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Tetraplóide: 2n = 44 cromossomos
Autógama: 90-100% autofecund.
C. eugenioides x C. canephora
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A Origem do Café
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A Origem do Café
Coffea canephora se origina no Congo (África) - conhecida como café robusta, utilizado
como referência à espécie Coffea canephora, independentemente da variedade. Ato teor
de cafeína e sólidos solúveis verificado nos seus grãos;
'Robusta' traduz-se como rusticidade e resistência, sobretudo à ferrugem, daí seu nome;
Diplóide: 2n = 22 cromossomos
Alógama: 100% fecundação cruz.
Incompatibilidade gametofítica Duas principais variedades
'kouillou' 'conilon'
Coffea canephora
'robusta'
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A Origem do Café
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Zoneamento Agro-Climático (Café)
Para fins de zoneamento, das áreas aptas à cafeicultura, foram levados em conta
dois fatores (térmico e hídrico): temperatura média anual e balanço hídrico
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POTENCIAL PRODUTIVO DO CAFÉ
Flor têm quatro verticilos florais (cálice, corola, androceu, gineceu). O cálice
é rudimentar, e possui sépalas verdes, a corola branca, tem cinco pétalas.
Estudos com muda de arabica, casa de vegetação, provaram que a formação da gema
reprodutiva foi induzida por dias curtos;
Plantas adultas no campo, apesar de comportar como de dias curtos, sua sensibilidade
ao fotoperíodo é baixa. Café fotoperiódico?
Granação não altera o tamanho do fruto por causa da lignificação do endocarpo. O aporte
de biomassa é da ordem de 10,4 vezes. Esta grande quantia de massa veio da
fotossíntese das folhas próximas aos frutos;
CH-EX aportou 560% na MS e entre EX-GR foi 72%;
A biomassa dos frutos origina da fotossíntese nas folhas e frutos.
Os nutrientes vem do solo e, parte da redistribuição de órgãos velhos, se o
nutriente for móvel.
Morfologia da semente
Semente é plana-convexa, formada por
embrião e endosperma;
O endosperma é o tecido que substituiu o
perisperma durante a formação da semente;
O resíduo sobre o endosperma é resto do
perisperma, denominada película prateada.
Cafeicultura brasileira
VBP Café
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: IBGE/FGVDADOS/Cepea-Esalq-USP/Conab. Elaboração: CGEA/DCEE/SPA/MAPA.
Vários desafios ao longo do tempo
Seca
Geada
Migração
Novo sistema de produção e processo de preparação
Mão-de-obra x mecanização
Custo de produção
Produtividade e qualidade
Sucessão familiar
Mudanças tecnológicas
80% cafeicultura
300 mil produtores
familiar
4,0 1.500.000
34,0
Brasil: 33 sacas/ha
32,0
Produtividade (sacas/ha)
30,0
28,0
26,0
Produtividade sacas/ha
24,0
22,0
20,0 Honduras: 20 sacas/ha
18,0
Colômbia: 18 sacas/ha
16,0
14,0
Etiópia e Índia : 12,5 sacas/ha
12,0
10,0 Indonésia: 10 sacas/ha
8,0
6,0 México: 6,5 sacas/ha
4,0
Avanços na cafeicultura
Tecnologias adotadas:
variedades altamente
produtivas e com grande vigor
Com a evolução da vegetativo (como Mundo
cafeicultura, várias Novo e Catuaí); plantios em
renque, com significativo
tecnologias foram aumento do número de
melhoradas ou plantas por hectare (3.500
introduzidas, plantas, com uma muda por
cova); adubação equilibrada
propiciando aumento (produção esperada, com base
da produtividade; nas análises de solo e folha) e
defensivos agrícolas (manejo
integrado e consideração do
nível de dano econômico).
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Variedades:
Pesquisa
Pesquisa
Pesquisa
Produção de híbridos com múltiplas características
Híbridos triplos: resistência à ferrugem, tolerância a seca e temperaturas elevadas
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Podas programadas
Sistema de cultivo para colheita mecânica em área
de montanha
Caracterização de ambientes cafeeiros para
produção de cafés especiais e Indicação Geográfica
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Representação da “lei do
mínimo” de Liebig
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Adubação
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Tabelas adubação para café foram feitas com parâmetros diferentes da atual cafeicultura.
Adubação fosfatada
Deficiência ocorre por
falta água (difusão) e/ou
Fósforo nas folhas: O fósforo importa na
temperatura baixa, pois
depende da fenologia e pré/pós-florada, quando
sua absorção é ativa -,
modo de aplicação do é baixo o teor foliar,
depende da respiração.
nutriente; mesmo em solo fértil;
E a respiração depende
da temperatura.
K: 18 a 25 g/kg;
314 kg.ha-1 K2O até janeiro, e solo com 0,2 cmolc dm-3 não segurou a
concentração foliar da expansão em diante;
O fluxo direto de K do solo para aos frutos explica a queda da concentração do
3° par de folhas, (isto é chega menos K a essas folhas)
Café é uma planta que exporta grandes quantidades de potássio na casca e nos grãos. O teor
no solo diminui de forma dinâmica, de fértil para menos fértil;
Frutos de café drenam muito K, isto é, remobilizam da ordem de 54% a 64% do K foliar, 20% dos
ramos, e de 30% a 40% das raízes. Esgotam muito a planta! O restante vem do solo e fertilizante.
