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Agronegócio Café

Prof. Marcos Antonio Matos


Marcos Matos, Diretor Geral
CONSIDERAÇÕES GERAIS
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A Origem do Café

Coffea arabica, conhecida como café


arábica; é originada da Etiópia (África),
Mais de 100 diferentes
crescendo no sub-bosque de Florestas Apreciado pela qualidade
espécies de plantas que
tropicais, altitudes de 1.600 a 2.800 m, de bebida, portanto é
são agrupadas em um
temperatura média anual de 20oC, empregado na indústria do
gênero botânico
precipitação de 1.600 a mais de 2.000 café torrado e moído.
chamado Coffea
mm, teor de cafeína nos grãos inferior
a 1,5%;

Tetraplóide: 2n = 44 cromossomos
Autógama: 90-100% autofecund.
C. eugenioides x C. canephora
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A Origem do Café
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A Origem do Café

Coffea canephora se origina no Congo (África) - conhecida como café robusta, utilizado
como referência à espécie Coffea canephora, independentemente da variedade. Ato teor
de cafeína e sólidos solúveis verificado nos seus grãos;

'Robusta' traduz-se como rusticidade e resistência, sobretudo à ferrugem, daí seu nome;

Espécie tem origem em sub-bosques densos de Florestas Equatorias, altitude de até


1.200 m, temperaturas médias anuais entre 24 e 26oC; precipitação > 2.000 mm,
distribuídas ao longo de nove meses do ano, umidade relativa alta, próxima à saturação.

Diplóide: 2n = 22 cromossomos
Alógama: 100% fecundação cruz.
Incompatibilidade gametofítica Duas principais variedades

'kouillou' 'conilon'
Coffea canephora
'robusta'
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A Origem do Café
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Zoneamento Agro-Climático (Café)

Para fins de zoneamento, das áreas aptas à cafeicultura, foram levados em conta
dois fatores (térmico e hídrico): temperatura média anual e balanço hídrico
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POTENCIAL PRODUTIVO DO CAFÉ

Arábica: 100 sacas/ha Robusta: 220 sacas/ha


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ESQUEMA DA FENOLOGIA DO CAFÉ
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ESQUEMA DA FENOLOGIA DO CAFÉ
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Aspectos Fisiológicos (semente, crescimento e reprodução)

Semente é a estrutura biológica que garante a continuidade da vida


vegetal. Nesta forma, a vida embrionária fica por algum tempo “quase
suspensa”.
O potencial de produção depende do melhoramento genético. Na prática, o
resultado real é uma fração do potencial, e essa fração depende do
ambiente e da qualidade da intervenção do homem, as boas práticas

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Germinação
Retomada e crescimento
do embrião,
interrompido no fim da
maturação na planta-
mãe. O processo inicia
com a embebição e
encerra com a protrusão
da radícula (fisiologista)
ou pela formação da
plântula (fitotecnista)

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Fatores Influentes na Germinação

Temperatura: relaciona com a respiração;


configuração de proteínas e catálise de
reações químicas; e, ainda, regula a
expressão gênica.
Potencial hídrico: embrião expande-cresce
após hidratação, por conta da pressão de
turgor; a água reativa, também, o
metabolismo.
Oxigênio: fosforilação oxidativa depende de
O2 para produzir ATP. Há os fatores da
própria semente como vigor e fatores
bióticos e abióticos.

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Mudas do Cafeeiro
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Morfologia da raíz do café

Raiz pivotante ou pseudopivotante? A raiz primária desenvolve-se da radícula do embrião.


A raiz primária e suas ramificações, as raízes laterais, constituem a raiz pivotante;

As raízes laterais originam endogenamente, acima da zona dos pelos, e possuem as


mesmas partes da raiz principal. A raiz pivotante é, também, denominada de raiz axial.

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Morfologia do caule do café

Nas axilas das folhas cotiledonares em


diante, em todo caule, têm-se as gemas
Ramos plagiotrópicos, produtivo ou ramo
seriadas. Entre as axilas do “sexto, oitavo ou
lateral origina da gema cabeça de série. A
décimo par de folha” em diante, surge, além
espécie C. canephora é multicaule.
das gemas seriadas, uma gema isolada a
cabeça de série, acima da série.

Tetraplóide: 2n = 44 cromossomos Diplóide: 2n = 22 cromossomos


Autógama: 90-100% autofecund. Alógama: 100% fecundação cruz.
C. eugenioides x C. canephora Incompatibilidade gametofítica

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Morfologia da flor do café

Órgão reprodutivo das angiospermas é a flor. Café tem flor hermafrodita


(parte feminina e masculina na mesma flor).

Flor têm quatro verticilos florais (cálice, corola, androceu, gineceu). O cálice
é rudimentar, e possui sépalas verdes, a corola branca, tem cinco pétalas.

Androceu é formado pelos estames; e o gineceu pelos carpelos. Estames são


folhas modificadas: filete “pecíolo”, e a antera “limbo foliar”.

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Iniciação floral do café

Estudos com muda de arabica, casa de vegetação, provaram que a formação da gema
reprodutiva foi induzida por dias curtos;

Plantas adultas no campo, apesar de comportar como de dias curtos, sua sensibilidade
ao fotoperíodo é baixa. Café fotoperiódico?

Baixa latitude, onde o fotoperiodo é sempre indutivo, a época mais intensa de


diferenciação está atrelada à queda temperatura e a déficit hídrico moderado .

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Diferenciação floral da planta de café

Evocação e/ou Após certo tempo da


A evocação é tão ou
diferenciação envolvem chuva, a flor abre na
mais complexa que a
eventos morfológicos e manhã (dia 1), murcha
indução floral. Sabe-se
fisiológicos, que levam à no 2° dia e cai 3° dia. Na
pouco dos fatores
conversão definitiva da tarde anterior à antese
envolvidos nesse
gema vegetativa em mais 90% das flores
processo!
gema reprodutiva. foram polinizadas.

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Diferenciação floral da planta de café

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Fisiologia da floração do café

Os botões florais completam a conexão xilemática depois que ocorre a


chuva, a qual aconteceu entre 7 dias e 15 dias antes da antese/floração.
Nesse período, de botão a flor, acumulam 25 vezes a massa seca;

A grande quantidade de fotoassimilados acumulados provém da fotossíntese


atual (MS, 94% CH2O). Desfolha de ramo prejudica a frutificação!

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Frutificação do cafeeiro

Granação não altera o tamanho do fruto por causa da lignificação do endocarpo. O aporte
de biomassa é da ordem de 10,4 vezes. Esta grande quantia de massa veio da
fotossíntese das folhas próximas aos frutos;
CH-EX aportou 560% na MS e entre EX-GR foi 72%;
A biomassa dos frutos origina da fotossíntese nas folhas e frutos.
Os nutrientes vem do solo e, parte da redistribuição de órgãos velhos, se o
nutriente for móvel.

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Morfologia do fruto do café

Fruto é uma drupa elipsoide com duas lojas e, as


vezes, três formando o ovário. O fruto é
constituído por pericarpo e semente; Pericarpo é a parede do fruto, a qual têm três
camadas: epicarpo (casca fina); mesocarpo
(mucilagem, rica em água, açúcares e pectinas –,
fibras solúveis) e, por fim, o endocarpo (material
lignificado envolvente à semente).

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Morfologia da semente
Semente é plana-convexa, formada por
embrião e endosperma;
O endosperma é o tecido que substituiu o
perisperma durante a formação da semente;
O resíduo sobre o endosperma é resto do
perisperma, denominada película prateada.

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


CAFEICULTURA BRASILEIRA
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Cafeicultura brasileira

1- Vídeo: História do Café


Brasil é o maior caso de sucesso no mundo do café

▪ Café foi introduzido em 1727


▪ Área recorde de 4,9 milhões de hectares
o 55,8% na redução da área
o 2,16 milhões de hectares em 2018 (1º Levantamento CONAB, jan/19)
▪ Leis ambientais e trabalhistas mais rígidas do mundo
▪ Mais de 3 milhões de empregos, diretos e indiretos
▪ Sempre foi o maior produtor e exportador mundial de café
▪ Safra recorde de 61,657 milhões para 2018 - CONAB
▪ Exportações médias de 34 milhões de sacas nos últimos 3 anos
▪ Segundo maior consumidor mundial com 21,5 mi sacas/ano

Estima-se que em cada 3 xícaras de cafés consumidas no mundo, 1 é do Brasil


Brasil é o maior caso de sucesso no mundo do café

▪ Valor Bruto da Produção: R$ 24,46 bi em 2016;27,0


R$ 22,40 bi em 2018
24,8 24,9
23,4
22,5
20,9 21,0 20,9 21,3
19,9 20,2
18,4 18,8
15,9
17,5
Bilhões R$*

13,2 17,5 17,5


11,5

VBP Café

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: IBGE/FGVDADOS/Cepea-Esalq-USP/Conab. Elaboração: CGEA/DCEE/SPA/MAPA.
Vários desafios ao longo do tempo

Seca
Geada
Migração
Novo sistema de produção e processo de preparação

Mão-de-obra x mecanização
Custo de produção
Produtividade e qualidade
Sucessão familiar
Mudanças tecnológicas

▪ O aumento da densidade de plantio


Arábica: 1,795 mi ha – Média 3.091 Árvores/ha
Conilon: 481 k ha – Média 2.166 Árvores/ha

▪ Boas Práticas ▪ Rendimentos mais elevados


▪ Irrigação ▪ Resistência a pragas e doenças
▪ Mecanização ▪ Cereja Descascado (CD)
▪ Aumento da Produtividade ▪ Sustentabilidade
▪ Novas Variedades
Brasil é o maior caso de sucesso no mundo do café

Pequenos e Médios Produtores


Intervalo de % de Produção % na
Nº de
Áreas Produtores / (milhões de Produção /
Produtores
Produtivas (ha) Intervalo sacas) Intervalo
0-10 230.000 79,3 15,7 36,3
10-20 20.000 6,9 6,7 15,5
20-50 10.000 3,4 7,8 18,1
>50 30.000 10,3 13,0 30,1
Total 290.000 100,0 43,2 100,0
Brasil: sucesso na cafeicultura mundial

80% cafeicultura
300 mil produtores
familiar

Principais Estados 5º mais importante


Produtores: MG, ES, SP, produto no
PR, BA e RO agronegócio Brasileiro
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A nova geração do agro


Mais produção em menor área
(recorde de 4,9 para 2,2 milhões de ha)
Produtividade (sacas/ha)
34,0 4.500.000 1963 6,4
32,0 4.250.000 2018/19 33,1
30,0 Brasil 415,3%
4.000.000
28,0
Colômbia 47,2%
26,0 3.750.000
Indonésia -0,7%
Produtividade (sacas/ha)

24,0 3.500.000 Vietnã 299,3%

Área Produtiva (ha)


22,0 3.250.000
20,0 Necessidade de área
3.000.000 (condições tecnológicas dos anos 60)
18,0
16,0 2.750.000 Aprox. 9,7 milhões de ha
14,0 2.500.000 Área atual do parque cafeeiro
12,0 2.250.000 2,20 milhões de ha
10,0
2.000.000
8,0
6,0 1.750.000

4,0 1.500.000

Produtividade sacas/ha Área em hectares

Source: USDA, CONAB


Mais produção em menor área
(recorde de 4,9 para 2,2 milhões de ha)

34,0
Brasil: 33 sacas/ha
32,0
Produtividade (sacas/ha)

30,0
28,0
26,0
Produtividade sacas/ha
24,0
22,0
20,0 Honduras: 20 sacas/ha

18,0
Colômbia: 18 sacas/ha
16,0
14,0
Etiópia e Índia : 12,5 sacas/ha
12,0
10,0 Indonésia: 10 sacas/ha
8,0
6,0 México: 6,5 sacas/ha
4,0

Source: USDA, CONAB


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Avanços na cafeicultura

Tecnologias adotadas:
variedades altamente
produtivas e com grande vigor
Com a evolução da vegetativo (como Mundo
cafeicultura, várias Novo e Catuaí); plantios em
renque, com significativo
tecnologias foram aumento do número de
melhoradas ou plantas por hectare (3.500
introduzidas, plantas, com uma muda por
cova); adubação equilibrada
propiciando aumento (produção esperada, com base
da produtividade; nas análises de solo e folha) e
defensivos agrícolas (manejo
integrado e consideração do
nível de dano econômico).
41

Variedades:

Fonte: Fundação Procafé


42
Variedades:
Progênies de cafeeiros Coffea canephora Pierre ex. A. Froehner (variedades Robusta e Conilon) indicadas para cultivo no Estado de Rondônia.
43
Variedades:
Progênies de cafeeiros Coffea canephora Pierre ex. A. Froehner (variedades Robusta e Conilon) indicadas para cultivo no Estado de Rondônia.
44

Pesquisa

Cultivares lançadas e respectivos atributos positivos


Coffea arabica
45

Pesquisa

Cultivar de cafeeiro Conilon BRS Ouro Preto

A cafeicultura de Rondônia passa por


importantes transformações.

