, que
desempenha duas funções importantes:
fixação do vegetal
absorção da água e sais minerais do
solo (raramente faz fotossíntese),
condução e, às vezes, reserva de água
e nutrientes.

 Origem: radícula do embrião.

 Há raízes terrestres, aquáticos e aéreos.


 Raizpivotante ou axial: raiz subterrânea que
apresenta um eixo principal de onde partem
ramificações secundárias.

Ex.: Pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia)


Sistema radicular
pivotante
DICOTILEDÔNEA
 RaizFasciculada: em forma de cabeleira, sem
a formação de um eixo principal.

Ex.:Milho (Zea mays).


Sistema radicular
fasciculado
MONOCOTILEDÔNEA
Sistema radicular Sistema radicular
pivotante fasciculado
DICOTILEDÔNEA MONOCOTILEDÔNEA
 Raiz Adventícia: pode surgir em qualquer parte do
sistema caulinar da planta e eventualmente também de
folhas, servindo às mais diversas finalidades, mas
geralmente muito frágeis para dar sustentação;
 Raiz Adventícia
 Raiz Suporte: brota adventiciamente do caule, fixa-se
no solo e, sofrendo espessamento, auxilia na
sustentação das partes aéreas.
Ex: Rhizophora mangle (atualmente caule suporte).
 Raiz Suporte
Raiz Estranguladora: raiz que se enrola
nas árvores que lhe serve de suporte
provocando posteriormente o
estrangulamento delas.
Ex: cipós-mata-pau (Ficus sp).
Ex: cipós-mata-pau (Ficus sp).
 Raiz Estranguladora
 Raiz Tabular ou sapopema: tem o aspecto
de tábuas ou pranchas verticais dispostas
radialmente em torno da base do caule.
Ex: árvores de grande porte.
 Raiz Tabular
 Raiz Tabular
Raiz tabular de Ficus glabra
(Moraceae)
Raiz Grampiforme: apresentam grampos,
que fixam o vegetal em muros e outras
superfícies.
Ex: várias trepadeiras.
 Raiz Grampiforme
 Raiz sugadora ou haustórios: são
encontrados em plantas parasitas,
retirando seiva do vegetal hospedeiro.
 Raiz sugadora ou haustórios
 COIFA: região terminal formada pela
descamação constante da ponta em
crescimento;

 É uma estrutura de proteção, localizada


na extremidade da raiz.
 REGIÃO LISA OU DE CRESCIMENTO:
divisões celulares determinam o
crescimento (alongamento).

 Corresponde à região em que as células


produzidas na zona meristemática
apresentam aumento de tamanho.
 REGIÃO PILÍFERA: células invaginam-se
formando pêlos absorventes;
 É a zona de absorção da raiz, de onde
partem numerosos e finíssimos pêlos,
cujas células absorvem água do
ambiente.
 REGIÃO DE RAMIFICAÇÃO: área onde
são formadas raízes laterais, com células
ricas em suberina.
 COLO OU COLETO: região de transição
entre caule e raiz. Diferencia-se pelo tipo
de tecido que passa a ter o floema e
xilema, originalmente alternados na raiz
em feixes.
 Existem muitas plantas cujas raízes se
associam com fungos, formando as
micorrizas, que aumentam a capacidade
de absorção, especialmente de íons
minerais.
 Macronutrientes: N, P, K, Ca, Mg, S
 Micronutrientes: Fe, Mn, Mo, B, Co, Cl, Zn
 Fungos benéficos para o solo
 Protegem as plantas que crescem em solos
desérticos, salinas ou poluídas por metais pesados.
 Elas são facilmente reconhecidas pela
produção de flores ou, mais especificamente,
pela inclusão dos óvulos em um ovário, que
quando maduro transforma-se em fruto;

 As angiospermas produzem raiz, caule, folha,


flor, semente e fruto;
São plantas terrestres que vivem,
preferencialmente, em ambientes de clima
frio ou temperado.
Ex.: pinheiros, as sequóias e
os ciprestes.