Poda no cafeeiro
Ramos laterais - Plagiotrópicos
Lavoura Depauperada
Baixas reservas de
carboidratos
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A época mais indicada é logo após a colheita; de preferência, entre julho e agosto.
Tipos de podas
da poda Decote herbáceo: Realizado quando o cafeeiro atinge a altura a que se deseja limitá-
lo, mantendo-o com desbrotas sempre que necessário. Todavia, à medida que se limita
o crescimento dos cafeeiros, deixando-os mais baixos que o normal, as perdas de
produção são maiores.
Tipos de poda
Recepa: Casos extremos, como o fechamento intenso, para lavouras que
perderam parte dos ramos plagiotrópicos nas posições mais baixas e
para lavouras atingidas por geadas, com queima inclusive do tronco;
Tipos de poda
(A) (B)
Decote: Poda alta, elimina a parte superior
da copa do cafeeiro a uma determinada
altura, variável com o manejo desejado da
lavoura;
Objetivos: Recuperar a parte superior,
quando houver deformação, e reduzir a
altura, para facilitar os tratos culturais e a
colheita;
Altura tem grande influência na produção;
Condução pós decote: com capação ou
desbrota total; com livre crescimento dos
Cafeeiro decotado (A); cafeeiro decotado
brotos ou com condução de brotos. com condução dos brotos (B)
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Tipos de poda
Esqueletamento: Corte dos ramos laterais do cafeeiro, deixando-os com tamanhos entre 30
cm e 40 cm;
Deixa-se um esqueleto central constituído do tronco e dos ramos de produção. Desses
ramos, brotarão novos ramos plagiotrópicos, recompondo toda a estrutura produtiva da
planta.
Normalmente, essa poda lateral é seguida de um decote, com a finalidade de renovar os
ponteiros e diminuir a dominância apical, o que favorece a brotação dos ramos de produção;
Objetivo: Recuperação total da planta em um ano, com perda de apenas uma safra;
Recomendada para lavouras no sistema adensado mecanizável, onde são necessárias em
períodos de 4 a 5 anos e para diminuir a variação da safra na propriedade, com áreas em
safra alta e outras com safra zero, mantendo-se a média de produtividade desejada (sistema
safra zero).
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Tipos de poda
Esqueletamento: Lavoura com perda acentuada de ramos plagiotrópicos (A) e
com boa estrutura para adotar o esqueletamento (B)
2 - Vídeo: Poda do Cafeeiro - Tipos de podas (Silvio Leite e Guy Carvalho – a partir de 1´25´´)
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Pragas
A lavoura está sujeita, desde o plantio, ao ataque de pragas, tanto de solo como da
parte aérea;
O bicho-mineiro e o ácaro, em determinadas regiões onde a ocorrência se dá de forma
endêmica, causam prejuízos, provocando atrasos no crescimento de cafeeiros jovens;
Cochonilhas, grilos, formigas-cortadeiras e outras pragas podem ser constatadas
eventualmente, causando danos em nível econômico, porém de forma localizada;
Broca do café: discussões e regulamentações.
Vídeo Broca do Café
Planta atacada por ácaro vermelho Planta atacada por bicho mineiro
Doenças
Doenças
Em lavouras recém-implantadas, a
cercosporiose (também conhecida por “olho
pardo” ou “olho de pomba”) merece destaque
pela frequência e intensidade de sua ocorrência
e pela alta porcentagem de desfolha, além das
lesões causadas nos ramos novos;
Manejo Integrado
Manejo Integrado
DESCASCADOR
VERDE CEREJA
TANQUE DE
DESMUCILADOR
FERMENTAÇÃO
TERREIRO
SECADOR
BENEFICIAMENTO
CLASSIFICAÇÃO
87
Processos
88
Processos
95
Processos
97
Cafés Especiais
98
Classificação e Beneficiamento
99
Avaliação da qualidade
Avaliação da qualidade
Avaliação da qualidade
Avaliação da qualidade
Avaliação da qualidade
Chato/regular
Moca/ovalado
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Avaliação da qualidade
A classificação por classe refere-se à cor do café cru que pode ser:
• a) verde azulada ou verde cana, que é característica de café despolpado ou
degomado;
• b) verde;
• c) amarelada que é característica de grãos de determinada variedades ou
pode ser indicativo de grãos envelhecidos de safras anteriores;
• d) amarela;
• e) marrom;
• f) chumbado,
• g) esbranquiçada;
• h) discrepante, o que decorre da mistura de cores em razão da elaboração
de “blends” utilizando lotes não homogêneos.
106
Avaliação da qualidade
Avaliação da qualidade
Diversas causas: presença de frutos verdes, frutos de chão, temperatura excessiva durante a seca, fatores genéticos, broca do café, etc.