Em 2011, os cafezais no estado ocupavam


153.391 ha, com produtividade média de
9,31 sacas beneficiadas por hectare.
Na safra 2019 a área em produção com café é
de 62,63 mil ha com produtividade média de
33,83 sacas beneficiadas por hectare (Conab,
2019). A BRS Ouro Preto pode chegar a 70
sacas em sequeiro ou superior a 110 sacas/ha
com irrigação.
46

Pesquisa
Produção de híbridos com múltiplas características
Híbridos triplos: resistência à ferrugem, tolerância a seca e temperaturas elevadas
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Algumas tecnologias em processo de transferência

Uso racional de água - Irrigação de Precisão

Braquiária cultivada nas entrelinhas

Monitoramento de pragas e doenças

Podas programadas
Sistema de cultivo para colheita mecânica em área
de montanha
Caracterização de ambientes cafeeiros para
produção de cafés especiais e Indicação Geográfica
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Algumas tecnologias em processo de transferência


Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro
Aumento do diâmetro médio dos agregados de 1,11 mm
para 1,88 mm;

Incorporação de 4,1 ton.ha-1 de carbono orgânico nos agregados sendo


67% nos macro-agregados (proteção do carbono orgânico particulado).

Atividade enzimática do solo:

- Ciclo do carbono: Aumento de 28% da β-glicosidase;

- Fósforo: Aumento de 12% da fosfatase ácida


principalmente no café irrigado;

- Enxofre: Aumento de 33% da arilsulfatase.


49

Algumas tecnologias em processo de transferência

Primeiro “FACE” na América do Sul

Atmosfera aumentada de CO2 para antecipar cenário futuro


e avaliar impactos no desenvolvimento de plantas, incluindo
doenças e pragas (sistema wireless- “home-made”).
50

Algumas tecnologias em processo de transferência

Instalação do FACE e estudo de pragas invasoras em


diferentes cenários da concentração do CO2 atmosférico
51
Adubação

Representação da “lei do
mínimo” de Liebig
52
Adubação
53

Composição da planta de café


Independentemente do extrator
nunca se obtém o teor real de um
Nutrientes são os elementos sem os
nutriente do solo. Ainda assim, os
quais a planta não completa o ciclo de
resultados da análise (X) servem de
vida. C, O, H (94%); N, P, K, Ca, Mg, S,
referência. Isso acontece porque
B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Zn, e mais
foram calibrados com a colheita (Y).
não nutrientes (6%);
Análise de solo só faz sentido se há tal
correlação!

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


54

Classes de teor: calibração com colheita relativa

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


55
56
57
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59

Calcário em lavoura perene em formação e em produção

Cafezal em formação use calcário baixo PRNT,


pelo benefício da ação residual. Por sua vez,
em café em produção prefira calcário mais
reativo, pois importa a produtividade de
grãos, e não o efeito residual.

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


60

Dose de nitrogênio para cafezal em formação, e


em produção
Formação: após plantio – 4 g de N/planta, cada 30 dias. No 2° ano, 4 doses de 8 g/planta

4 a cada 45 dias – de setembro a março (Raij et al., 1996);

Tabelas adubação para café foram feitas com parâmetros diferentes da atual cafeicultura.

OBS: Adubo tem de esperar a chuva na lavoura, não no


barracão! A razão é simples-, há certa demora, entre 20 dias e
30 dias, mesmo irrigado, para chegar à folha do terço médio.
E, ainda, tem o tempo para que o tráfego seja restabelecido

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


61

Consórcio café com forrageira:


conserva água e eficiência do nitrogênio

Economia de 50% de água não evaporada. A forrageira


competiu pouco com o café, é possível a convivência.

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


62

Adubação fosfatada: café em produção

Tabelas adubação para café foram feitas com


parâmetros diferentes da atual cafeicultura.

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


63

Adubação fosfatada
Deficiência ocorre por
falta água (difusão) e/ou
Fósforo nas folhas: O fósforo importa na
temperatura baixa, pois
depende da fenologia e pré/pós-florada, quando
sua absorção é ativa -,
modo de aplicação do é baixo o teor foliar,
depende da respiração.
nutriente; mesmo em solo fértil;
E a respiração depende
da temperatura.

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


64

Adubação potássica: dose de potássio

4,7 kg de K2O por saca.

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


65

Adubação potássica: fenologia e carga de frutos

K: 18 a 25 g/kg;

314 kg.ha-1 K2O até janeiro, e solo com 0,2 cmolc dm-3 não segurou a
concentração foliar da expansão em diante;
O fluxo direto de K do solo para aos frutos explica a queda da concentração do
3° par de folhas, (isto é chega menos K a essas folhas)

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


66

Remobilização de N e K de órgãos de reserva para os frutos

Café é uma planta que exporta grandes quantidades de potássio na casca e nos grãos. O teor
no solo diminui de forma dinâmica, de fértil para menos fértil;
Frutos de café drenam muito K, isto é, remobilizam da ordem de 54% a 64% do K foliar, 20% dos
ramos, e de 30% a 40% das raízes. Esgotam muito a planta! O restante vem do solo e fertilizante.

4,7 kg/saca K2O. Como fica o teor solo?

Fonte: Apontamentos de aula do professor José Laércio Favarin


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Crescimento e Desenvolvimento

O cafeeiro é um arbusto de Formação de dois tipos de ramos:


crescimento contínuo; ortotrópicos e plagiotrópicos;

Ramos ortotrópicos: crescem


verticalmente e deles se originam os
Ramos ortotrópicos originam-se das
plagiotrópicos, que crescem
gemas seriadas existentes ao longo
horizontalmente, perpendiculares ao
do tronco do cafeeiro;
tronco principal e responsáveis pela
produção da planta.

Ramos plagiotrópicos são oriundos da gema


“cabeça de série”. Ela é sempre única, e não
forma mais de um ramo plagiotrópico no
mesmo ponto da haste principal; ou seja, a
perda de um ramo desse tipo é irrecuperável.
68

Poda no cafeeiro
Ramos laterais - Plagiotrópicos
Lavoura Depauperada
Baixas reservas de
carboidratos
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Juntamente com as novas técnicas surgiram, também, problemas, como


o fechamento da lavoura, com perda dos ramos plagiotrópicos inferiores
(ramos produtivos), o excesso de hastes, o esgotamento de plantas
proporcionado pela alta produtividade, entre outros;

Cultivo intensivo (espaçamentos adensados e uso de insumos): a área


produtiva do ramo é reduzida após alguns ciclos de produção, fato que
prejudica a produtividade da lavoura, e acentua a bienalidade da
Uso da poda no produção;

É necessário renovar os ramos produtivos, a fim de retomar sua


cafeeiro capacidade produtividade;

Poda: Prática cultural usada na condução, na renovação de lavouras e


correção de problemas da planta e manutenção adequada relação
folha/fruto (20 cm2 de área foliar por fruto de café); permitindo maior
luminosidade e estímulo da produção em locais com fechamento ou
autossombreamento.
70

Considerações: Idade do cafezal, cultivar, presença de pragas no sistema radicular


(como nematoides, cigarras, cochonilhas da raiz e berne da raiz); população de plantas,
etc..

A época mais indicada é logo após a colheita; de preferência, entre julho e agosto.

Tipos de podas

Formação: Remoção de todos os ramos ladrões que surgem no tronco do cafeeiro e


Aplicações manter a planta, desde seus primeiros anos, com boa estrutura para suporte;

da poda Decote herbáceo: Realizado quando o cafeeiro atinge a altura a que se deseja limitá-
lo, mantendo-o com desbrotas sempre que necessário. Todavia, à medida que se limita
o crescimento dos cafeeiros, deixando-os mais baixos que o normal, as perdas de
produção são maiores.

Recepa: É uma poda drástica, realizada a aproximadamente 30 cm do solo (poda


baixa) ou 60 cm do solo (poda alta), que praticamente elimina a parte aérea.
71

Tipos de poda
Recepa: Casos extremos, como o fechamento intenso, para lavouras que
perderam parte dos ramos plagiotrópicos nas posições mais baixas e
para lavouras atingidas por geadas, com queima inclusive do tronco;

Exige maior tempo de recuperação do cafeeiro, em termos de produção,


e, também, a mais onerosa, pela necessidade de várias desbrotas para
condução de ramos.
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Tipos de poda
(A) (B)
Decote: Poda alta, elimina a parte superior
da copa do cafeeiro a uma determinada
altura, variável com o manejo desejado da
lavoura;
Objetivos: Recuperar a parte superior,
quando houver deformação, e reduzir a
altura, para facilitar os tratos culturais e a
colheita;
Altura tem grande influência na produção;
Condução pós decote: com capação ou
desbrota total; com livre crescimento dos
Cafeeiro decotado (A); cafeeiro decotado
brotos ou com condução de brotos. com condução dos brotos (B)
73

Tipos de poda
Esqueletamento: Corte dos ramos laterais do cafeeiro, deixando-os com tamanhos entre 30
cm e 40 cm;
Deixa-se um esqueleto central constituído do tronco e dos ramos de produção. Desses
ramos, brotarão novos ramos plagiotrópicos, recompondo toda a estrutura produtiva da
planta.
Normalmente, essa poda lateral é seguida de um decote, com a finalidade de renovar os
ponteiros e diminuir a dominância apical, o que favorece a brotação dos ramos de produção;
Objetivo: Recuperação total da planta em um ano, com perda de apenas uma safra;
Recomendada para lavouras no sistema adensado mecanizável, onde são necessárias em
períodos de 4 a 5 anos e para diminuir a variação da safra na propriedade, com áreas em
safra alta e outras com safra zero, mantendo-se a média de produtividade desejada (sistema
safra zero).
74

Tipos de poda
Esqueletamento: Lavoura com perda acentuada de ramos plagiotrópicos (A) e
com boa estrutura para adotar o esqueletamento (B)

Cafeeiro após esqueletamento (A); (A) (B)


cafeeiro após brotação (B)
(A) (B)

2 - Vídeo: Poda do Cafeeiro - Tipos de podas (Silvio Leite e Guy Carvalho – a partir de 1´25´´)
75

Consórcio café com forrageira:


conserva água e eficiência do nitrogênio
76

Cultivos Consorciados com o Café:


renda adicional e ganhos de produtividade

Café consorciado com


Macadâmia
77

Cultivos Consorciados com o Café:


renda adicional e ganhos de produtividade
78

Cultivos Consorciados com o Café:


renda adicional e ganhos de produtividade
79

Pragas
A lavoura está sujeita, desde o plantio, ao ataque de pragas, tanto de solo como da
parte aérea;
O bicho-mineiro e o ácaro, em determinadas regiões onde a ocorrência se dá de forma
endêmica, causam prejuízos, provocando atrasos no crescimento de cafeeiros jovens;
Cochonilhas, grilos, formigas-cortadeiras e outras pragas podem ser constatadas
eventualmente, causando danos em nível econômico, porém de forma localizada;
Broca do café: discussões e regulamentações.
Vídeo Broca do Café
Planta atacada por ácaro vermelho Planta atacada por bicho mineiro

Fonte: EMATER, MG.


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Doenças

Doenças do tronco e sistema


Parte aérea
radicular

Ferrugem-da-folha (Hemileia vastatrix) Rhizoctoniose (Rhizoctonia solani)


Cercosporiose (Cercospora coffeicola) Roseliniose(Rosellinia spp.)
Antracnose (Colletotrichum sp)
Mancha aureolada (Pseudomonas syringae
pv. garcae)
Mancha de phoma (Phoma tarda ou
Boeremia exigua)
Mancha anular (Coffee Ringspot Virus)
Atrofia dos ramos (Xylella fastidiosa)
81

Doenças

Em lavouras recém-implantadas, a
cercosporiose (também conhecida por “olho
pardo” ou “olho de pomba”) merece destaque
pela frequência e intensidade de sua ocorrência
e pela alta porcentagem de desfolha, além das
lesões causadas nos ramos novos;

O controle sistemático das doenças deve ser


realizado logo após o “pegamento” das mudas,
podendo ser associado às pulverizações de
micronutrientes, como: o zinco e o boro;

Fonte: EMATER, MG.


82

Manejo Integrado

O manejo integrado de pragas e doenças consiste na interação de uma série de


práticas que o cafeicultor poderá adotar, após a implantação da lavoura e uma
integração dos manejos cultural, biológico e químico;
Manejo adequado do mato: Além de proteger o solo da exposição excessiva às
intempéries e promover melhoria na infiltração de água, oferece abrigo aos inimigos
naturais das pragas;
Equilíbrio nutricional: muitas vezes há relação inversa com o estado nutricional das
plantas;

Equilíbrio ambiental: Cultivos extensos, algumas pragas e doenças têm a sua


severidade potencializada, reduzindo a possibilidade de uma condução dentro de
princípios mais agroecológicos;
Quebra-ventos: Sua importância é tanto maior quanto mais frias sejam as correntes
de vento que atingem o cafezal, principalmente quando associadas a invernadas.
Fonte: EMATER, MG.
83

Manejo Integrado

Controle químico: No momento em que a interação


dos fatores mencionados se torne insuficiente para Novos produtos focados no café.
manter, em níveis economicamente aceitáveis, os
danos provocados pelas pragas e doenças, caberá, Broca do café: perda de produção e
então, o recurso do controle químico, em caráter de qualidade.
complementar, mediante monitoramento;
CADEIA PRODUTIVA DO CAFÉ:
Produção, Beneficiamento, Logística e Exportação
85

Cadeia produtiva do café no Brasil

Fonte: Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro).