 "planta com semente a descoberto" ou


"semente nua".
Pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia)
Sequóias gigantes
(Sequoiadendrum giganteum)
 As gimnospermas possuem raízes, caule e
folhas.

 Possuem também ramos reprodutivos com


folhas modificadas hamadas estróbilos.

 Nos pinheiros e nas sequóias, os estróbilos são


bem desenvolvidos e conhecidos como cones -
o que lhes confere a classificação no grupo
das coníferas.
 Divide-se em nós e entrenós, com uma ou mais folhas em
cada nó.

 As principais funções: suporte e condução.

 Sustenta as folhas, que são os principais órgãos


fotossintetizantes da planta, coloca-as em posições
favoráveis para a exposição à luz.
 As substâncias produzidas nas folhas são transportadas
para baixo pelo floema do caule para regiões em
desenvolvimento de caules e raízes (seiva elaborado – água
e açúcares).

 Ao mesmo tempo, a água e os nutrientes minerais são


transportados para cima - das raízes para as folhas -
através do xilema do caule (seiva bruta ou inorgânica).
Seiva
Caule elaborada
Floema

Seiva bruta Xilema


eretos
 Aéreos rastejantes
trepadores

rizomas
 Subterrâneos tubercúlos
bulbos

 Aquáticos
São os mais comuns de todos e se desenvolvem ao
ar livre.

Os caules eretos: crescem acima do solo, na


vertical para cima. Divide-se em seis tipos:
 tronco
 haste
 estipe
 Colmo
 cladódio
 filocládio
 Tipo tronco
 Tipo haste
 Tipo estipe
 Tipo colmo
 Tipo cladódio: são ramos de caule modificados,
com presença de clorofila e grande quantidade
de água armazenada internamente.

Ferocactus echidne
Tipo filocládio
Aspargo - ornamental
 Também conhecido como estoliníferos são os que se
desenvolvem espalhando-se pele solo, onde se fixam por
meio de raízes.
 Ex.: gramas de jardim, morangueiro
 Tipo trepadores: crescem fixando-se em
suportes, como estacas, cercas e muros.

Quanto ao tipo de fixação podem ser:

 Volúveis: a fixação pode ser através do


enroscamento do caule em torno do suporte. São
caules desprovidos de órgãos de fixação,
enrolando-se em espiral quando encontra suporte.
 Tipo volúveis
 Sarmentosos: são os que apresentam
elementos de fixação representados pelas
gavinhas e raízes adventícias.
Exemplos: chuchu, videira, maracujá
 Tipo sarmentosos

Gavinhas
 Tipo sarmentosos

Maracujá
 Desenvolve-se debaixo da terra.

Podem ser de três tipos:


 rizomas
 tubérculos
 bulbos
 Os rizomas crescem junto a superfície
da terra, emitindo ramos de folhas de
espaço em espaço.
Ex.: bananeira, samambaia, espadada-de-
são-jorge
 Tipo rizomas

Gengibre
 Os tubérculos são usados como
alimento.
 Acumulam nutrientes, caracterizam por
serem em geral muito grossos.
Ex.: batata inglesa, cará, inhame
 Tipo tubérculos
 Os bulbos são órgãos formados por
raízes, caules e folhas.
Ex.: o alho e a cebola, são usados na
alimentação.
 Tipo bulbos
FLOR
 A flor é o órgão que reúne as estruturas
reprodutivas das Angiospermas;

 Na maioria dos casos, as flores são


estruturas férteis protegidos por folhas
estéreis especiais, cujo conjunto é
chamado de flor (flor verdadeira).
 As flores atuam na atração de polinizadores

 Cores vistosas e odores intensos: sistema de


incompatibilidade e reconhecimento.