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Avaliação da qualidade
Classificação do café beneficiado grãos cru quanto à equivalência de defeitos Classificação do café beneficiado grão cru quanto à equivalência de impurezas
(fator intrínseco) para uma amostra de 300 g (fator extrínseco) para uma amostra de 300 g
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Comercialização do café
Bebida
Estritamente mole: sabor suave, brando,
adocicado, bem acentuado
Mole: sabor agradável, suave e adocicado
Apenas mole: não muito suave (leve
adstringência)
Dura: gosto acre, adstringente e áspero
Cafés Especiais
Custos de Produção
Custos de Produção
Custos de Produção
Resumo
126
Projeção de custos de produção (safra zero)
127
Estudo de caso
PR ODUTIVIDA DE
90,00
80,00 80,00
Produtividade (sacas/ha)
80,00
70,00
60,00 60,00
60,00
50,00 50,00
50,00
40,00 40,00
40,00
30,00 24,00
20,00
10,00
0,00 0,00
0,00
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
130
Premissas: Preço
20% 100%
95,6% 100,0%
18% 17,41% 90%
87,8%
16,35%
15,83%
16% 80%
Frequência Acumualada
75,4%
Frequência Relativa
14% 70%
12,35%
12,11%
12% 60%
59,1%
10% 50%
41,6% 7,84%
8% 7,32% 40%
6% 30%
25,8% 4,39%
4% 3,97% 20%
2,42%
2%
13,7%
10% Análise de Risco
6,4%
Frequência 73,70%
Premissas: Preço
Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Balanço da Produção
Áreas Antigas 250,00 237,50 225,00 212,50 200,00 187,50 175,00 162,50 150,00 137,50 125,00
Produtividade 33,40 32,73 32,08 31,44 30,81 30,19 29,59 29,00 28,42 27,85 27,29
Produção Biênio (sacas) 8.350,00 7.773,85 7.217,41 6.680,11 6.161,42 5.660,80 5.177,75 4.711,75 4.262,32 3.828,99 3.411,28
Área Renovação 01
Área Implantada 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50
Produção (sacas) 0,00 0,00 300,00 625,00 750,00 1.000,00 1.000,00 750,00 625,00 500,00
Custo Produção (R$.ha-1) 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50
Área Renovação 02
Área Implantada 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50
Produção (sacas) 0,00 0,00 300,00 625,00 750,00 1.000,00 1.000,00 750,00 625,00
Custo Produção (R$.ha-1) 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50 144.037,50
Área Renovação 03
Área Implantada 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50 12,50
Produção (sacas) 0,00 0,00 300,00 625,00 750,00 1.000,00 1.000,00 750,00
Utilitários 4 120.000,00
Casas 185.000,00
Escritórios 65.000,00
Barracão 3 980.000,00
TOTAL 11.620.000,00
133
Premissas: Preço
Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Café 3.565.450 3.319.434 3.081.832 2.980.507 3.025.901 3.132.388 3.353.124 3.581.143 3.709.487 3.791.327 3.826.466
Receita Bruta Total 3.565.451 3.319.434 3.081.832 2.980.507 3.025.901 3.132.388 3.353.124 3.581.143 3.709.487 3.791.327 3.826.466
INSS S/ VENDAS 71.309 66.389 61.637 59.610 60.518 62.648 67.062 71.623 74.190 75.827 76.529
Receita Líquida 3.494.142 3.253.045 3.020.196 2.920.897 2.965.383 3.069.741 3.286.061 3.509.520 3.635.297 3.715.501 3.749.937
OPEX 2.966.321 2.816.379 2.666.639 2.664.207 2.665.297 2.667.852 2.673.150 2.678.622 2.681.703 2.683.667 2.684.510
Custo de venda
Custo - Lavouras Antigas (em Produção) 2.880.750 2.736.713 2.592.675 2.448.638 2.304.600 2.160.563 2.016.525 1.872.488 1.728.450 1.584.413 1.440.375
Custo - Lavouras a partir 3º Ano (Renovadas) 0 0 0 144.038 288.075 432.113 576.150 720.188 864.225 1.008.263 1.152.300
Despesas de vendas pagas a Cooperativa 85.571 79.666 73.964 71.532 72.622 75.177 80.475 85.947 89.028 90.992 91.835
EBITDA 527.821 436.666 353.557 256.690 300.086 401.888 612.911 830.898 953.594 1.031.834 1.065.427
3.500.000
Fluxo de Caixa
3.000.000 2.000.000
2.500.000 1.500.000
Valores (R$)
1.000.000
2.000.000
500.000
1.500.000 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
1.000.000 -500.000
-1.000.000
500.000
-1.500.000
0 -2.000.000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-2.500.000
OPEX CAPEX Depreciação EBITDA Free Cash Flow livre Free Cash Flow acumulado
134
Avaliação Financeira
Indicadores 25 Anos Perpetuidade
TIR 18,95% 20,06%
VPL 3.739.967 5.806.800
Payback 7 anos e 8 meses
Payback Descontado 9 anos e 11 meses
Investimento 6.822.388
Desembolso 2.199.642
Margem EBITDA média 27,31%
ROI 12,80%
Rentabilidade financeira média 3,27%
MTIR 12,90%
Taxa de Financiamento 10%
Taxa de Reinvestimento 3%
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
-2,00
-4,00
Taxa de Desconto
136
50,0% 10,00
Milhões
8,00
40,0%
6,00
30,0%
4,00
20,0% 2,00
TIR
VPL
10,0% -
-2,00
0,0%
300
310
320
340
360
380
400
420
430
440
450
460
470
480
490
500
330
350
370
390
410
-4,00
-10,0%
-6,00
-20,0% -8,00
Preço Venda Café
TIR VPL
137
50,0% 10,00
Milhões
45,0% 8,00
40,0%
6,00
35,0%
30,0% 4,00
VPL
TIR
25,0% 2,00
20,0% -
15,0%
-2,00
10,0%
5,0% -4,00
0,0% -6,00
0,85
0,95
0,98
1,08
1,18
0,80
0,83
0,88
0,90
0,93
1,00
1,03
1,05
1,10
1,13
1,15
1,20
1,23
1,25
Variação - OPEX
TIR VPL
Aonde
Chegamos??