86 COLHEITA
SECO + CEREJA + VERDE

Fluxograma de Processo LAVADOR


SEPARA POR DENSIDADE
Video Illy: From Bean to Cup
https://www.youtube.com/watch?v=wNYpAJCfTTg CEREJA + VERDE SECO + BÓIA

DESCASCADOR

VERDE CEREJA

TANQUE DE
DESMUCILADOR
FERMENTAÇÃO

CAFÉ LAVADO CAFÉ DESMUCILADO

TERREIRO

SECADOR

BENEFICIAMENTO

CLASSIFICAÇÃO
87

Processos
88

Processo Pós Colheita


89

Processo Pós Colheita


90

Processo Pós Colheita


91

Processo Pós Colheita


92

Processo Pós Colheita


93

Processo Pós Colheita


94

Processos
95

Processo Pós Colheita


96

Processos
97

Cafés Especiais
98

Classificação e Beneficiamento
99

Armazenagem de café beneficiado

Representação da elaboração de “blends”


100

Avaliação da qualidade

◼ Critérios para classificação de café no


Brasil.
◼ Fonte: Brasil (2003).
101

Avaliação da qualidade

Critérios para classificação de café


no Brasil.
- Tipo (defeitos)
- Bebida (degustação)
- Peneira
- Cor
- Seca
- Torração
- Aspecto
- Preparo
- Moagem
Fonte: Brasil (2003).
102

Avaliação da qualidade

Complexa em razão dos diferentes fatores que podem depreciar a


qualidade do produto desde o cultivo até a industrialização, e da
dinâmica quanto ao estabelecimento de quesitos pelos
consumidores finais em busca de novos sabores e usos do café na
elaboração de outros produtos finais;

Mensuração deve ser feita nas várias fases de obtenção da matéria-


prima. No entanto, o mais usual é a avaliação da qualidade do café
beneficiado, principalmente por razões comerciais;

Classificação de café beneficiado segue a IN nº08 de 2007,


estabelecida pelo Mapa que trás o Regulamento Técnico de
Identidade e de Qualidade para Classificação de Café Beneficiado Cru.
103

Avaliação da qualidade

Critérios para a classificação de café beneficiado:


Categoria, subcategoria, grupo, subgrupo, classe e tipo,
segundo a espécie, formato e granulometria, aroma e
sabor, a bebida, a cor e a qualidade, respectivamente;

A categoria é definida pela espécie, sendo Categoria I e II


correspondentes aos cafés provenientes das espécies
Coffea arabica e Coffea canephora, respectivamente;
104

Avaliação da qualidade

Subcategorias referem-se aos formatos e granulometria. Quanto


ao formato os grãos podem ser chato ou moca. Grãos chatos
possuem superfície dorsal convexa e ventral plana ou ligeiramente
côncava, enquanto grãos moca possuem formato ovoide;
• Granulometria de grãos chatos: peneiras de crivo circular. Grãos graúdos -
peneiras 17, 18 e 19; grãos médios - peneiras 15 e 16; grãos miúdos peneiras
igual ou menor que 14.
• Grãos moca: peneiras de crivos oblongos. Moca graúdo - peneiras 11, 12 e
13, moca médio - peneira 10 e moca miúdo - peneira igual ou menor que 9.

Chato/regular

Moca/ovalado
105

Avaliação da qualidade

A classificação por classe refere-se à cor do café cru que pode ser:
• a) verde azulada ou verde cana, que é característica de café despolpado ou
degomado;
• b) verde;
• c) amarelada que é característica de grãos de determinada variedades ou
pode ser indicativo de grãos envelhecidos de safras anteriores;
• d) amarela;
• e) marrom;
• f) chumbado,
• g) esbranquiçada;
• h) discrepante, o que decorre da mistura de cores em razão da elaboração
de “blends” utilizando lotes não homogêneos.
106

Avaliação da qualidade

A definição do Tipo é uma forma de mensuração da eficiência


das operações do beneficiamento quanto à remoção de
impurezas, matérias estranhas e defeitos;

Segundo a legislação especifica-se como:


• b) matérias estranhas – restos vegetais não oriundos do produto, grãos e
sementes de outras espécies, pedras e torrões, que são oriundos da varrição
ou de fragmentos do piso do terreiro de secagem;
• c) defeitos – grãos com aparência destoante do padrão que referem à
ocorrência de grãos pretos, conchas, ardidos, verdes, quebrados, brocados
ou mal granados ou chochos.
107

Avaliação da qualidade

A escala de mensuração Tipo varia de 2 a 8, sendo que o


Tipo é definido pelo número de pontos atribuídos à
amostra, mediante a apuração do número de defeitos.

Classificação do café beneficiado por tipo em função do número de defeitos.

Diversas causas: presença de frutos verdes, frutos de chão, temperatura excessiva durante a seca, fatores genéticos, broca do café, etc.
108

Avaliação da qualidade

As atribuições dos números de defeitos são feitas


conforme informações explicitadas nas Tabelas no que
se refere à constatação de anormalidades na
aparência dos grãos e a presença de outras matérias
na massa de grãos beneficiados, respectivamente.

Classificação do café beneficiado grãos cru quanto à equivalência de defeitos Classificação do café beneficiado grão cru quanto à equivalência de impurezas
(fator intrínseco) para uma amostra de 300 g (fator extrínseco) para uma amostra de 300 g
109

Comercialização do café

Após seleção e manipulação -


preparo, passam a apresentar
cerca de 45 defeitos (padrão
exportação);
110

Bebida
Estritamente mole: sabor suave, brando,
adocicado, bem acentuado
Mole: sabor agradável, suave e adocicado
Apenas mole: não muito suave (leve
adstringência)
Dura: gosto acre, adstringente e áspero

Riada: leve sabor de iodofórmio

Rio: cheiro e gosto acentuados de iodofórmio


Riozona, macaco: bebidas com características
desagradáveis, mais acentuadas
*Robusta: bebida característica
Cafés Especiais

Fundação da SCAA - Specialty Coffee Association of América;

Representam o Brasil nesse Conselho a BSCA - Associação Brasileira de Cafés


Especiais e o CACCER - Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado;

Pela Metodologia SCAA de Avaliação Sensorial, são dez os atributos verificados:


Fragrância/Aroma, Uniformidade (cada xícara representa estatisticamente 20% do lote avaliado),
Ausência de Defeitos, Doçura, Sabor, Acidez, Corpo, Finalização, Harmonia e Conceito Final.

É um Café Especial todo aquele que atingir no mínimo 80 (oitenta) pontos,


identificados como pontos SCAA.
112

Cafés Especiais

Dessa forma, fica assim a equivalência:


- 85 pontos SCAA e acima: Bebida Estritamente Mole.
- 80 a 84 pontos SCAA: Bebida Mole.
- 75 a 79 pontos SCAA: Bebida Apenas Mole.
- 71 a 75 pontos SCAA: Bebida Dura Limpa.
CUSTOS DE PRODUÇÃO VIABILIDADE
.
114

Custos de Produção

Custo Variável (R$)/saca

Fonte: Rabobank, CNA/UFLA, 2017


115

Custos de Produção

Fonte: Rabobank, CNA/UFLA, 2017


116

Custos de Produção

Planejamento Base para um


Classificar os
das vendas substituição e planejamento
talhões para
(safra até mesmo futuro de
definições de
presente e erradicação médio e longo
podas,
futura) prazo
117
118

Formação - Insumos (até 6 meses)


119

Formação - Insumos (6 a 18 meses)


120
Formação (6 a 18 meses)
121

Custo total de implantação (até 1,5 ano)


122

Projeção de custo de produção


123
Projeção de custo de produção
124
Projeção de custo de produção
125

Resumo
126
Projeção de custos de produção (safra zero)
127

Custo - 1ª produção após a poda


128

Considerações sobre os custos de produção

O sistema de colheita manual não remunera o produtor


considerando o preço médio de venda atual (bebida, tipo, etc).

O uso da colheita mecânica tanto parcial quanto total, propicia a


rentabilidade proporcional a intensidade de uso.

O sistema de safra zero não aumenta a produtividade, porém


reduz o custo de produção.

O aumento do custo de insumos, combustíveis, energia elétrica e


outros irão impactar significativamente o custo das safras futuras.
129

Estudo de caso

Produtividade Biênio Atual (sc.ha-1) 33,40


Área Plantada (ha) 250
Custo Produção - OPEX (R$.sc-1) 345

PR ODUTIVIDA DE
90,00
80,00 80,00
Produtividade (sacas/ha)

80,00
70,00
60,00 60,00
60,00
50,00 50,00
50,00
40,00 40,00
40,00
30,00 24,00
20,00
10,00
0,00 0,00
0,00
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
130

Premissas: Preço

20% 100%
95,6% 100,0%
18% 17,41% 90%
87,8%
16,35%
15,83%
16% 80%

Frequência Acumualada
75,4%
Frequência Relativa

14% 70%
12,35%
12,11%
12% 60%
59,1%

10% 50%

41,6% 7,84%
8% 7,32% 40%

6% 30%
25,8% 4,39%
4% 3,97% 20%
2,42%
2%
13,7%
10% Análise de Risco
6,4%

0% 2,4% 0% Preço Médio 380,00


240,97 - 274,65 - 308,32 - 342 - 375,68 - 409,36 - 443,03 - 476,71 - 510,39 - 544,06 -
274,65 308,32 342 375,68 409,36 443,03 476,71 510,39 544,06 577,74
Limite Superior 504,00
Freqência Relativa Frequência Acumulada

Limite Inferior 340,00

Frequência 73,70%

Preço Atual 455,00


131

Premissas: Preço
Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Balanço da Produção

Áreas Antigas 250,00 237,50 225,00 212,50 200,00 187,50 175,00 162,50 150,00 137,50 125,00

Produtividade 33,40 32,73 32,08 31,44 30,81 30,19 29,59 29,00 28,42 27,85 27,29

Produção Biênio (sacas) 8.350,00 7.773,85 7.217,41 6.680,11 6.161,42 5.660,80 5.177,75 4.711,75 4.262,32 3.828,99 3.411,28

Área Renovação 01

Área Implantada 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50

Produção (sacas) 0,00 0,00 300,00 625,00 750,00 1.000,00 1.000,00 750,00 625,00 500,00

Custo Produção (R$.ha-1) 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50

Área Renovação 02

Área Implantada 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50

Produção (sacas) 0,00 0,00 300,00 625,00 750,00 1.000,00 1.000,00 750,00 625,00

Custo Produção (R$.ha-1) 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50

Área Renovação 03

Área Implantada 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50

Produção (sacas) 0,00 0,00 300,00 625,00 750,00 1.000,00 1.000,00 750,00

Custo Produção (R$.ha-1) 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50

(...) totalizam 20 talhões (áreas de renovação)


Investimentos
132
Itens Nº Equipamentos Ativos

Tratores Leves 5 250.000,00


CAPEX Tratores Pesados 2 200.000,00

Grades e Arados 4 46.000,00

Utilitários 4 120.000,00

Caminhões Truck 1 55.000,00

Colhedora Jacto 1 180.000,00

Ônibus (Trabalhadores) 1 55.000,00

Carretas (colheita) 3 34.000,00

Tanque 15000 L 1 20.000,00

Tanque 5000 L 5 32.000,00

Casas 185.000,00

Escritórios 65.000,00

Terreiros Concretados 325.000,00

Barracão 3 980.000,00

Secadores Rotativos 155.000,00

Imóveis Rurais 8.918.000,00

TOTAL 11.620.000,00
133

Premissas: Preço
Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Café 3.565.450 3.319.434 3.081.832 2.980.507 3.025.901 3.132.388 3.353.124 3.581.143 3.709.487 3.791.327 3.826.466

Receita Bruta Total 3.565.451 3.319.434 3.081.832 2.980.507 3.025.901 3.132.388 3.353.124 3.581.143 3.709.487 3.791.327 3.826.466

INSS S/ VENDAS 71.309 66.389 61.637 59.610 60.518 62.648 67.062 71.623 74.190 75.827 76.529

Receita Líquida 3.494.142 3.253.045 3.020.196 2.920.897 2.965.383 3.069.741 3.286.061 3.509.520 3.635.297 3.715.501 3.749.937

OPEX 2.966.321 2.816.379 2.666.639 2.664.207 2.665.297 2.667.852 2.673.150 2.678.622 2.681.703 2.683.667 2.684.510

Custo de venda
Custo - Lavouras Antigas (em Produção) 2.880.750 2.736.713 2.592.675 2.448.638 2.304.600 2.160.563 2.016.525 1.872.488 1.728.450 1.584.413 1.440.375
Custo - Lavouras a partir 3º Ano (Renovadas) 0 0 0 144.038 288.075 432.113 576.150 720.188 864.225 1.008.263 1.152.300
Despesas de vendas pagas a Cooperativa 85.571 79.666 73.964 71.532 72.622 75.177 80.475 85.947 89.028 90.992 91.835

EBITDA 527.821 436.666 353.557 256.690 300.086 401.888 612.911 830.898 953.594 1.031.834 1.065.427

3.500.000
Fluxo de Caixa
3.000.000 2.000.000

2.500.000 1.500.000
Valores (R$)

1.000.000
2.000.000
500.000
1.500.000 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
1.000.000 -500.000
-1.000.000
500.000
-1.500.000
0 -2.000.000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-2.500.000
OPEX CAPEX Depreciação EBITDA Free Cash Flow livre Free Cash Flow acumulado
134

Avaliação Financeira
Indicadores 25 Anos Perpetuidade
TIR 18,95% 20,06%
VPL 3.739.967 5.806.800
Payback 7 anos e 8 meses
Payback Descontado 9 anos e 11 meses
Investimento 6.822.388
Desembolso 2.199.642
Margem EBITDA média 27,31%
ROI 12,80%
Rentabilidade financeira média 3,27%
MTIR 12,90%
Taxa de Financiamento 10%
Taxa de Reinvestimento 3%

Horizonte temporal (anos)


Indicadores
10 15 20
TIR 9,15% 15,88% 18,12%
VPL 19.775 1.503.305 2.790.568
ROI 5,00% 7,65% 10,20%
Rentabilidade financeira média 0,03% 1,38% 1,95%
MTIR 7,06% 10,52% 11,05%
135

Análise de Sensibilidade: Taxa de Desconto


14,00

Valor Presente Líquido (Milhões USD)