 Ainda assim, vários grupos, como as


gramíneas, geralmente com flores que não são
perceptíveis, são polinizados pelo vento.
 O cálice é geralmente pouco vistoso e está associado à
proteção;

 A corola geralmente vistosa está associada à atração de


polinizadores;

 Os estames são geralmente compostos de filetes longos e


esguios, possuindo em seu ápice anteras. Cada antera
apresenta quatro sacos polínicos;

 Os carpelos são geralmente afilados para o ápice formando um


estilete, apresentando uma zona receptiva na ponta, o estigma.
Eles envolvem os óvulos e compõem o ovário.
(gineceu)

(androceu)

(corola)

(cálice)
Pedúnculo ou eixo floral
 É um ramo modificado, inserido no caule;

 Em sua extremidade superior, está o receptáculo floral


de tamanho e forma variáveis;

 Suporta também os verticílios florais;

 Encontram-se nas flores de pessegueiro, de fumo ou


tabaco, de roseira, de lírio e outras flores. Fores
pedunculadas.
(gineceu)

(androceu)

(corola)

(cálice)
 Quando falta o pedúnculo, a flor é séssil, como em
algumas palmeiras, na pimenta-preta ou pimenta-do-
reino (Piper nigrum).
Androceu
Estame

Gineceu
Carpelo

Perianto
Gineceu
Carpelo

Androceu
Estame
O pedúnculo pode sofrer modificações apreciáveis como:

 Flor do cajueiro, o qual se desenvolve muito, tornando-


se suculento e comestível, passando por ser o fruto
(falso fruto ou pseudo fruto).
 CAJU

Pedúnculo modificado
falso fruto
 No amendoim (Arachis hypogaea), o pedúnculo floral
após a fecundação da flor, cresce fica mais forte e
encurva-se para o solo, sob a qual o fruto se
desenvolve.
 Não possuem flor verdadeira, e sim
estróbilo
 São muito utilizadas como plantas ornamentais
em jardins residenciais e públicos;

 Algumas plantas do gênero Cycas


(palmeirinhas-de-jardim) fornecem amido para a
confecção do sagu;

 Fornecem madeira para a construção e


fabricação de móveis;
 Fornecem madeira para a construção e
fabricação de móveis;

 A madeira é utilizada na fabricação de papel;

 A resina dos pinheiros é utilizada na fabricação


de desinfetantes e na perfumaria;
 O pinheiro Abis balsamea fornece o bálsamo-do-canadá,
utilizado na preparação de lâminas nos laboratórios de
análises;

 Os pinheiros chamados cedros-do-líbano possuem


madeira muito resistente que era utilizada na construção
naval;

 Alguns pinheiros como a araucária do sul do Brasil


produzem sementes comestíveis, conhecidas por
pinhões;
 Alguns pinheiros do gênero Pinus produzem a terebintina
utilizada como solvente na fabricação de tintas e
vernizes, além de outras aplicações;
 Apresenta formatos variados e está associado a uma
boa captação de luz.

 Originam-se a partir dos primórdios foliares na região


meristemática caulinar.

 Composta por:
Limbo ou lâmina foliar;
 Pecíolo;
 Base;
 Estípulas;
 Principais órgãos responsáveis pela elaboração de
elementos orgânicos, em presença de luz: fotossíntese.
Realiza transpiração e respiração vegetal.

 As moléculas de clorofila fixam a energia luminosa,


utilizada para a elaboração de compostos orgânicos
(glicose, amigo e celulose), a partir de compostos
inorgânicos simples, como H2O e CO2.
 Limbo ou lâmina foliar : superfície geralmente
achatada e ampla da folha, adaptada à captação de luz
e CO2.
 Responsável pela fotossíntese;

 Pode ser:
 Liso ou recoberto de pêlos, cera, espinhos, etc;
 Inteiro ou partido em folíolos, como nas folhas de
pata de vaca
 Pode ser pinado;
 Pata de vaca
 As bordas podem ser lisas, denteadas,
incisas, crenadas, etc;
 Processo realizado pelas plantas para a
produção de energia necessária para a sua
sobrevivência.
 Absorve CO2 e libera O2 .
 Pecíolo: geralmente cilíndrico, une o limbo ao caule
através da base;
 Pode estar preso à base ou ao meio do limbo.
 Folhas que não possuem pecíolo são chamadas
sésseis.
 Base ou bainha: parte terminal do pecíolo;
 Pode ser simples ou constituir uma bainha.
Ex.: folhas de milho.