Principais regiões produtoras de café no Brasil
RO BA
3,2% 7,4%
2,0 mi 4,5 mi
MG
54,1% ES
33,4 mi 22,3%
SP
10,2% 13,7 mi
PR 6,3 mi
1,6%
Produção total de café do Brasil 1,0 mi
2018/2019
61,7 milhões de sacas
Os 5 Maiores Produtores de Café
Rondônia
Bahia 3% Paraná
7%
2%
São Paulo
10%
RO
BA
Minas Gerais
55%
Espírito Santo
Top 5 States
MG
ES
23%
representing
SP
PR
95.1% of total
production
Source: CONAB
Volumes maiores e menor diferença no ciclos produtivos
Menor Maior
Fonte: IBC, 79/80 a 89/90. USDA, 90/91 a 99/00. CONAB a partir de 00/01
Volumes maiores e menor diferença no ciclos produtivos
Fonte: IBC, 79/80 a 89/90. USDA, 90/91 a 99/00. CONAB a partir de 00/01
Dados Oficiais
PRODUÇÃO (Mil sacas beneficiadas)
ARÁBICA CONILON TOTAL
UNIDADE DA FEDERAÇÃO/ REGIÃO
SAFRA 2018 SAFRA 2019 Variação % SAFRA 2018 SAFRA 2019 Variação % SAFRA 2018 SAFRA 2019 Variação %
Fonte: CONAB
PR
Safras Brasileiras
PR
Safras Brasileiras
PR
Safra 2018/19 61,66 47,48 14,17 56,80 41,0 15,80
Lembrando que:
PR
A segunda estimativa oficial da Conab projetou a safra
brasileira 2019 em 50,92 milhões de sacas, o que
corresponde a uma queda de 17,4% em comparação com
a produção recorde de 61,66 milhões de sacas em 2018.
INTL FCStone: Produção e Produtividade
PR
PR
PR
PR
PR
PR
Espírito Santo: Café Arábica e Robusta
2º maior produtor nacional de café (12,78 milhões de sacas) e maior produtor nacional de robusta (68% na safra
19/20);
As boas condições climáticas proporcionaram boas floradas nas duas espécies, arábica e conilon, aliadas ao
ano de alta bienalidade no arábica e à excelente recuperação nas lavouras de conilon.
Arábica Especial: “cafés de montanhas do Espírito Santo” (região próxima à Zona da Mata mineira).
ARÁBICA CONILON TOTAL
milhões sacas
2011 3,08 8,49 11,57
2012 2,79 9,71 12,5
PR
2013 3,49 8,21 11,7
2014 2,9 9,95 12,85
2015 2,94 7,76 10,7
2016 3,93 5,04 8,97
2017 2,95 5,92 8,87
2018 4,75 8,99 13,74
2019 3,29 9,49 12,78
Minas Gerais: Café Arábica
PR
Minas Gerais: Sul de Minas
PR
Vídeo sobre mecanização em montanha
Minas Gerais: Matas de Minas
PR
Vídeo How Brazil Makes Over A Third Of
The World’s Coffee
Minas Gerais: Cerrado
PR
Terceiro maior produtor nacional de café (4,64 milhões de sacas na safra 19/20,
ante a uma produção de 6,30 milhões de sacas na safra 2018/19)
Alta Paulista e região de Piraju
Mogiana:
Região mais tradicional do estado (200 anos);
Segundo melhor café do País. PR
Paraná: Café Arábica
Historicamente foi o principal estado produtor de café
O Paraná chegou a ter 1,8 milhão de hectares dedicados ao cultivo de
café. Hoje esse número é de apenas 53 mil hectares
Produção de 1,05 milhão de sacas na safra 2019/20, frente a produção
de 1 milhão de sacas na safra 2018/19.
Redução de área e ciclo de baixa produção. Com a forte geada em 2013
houve inversão na bienalidade da cultura, sendo negativa para este ano.
É cultivado principalmente na região noroeste do estado.
Vem perdendo área para as culturas da soja e do milho
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Safra 2019/20 estimada em 3,04 milhões de sacas
Safra 2018/19 de 4,55 milhões de sacas
Produz café em 3 principais regiões.
Cerrado – áreas produtoras de arábica e irrigadas: 332,5 mil sacas
(safra19/20)
Aumento de área em produção, área irrigada, clima mais favorável
e perspectivas de boas produtividades
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Fonte: FCStone,
apresentado no 8º
Coffee Dinner &
Summit, maio de 2019
Colômbia
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.
Receita cambial
No agronegócio
gerada de US$
brasileiro, o café
5,15 bilhões,
ocupou a 5ª
correspondendo
posição em
a 6,35% de
2018;
participação;
Competividade
do Café Brasileiro Foram quase 100 mil
containers Aproximadamen
embarcados,
demonstrando a te 130 países
capacidade e a destino das
eficiência do exportações
comércio exportador
nacional em atender
brasileiras de
à crescente demanda café.