12,00

10,00

8,00

6,00

4,00

2,00

-2,00

-4,00
Taxa de Desconto
136

Análise de Sensibilidade: Preço de venda do café

50,0% 10,00

Milhões
8,00
40,0%
6,00
30,0%
4,00

20,0% 2,00
TIR

VPL
10,0% -

-2,00
0,0%
300
310
320

340

360

380

400

420
430
440
450
460
470
480
490
500
330

350

370

390

410
-4,00
-10,0%
-6,00

-20,0% -8,00
Preço Venda Café
TIR VPL
137

Análise de Sensibilidade: OPEX

50,0% 10,00

Milhões
45,0% 8,00
40,0%
6,00
35,0%
30,0% 4,00

VPL
TIR

25,0% 2,00
20,0% -
15,0%
-2,00
10,0%
5,0% -4,00

0,0% -6,00
0,85

0,95
0,98

1,08

1,18
0,80
0,83

0,88
0,90
0,93

1,00
1,03
1,05

1,10
1,13
1,15

1,20
1,23
1,25
Variação - OPEX
TIR VPL
Aonde
Chegamos??
Principais regiões produtoras de café no Brasil

RO BA
3,2% 7,4%
2,0 mi 4,5 mi
MG
54,1% ES
33,4 mi 22,3%
SP
10,2% 13,7 mi
PR 6,3 mi
1,6%
Produção total de café do Brasil 1,0 mi
2018/2019
61,7 milhões de sacas
Os 5 Maiores Produtores de Café

De acordo com o IBGE, Brasil produz café em 26 Estados

Rondônia
Bahia 3% Paraná
7%
2%

São Paulo
10%
RO
BA
Minas Gerais
55%
Espírito Santo
Top 5 States
MG
ES
23%
representing
SP
PR
95.1% of total
production

Source: CONAB
Volumes maiores e menor diferença no ciclos produtivos

Ciclos da Produção Brasileira de Café


60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
-

Menor Maior
Fonte: IBC, 79/80 a 89/90. USDA, 90/91 a 99/00. CONAB a partir de 00/01
Volumes maiores e menor diferença no ciclos produtivos

Brazilian coffee production cycles – Thousand bags


70,0 61,7
60,0 50,8 51,4 50,9
48,1 49,2 45,6
50,0 43,5 43,2 45,0
39,5
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 17/18 18/19 19/20 (*)

Safra Menor Safra Maior

Fonte: IBC, 79/80 a 89/90. USDA, 90/91 a 99/00. CONAB a partir de 00/01
Dados Oficiais
PRODUÇÃO (Mil sacas beneficiadas)
ARÁBICA CONILON TOTAL
UNIDADE DA FEDERAÇÃO/ REGIÃO
SAFRA 2018 SAFRA 2019 Variação % SAFRA 2018 SAFRA 2019 Variação % SAFRA 2018 SAFRA 2019 Variação %

NORTE - - - 1.978,3 2.122,1 0,1 1.978,3 2.122,1 7,3


RO - - - 1.978,3 2.122,1 0,1 1.978,3 2.122,1 7,3
NORDESTE 1.880,2 1.236,5 (0,3) 2.670,0 1.800,0 (0,3) 4.550,2 3.036,5 (33,3)
BA 1.880,2 1.236,5 (0,3) 2.670,0 1.800,0 (0,3) 4.550,2 3.036,5 (33,3)
Cerrado 497,2 332,5 (0,3) - - 497,2 332,5 (33,1)
Planalto 1.383,0 904,0 (0,3) - - 1.383,0 904,0 (34,6)
Atlântico - - - 2.670,0 1.800,0 (0,3) 2.670,0 1.800,0 (32,6)
CENTRO-OESTE 196,3 235,9 0,2 103,3 118,8 0,2 299,6 354,7 18,4
MT 0,9 - (1,0) 103,3 118,8 0,2 104,2 118,8 14,0
GO 195,4 235,9 0,2 - - 195,4 235,9 20,7
SUDESTE 44.369,4 34.385,6 (0,2) 9.378,3 9.815,6 0,0 53.747,7 44.201,2 (17,8)
MG 32.970,1 26.119,9 (0,2) 390,3 324,6 (0,2) 33.360,4 26.444,5 (20,7)
Sul e Centro-Oeste 17.896,1 14.753,0 (0,2) - - 17.896,1 14.753,0 (17,6)
Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste 7.138,0 4.902,2 (0,3) - - 7.138,0 4.902,2 (31,3)
Zona da Mata, Rio Doce e Central 7.309,5 5.930,1 (0,2) 253,7 211,0 (0,2) 7.563,2 6.141,1 (18,8)
Norte, Jequitinhonha e Mucuri 626,5 534,6 (0,1) 136,6 113,6 (0,2) 763,1 648,2 (15,1)
ES 4.751,0 3.293,0 (0,3) 8.988,0 9.491,0 0,1 13.739,0 12.784,0 (7,0)
RJ 346,0 328,0 (0,1) - - PR 346,0 328,0 (5,2)
SP 6.302,3 4.644,7 (0,3) - - 6.302,3 4.644,7 (26,3)
SUL 1.000,0 1.050,0 0,1 - - 1.000,0 1.050,0 5,0
PR 1.000,0 1.050,0 0,1 - - 1.000,0 1.050,0 5,0
OUTROS (*) 38,0 73,5 0,9 43,7 78,6 0,8 81,7 152,1 86,2
NORTE/NORDESTE 1.880,2 1.236,5 (0,3) 4.648,3 3.922,1 (0,2) 6.528,5 5.158,6 (21,0)
CENTRO-SUL 45.565,7 35.671,5 (0,2) 9.481,6 9.934,4 0,0 55.047,3 45.605,9 (17,2)
BRASIL 47.483,9 36.981,5 (0,2) 14.173,6 13.935,1 (0,0) 61.657,5 50.916,6 (17,4)
Safra 2019/20 CAFÉ TOTAL (ARÁBICA E CONILON)
▪ Comparativo de área em produção, produtividade e produção;
▪ a influência (sobretudo no café arábica) da bienalidade negativa, estimando assim
uma produção menor que aquela obtida em 2018, devendo alcançar 50,92
milhões de sacas beneficiadas.
▪ Além disso, a incidência de altas temperaturas, atrelada à escassez de chuvas em
período importante do ciclo (veranico registrado em várias regiões produtoras de
café entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019) fez com que as estimativas de
rendimento médio fossem ainda menores.
▪ Quanto à área em produção, a tendência também é de redução em relação à
temporada passada, podendo diminuir 1,1% e atingir 1.842,9 mil hectares.
▪ Arábica: produção estimada em 36,98 milhões de sacas, representando PR
redução
em comparação ao volume produzido na safra passada de 22,1%.
▪ Conilon: produção estimada em 13,94 milhões de sacas, também sinalizando
diminuição de 1,7%.

Fonte: CONAB
PR
Safras Brasileiras

PR
Safras Brasileiras

Milhões de Sacas (60 kg)

CONAB (Oficial) Rabobank

Total Arábica Conilon Total Arábica Conilon

Safra 2016/17 51,4 52,3

Safra 2017/18 44,8 34,3 10,5 49,5 36,7 12,5

PR
Safra 2018/19 61,66 47,48 14,17 56,80 41,0 15,80

Safra 2019/20 50,92 36,98 13,94 57,60 38,10 19,50


USDA

Safra 2018/19: Safra 2019/20:


64,80 milhões 59,30 milhões
de sacas de sacas (-8,5%)

Lembrando que:
PR
A segunda estimativa oficial da Conab projetou a safra
brasileira 2019 em 50,92 milhões de sacas, o que
corresponde a uma queda de 17,4% em comparação com
a produção recorde de 61,66 milhões de sacas em 2018.
INTL FCStone: Produção e Produtividade

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


INTL FCStone: Histórico área plantada

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


INTL FCStone: Histórico da área em formação

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


INTL FCStone: Histórico da produtividade

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


INTL FCStone: Tecnologias

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


Rondônia: Café Robusta
2º maior estado produtor de robusta com 2,12 milhões de sacas (VIDEO SOBRE
COLHEITA SEMI-MECANIZADA)
Iniciou o cultivo na década de 60;
Crescimento entre 17 e 24%. Aumento de produtividade, devido à renovação do
parque cafeeiro, com a implantação de lavouras clonais.
Projeto IG de Rondônia: Robustas Amazônicos (VÍDEO SOBRE O PROJETO)

Vídeos sobre Conilon em Rondônia

PR
Espírito Santo: Café Arábica e Robusta
2º maior produtor nacional de café (12,78 milhões de sacas) e maior produtor nacional de robusta (68% na safra
19/20);

O cultivo de robusta está localizado em regiões baixas, de temperaturas elevadas;

Lavouras Irrigadas (robusta)

As boas condições climáticas proporcionaram boas floradas nas duas espécies, arábica e conilon, aliadas ao
ano de alta bienalidade no arábica e à excelente recuperação nas lavouras de conilon.

Arábica Especial: “cafés de montanhas do Espírito Santo” (região próxima à Zona da Mata mineira).
ARÁBICA CONILON TOTAL
milhões sacas
2011 3,08 8,49 11,57
2012 2,79 9,71 12,5
PR
2013 3,49 8,21 11,7
2014 2,9 9,95 12,85
2015 2,94 7,76 10,7
2016 3,93 5,04 8,97
2017 2,95 5,92 8,87
2018 4,75 8,99 13,74
2019 3,29 9,49 12,78
Minas Gerais: Café Arábica

Maior e melhor produtor nacional de arábica: 26,12


milhões de sacas

PR
Minas Gerais: Sul de Minas

Café de ótima qualidade;


Principal região brasileira produtora de café (14,75 milhões de sacas na safra
19/20, ante 17,90 milhões de sacas na safra 2018/19);
Produção de café em áreas montanhosas;
Colheita manual na maioria das áreas;

PR
Vídeo sobre mecanização em montanha
Minas Gerais: Matas de Minas

“É um café completo, que reúne várias características”


Importante região brasileira produtora de café (5,93 milhões de sacas na safra 19/20,
ante 7,31 milhões de sacas na safra 2018/19);
Produção de café em áreas montanhosas;
Colheita manual na maioria das áreas.

PR
Vídeo How Brazil Makes Over A Third Of
The World’s Coffee
Minas Gerais: Cerrado

Considerado um dos melhores cafés do Brasil;


Importante região brasileira produtora de café (4,90 milhões de sacas na safra 19/20,
ante 7,14 milhões de sacas na safra 2018/19);
Produção de café em áreas planas (cerrado);
220 mil hectares, sendo 110 mil ha certificados e 70 mil ha irrigados;
4,5 mil cafeicultores;
Colheita mecanizada;

PR

Vídeo: Colheita de café


Mecanizada Patrocínio MG
São Paulo: Café Arábica

Terceiro maior produtor nacional de café (4,64 milhões de sacas na safra 19/20,
ante a uma produção de 6,30 milhões de sacas na safra 2018/19)
Alta Paulista e região de Piraju
Mogiana:
Região mais tradicional do estado (200 anos);
Segundo melhor café do País. PR
Paraná: Café Arábica
Historicamente foi o principal estado produtor de café
O Paraná chegou a ter 1,8 milhão de hectares dedicados ao cultivo de
café. Hoje esse número é de apenas 53 mil hectares
Produção de 1,05 milhão de sacas na safra 2019/20, frente a produção
de 1 milhão de sacas na safra 2018/19.
Redução de área e ciclo de baixa produção. Com a forte geada em 2013
houve inversão na bienalidade da cultura, sendo negativa para este ano.
É cultivado principalmente na região noroeste do estado.
Vem perdendo área para as culturas da soja e do milho

PR
Safra 2019/20 estimada em 3,04 milhões de sacas
Safra 2018/19 de 4,55 milhões de sacas
Produz café em 3 principais regiões.
Cerrado – áreas produtoras de arábica e irrigadas: 332,5 mil sacas
(safra19/20)
Aumento de área em produção, área irrigada, clima mais favorável
e perspectivas de boas produtividades

Bahia Planalto – região produtora de arábica: 904 mil de sacas


(safra19/20)
Estimativa de perda da produtividade nesta safra, devido ao
impacto das altas temperaturas no início do ano.
PR
Atlântico – região produtora de robusta: 1,80 milhão de sacas
(safra19/20)
Espera-se produtividade mais baixa em relação à safra anterior.
Outras Origens no Contexto da Produção Global
164

Principais produtores mundiais

Fonte: OIC (2016)


Elaboração: CEPEA (2016)
Vietnam

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


Vietnam

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


Vietnam

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


Vietnam Vietnam

PR

Fonte: FCStone,
apresentado no 8º
Coffee Dinner &
Summit, maio de 2019
Colômbia

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


Colômbia

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


Colômbia

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


Colômbia

PR

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


Produção de Café em Países Selecionados

Fonte: OIC / CECAFÉ


Produção de Café em Países Selecionados

Fonte: OIC / CECAFÉ


LOGÍSTICA E EXPORTAÇÃO DE CAFÉ
NO BRASIL

.
Receita cambial
No agronegócio
gerada de US$
brasileiro, o café
5,15 bilhões,
ocupou a 5ª
correspondendo
posição em
a 6,35% de
2018;
participação;
Competividade
do Café Brasileiro Foram quase 100 mil
containers Aproximadamen
embarcados,
demonstrando a te 130 países
capacidade e a destino das
eficiência do exportações
comércio exportador
nacional em atender
brasileiras de
à crescente demanda café.
interna e externa;
177