 A bainha é freqüente nas monocotiledôneas;


 Rara nas dicotiledôneas.
 Estípulas: emitidas, às vezes, pela base foliar.
Ex.: no café - Coffea arabica, encontram-se estípulas
interpeciolares;
Um bom caráter taxonômico para a identificação da
família Rubiaceae.
 Folhas simples: quando o limbo é indiviso.
 Quando o limbo apresenta uma reentrância
pronunciada, chegando quase a formar duas partes.
Ex.: pata-de-vaca (Bauhinia spp).
 Folha composta: quando o limbo é formado por
várias partes denominadas folíolos, cada um
com uma gema na base.
 Sibipiruna – folhas dividida em folíolos
Folhas paralelinérveas:
são comuns nas angiospermas
monocotiledôneas. As nervuras
se apresentam mais ou menos
paralelas entre si.

Bambu, cana-de-açúcar, grama,


milho, arroz, cebola, gengibre, coco,
palmeiras.
Folhas reticuladas:
costumam ocorrer nas angiospermas
dicotiledôneas.
As nervuras se ramificam, formando
uma espécie de rede.

Eucalipto, abacate, morango, maçã,


pera, feijão, ervilha, mamona,
jacarandá, batata.
 Heterofilia: presença de mais de
um tipo de folha na mesma planta.
Ex.: feijão - Phaseolus vulgaris
1º par de folhas é simples e o
restante é trifoliolado.
Anisofilia: diferentes tipos de folhas numa
mesma altura do caule.
Ex.: Selaginella.
 Catáfilos (ou escamas): modificações da porção basal
da folha, sem a parte superior.
 protegem as gemas (palma-de-Santa-Rita - Gladiolus);
 acumulam substâncias nutritivas (cebola - Allium cepa).
 Espinhos: com função de defesa e economia hídrica.
Possuem sistema vascular (figo-da-Índia - Opuntia -
Cactaceae).

Gavinhas: possuem tigmotropismo (enrolam-se a


suportes).
Ex.: folíolos da ervilha.
Brácteas: transformações vistosas, com
finalidade de atrair polinizadores.
Ex.: primavera - Bouganvillea spectabilis -
Nyctaginaceae.
 Pulvino: na base de
algumas folhas,
responsáveis por
movimentos násticos.
Ex.: dormideira
(Mimosa pudica).
 Folhas de plantas
insetívoras: formas
especializadas para
a captura de
insetos.
 Ex.: Drosera.
 É a maneira como as folhas se distribuem ao
redor de um caule.

 Está relacionada com a melhor disposição para


a captação de luz.

 Existem três tipos básicos:


 Filotaxia oposta: quando as folhas se inserem
no caule, no mesmo nível, mas em oposição
(pecíolo contra pecíolo).
 Filotaxia verticilada: três ou mais folhas se inserem no
mesmo nível.
 Em Pinus as folhas saem do mesmo ponto e a filotaxia
é chamada fasciculada.
 Filotaxia alternada: as folhas se colocam em níveis
diferentes no caule;
alternada fasciculada
oposta verticilada
 Sistema dérmico (epiderme);

 Sistema vascular (proveniente em sua maior


parte do procâmbio);

 Sistema fundamental.
 A epiderme é revestida pela cutícula e suas
células são compactadas, com estômatos;
 São estruturas responsáveis pelo controle de
saída de água da planta (folha) pela
transpiração e também por realizar as trocas
gasosas com o ambiente.
 Em ambas as faces = folha anfiestomática;

 Apenas na face superior ou adaxial = folha


epiestomática;

 Apenas na face inferior ou abaxial = folha


hipoestomática.
A abertura dos estômatos depende de diversos
fatores:

 Luminosidade;
 Concentração de gás carbônico (CO2);
 Disponibilidade de água nas raízes.
 A maioria das plantas abre seus estômatos
pela manhã e os fecha com a diminuição da
luminosidade;

 Permitindo a absorção do gás carbônico


durante o dia para a realização da
fotossíntese;

 Reduzindo a perda de água para o ambiente


durante a noite;
 O movimento das células-guarda se constitui no
efeito causado pela entrada ou saída de saís de
potássio nas células.
 Quando a concentração de potássio aumenta, as
células-guarda absorvem água e ficam inchadas;
 Modificando sua forma e permitindo a formação do
ostíolo;
 Troca de gases com o meio externo.