interna e externa;
177
Produção
35%
60%
80%
5% 75% 85%
15%
20% 92%
5%
Port of Santos
84% of coffee shipments
Exportações brasileiras de café
40,0 37,0
10,0
35,0
8,0
Milhões de sacas
30,0
US$ bilhões
25,0 6,0
20,0
15,0 4,0
10,0
2,0
5,0
- -
2015
2019*
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2016
2017
2018
Milhões de sacas US$ bilhões
* janeiro a março
Fonte: CECAFÉ
Exportações brasileiras de café
Números das exportações de café em 2018
✓ Volume das exportações de café (milhões sacas 60kg) 35,6
✓ Receita Cambial (US$ bilhões) 5,15
✓ Número de empresas exportadoras de café 242
✓ 10 maiores empresas exportadoras de café 17,9 milhões / 50,2%
✓ 20 maiores empresas exportadoras de café 25,5 milhões / 71,6%
✓ Exportações acima de 1 milhão de sacas 10
✓ Exportações de produtores (direct trade) 18 produtores / 0,1%
✓ Número de containers 99.895
✓ Países de destino 123
✓ Portos de Embarques 23
Santos/SP 28,8 milhões / 80,8%
Rio de Janeiro e Sepetiba / RJ 4,4 milhões / 12,3%
Vitória/ES 0,9 milhões / 2,6%
Paranaguá/PR 0,6 milhões / 1,8%
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ - ANO CIVIL
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EVOLUÇÃO DO VOLUME E RECEITA CAMBIAL DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ - ANO CIVIL
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EVOLUÇÃO BIMESTRAL DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉS DIFERENCIADOS
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE CAFÉS DIFERENCIADOS (JAN/DEZ)
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE CAFÉS DIFERENCIADOS (JAN/DEZ)
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Cafés Diferenciados
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ PARA OS PRINCIPAIS DESTINOS
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café Verde para Países
Produtores
Sacas 60 Kg
Fonte: CECAFÉ
Exportações Brasileiras de Café
CONSUMO E EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE CAFÉ X PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA
Rank UF ÍNDICE*
Estudo realizado pelo Centro de Excelência 1 BA 0,999
em Regulação de Mercados da UnB, em 2 ES 0,999
2016, por encomenda da ANTAQ. 3 RS 0,997
* Índice de Herfindahl-Hirschman – 2013. 4 PR 0,990
5 CE 0,611
6 AM 0,538
Divisão Antitruste do Departamento de 7 PE 0,481
Justiça EUA, considera indicador altamente SP 0,380
8
concentrado > 0,25.
9 RJ 0,313
10 SC 0,310
Fonte: Antaq
COST TO EXPORT - US$/container
The World Bank, Doing Business Project 2017
2.500,00
Brazil
2.000,00
Peru
Korea, Rep.
Portugal
1.500,00 Belgium
Italy
Germany
Netherlands
1.000,00 India
Chile
China
France
500,00
United Kingdom
0,00
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Exportações de Café: Custos Portuários
THC – Terminal Handling Charge
SERVIÇO ÚNICO
• Indivisível
• Previsível
SERVIÇO FATIADO
• Agendamento pago
• Escaneamento
• Manuseio
• Pesagem
• Armazenagem
• Segregação
• Entrega
• Liberação regime DTA – pátio
• ISPS Code
MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES
No Brasil, por Estados em 2017.
Rank UF Contêineres %
1 SP 2.353.662 40,9
2 SC 954.181 16,6
3 RS 447.379 7,8
4 PR 428.974 7,4
5 RJ 360.857 6,3
6 AM 296.826 5,2
7 PE 283.032 4,9
8 BA 190.637 3,3
9 CE 179.674 3,1
10 ES 154.100 2,7
BR 5.761.152 100
Portos de embarque do café brasileiro
12,3%
Rio e Sepetiba/RJ 12.440 containers
80,8%
Santos/SP
82.957 containers
Total de portos que escoaram a
safra de café do Brasil em 2018 Paranaguá/PR 1,8%
23 portos 1.352 containers
Containers: 99.895 TEUs
Fonte: CECAFÉ
Formas de acondicionamento de carga em 2018
Outras
Vias*
16,9% Sacas
47,5%
Bulk
35,6%
▪ 98,3% dos embarques efetivos de café (quando a carga deixa o país) são efetuados
pela via marítima e 1,7% pela via rodoviária
▪ O modal de transporte interno de carga até os portos marítimos é 100% rodoviário
▪ Em 2018, 8,5% dos embarques de café iniciaram o trânsito aduaneiro (despacho) no
interior de Minas Gerais
▪ O porto de Vitória/ES foi responsável por 11,1% dos despachos aduaneiros de café
no Brasil (3,94 milhões de sacas), no ano de 2018, mas apenas 914 mil sacas foram
efetivamente escoadas pelo porto, representando apenas 2,6% dos embarques
nacionais - diferença de 3,03 milhões de sacas entre despacho e embarque
(cabotagem)
▪ Dos 35,6 milhões de sacas embarcados pelo país em 2018, Santos/SP correspondeu
com 80,8% dos embarques, mas apenas 63,9% foram despachados pelo porto
Fonte: CECAFÉ
Resumo do fluxo das exportações de café
(*) Utilizamos as tarifas de Fevereiro de 2019 da MSC - Principal embarcador de containers de café.
Outras agências e terminais os valores podem divergir ligeiramente.
(**) custo por 2 containers. Portanto R$ 192,31 por container.
(***) Não incluido eventuais cobranças de armazenagem.
Países Exportadores
*Em porcentagens
Fonte: ABICS
Aspectos Tarifários: Café Solúvel
Fonte: ABICS
Aspectos Tarifários: Café Solúvel
Fonte: ABICS “De 144 países - apenas 22 países tem tarifa zero”
Considerações sobre as exportações brasileiras de Café em 2019
Fonte: CECAFÉ
✓ É importante também considerar que o pequeno volume
exportado de café T&M decorre não apenas das elevadas
taxas impostas ao café brasileiro, a maior entre todos o
países produtores, mas também pela dificuldades logísticas
Considerações na distribuição dos produtos e exposição nas gôndolas das
redes de varejo;
sobre a participação
do Brasil no ✓ Além disso, há a necessidade de um expressivo montante de
recursos para promoção e marketing e fomentando o
mercado global de consumo do café brasileiro, incluindo o café solúvel.