Fluxo da Comercialização do Café

Produção
35%

60%
80%

5% 75% 85%
15%

20% 92%

5%

Exportações Exportações Solúvel


Torrado/Moído
Elaboração: CECAFÉ
Logistic Overview
Main Ports

Port of Santos
84% of coffee shipments
Exportações brasileiras de café

O café é 5º mais importante produto no agronegócio Brasileiro com participação


de 2,4% nas exportações totais do país e de 5,4% nos embarques do agronegócio

40,0 37,0
10,0
35,0
8,0
Milhões de sacas

30,0

US$ bilhões
25,0 6,0
20,0
15,0 4,0
10,0
2,0
5,0
- -

2015

2019*
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014

2016
2017
2018
Milhões de sacas US$ bilhões
* janeiro a março
Fonte: CECAFÉ
Exportações brasileiras de café
Números das exportações de café em 2018
✓ Volume das exportações de café (milhões sacas 60kg) 35,6
✓ Receita Cambial (US$ bilhões) 5,15
✓ Número de empresas exportadoras de café 242
✓ 10 maiores empresas exportadoras de café 17,9 milhões / 50,2%
✓ 20 maiores empresas exportadoras de café 25,5 milhões / 71,6%
✓ Exportações acima de 1 milhão de sacas 10
✓ Exportações de produtores (direct trade) 18 produtores / 0,1%
✓ Número de containers 99.895
✓ Países de destino 123
✓ Portos de Embarques 23
Santos/SP 28,8 milhões / 80,8%
Rio de Janeiro e Sepetiba / RJ 4,4 milhões / 12,3%
Vitória/ES 0,9 milhões / 2,6%
Paranaguá/PR 0,6 milhões / 1,8%
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ - ANO CIVIL

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


Exportações Brasileiras de Café
PARTICIPAÇÃO % POR QUALIDADE NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EVOLUÇÃO DO VOLUME E RECEITA CAMBIAL DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ - ANO CIVIL

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EVOLUÇÃO BIMESTRAL DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉS DIFERENCIADOS

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE CAFÉS DIFERENCIADOS (JAN/DEZ)

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE CAFÉS DIFERENCIADOS (JAN/DEZ)

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Cafés Diferenciados

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ PARA OS PRINCIPAIS DESTINOS

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café Verde para Países
Produtores

Sacas 60 Kg

Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
CONSUMO E EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE CAFÉ X PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA

Fonte: CECAFÉ *estimativa


Exportações de Café: Custos Portuários

25º exporters / 1,16%


28º importers / 0,88%
World Trade Organization - Merchandise trade, 2016, rank/50

16º Container port traffic


36º Liner shipping connectivity index
World Data Bank – 2016, rank/116

106º Quality of port infrastructure


The Global Competitiveness Report 2017-2018, rank/137, World Economic Forum
Exportações de Café: Custos Portuários

Rank UF ÍNDICE*
Estudo realizado pelo Centro de Excelência 1 BA 0,999
em Regulação de Mercados da UnB, em 2 ES 0,999
2016, por encomenda da ANTAQ. 3 RS 0,997
* Índice de Herfindahl-Hirschman – 2013. 4 PR 0,990
5 CE 0,611
6 AM 0,538
Divisão Antitruste do Departamento de 7 PE 0,481
Justiça EUA, considera indicador altamente SP 0,380
8
concentrado > 0,25.
9 RJ 0,313
10 SC 0,310
Fonte: Antaq
COST TO EXPORT - US$/container
The World Bank, Doing Business Project 2017

2.500,00

Brazil
2.000,00
Peru
Korea, Rep.
Portugal
1.500,00 Belgium
Italy
Germany
Netherlands
1.000,00 India
Chile
China
France
500,00
United Kingdom

0,00
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Exportações de Café: Custos Portuários
THC – Terminal Handling Charge

SERVIÇO ÚNICO
• Indivisível
• Previsível

SERVIÇO FATIADO
• Agendamento pago
• Escaneamento
• Manuseio
• Pesagem
• Armazenagem
• Segregação
• Entrega
• Liberação regime DTA – pátio
• ISPS Code
MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES
No Brasil, por Estados em 2017.
Rank UF Contêineres %
1 SP 2.353.662 40,9
2 SC 954.181 16,6
3 RS 447.379 7,8
4 PR 428.974 7,4
5 RJ 360.857 6,3
6 AM 296.826 5,2
7 PE 283.032 4,9
8 BA 190.637 3,3
9 CE 179.674 3,1
10 ES 154.100 2,7
BR 5.761.152 100
Portos de embarque do café brasileiro

O café corresponde com 24% da movimentação de 2,6%


Vitória/ES 2.264 containers
containers de longo curso no porto de Santos

12,3%
Rio e Sepetiba/RJ 12.440 containers

80,8%
Santos/SP
82.957 containers
Total de portos que escoaram a
safra de café do Brasil em 2018 Paranaguá/PR 1,8%
23 portos 1.352 containers
Containers: 99.895 TEUs
Fonte: CECAFÉ
Formas de acondicionamento de carga em 2018
Outras
Vias*
16,9% Sacas
47,5%

Bulk
35,6%

* Transporte rodoviário e não declarações Fonte: CECAFÉ


Outras Informações sobre as exportações de café

▪ 98,3% dos embarques efetivos de café (quando a carga deixa o país) são efetuados
pela via marítima e 1,7% pela via rodoviária
▪ O modal de transporte interno de carga até os portos marítimos é 100% rodoviário
▪ Em 2018, 8,5% dos embarques de café iniciaram o trânsito aduaneiro (despacho) no
interior de Minas Gerais
▪ O porto de Vitória/ES foi responsável por 11,1% dos despachos aduaneiros de café
no Brasil (3,94 milhões de sacas), no ano de 2018, mas apenas 914 mil sacas foram
efetivamente escoadas pelo porto, representando apenas 2,6% dos embarques
nacionais - diferença de 3,03 milhões de sacas entre despacho e embarque
(cabotagem)
▪ Dos 35,6 milhões de sacas embarcados pelo país em 2018, Santos/SP correspondeu
com 80,8% dos embarques, mas apenas 63,9% foram despachados pelo porto

Fonte: CECAFÉ
Resumo do fluxo das exportações de café

Modalidade predominante de venda: FOB (Free


on Board)
Importador contrata o Armador
Armador contrata o Terminal
Exportador cumpre o Booking
• Draft do BL
Exportador cumpre todos • VGM (peso)
os Deadlines (4 no total) • Entrega da Carga no Terminal
Fonte: CECAFÉ
• Liberação junto à RFB
Custos portuários médios por container de 20’, nos
últimos 10 anos, cobrados pelas agências de
navegação
O THC + BL corresponde na média com cerca de 70%
das despesas cobradas pelas agências marítimas
R$1.800,00
R$1.600,00
R$1.400,00
R$1.200,00
R$1.000,00
R$800,00
R$600,00
R$400,00
R$200,00
R$0,00
31/12/2009 (10 31/12/2014 (5 31/12/2018 31/03/2019
ano) anos)
Custo BL Custo THC Outros Custos
Elaboração : CECAFÉ
Custos médios totais portuários por container de 20’,
cobrados pelas agências de navegação e terminais
Custos de embarque de 1 container(*) pelo porto de Santos Valor (R$)
Cobrados pela agência de Navegação (*)
THC R$ 850,00
adm fee R$ 9,00
ISPS R$ 83,00
Emissão de B/L R$ 379,00
ELF (logistic fee) R$ 97,00
Lacre (Seal Fee) R$ 30,00
Sub Total R$ 1.448,00
Cobrados pelo terminal portuário (***)
Escaneamento R$ 522,27
Bitrem e rodotrem (R$ 384,62 **) R$ 192,31
Sub Total R$ 714,58
Total geral R$ 2.162,58

(*) Utilizamos as tarifas de Fevereiro de 2019 da MSC - Principal embarcador de containers de café.
Outras agências e terminais os valores podem divergir ligeiramente.
(**) custo por 2 containers. Portanto R$ 192,31 por container.
(***) Não incluido eventuais cobranças de armazenagem.

Total estimado de containers de café embarcados no Brasil por ano = 110.000


Elaboração : CECAFÉ Valor anual em R$ R$ 237.883.800,00
Conclusões e Desafios

▪ A ineficiência logistica do país eleva os custos e compromete a competitividade do país


▪ A ausência de normas que regule adequadamente o setor de transporte marítimo, terrestre
e terminais portuários, bem como a sua devida fiscalização, criam distorções e permite
abusividades como cobranças e retaliações aos exportadores
▪ Planejamento para ampliar a diversificação de modais no transporte interno de carga
▪ A cabotagem precisa ser regulamentada e conter dispositivos modernos que permitam a
redução de valores e aumente a sua utilização para o transporte de carga pela costa
marítima brasileira
▪ Redução das escalas de navios com a entrada em operação de grandes embarcações
▪ O maior porto da América Latina – porto de Santos/SP – opera navios com a capacidade
máxima de transporte entre 9 a 10 mil containers. Entretanto, já existem embarcações de 22 a
25 mil containers que se mantida as atuações condições do porto, jamais serão atracados
na baia santista
▪ O país deveria pensar na concepção de um Hub portuário nacional, construído intra-mar
como portos americanos e europeus Fonte: CECAFÉ
Medidas tarifárias e consumo nos países importadores
Tarifas em países Membros
importadores

• As tarifas são mais baixas para os


produtos crus e não‐processados que
para os produtos acabados.
• Esta questão, conhecida como
escalada tarifária, é um meio que os
países importadores costumam
utilizar para proteger a indústria
doméstica.
• O café cru pode ser importado com
uma tarifa mais baixa, depois
processado internamente para
agregação de valor.
• Na União Europeia, por
exemplo, café verde pode ser
importado com total isenção
tarifária, mas sobre o café torrado
incide uma tarifa de 9%
O consumo de café nos países importadores
também está sujeito a impostos indiretos,
entre os quais, particularmente, o Imposto
de Valor Agregado (IVA) e o Imposto de
Consumo.

O IVA difere de país para país, mas em


alguns países há isenção.

O quadro 1 mostra os níveis do IVA sobre o


café torrado não‐ descafeinado em países
Membros importadores.

Por outro lado, só alguns países


importadores aplicam o Imposto de
Consumo ao café, como mostra o quadro 2.
Aspectos Tarifários

Países Exportadores
*Em porcentagens

Fontes: Banco de dados sobre


tarifas da OMC; Banco de dados
sobre acesso ao mercado da
UE

Fonte: ABICS
Aspectos Tarifários: Café Solúvel

Fonte: ABICS
Aspectos Tarifários: Café Solúvel

Fonte: ABICS “De 144 países - apenas 22 países tem tarifa zero”
Considerações sobre as exportações brasileiras de Café em 2019

Diante do cenário, o Brasil poderá


apresentar desempenho recorde no ano
safra 2018/19, que se encerra em junho
deste ano. Espera-se atingir o patamar de
40 milhões de sacas de café (60 kg)

Fonte: CECAFÉ
✓ É importante também considerar que o pequeno volume
exportado de café T&M decorre não apenas das elevadas
taxas impostas ao café brasileiro, a maior entre todos o
países produtores, mas também pela dificuldades logísticas
Considerações na distribuição dos produtos e exposição nas gôndolas das
redes de varejo;
sobre a participação
do Brasil no ✓ Além disso, há a necessidade de um expressivo montante de
recursos para promoção e marketing e fomentando o
mercado global de consumo do café brasileiro, incluindo o café solúvel.

Café ✓ Os 3 pontos citados (taxas de importação, custos logísticos e


promoção comercial) são os grandes desafios na exportação
de nosso café industrializado, situação bem diferente quando
comparamos com os alemães, italianos e outros;

Fonte: CECAFÉ
✓ Com exceção as exportações brasileiras de café, da qual
o CECAFÉ tem o orgulho de coordenar o programa de
Considerações emissão dos certificados de origem OIC no Brasil, o país
precisa fazer o dever de casa para aprimorar suas
sobre a participação estatísticas de produção, consumo e estoques;
do Brasil no ✓ No dia que tivermos metodologia apurada,
mercado global de credibilidade e transparência em nossas estimativas
oficiais de safra e estoques, as especulações perderão
Café espaço e não poderá contribuir para a volatilidade de
preços, seja fundos ou qual for a parte interessada.

Fonte: CECAFÉ
✓ Promoção e marketing de nosso café, visando contar o real e
heroico esforço do produtor para cumprir com a legislação
trabalhista e ambiental que confere ao país o título de maior
Considerações país produtor de café sustentável do mundo;

sobre a participação ✓ Essa ação deverá ter o propósito de valorizar o nosso café e
obter o reconhecimento pelos nosso esforços no campo.
do Brasil no Contar essa história de sucesso, qualidade e sustentabilidade
de nosso café é buscar reconhecimento financeiro pelo valor
mercado global de agregado ao produto no campo, mitigando os riscos do
produtor;
Café
✓ Apesar dos baixos volumes de estoques, talvez os mais baixos
da história, o preço de café não tem reagido porque há
evidência muita clara de conforto no abastecimento global.

Fonte: CECAFÉ
✓ Temos acompanhado as exportações mundiais de café arábica
e robusta e percebe-se que na ausência menor de oferta do
Brasil, nossos concorrentes estão suprindo o mercado com
índices de desempenho bem superiores ao do país nos últimos
anos, reduzindo a dependência do café brasileiro. Isso nos
Considerações preocupe porque além de perder preço, estamos perdendo
market share.
sobre a participação
do Brasil no ✓ Precisamos atentar a essas mudanças globais no comércio
mundial de café e trabalharmos juntos para que o Brasil
mercado global de continue exercendo o seu protagonismo;

Café ✓ Temos pesquisa, tecnologia, produtividade, qualidade,


sustentabilidade, eficiência logística e um grupo seleto de
gabaritados especialistas na cafeicultura brasileira para
construímos uma decente política cafeeira, garantindo renda e
competitividade ao nosso café.