OSTÍOLO
 Quando a quantidade de potássio diminui, a
célula cede água para as células acessórias e
retornam à sua forma, fechando assim o ostíolo.
 O fruto é o resultado do amadurecimento do ovário;
 Garante a proteção da semente;
 Auxilia a dispersão das sementes surgidas após a
fecundação.

 Ocorre exclusivamente nas Angiospermas.


 Não apenas aquelas estruturas conhecidas como
"frutas" (maçã, laranja, etc.);

 Mas também as conhecidas como "legumes" (feijão,


ervilha, a abobrinha, o tomate, e o quiabo) que são
frutos por terem se desenvolvido a partir de ovários
fecundados, e por apresentarem sementes em seu
interior.

 "cereais” (arroz, milho, etc.) são frutos.


 Proteção da semente em desenvolvimento;

 As plantas com flores e frutos desenvolveram novos


tipos de frutos, e novas estratégias para a dispersão
das sementes, de forma que nas espécies atuais há
uma variedade imensa de cores, formas, estruturas
assessórias e sabores;

 Cada qual especializada em uma forma diferente de


dispersão de sementes.
 Certos frutos armados de espinhos agarram-se
à pelagem de mamíferos ou penugem de aves,
e assim percorrem grandes distâncias.

 Há ainda frutos providos de alas e pêlos, que


permitem que flutuem por alguns momentos
antes de atingir o solo.
(A)

(B)

 (A) a Sâmara é um fruto alado característico da família do bordo.


 (B) uma semente de coco germina quando é lançada à praia no sul do
pacífico.
 A partir da fecundação, inicia-se o desenvolvimento da
semente, através de uma série de transformações no
saco embrionário e outros tecidos do óvulo.

 A parede do ovário desenvolve-se em PERICARPO, o


qual é formado por 3 camadas:

 Epicarpo ou exocarpo;
 Mesocarpo;
 Endocarpo.
 Epicarpo: camada externa, normalmente uma camada
membranácea e fibrosa; pode ser lisa, rugosa, pilosa ou
espinosa;

 Mesocarpo: camada imediatamente abaixo do epicarpo,


suculenta;

 Endocarpo: camada mais interna, normalmente a


camada mais rigida que envolve as sementes.
 Não possuem sementes.
 Podem formar-se sem fecundação prévia.

 Alguns frutos, como a banana (Musa) e o


abacaxi (Ananas comosus).
 Em alguns frutos, como
ameixas e pêssegos, o
mesocarpo é grande e
suculento,
 Enquanto o "caroço"
corresponde ao endocarpo
lenhoso envolvendo a
semente, ou amêndoa.
 O mesocarpo é uma camada espessa e resistente,
 O endocarpo corresponde à polpa vermelha.

Pericarpo

Mesocarpo

Endocarpo
 Frutos simples: quando os carpelos são unidos
entre si, ao menos nos primeiros estágios de
desenvolvimento.

 São frutos oriundos do desenvolvimento do


pedúnculo ou do receptáculo de uma única flor
 Ex: a maior parte dos frutos como limões,
pêras, maracujás, mamões, pepinos e goiabas.
 Frutos compostos: os carpelos são separados
desde a flor, e desenvolvem-se separadamente.

 São frutos que se originam do desenvolvimento


do receptáculo de uma única flor, porém com
muitos ovários.
 Ex: morango, magnólia.
 O abacaxi é considerado pelos leigos como um único
fruto, ou um fruto composto.

 Na verdade, cada "gomo" do abacaxi corresponde a um


fruto, originado de um ovário de uma flor.

 Estas flores são agrupadas formando um eixo, de forma


que seus ovários aderem-se uns aos outros, formando
uma estrutura compacta.