Fonte: CECAFÉ
✓ Com exceção as exportações brasileiras de café, da qual
o CECAFÉ tem o orgulho de coordenar o programa de
Considerações emissão dos certificados de origem OIC no Brasil, o país
precisa fazer o dever de casa para aprimorar suas
sobre a participação estatísticas de produção, consumo e estoques;
do Brasil no ✓ No dia que tivermos metodologia apurada,
mercado global de credibilidade e transparência em nossas estimativas
oficiais de safra e estoques, as especulações perderão
Café espaço e não poderá contribuir para a volatilidade de
preços, seja fundos ou qual for a parte interessada.
Fonte: CECAFÉ
✓ Promoção e marketing de nosso café, visando contar o real e
heroico esforço do produtor para cumprir com a legislação
trabalhista e ambiental que confere ao país o título de maior
Considerações país produtor de café sustentável do mundo;
sobre a participação ✓ Essa ação deverá ter o propósito de valorizar o nosso café e
obter o reconhecimento pelos nosso esforços no campo.
do Brasil no Contar essa história de sucesso, qualidade e sustentabilidade
de nosso café é buscar reconhecimento financeiro pelo valor
mercado global de agregado ao produto no campo, mitigando os riscos do
produtor;
Café
✓ Apesar dos baixos volumes de estoques, talvez os mais baixos
da história, o preço de café não tem reagido porque há
evidência muita clara de conforto no abastecimento global.
Fonte: CECAFÉ
✓ Temos acompanhado as exportações mundiais de café arábica
e robusta e percebe-se que na ausência menor de oferta do
Brasil, nossos concorrentes estão suprindo o mercado com
índices de desempenho bem superiores ao do país nos últimos
anos, reduzindo a dependência do café brasileiro. Isso nos
Considerações preocupe porque além de perder preço, estamos perdendo
market share.
sobre a participação
do Brasil no ✓ Precisamos atentar a essas mudanças globais no comércio
mundial de café e trabalharmos juntos para que o Brasil
mercado global de continue exercendo o seu protagonismo;
Fonte: CECAFÉ
IPEP, Índice de Participação na Exportação do
Produtor de Café
Fonte: CECAFÉ
IPEP
Fonte: CECAFÉ
PRODUÇÃO, OFERTA E DEMANDA GLOBAL
.
221
Quadro de Suprimentos
Quadro de Suprimentos
180.000 165.185
160.000
132.240
140.000
Mil sacas 60Kg
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: OIC
Produção e Consumo Mundial de Café – Últimos 10 anos
180.000
160.000
140.000
Mil sacas 60Kg
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
-
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Consumo Mundial Produção Mundial
Fonte: OIC
Consumo e Exportações Mundiais
Após a exportação recorde em 2015, o Brasil reduziu a sua oferta de café em razão de problemas
climáticos. Com a produção de 61,6 milhões de sacas, estimada pela CONAB para a safra 2018/2019,
o Brasil foi capaz de atender a crescente demanda interna e externa, iniciando a recuperação de
180.000 seu Market Share
160.000
140.000
Mil sacas 60Kg
120.000
100.000
80.000
48,2% 53,9% 47,8%
60.000 49,6%
50,7%
40.000 32,3% 28,7% 28,5%
31,6% 26,3%
20.000 23,6%
18,0% 23,1% 19,8%
17,7%
-
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Consumo Mundial Exportações Brasil
Exportações Vietnam Exportações Outros Países
Produção Mundial 149,6 155,9 157,4 165,0 167,5 2,5 1,5% 17,9 11,9% 2,3%
Brasil 45,6 43,2 51,4 45,0 61,7 16,7 37,1% 16,0 35,1% 6,2%
Part.(%) 30,5% 27,7% 32,6% 27,3% 36,8%
Exportação Mundial 114,5 114,5 119,3 117,5 124,8 7,3 6,2% 10,3 9,0% 1,7%
Brasil 36,4 37,0 34,3 30,9 35,5 4,6 14,9% -0,9 -2,5% -0,5%
Part.(%) 31,8% 32,3% 28,7% 26,3% 28,5%
Variação
2009 2018
Mil Sacas %
% 59,6% 62,6%
% 40,4% 37,4%
Fonte: OIC
Produção Mundial
Milhões de sacas
Fonte: OIC
Produção Mundial – Taxa de Crescimento Médio
Anual (% a.a.)