Fonte: CECAFÉ
IPEP, Índice de Participação na Exportação do
Produtor de Café

Nos últimos 12 anos o Cecafé calcula e publica


regularmente o IPEP, Índice de Participação na Exportação
do Produtor. Esse índice estima a participação do produtor
de café Arábica no valor FOB exportado;

Nesse período de mais de uma década, o IPEP oscila entre


80% e 94%, com raros meses próximos do limite inferior de
80%, e em alguns meses com valores acima de 95%;

Um IPEP de 85% significa que apenas 15% do valor FOB exportado


representa os custos de melhora de qualidade e todos os outros
custos de exportação tais como, preparo, transporte até o porto de
embarque, despesas portuárias, custos de financiamento e outros.

Fonte: CECAFÉ
IPEP

Fonte: CECAFÉ
PRODUÇÃO, OFERTA E DEMANDA GLOBAL
.
221

Principais produtores mundiais

Fonte: OIC (2016)


Elaboração: CEPEA (2016)
222

Fonte: OIC (2016)


Elaboração: CEPEA (2016)

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


223

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


224

Quadro de Suprimentos - Mundo

Fonte: OIC (2016)


Elaboração: CEPEA (2016)
225

Fonte: OIC (2016)


Elaboração: CEPEA (2016)
226

Fonte: OIC (2016)


Elaboração: CEPEA (2016)
227
CAFÉ – Relação Estoque-Consumo Mundial e Preço na
ICE em NY
228
Source: Safras & Mercados, 2019
USDA: produção mundial de café deve cair 3,1% em
2019/20
Source: Safras & Mercados, 2019
235

Quadro de Suprimentos

Fonte: OIC (2016)


Elaboração: CEPEA (2016)
236

Quadro de Suprimentos

Fonte: OIC (2016)


Elaboração: CEPEA (2016)
Consumo Mundial de Café – Últimos 10 anos + 24,9 %
+ 32.945 Mil sacas

180.000 165.185
160.000
132.240
140.000
Mil sacas 60Kg

120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: OIC
Produção e Consumo Mundial de Café – Últimos 10 anos

180.000
160.000
140.000
Mil sacas 60Kg

120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
-
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Consumo Mundial Produção Mundial

Fonte: OIC
Consumo e Exportações Mundiais
Após a exportação recorde em 2015, o Brasil reduziu a sua oferta de café em razão de problemas
climáticos. Com a produção de 61,6 milhões de sacas, estimada pela CONAB para a safra 2018/2019,
o Brasil foi capaz de atender a crescente demanda interna e externa, iniciando a recuperação de
180.000 seu Market Share

160.000
140.000
Mil sacas 60Kg

120.000
100.000
80.000
48,2% 53,9% 47,8%
60.000 49,6%
50,7%
40.000 32,3% 28,7% 28,5%
31,6% 26,3%
20.000 23,6%
18,0% 23,1% 19,8%
17,7%
-
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Consumo Mundial Exportações Brasil
Exportações Vietnam Exportações Outros Países

Fonte: OIC / CECAFÉ


Participação do Brasil na Cafeicultura Mundial
Milhões de sacas sacas

Variação Variação Taxa de


Crescimento
2018 x 2017 2018 x 2014
Médio no
Mil Mil Período
2014 2015 2016 2017 2018 % % (% a.a.)
sacas sacas
Consumo Mundial 151,2 155,4 158,2 161,7 165,2 3,5 2,1% 14,0 9,2% 1,8%
Brasil 20,3 20,5 21,2 20,0 21,0 1,0 4,8% 0,7 3,3% 0,7%
Part.(%) 13,4% 13,2% 13,4% 12,4% 12,7%

Produção Mundial 149,6 155,9 157,4 165,0 167,5 2,5 1,5% 17,9 11,9% 2,3%
Brasil 45,6 43,2 51,4 45,0 61,7 16,7 37,1% 16,0 35,1% 6,2%
Part.(%) 30,5% 27,7% 32,6% 27,3% 36,8%

Exportação Mundial 114,5 114,5 119,3 117,5 124,8 7,3 6,2% 10,3 9,0% 1,7%
Brasil 36,4 37,0 34,3 30,9 35,5 4,6 14,9% -0,9 -2,5% -0,5%
Part.(%) 31,8% 32,3% 28,7% 26,3% 28,5%

Brasil: Market Share


(%) consumo + 37,5% 37,0% 35,1% 31,5% 34,2%
exportações
Fonte: OIC
Produção Mundial Arábica e Robusta
Mil sacas

Variação
2009 2018
Mil Sacas %

Produção Mundial 127.993 168.093 40.100 31,3%

Arábica 76.275 105.202 28.927 37,9%

% 59,6% 62,6%

Robusta 51.717 62.891 11.174 21,6%

% 40,4% 37,4%

Fonte: OIC
Produção Mundial
Milhões de sacas

Variação 2018 x 2009


2009 2018
Sacas mi (%)
Produção Mundial 128,0 168,1 40,10 31,3%

Brasil 39,5 61,7 22,19 56,2%


Part.(%) 30,8% 36,7%
Vietnam 17,8 29,5 11,67 65,5%
Part.(%) 13,9% 17,5%
Colômbia 8,1 14,2 6,10 75,4%
Part.(%) 6,3% 8,4%
Honduras 3,6 7,5 3,85 106,8%
Part.(%) 2,8% 4,4%
Uganda 2,9 4,9 2,01 69,3%
Part.(%) 2,3% 2,9%
Peru 3,3 4,3 1,01 30,9%
Part.(%) 2,6% 2,6%

Fonte: OIC
Produção Mundial – Taxa de Crescimento Médio
Anual (% a.a.)

Taxa (% a.a.) Taxa (% a.a.)


Produção
5 anos 10 anos
Produção Mundial
Arábica (%) 4,1 3,3
Robusta (%) 2,0 0,1
Produção Mundial – sem Brasil
Arábica (%) 2,7 2,8
Robusta (%) 2,1 1,1
Produção brasileira
Arábica (%) 5,7 4,0
Conilon (%) 1,7 -2,8

Fonte: OIC
Produção Mundial Arábica - Mil de sacas

Var.(%)
País Produtor 2009 2014 2015 2016 2017 2018 2018 x 2017 2018 x 2009
TOTAL 76.275 86.191 90.343 104.230 97.742 105.202 7,6% 37,9%
Brasil 31.950 36.000 38.438 46.764 40.079 47.500 18,5% 48,7%
Colômbia 8.098 13.339 14.009 14.634 13.824 14.200 2,7% 75,4%
Etiópia 6.931 6.575 6.714 7.297 7.454 7.500 0,6% 8,2%
Honduras 3.603 5.268 5.786 7.457 7.560 7.450 -1,5% 106,8%
México 4.026 3.519 2.845 3.705 4.304 4.410 2,5% 9,5%
Peru 3.286 2.883 3.304 4.223 4.279 4.300 0,5% 30,9%
Guatemala 3.796 3.277 3.376 3.647 3.819 3.861 1,1% 1,7%
Nicarágua 1.871 1.898 2.130 2.555 2.705 2.500 -7,6% 33,6%
Indonésia 2.162 2.299 2.643 2.424 2.268 2.142 -5,6% -0,9%
Costa Rica 1.477 1.475 1.440 1.372 1.561 1.595 2,2% 8,0%

Fonte: OIC
Produção Mundial Robusta - Mil de sacas

Var.(%)

País Produtor 2009 2015 2016 2017 2018 2018 x 2017 2018 x 2009

TOTAL 51.717 63.185 55.810 63.038 62.891 -0,2% 21,6%


Vietnam 17.825 27.300 24.263 29.013 28.025 -3,4% 57,2%
Brasil 12.027 13.888 10.023 12.656 14.200 12,2% 18,1%
Indonésia 9.218 9.943 9.117 8.534 8.058 -5,6% -12,6%
Uganda 2.315 2.920 3.970 3.837 3.920 2,2% 69,3%
India 3.234 4.081 4.313 4.069 3.640 -10,5% 12,6%
Costa do Marfim 1.989 1.289 817 1.474 1.600 8,6% -19,5%
Laos, Rep.Dem. 434 516 465 480 470 -2,1% 8,3%
Madagascar 457 425 421 407 450 10,7% -1,5%
Camarões 803 360 269 340 350 2,8% -56,5%
Tailândia 715 556 392 384 347 -9,8% -51,5%

Fonte: OIC
Trajetória da Produção - Últimos dez anos
(2009/2018)

Mundo

✓ Elevada taxa de crescimento anual da produção de arábica (3,3%a.a.); e

✓ Ligeiro aumento na produção de robusta (0,1%a.a).

Concorrentes

✓ Ritmo de crescimento da oferta moderado em arábica e forte em robusta.

Brasil

✓ Arábica e conilon com sinais invertidos (4,0%a.a. e -2,8% a.a, respectivamente).

Conclusão: Brasil não se posicionou melhor na produção devido ao colapso da


produção de conilon entre 2015 e 2017.
Fonte: OIC
Trajetória da Produção - Últimos cinco anos
(2014/2018)

Mundo

✓ Forte crescimento anual da produção de arábica e robusta (4,1%a.a. e 2,0%a.a.); e

Concorrentes

✓ Ritmo de expansão moderado da oferta em arábica e robusta.

Brasil

✓ Taxa de crescimento excepcional em arábica (5,7%%a.a.)

✓ Conilon avança 1,7 %a.a (similar ao total mundial).

Conclusão: aumenta a importância do agronegócio brasileiro no contexto mundial.

Fonte: OIC
Exportação Mundial Arábica e Robusta
Mil sacas

Variação
2009 2018
Mil sacas %

Exportação Mundial 96.242 124.828 28.586 29,7%

Arábica 56.704 73.004 16.301 28,7%


% 58,9% 58,5%

Robusta 32.792 39.825 7.033 21,4%


% 34,1% 31,9%

Industrializado 6.746 11.998 5.252 77,8%


% 7,0% 9,6%

Fonte: OIC
Exportação Mundial – Taxa de Crescimento Médio
Anual (% a.a.)

Taxa (% a.a.) Taxa (% a.a.)


Exportação
5 anos 10 anos
Exportação Mundial
Arábica (%) 2,6 2,6
Robusta (%) -0,8 2,0
Exportação Mundial – sem Brasil
Arábica (%) 4,9 3,7
Robusta (%) -0,4 1,7
Exportação brasileira
Arábica (%) -0,3 1,0
Conilon (%) -6,5 8,2
Fonte: OIC
Exportação Mundial Arábica - Mil de sacas

Var.(%)
País Produtor 2009 2014 2015 2016 2017 2018 2018 x 2017 2018 x 2009
TOTAL 56.704 64.100 65.846 68.334 69.683 73.004 4,8% 28,6%
Brasil 26.255 29.491 29.224 29.784 27.120 29.039 7,1% 10,6%
Colômbia 7.258 10.341 12.016 12.026 12.070 11.804 -2,2% 62,6%
Honduras 3.084 4.252 5.030 5.306 7.341 7.144 -2,7% 131,6%
Peru 3.074 2.720 2.790 3.960 3.946 3.981 0,9% 29,5%
Etiópia 1.851 3.117 2.985 3.001 3.773 3.589 -4,9% 93,8%
Guatemala 3.461 3.005 2.919 2.951 3.336 3.453 3,5% -0,2%
Nicarágua 1.327 1.849 1.715 1.935 2.420 2.463 1,8% 85,6%
México 2.170 1.431 1.538 1.323 1.882 1.955 3,9% -9,9%
Vietnam 0 32 32 23 405 1.530 277,6% -
Indonésia 943 1.321 1.458 1.335 1.254 1.214 -3,2% 28,7%

Fonte: OIC
Exportação Mundial Robusta - Mil de sacas

Var.(%)

País Produtor 2009 2015 2016 2017 2018 2018 x 2017 2018 x 2009

TOTAL 32.792 39.222 41.517 37.235 39.825 7,0% 21,4%


Vietnam 17.044 20.078 27.010 21.546 26.178 21,5% 53,6%
Uganda 2.323 2.782 2.602 3.745 3.137 -16,2% 35,1%
Índia 1.571 2.827 3.383 3.742 3.074 -17,9% 95,7%
Indonésia 6.809 6.694 5.123 5.980 2.607 -56,4% -61,7%
Brasil 1.119 4.214 580 296 2.470 735,6% 120,8%
Costa do Marfim 1.455 1.095 1.231 651 1.262 93,8% -13,3%
Camarões 559 357 250 222 264 19,0% -52,8%
Tanzânia 380 185 345 197 226 15,1% -40,4%
Guiné 433 151 250 215 200 -7,2% -53,8%
Togo 152 178 75 27 110 304,1% -27,2%

Fonte: OIC
Trajetória da Exportação - Últimos dez anos
(2009/2018)

Mundo

✓ Taxa de crescimento anual da exportação mais forte em arábica com 2,6%a.a.


enquanto robusta atinge tx de 2,0%a.a; e

Concorrentes

✓ Crescimento forte em arábica: 3,7%a.a moderado em robusta (1,7%a.a).

Brasil

✓ Taxa medíocre em arábica (1,0% a.a.) e explosiva em robusta (8,2%a.a).