 Se originam a partir do desenvolvimento de ovários de


muitas flores de uma mesma inflorescência, e crescem
juntos, unidos.
 Frutos deiscentes: frutos que abrem-se na
maturação, normalmente secos.
Ex: castanha e a maior parte das
leguminosas.
 Frutos indeiscentes: frutos que não se
abrem espontaneamente. Podem ser
secos, lenhosos, ou carnosos.
Ex: maçãs, laranjas, melões.
 Baga  Aquênio
 Drupa  Sâmara
 Folículo  Síliqua
 Cápsula  Noz
 Legume  Cariopse
 Aquênio  Pixídio
 Existem dois tipos:

 Baga: um ou mais carpelos; uma ou mais


sementes livres.
Ex.: tomate, uva.

 Drupa: geralmente um só carpelo; uma só


semente, concrescida com o endocarpo.
Ex.: ameixa, azeitona, pêssego.
 Estão divididos em:

 Deiscentes: abrem na maturidade

 Folículo:derivado de ovário unicarpelar, abre


através de uma fenda longitudinal.
Ex.: esporinha.

 Legume: derivado de ovário unicarpelar, abre


através de 2 fendas longitudinais.
Ex.: leguminosas, como o feijão e a vagem.
Síliqua: derivado de ovário com dois carpelos.
Na abertura persiste um septo mediano.
Ex.: couve, mostarda.

Lomento: derivado de ovário unicarpelar,


fragmenta-se transversalmente.
Ex.: carrapicho
TIPOS DE CÁPSULA

Septicida: abre pela linha de união dos carpelos.


Ex.: azaléa;

Loculicida: abre pelo meio de cada carpelo.


Ex.: algodão;
TIPOS DE CÁPSULA

Pixidiária: abre por uma linha transversal.


Ex.: castanha-do-Pará; sapucaia;

Poricida: abre através de poros.


Ex.: papoula, quaresmeira;
Aquênio: possui 1 semente, ligada à parede do
fruto num único ponto.
Ex.: girassol (Helianthus annus)

Cariopse: possui 1 semente, ligada à parede do


fruto em toda sua extensão.
Ex.: gramíneas - trigo, milho, arroz.
Sâmara: possui, em geral, 1 semente; a parede
do ovário apresenta expansões aliformes.
Ex.: várias leguminosas, guaraná, murici (fruta da
Amazônia);

Noz: geralmente 1 carpelo, uma só semente


livre do endocarpo.
Ex.: noz-moscada.
SEMENTES
 Estrutura de propagação das plantas superiores;

 Origina-se do óvulo fecundado;

 Unidade reprodutiva que dá início a uma nova


geração;

 Presente em Gimnospermas e Angiospermas;

 Importância vital para o sucesso evolutivo das


plantas terrestres.
 O tempo, o local de estabelecimento do novo
indivíduo, o vigor da plântula jovem dependem
das características morfológicas, fisiológicas e
bioquímicas da semente;

 A semente é o óvulo maduro fecundado e


consta de 3 partes:
 o embrião;
 o endosperma (às vezes ausente),
 o tegumento (casca).
embrião
Funções:
 Proteção o embrião contra a dessecação,
danos mecânicos e ataques de organismos
diversos (microrganismos, insetos etc.).

 Dispersão das características morfológicas,


biológicas e bioquímicas;

 Desempenham importante papel no sucesso


da plântula.
 ALBUMINOSAS: endospermadas, quando o
endosperma persiste durante todo o
desenvolvimento do embrião;
 Ex.: mamona.
 EXALBUMINOSAS: exospermadas, quando o
endosperma é consumido no início do desenvolvimento
do embrião;
 Nesse caso, as reservas vão para os cotilédones.

 As reservas podem ser:


 Amido (feijão);
 Óleo (amendoim);
 Proteína (soja).
 Estrutura carnosa existente em sementes de
muitas Euphorbiaceae: mamona, pinhão-manso

 Atua na dispersão:
 Por ser adocicada, atrai formigas;
 Por ser higroscópica, atua na germinação.
 Semente de mamona
 Surge do funículo (pedúnculo do óvulo) e
envolve o óvulo parcial ou totalmente,
após a fecundação.