Fonte: OIC
Produção Mundial Arábica - Mil de sacas
Var.(%)
País Produtor 2009 2014 2015 2016 2017 2018 2018 x 2017 2018 x 2009
TOTAL 76.275 86.191 90.343 104.230 97.742 105.202 7,6% 37,9%
Brasil 31.950 36.000 38.438 46.764 40.079 47.500 18,5% 48,7%
Colômbia 8.098 13.339 14.009 14.634 13.824 14.200 2,7% 75,4%
Etiópia 6.931 6.575 6.714 7.297 7.454 7.500 0,6% 8,2%
Honduras 3.603 5.268 5.786 7.457 7.560 7.450 -1,5% 106,8%
México 4.026 3.519 2.845 3.705 4.304 4.410 2,5% 9,5%
Peru 3.286 2.883 3.304 4.223 4.279 4.300 0,5% 30,9%
Guatemala 3.796 3.277 3.376 3.647 3.819 3.861 1,1% 1,7%
Nicarágua 1.871 1.898 2.130 2.555 2.705 2.500 -7,6% 33,6%
Indonésia 2.162 2.299 2.643 2.424 2.268 2.142 -5,6% -0,9%
Costa Rica 1.477 1.475 1.440 1.372 1.561 1.595 2,2% 8,0%
Fonte: OIC
Produção Mundial Robusta - Mil de sacas
Var.(%)
País Produtor 2009 2015 2016 2017 2018 2018 x 2017 2018 x 2009
Fonte: OIC
Trajetória da Produção - Últimos dez anos
(2009/2018)
Mundo
Concorrentes
Brasil
Mundo
Concorrentes
Brasil
Fonte: OIC
Exportação Mundial Arábica e Robusta
Mil sacas
Variação
2009 2018
Mil sacas %
Fonte: OIC
Exportação Mundial – Taxa de Crescimento Médio
Anual (% a.a.)
Var.(%)
País Produtor 2009 2014 2015 2016 2017 2018 2018 x 2017 2018 x 2009
TOTAL 56.704 64.100 65.846 68.334 69.683 73.004 4,8% 28,6%
Brasil 26.255 29.491 29.224 29.784 27.120 29.039 7,1% 10,6%
Colômbia 7.258 10.341 12.016 12.026 12.070 11.804 -2,2% 62,6%
Honduras 3.084 4.252 5.030 5.306 7.341 7.144 -2,7% 131,6%
Peru 3.074 2.720 2.790 3.960 3.946 3.981 0,9% 29,5%
Etiópia 1.851 3.117 2.985 3.001 3.773 3.589 -4,9% 93,8%
Guatemala 3.461 3.005 2.919 2.951 3.336 3.453 3,5% -0,2%
Nicarágua 1.327 1.849 1.715 1.935 2.420 2.463 1,8% 85,6%
México 2.170 1.431 1.538 1.323 1.882 1.955 3,9% -9,9%
Vietnam 0 32 32 23 405 1.530 277,6% -
Indonésia 943 1.321 1.458 1.335 1.254 1.214 -3,2% 28,7%
Fonte: OIC
Exportação Mundial Robusta - Mil de sacas
Var.(%)
País Produtor 2009 2015 2016 2017 2018 2018 x 2017 2018 x 2009
Fonte: OIC
Trajetória da Exportação - Últimos dez anos
(2009/2018)
Mundo
Concorrentes
Brasil
Mundo
Concorrentes
Brasil
Fonte: OIC
Consumo Mundial de Café
Taxa de
Cresciment
Var.(%)
o Médio
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 (*) 2018 -
Anual 2012-
2017
2018 (%
a.a.)
Consumo Mundial 145.367 149.022 151.223 155.443 158.231 161.715 165.185 1,8% 2,2%
Exportadores 44.350 46.109 46.505 47.500 48.458 49.605 50.301 1,8% 2,4%
Importadores 101.018 102.913 104.718 107.943 109.773 112.110 114.883 1,9% 2,1%
África 10.447 10.597 10.719 10.951 11.367 11.752 12.234 2,3% 3,4%
Ásia & Oceania 28.329 30.701 31.950 32.863 33.978 34.815 36.251 3,6% 2,5%
Am.Central &
5.135 5.156 5.230 5.295 5.169 5.231 5.233 0,3% 1,2%
México
Europa 50.239 50.179 51.008 52.147 52.043 52.959 53.510 0,9% 1,8%
América do Norte 26.631 27.706 27.363 28.934 29.559 29.981 30.734 2,1% 1,4%
América do Sul 24.587 24.682 24.954 25.251 26.115 26.976 27.223 1,5% 3,3%
Fonte: OIC
Consumo Mundial de Café e Projeção para 2030
250
222,16
209,49
200
197,50
2010-2018
2,4%
2000-2009
2,5%
Milhões de sacas
150
1990-1999
1,8%
1980-1989
1970-1979 1,7%
1,3%
100
50
Premissas:
Estoque de passagem = 4,0 milhões/sc;
Safra 2018/19 (CONAB) = 62 milhões/sc;
Exportações 2018/19= 38 milhões/sc;
Consumo int/o 2018/19 = 23 milhões/sc;
Safra 2019/20 (CONAB) = 55 milhões/sc; e
Variação (pessimista x otimista) = 5%.
Cenários Prospectivo para a Oferta Brasileira
Perspectiva da exportação
Perspectiva da produção:
e consumo:
entre 197,5 e
Consumo Mundial (Milhões de sacas) 132,2 165,2
222,2
entre 200,2 e
Produção Mundial (Milhões de sacas) 134,8 168,1 225,2
Para o Brasil manter 35% do seu Market Share ou ampliá-lo para 40%, o país deverá
ter uma produção entre 69,1 e 88,8 milhões de sacas, respectivamente.