Conclusão: Brasil perdeu importante parcela de mercado para os concorrentes no


mercado internacional.
Fonte: OIC
Trajetória da Exportação - Últimos cinco anos
(2014/2018)

Mundo

✓ Arábica mantém ritmo de crescimento da década (2,6%a.a.);

✓ Robusta mostra declínio na taxa de crescimento (-0,8%).

Concorrentes

✓ Ritmo de expansão forte da oferta em arábica (4,9%a.a.) e declinante em robusta (-


0,4%a.a).

Brasil

✓ Desempenho decepcionante em arábica (-0,3%a.a) e em conilon (-6,5%a.a)

Conclusão: mobilizar o agronegócio para retomar predominância no suprimento


mundial.

Fonte: OIC
Consumo Mundial de Café

Taxa de
Cresciment
Var.(%)
o Médio
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 (*) 2018 -
Anual 2012-
2017
2018 (%
a.a.)
Consumo Mundial 145.367 149.022 151.223 155.443 158.231 161.715 165.185 1,8% 2,2%
Exportadores 44.350 46.109 46.505 47.500 48.458 49.605 50.301 1,8% 2,4%
Importadores 101.018 102.913 104.718 107.943 109.773 112.110 114.883 1,9% 2,1%

África 10.447 10.597 10.719 10.951 11.367 11.752 12.234 2,3% 3,4%
Ásia & Oceania 28.329 30.701 31.950 32.863 33.978 34.815 36.251 3,6% 2,5%
Am.Central &
5.135 5.156 5.230 5.295 5.169 5.231 5.233 0,3% 1,2%
México
Europa 50.239 50.179 51.008 52.147 52.043 52.959 53.510 0,9% 1,8%
América do Norte 26.631 27.706 27.363 28.934 29.559 29.981 30.734 2,1% 1,4%
América do Sul 24.587 24.682 24.954 25.251 26.115 26.976 27.223 1,5% 3,3%
Fonte: OIC
Consumo Mundial de Café e Projeção para 2030
250

222,16

209,49
200
197,50
2010-2018
2,4%
2000-2009
2,5%
Milhões de sacas

150
1990-1999
1,8%
1980-1989
1970-1979 1,7%
1,3%
100

50

Atual Mínimo - 1,5% Média - 2,0% Máximo - 2,5%

Fonte: OIC / CECAFÉ


Comentários

Suprimento atual (2018/19) = 168,1 msc

Demanda projetada / 2030

➢ Cenário otimista = 222,1 msc (2,5%aa)

➢ Cenário provável = 209,5 msc (2,0%aa)

➢ Cenário pessimista = 197,5 msc (1,5%aa)


Cenário Prospectivo para a Oferta Brasileira

Premissas:
Estoque de passagem = 4,0 milhões/sc;
Safra 2018/19 (CONAB) = 62 milhões/sc;
Exportações 2018/19= 38 milhões/sc;
Consumo int/o 2018/19 = 23 milhões/sc;
Safra 2019/20 (CONAB) = 55 milhões/sc; e
Variação (pessimista x otimista) = 5%.
Cenários Prospectivo para a Oferta Brasileira

Cenários Pessimista Provável Otimista

Estoque inicial (jul/2018) 3,8 4,0 4,2


Safra 2017/18 62,0 62,0 62,0
Disponibilidade 2018/19 65,8 66,0 66,2
Exportação 2018/19 38,0 38,0 38,0
Consumo inter. 2018/19 23,0 23,0 23,0
Estoque final 2019/20 4,8 5,0 5,2
Safra 2019/20 52,2 55,0 57,7
Disponibilidade 2019/20 57,0 60,0 62,9
Exportação + Consumo 61,0 61,0 61,0
Superávit/Déficit - 4,0 - 1,0 2,9
Comentários Adicionais

Perspectiva da exportação
Perspectiva da produção:
e consumo:

Intenso calor na fase de enchimento Substanciais inversões em


dos frutos; solubilização; e

Potencial de expansão do consumo


Generalização das podas de
global: 2,2% a.a. (sem contar com a
condução; e
perspectiva de crescimento da Ásia)

Irregularidade das floradas (


qualidade).
Cenário Projetado

2009 2018 2030 *


População (bilhões) 6,85 7,61 8,52
Urbana (%) 51,2% 55,3% 60,4%
Rural (%) 48,8% 44,7% 39,6%

entre 197,5 e
Consumo Mundial (Milhões de sacas) 132,2 165,2
222,2

entre 200,2 e
Produção Mundial (Milhões de sacas) 134,8 168,1 225,2

Brasil Market Share Global (%) entre 35% e


36,3% 34,2%
consumo + exportações 40%

Para o Brasil manter 35% do seu Market Share ou ampliá-lo para 40%, o país deverá
ter uma produção entre 69,1 e 88,8 milhões de sacas, respectivamente.
* Projeções / World Bank e OIC/CECAFÉ Fonte: OIC
Produção Mundial de Café

Arábica: 67,6% Arábica: +9,4% Arábica: 63,2%


Robusta: 32,4% Robusta: +32,5% Robusta: 36,8%
200,0
150,0
56,6
Milhões de sacas

100,0 42,7
50,0 88,9 97,3
0,0

2012/13

2016/17
1999/00
2000/01
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11
2011/12

2013/14
2014/15
2015/16
Arábica Robusta

Fonte: OIC
Exportações Mundiais de Café

1999 2016

32,0% 37,7%
68,0% 62,3%

Arabica Robusta
Arábica: +23,1% Arabica Robusta

Robusta: +57,9%
Fonte: OIC
Oportunidades
264

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


265
Exportações Brasileiras de Café para Ásia e China
Período: 2009 a 2019*

China Ásia Brasil

Volume (sacas 60kg) Receita (US$ Fob) Volume Receita Volume (sacas 60kg) Receita (US$ Fob)
sacas 60kg Part.(%) US$ Fob Part.(%) sacas 60kg Part.(%) US$ Fob Part.(%) sacas 60kg US$ Fob

2009 42.969 0,1% 6.232.427,45 0,1% 4.385.607 14,4% 637.964.253,10 14,9% 30.375.159 4.274.392.354,00

2010 41.280 0,1% 7.288.823,84 0,1% 4.861.532 14,7% 829.238.490,40 14,6% 33.166.296 5.690.536.973,00

2011 44.645 0,1% 11.175.622,67 0,1% 5.112.738 15,1% 1.297.907.152,00 14,8% 33.806.173 8.773.765.471,00

2012 87.766 0,3% 21.783.453,53 0,3% 4.934.653 17,3% 1.123.195.742,00 17,5% 28.551.177 6.404.059.094,00

2013 60.283 0,2% 11.259.875,55 0,2% 5.598.895 17,7% 972.703.995,70 18,6% 31.661.098 5.227.996.306,00

2014 68.695 0,2% 12.758.563,01 0,2% 5.639.119 15,5% 1.025.155.172,00 15,5% 36.426.834 6.608.647.954,00

2015 84.352 0,2% 15.258.400,99 0,2% 5.915.372 16,0% 1.022.382.562,00 16,6% 37.018.983 6.158.561.548,00

2016 90.153 0,3% 16.831.989,50 0,3% 5.982.146 17,5% 996.256.214,20 18,3% 34.270.506 5.451.674.343,00

2017 82.563 0,3% 14.805.437,16 0,3% 5.614.386 18,2% 982.689.102,90 18,7% 30.926.009 5.249.900.739,00

2018 179.351 0,5% 29.610.085,44 0,6% 6.658.727 18,7% 1.014.199.161,00 19,7% 35.638.848 5.151.907.736,00

2019* 87.218 0,5% 13.806.272,35 0,6% 3.328.954 19,6% 444.512.294,10 20,6% 17.026.250 2.162.810.315,00

Var.(%) 2018 x 2009 317,4% 375,1% 51,8% 59,0% 17,3% 20,5%

Var.(%) 2018 x 2017 117,2% 100,0% 18,6% 3,2% 15,2% -1,9%

(*): Janeiro a Maio


Fonte: CECAFÉ
266

Fonte: FCStone, apresentado no 8º Coffee Dinner & Summit, maio de 2019


China: a urbanização e a maior renda per capita nas cidades
serão drivers de crescimento da demanda por alimentos

Fonte: Rabobank
Consumo na Ásia Oriental e Sudeste (2016)

Fonte: OIC / CECAFÉ


Japão: Principais origens de importações

Fonte: OIC / CECAFÉ


Principais origens das exportações para Ásia

Fonte: OIC / CECAFÉ


Principais destinos das exportações brasileiras para a Ásia

Fonte: OIC / CECAFÉ


Mercados “Não-Tradicionais” lideraram
crescimento da demanda mundial

Fonte: Rabobank, ICO, USDA e LMC Ásia > Am. Sul & Am. Norte Fonte: CECAFÉ
Mercados “Não-Tradicionais” lideraram
crescimento da demanda mundial
274

Elaboração: Rabobank
275
Ranking países importadores

Fonte: OIC. Elaboração Rabobank


Ranking países importadores

Fonte: OIC. Elaboração Rabobank


UE: Principais origens das importações

Fonte: OIC / CECAFÉ


EUA: Principais origens das importações

Fonte: OIC / CECAFÉ


Consumo de Café no Brasil e Principais Importadores

Variação (%) Consumo de café

Variação (%) Receita do café

Fonte: Euromonitor
Demanda Mundial de Café

2030
1950 1989 2015
aprox.

População Mundial (em milhões) 2.600 5.300 7.300 8.400

Demanda (em milhões de sacas) 38 92 150 200

Taxa de crescimento anual aprox.


2,13%
2%

Consumo per capita (em Kg/ano) 0,88 1,04 1,23 1,43

Fonte: NKG
Produção Mundial de Café

1950 1989 2015 2030


Produção 39 95 144 200
(em milhões de sacas)
Arábica 87% - 33,9 70% - 66,5 55% - 79,2
Robusta 13% - 5,1 30% - 28,5 45% - 64,8
200
Robusta A: 50% - 100
150
R: 50% - 100
Arábica
100
A: 45% - 90
R: 55% - 110
50
A: 40% - 80
0
R: 60% - 120
1950 1989 2015

Fonte: NKG
MERCADO GLOBAL DE CAFÉ
Uma Visão de Curto, Médio e Longo Prazo

.
MERCADO
BRASILEIRO

Fonte: ABIC, 2019


MERCADO
BRASILEIRO

Fonte: ABIC, 2019


MERCADO
BRASILEIRO

Fonte: ABIC, 2019


MERCADO
BRASILEIRO

Fonte: ABIC, 2019


MERCADO
BRASILEIRO

Fonte: ABIC, 2019


MERCADO
BRASILEIRO
MERCADO
BRASILEIRO
MERCADO
BRASILEIRO
MERCADO
BRASILEIRO
MERCADO
BRASILEIRO
MERCADO
BRASILEIRO
MERCADO
BRASILEIRO
Consumo
Mundial
Consumo
Mundial
Consumo
Mundial
Consumo
Mundial
Consumo
Mundial
Consumo
Mundial
Consumo
Mundial
Consumo
Mundial
250

222,16

209,49
200
197,50
2010-2018
2,4%
2000-2009
2,5%

Milhões de sacas
150
1990-1999
1,8%
1980-1989
Consumo 1970-1979
1,3%
1,7%

100
Mundial
50

Atual Mínimo - 1,5% Média - 2,0% Máximo - 2,5%

Fonte: OIC / CECAFÉ


Perfil do Consumo Mundial de Café

FONTE OIC, Coffee Market Report December 2018.

Fonte: CECAFÉ
Previsão de Crescimento por País

Fonte: Euromonitor
Evolução do Consumo

Elaboração: Rabobank
308

Potencial para crescimento no futuro

Brasil

Fonte: OIC
Mercado de Bebidas Quentes 2016

Fonte: Euromonitor
Setor de “Bebidas Quentes” no mundo

Fonte: Euromonitor e Rabobank


O mercado ainda é pouco desenvolvido, mas as cápsulas
começam a se destacar e têm grande potencial de crescimento

PR

Fonte: Euromonitor
Café em cápsula: segmento de café que cresce mais
rápido dentro do lar

PR

Fonte: Euromonitor
Porém, em mercados desenvolvidos, cápsulas
concentram maior parte do crescimento em valor

Em regiões desenvolvidas,
cápsulas crescem, enquanto o
demais categorias retraem.

PR

Fonte: Euromonitor
Globalmente cápsulas apresentam, aproximadamente,
metade da oportunidade de crescimento no varejo

PR

Fonte: Euromonitor
Mundo: Café em cápsula no varejo | 2011-2016

• Entre 2011-2016, a categoria cresceu em média 13,8% ao ano


• Entre 2016-2021, a categoria irá cair 6,2% ao ano

PR

Fonte: Euromonitor
O papel da América do Norte nas vendas globais de café
em cápsula 2002-2021

• Os EUA não impulsionam mais o crescimento da mesma maneira que


anteriormente. O mercado já atingiu maturidade

PR

Fonte: Euromonitor
Quais países estão na quarta fase (maturidade)?

PR

Fonte: Euromonitor
Alto potencial de crescimento ainda existe em mercados maduros

Crescimento está desacelerando em mercados


maduros da Fase 4, mas ainda assim é considerável

PR

Fonte: Euromonitor
Em mercados maduros, marcas focam em produtos premium

A chave é oferecer uma


Em mercados maduros, melhor experiência no
muito da inovação ocorre consumo de cápsulas para
no segmento premium; aqueles que já consomem
nesse formato

PR

Fonte: Euromonitor
Japão e por que não todo país se tornará um mercado para as
cápsulas

• Japão é um país rico, mas consome muito pouco café em cápsula. A diferença está
na importância dos RTD (bebidas prontas para beber)
• A renda do consumidor não é, isoladamente, um fator suficiente para incentivar a
compra. O café em cápsula precisa agregar valor para os consumidores
• Um país pode atingir maturidade sem se tornar um grande consumidor

PR

Fonte: Euromonitor
Quais países estão na terceira fase (crescimento)?