 Na semente madura, atrai dispersores.


 Carnoso e vermelho no melão-de-são-caetano;
 Na noz-moscada (Myristica fragans) o arilo é
desenvolvido, ramificado, de cor roxa e possui
substância odoríferas.
 Carnoso e alaranjado no maracujá;
 Semelhante ao arilo, porém, proveniente dos tecidos
próximos da micrópila e, como envoltório, reveste a
semente.
 Encontra-se na semente da pimenta-do-sertão (Xylopia
grandiflora)

 Sarcotesta: quando a testa da semente se torna


pulposa e comestível (mamão, ingá).
 Cicatriz deixada pelo funículo
 As sementes estão ligadas a parede do fruto pelo
funículo, e ao se destacarem, fica uma cicatriz na testa,
denominada hilo, que corresponde ao hilo do óvulo.
 Na testa distingue-se, ainda, a micrópila, que também
corresponde a do óvulo, identificada por pequeno
orifício próximo ou não do hilo.
 A testa pode apresentar os seguintes aspectos:

 liso no feijão;
 rugoso no mamão;
 piloso no algodão;
 gelificado na romã;
 reticulado no agrião (Nasturtium officinale);
 alveolado na papoula;
 colorido no feijão;
 manchado na mamona.
2. Radícula 3. Plúmula

1. Cotilédone

4. Tegumento 5. Hilo 6.Micrópila


 Rafe: parte do hilo que permanece unida ao
tegumento.

 A segunda membrana do tegumento, o tégmen,


envolve a amêndoa como uma película delgada, e,
em muitos casos, de difícil remoção.

 Muitas vezes pode não existir.


 A formação da semente se dá na fecundação, o encontro
dos núcleos masculino e feminino, formando o zigoto,
ainda no ovário da flor;

 Após a fecundação, dentro do óvulo, o zigoto sofre


divisões sucessivas, dando origem ao embrião e
cotilédone(s).
 Em alguns casos, como houve uma dupla fecundação, formou-
se no interior do óvulo uma célula denominada "célula-mãe-do-
endosperma”;

 Ao se multiplicar, origina um tecido de reserva denominado


albúmem ou endosperma;

 É frequentes nas monocotiledôneas, pode aparecer em


algumas dicotiledôneas;

 Enquanto isto, as duas camadas de células externas do óvulo,


a primina e a secundina, originam a casca ou tegumento da
semente.
 É a parte da semente que germina, isto é, que dá
origem ao novo vegetal.

 O embrião ou planta embrionária, tem aspectos


diferentes nas diversas espécies de semente;
Plúmula - caule embrionário.

 Cotilédones - folhas seminais, às vezes apenas uma.

 Hipocótilo - parte do embrião entre a inserção dos


cotilédones e a extremidade superior da radícula, muito
curta em algumas sementes.
EMBRIÃO
Radícula, raiz embrionária

 Durante a germinação da semente, a plúmula


desenvolve-se a dá o caule;

 A radícula dá origem á raiz primária;

 Os cotilédones são folhas inseridas lateralmente no eixo


do embrião e são de duração limitada.
Radícula, raiz embrionária

Radícula
2. Radícula 3. Plúmula

1. Cotilédone

4. Tegumento 5. Hilo 6.Micrópila


 A amêndoa é a parte mais importante da semente,
constituída de albúmem ou endosperma;

 O albúmem é um tecido de reserva;


 Quando a amêndoa tem albúmem, a semente é
denominada de, semente albuminada.

Ex. pinhão, algodão, mamão, café, milho, trigo, centeio,


cevada e demais gramíneas.

 O embrião ocupa posição variável no albúmem central


na mamona e lateral no milho.
Segundo a natureza químicas das reservas e a
consistência, o albúmem pode classificar-se nas seguintes
categorias:

 Oleaginoso: quando contém substância oleaginosas.

 Ex.: Mamona, coco-da-bahia, noz, algodão e girassol.


 Córneo: paredes das células muito espessas e
endurecidas, devido ao acúmulo de reservas
representadas pela celulose.

 Ex: Café
 Amiláceo:

 A principal reserva é o amido;

 No milho, no arroz, no trigo e no fruto de outras


gramíneas, a camada periférica do albúmem não tem
amido, mas substância albuminóides;

 A conhecida camada aleurônica (proteína).


 Gelatinoso:

As reservas são constituídas pela celulose que impregna


as paredes celulares, porém, com a absorção da água,
elas amolecem e se gelificam.

Ex.: certas gramíneas.


 A embebição é o primeiro passo para a germinação;

 Aumento de volume interno;

 Rompimento do tegumento, permitindo o crescimento


do embrião para o meio exterior;

 A raiz primária penetra na terra, por geotropismo


positivo;

 No outro eixo, desenvolve o caule e as folhas


geralmente por geotropismo negativo.
Plúmula

Radícula
São condições internas, da própria semente, necessárias
para a germinação.

 Maturidade: a semente deve estar completamente


desenvolvida e madura.

 Em alguns frutos, a maturação da semente não coincide


com a maturação do pericarpo que, em alguns casos,
amadurece antes.
 Boa constituição:
 As sementes devem estar completas, com todas as
suas partes essenciais perfeitamente constituídas.
São as condições do ambiente necessária à germinação,
tais como:

 Água: geralmente é o fator que desencadeia o


processo, pois as sementes, antes de germinar,
necessitam passar por um processo de embebição, que
vai permitir a hidrólise do amido e o início da respiração.
 Ar: o solo deve ser devidamente arejado para
que, com o início do processo respiratório, se
inicie a germinação.

 Calor: todos os processos biológicos são


condicionados pela temperatura e cada espécie
tem uma temperatura ideal para que suas
semente germinem.
 Luz:
Algumas sementes tem a sua germinação influenciada
pela presença ou ausência de luz. Este fenômeno é
denominado de fotoblastismo.

 Dormência:
É a incapacidade que algumas sementes têm de germinar,
causada por fatores internos, como a demora na
maturação ou pela presença de produtos inibidores que
desaparecem com o passar do tempo.
 Quiescência:
É a incapacidade que todas as sementes têm de
germinar quando os fatores externos sejam
desfavoráveis.
 Fenômeno extremamente desejável e necessário para a
preservação da espécie que, quanto mais variado e
vasto seja o seu habitat, melhores condições de
sobrevivência;

 A disseminação é feita através de diversos agentes, que


são:
 Vento: Vegetais anemocóricos
 Água: Vegetais hidrocóricos
 Animais: Vegetais zoocóricos
 Homem: Vegetais antropocóricos
 Existe um único cotilédone: daí o nome desse grupo de
plantas ser monocotiledôneas (do grego mónos: 'um',
'único').

 As substâncias que nutrem o embrião ficam


armazenadas numa região denominada endosperma.

 O cotilédone transfere nutrientes para as células


embrionárias em desenvolvimento.
 capim,  centeio,
 cana-de-açúcar,  lírio,
 milho,  alho,
 arroz,  cebola,
 trigo,  banana,
 aveias,  Bromélias
 cevada,  orquídeas.
 bambu,
 Existem dois cotilédones - o que justifica o
nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís:
'dois').

 O endosperma geralmente não se desenvolve


nas sementes de dicotiledôneas;

 Os dois cotilédones, então armazenam as


substâncias necessárias para o
desenvolvimento do embrião.
 Feijão  Pau-brasil
 Amendoim  Ipê
 Soja  Peroba
 Ervilha  Cerejeira
 Grão-de-bico  Abacateiro
 Macieira  Acerola
 Morango  Roseira
 Algodoeiro  Girassol
 Café  Margarida.
MONOCOTILEDÔNEA DICOTILEDÔNEA
dicotiledônea
“A agricultura é o fundamento de toda
cultura, ela tem algo a vê com todos”.
Rudolf Steiner

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