PR

Fonte: Euromonitor
Potencial considerável de crescimento no curto prazo nos
países da terceira fase

• Brasil, Reino Unido e Itália são os três maiores mercados entre


os países da terceira fase, mas há outros ao redor do mundo

PR

Fonte: Euromonitor
Conveniência é o principal razão de compra das máquinas de
café em cápsula

PR
Somente alguns consumidores com determinado nível de
renda conseguem comprar as cápsulas

Para que as cápsulas façam parte de maneira significativa do consumo


dentro do lar, o PIB per capita deve ser no mínimo USD 20mil

PR

Fonte: Euromonitor
Cafeterias abrem o caminho para o crescimento das cápsulas

As cafeterias ou lojas especializadas em café ajudam a familiarizar o


consumidor com novas bebidas à base de café, pois impulsionam a
demanda para que essas bebidas sejam consumidas dentro do lar

PR

Fonte: Euromonitor
Potencial Futuro. E o resto do mundo?

PR

Fonte: Euromonitor
Crescimento ao redor do mundo

PR

Fonte: Euromonitor
Há uma década, valor do mercado cresce mais
que volume comercializado de café

PR

Fonte: Rabobank
Consumo Interno

PR

Fonte: Euromonitor
Consumo Interno

PR

Fonte: Euromonitor
Perspectivas e Desafios

e
▪ Aumento da população global
▪ Expansão da classe média, com rendimentos mais
elevados
▪ Novas aspirações e formas de consumo
▪ Café como estilo de vida
▪ Demanda por cafés solúveis e cápsulas
Perspectivas ▪ Urbanização: Estima-se 51% Rural e 49% Urbana /
2050 30% Rural e 70% Urbana
▪ Novos mercados
➢ Produtores: Indonésia, Índia, México e Vietnam
➢ Emergentes: Rússia, China, Coreia e Leste Europeu
333

Tendências...

Elaboração: Rabobank
334

Conclusões...

“Não olhe para o ciclo de vida do produto: olhe para o ciclo de vida do mercado.”
“Uma coisa é perceber oportunidades atraentes e outra é ter competência para ser bem-sucedido nessas
oportunidades.”
Elaboração: Rabobank Philip Kotler
Crescimento em valor está nos mercados
tradicionais
Perspectivas
Perspectivas
Perspectivas
Perspectivas
Nossos concorrentes
Nossos concorrentes
Nossos concorrentes
Nossos concorrentes
Nossos concorrentes
Desafios da Cafeicultura Brasileira

▪ Mudança Climática: Irrigação vs. Seca


• 15% Arábica • 40% Conilon
“a cada 5 a 7 anos, o Brasil perde uma safra
devido às secas”!
▪ Mecanização da colheita ▪Curto prazo: melhor gerenciamento
“Histórica” fonte de competitividade ▪ Sustentabilidade
▪ Renovação da cafeicultura de montanha ▪ Rastreabilidade
o em linhas ▪ Fortalecimento de ATER
o terraceamento ▪Êxodo rural / sucessão familiar
Revolução tecnológica futura

Agricultura de precisão

Mitigação da mudança climática

Irrigação de precisão

Mecanização de montanha
• em linha
• terraceamento
Outros
COMERCIALIZAÇÃO E PREÇOS
349
350

Comercialização

Mercado Futuro:

No mundo são duas as


No Brasil a
principais bolsas de
BM&F/Bovespa negocia
valores que negociam
futuros de café.
café.
351

Principais Bolsas – NY – Ice Futures

Fonte: https://www.theice.com/index
352

New York “C” in USD, BRL and COP

Fonte: https://www.theice.com/futures-europe
353
Principais Bolsas – Londres – Liffe

Fonte: https://www.theice.com/futures-europe
354

ICE Robusta 2nd Position

Fonte: https://www.theice.com/futures-europe
355

Principais Bolsas – BM&F/Bovespa

Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/
356

Sazonalidade de preços
357

Sazonalidade de preços
358

Sazonalidade de preços
359

Comercialização

Mercado Físico:
Ambiente de comercialização do produto;

Pode ser negociado em Santos (exportação) ou nas regiões


produtoras;
Praças cafeeiras: Cerrado, Mogiana, Sul de Minas, Zona da Mata,
Garça, Noroeste do Paraná, Espirito Santo e Rondônia;

Exportadores são os principais compradores de café;

Vendedores: produtores, maquinistas ou cooperativas.


360
Sumário Executivo – Café
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA
361
Sumário Executivo – Café
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA
362
Sumário Executivo – Café
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA
363
364
Sumário Executivo – Café
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA
365

Preços

Elaboração: Rabobank
Preços

Nos anos de 2014 e 2015, Em 2016 se mantiveram


os preços do café se firmes próximos a R$ O último pico de preços
recuperaram no Brasil 500,00/sc (arábica) e R$ havia sido em 2011/12;
(seca e dólar favorável); 400,00/sc (robusta);

Para a safra 2016/17:


Safra 2017/18
produção de arábica Safra 2018/19 – Safra
Expectativas frustradas
positiva; conilon Recorde! Preços caíram
(projeção de 44,7 mi
impactado pela seca (em significativamente;
sacas);
lenta recuperação);

Safra 2019/20*: dúvidas! Tende a ser positiva (arábica e


recuperação do conilon), porém abaixo da safra anterior.
•Questões a serem analisadas: clima; nível de estoque; elevação do
consumo global; etc...
367

Preços
368
369
REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL E
POLÍTICA CAFEEIRA

E
371

CDPC – Conselho Deliberativo da Política Cafeeira

O CDPC é uma entidade do Governo do Brasil, vinculado


ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -
MAPA, criado após a extinção do Instituto Brasileiro do
Café, pelo Decreto 2047 de 1996.
O Conselho é o organismo responsável pelo
gerenciamento das políticas públicas do café, no âmbito
de produção, comercialização, exportação e marketing. É
presidido pelo MAPA.
372

CDPC – Conselho Deliberativo da Política Cafeeira

Governo:
• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – 3
Ministério da Fazenda – 1
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – 1
Ministério das Relações Exteriores – 1
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – 1

Iniciativa privada:
• Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA – 2
Conselho Nacional do Café – CNC – 2
Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC – 1
Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel – ABICS – 1
Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CECAFÉ – 1
373

CDPC – Conselho Deliberativo da Política Cafeeira

Comitês Técnico-Consultivos do CDPC

Comitê Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Café CDPD/Café


Comitê de Planejamento Estratégico do Agronegócio Café - CDPE/Café
Comitê de Promoção e Marketing do Café CDPM/Café
Comitê do Acordo Internacional do Café CDAI/Café

2017: Funcafé é de R$ 4,890 bilhões, dos quais:

R$ 1,862 bi para a linha de financiamento de Estocagem; R$ 1,063 bi ao FAC; R$ 1,010 bi para


Custeio; R$ 925,2 mi para Capital de Giro (R$ 425,2 mi às Cooperativas de Produção, R$ 300 mi às
Indústrias de Torrefação e R$ 200 mi às Indústrias de Solúvel); R$ 20 mi para a linha de Recuperação
de Cafezais Danificados; e R$ 10 mi para Opções Privadas e Operação em Mercados Futuros.
374

Funcafé – Recursos Aprovados em 2019

CDPC e foi deliberado os recursos nas linhas do Funcafé.


FAC foi ajustado em 8,1% atingindo R$ 1,149 bi
Os juros serão mantidos, lembrando que a remuneração do Fundo ficou fixado em 4%.
375

Entidades de representação

ABIC

Fundada em 12 de março de 1973, a Associação Brasileira da Indústria de Café - ABIC -


representa as indústrias de torrefação e moagem de café de todo o país.

Presidente: Ricardo de Sousa Silveira - Café Cristal Ltda.- MG

Diretor Executivo: Nathan Herszkowicz


Entidades de representação

ABICS
• A Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel – ABICS foi fundada
em 1972 por 11 empresas existentes à época no País e, desde então, é a
representante institucional desse setor industrial no Brasil.
• Atualmente, existem seis indústrias em atividade no Brasil, as empresas
Cacique, Campinho, Cocam, Iguaçu, Nestlé e Realcafé. Juntas,
processam, em média, 10% da produção brasileira de café por ano, o
que equivale a 5 milhões de sacas de 60 kg do fruto.
• Presidente: Pedro Guimarães Fernandes- Cia. Cacique de Café Solúvel
• Diretor de Relações Institucionais: Aguinaldo José de Lima
Entidades de representação

CNA
• A Comissão Nacional do Café da Confederação de Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) é formada por representantes das
Federações Estaduais de Agricultura e Pecuária e entidades civis
ligadas ao setor.
• Atua no âmbito técnico, político e econômico do setor
defendendo e representando os interesses do cafeicultor em
fóruns, audiências e congressos no Brasil e no exterior.
• Presidente: Breno Pereira de Mesquita
• Assessor Técnico: Maciel Silva
Entidades de representação

CNC
• O Conselho Nacional do Café (CNC) é uma entidade privada
que congrega importantes cooperativas do agronegócio café.
• Foco: desenvolvimento sustentável do agronegócio café,
levando-se em conta: renda maior e mais estável aos
produtores; redução da volatilidade no mercado; aumento da
competitividade do setor e fortalecimento político-
institucional e consolidação da imagem do setor.
• Presidente Executivo: Dep. Silas Brasileiro
Entidades de representação

CECAFÉ
• Fundado em 1999, o CECAFÉ – Conselho dos Exportadores de Café
do Brasil – representa e promove ativamente o desenvolvimento do
setor exportador de café no âmbito nacional e internacional.
• A entidade oferece suporte às operações do segmento por meio do
intercâmbio de inteligência de dados, ações estratégicas e jurídicas,
além de projetos de cidadania e responsabilidade social.
• Atualmente, possui 141 associados, entre exportadores de café,
produtores, associações e cooperativas no Brasil, correspondendo a
96% dos agentes desse mercado no país.
380

Entidades de representação

CECAFÉ
• Missão: “Representar e promover o desenvolvimento do setor
exportador de café no âmbito nacional e internacional, por meio
de ações estratégicas e jurídicas, intercâmbio e inteligência de
informações do setor, e execução de projetos de cidadania e
responsabilidade social que fortaleçam a imagem de
sustentabilidade dos cafés do Brasil.”
• Presidente do Conselho: Nelson Carvalhaes
• Diretor Geral: Marcos Matos
381
Consórcio Pesquisa do Café: Instituições
Fundadoras
O Consórcio Pesquisa Café
foi criado em 1997 e passou Atualmente 52 instituições
a ser coordenado pela participam do Consórcio
Embrapa Café em 1999;
GESTÃO TERRITORIAL
Base: Embrapa Monitoramento por Satelite (dr. Evaristo de Miranda)
383

Áreas Protegidas: Ucs + TIs


384

Áreas Protegidas em 9 países (>2,5 M km2)

Fontes:
Área dos países: CIA World Factbook 2013. https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2147rank.html
Áreas protegidas: IUCN and UNEP-WCMC (2014), The World Database on Protected Areas (WDPA) [On-line], [08/2016], Cambridge, UK: UNEP-
WCMC. Available at: www.protectedplanet.net.
385

Áreas legalmente atribuídas


386

Áreas legalmente atribuídas


387

Ocupação das terras: CAR e SICAR


388

Uso das terras

Minas Gerais - Rural Environmental Registration (Properties Area – 2016)


389

Uso das terras

Minas Gerais - Protected Areas - UC (without APAs) + TI


390

Uso das terras

Minas Gerais - Protected Areas by Agriculture


391

Uso das terras

Minas Gerais - Protected and Preserved Areas


392

Minas Gerais - Coffee Production = 21%


Of Agricultural Value
393

Minas Gerais – Guaxupé (CAR)


394

Minas Gerais – Guaxupé (CAR)


395

Uso das terras no Brasil

Fontes: SFB; SICAR, EMBRAPA; IBGE; MMA; FUNAI; DNIT; ANA; MPOG.
396

Uso das terras no Brasil

Fontes: SFB; SICAR, EMBRAPA; IBGE; MMA; FUNAI; DNIT; ANA; MPOG
Dados calculados e estimados pelo GITE/Embrapa em maio de 2017.
397

Uso das terras no Brasil


398

Uso das terras


Considerações Gerais

ATRIBUIÇÃO: + de 37 % do Brasil e muitas demandas


OCUPAÇÃO: problemas do ordenamento territorial (logística,
infraestrutura, governança agrária)
USO: Agricultura e dados do CAR
✓Ocupa 50% do território nacional
✓Preserva 20% (contra 13% das UCs) e conserva 8 %
✓Usa 22% (9% com culturas e florestas plantadas)
✓Intensificação e dinâmica tecnológica

VEGETAÇÃO PROTEGIDA E PRESERVADA: 66%


COM A VEGETAÇÃO CONSERVADA: 74%
POTÊNCIA AMBIENTAL E AGRÍCOLA
399
400
401
402
403
404
ABORDAGEM CSC E CAPACITAR TÉCNICOS

Sustentabilidade: O grande beneficiário é o produtor e a sua propriedade

1) Manejo Agronômico
Produtividade, resistência,
estabilidade produtiva,
comercialização

2) Gestão da propriedade
Renda, controle de custo,
registros e profissionalização

3) Redução de impacto
• Adequações ambientais e sociais
• Cumprimento de legislação
• Saúde e Segurança
Visão Sistêmica
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