* Projeções / World Bank e OIC/CECAFÉ Fonte: OIC
Produção Mundial de Café
100,0 42,7
50,0 88,9 97,3
0,0
2012/13
2016/17
1999/00
2000/01
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11
2011/12
2013/14
2014/15
2015/16
Arábica Robusta
Fonte: OIC
Exportações Mundiais de Café
1999 2016
32,0% 37,7%
68,0% 62,3%
Arabica Robusta
Arábica: +23,1% Arabica Robusta
Robusta: +57,9%
Fonte: OIC
Oportunidades
264
Volume (sacas 60kg) Receita (US$ Fob) Volume Receita Volume (sacas 60kg) Receita (US$ Fob)
sacas 60kg Part.(%) US$ Fob Part.(%) sacas 60kg Part.(%) US$ Fob Part.(%) sacas 60kg US$ Fob
2009 42.969 0,1% 6.232.427,45 0,1% 4.385.607 14,4% 637.964.253,10 14,9% 30.375.159 4.274.392.354,00
2010 41.280 0,1% 7.288.823,84 0,1% 4.861.532 14,7% 829.238.490,40 14,6% 33.166.296 5.690.536.973,00
2011 44.645 0,1% 11.175.622,67 0,1% 5.112.738 15,1% 1.297.907.152,00 14,8% 33.806.173 8.773.765.471,00
2012 87.766 0,3% 21.783.453,53 0,3% 4.934.653 17,3% 1.123.195.742,00 17,5% 28.551.177 6.404.059.094,00
2013 60.283 0,2% 11.259.875,55 0,2% 5.598.895 17,7% 972.703.995,70 18,6% 31.661.098 5.227.996.306,00
2014 68.695 0,2% 12.758.563,01 0,2% 5.639.119 15,5% 1.025.155.172,00 15,5% 36.426.834 6.608.647.954,00
2015 84.352 0,2% 15.258.400,99 0,2% 5.915.372 16,0% 1.022.382.562,00 16,6% 37.018.983 6.158.561.548,00
2016 90.153 0,3% 16.831.989,50 0,3% 5.982.146 17,5% 996.256.214,20 18,3% 34.270.506 5.451.674.343,00
2017 82.563 0,3% 14.805.437,16 0,3% 5.614.386 18,2% 982.689.102,90 18,7% 30.926.009 5.249.900.739,00
2018 179.351 0,5% 29.610.085,44 0,6% 6.658.727 18,7% 1.014.199.161,00 19,7% 35.638.848 5.151.907.736,00
2019* 87.218 0,5% 13.806.272,35 0,6% 3.328.954 19,6% 444.512.294,10 20,6% 17.026.250 2.162.810.315,00
Fonte: Rabobank
Consumo na Ásia Oriental e Sudeste (2016)
Fonte: Rabobank, ICO, USDA e LMC Ásia > Am. Sul & Am. Norte Fonte: CECAFÉ
Mercados “Não-Tradicionais” lideraram
crescimento da demanda mundial
274
Elaboração: Rabobank
275
Ranking países importadores
Fonte: Euromonitor
Demanda Mundial de Café
2030
1950 1989 2015
aprox.
Fonte: NKG
Produção Mundial de Café
Fonte: NKG
MERCADO GLOBAL DE CAFÉ
Uma Visão de Curto, Médio e Longo Prazo
.
MERCADO
BRASILEIRO
222,16
209,49
200
197,50
2010-2018
2,4%
2000-2009
2,5%
Milhões de sacas
150
1990-1999
1,8%
1980-1989
Consumo 1970-1979
1,3%
1,7%
100
Mundial
50
Fonte: CECAFÉ
Previsão de Crescimento por País
Fonte: Euromonitor
Evolução do Consumo
Elaboração: Rabobank
308
Brasil
Fonte: OIC
Mercado de Bebidas Quentes 2016
Fonte: Euromonitor
Setor de “Bebidas Quentes” no mundo
PR
Fonte: Euromonitor
Café em cápsula: segmento de café que cresce mais
rápido dentro do lar
PR
Fonte: Euromonitor
Porém, em mercados desenvolvidos, cápsulas
concentram maior parte do crescimento em valor
Em regiões desenvolvidas,
cápsulas crescem, enquanto o
demais categorias retraem.
PR
Fonte: Euromonitor
Globalmente cápsulas apresentam, aproximadamente,
metade da oportunidade de crescimento no varejo
PR
Fonte: Euromonitor
Mundo: Café em cápsula no varejo | 2011-2016
PR
Fonte: Euromonitor
O papel da América do Norte nas vendas globais de café
em cápsula 2002-2021
PR
Fonte: Euromonitor
Quais países estão na quarta fase (maturidade)?
PR
Fonte: Euromonitor
Alto potencial de crescimento ainda existe em mercados maduros
PR
Fonte: Euromonitor
Em mercados maduros, marcas focam em produtos premium
PR
Fonte: Euromonitor
Japão e por que não todo país se tornará um mercado para as
cápsulas
• Japão é um país rico, mas consome muito pouco café em cápsula. A diferença está
na importância dos RTD (bebidas prontas para beber)
• A renda do consumidor não é, isoladamente, um fator suficiente para incentivar a
compra. O café em cápsula precisa agregar valor para os consumidores
• Um país pode atingir maturidade sem se tornar um grande consumidor
PR
Fonte: Euromonitor
Quais países estão na terceira fase (crescimento)?
PR
Fonte: Euromonitor
Potencial considerável de crescimento no curto prazo nos
países da terceira fase
PR
Fonte: Euromonitor
Conveniência é o principal razão de compra das máquinas de
café em cápsula
PR
Somente alguns consumidores com determinado nível de
renda conseguem comprar as cápsulas
PR
Fonte: Euromonitor
Cafeterias abrem o caminho para o crescimento das cápsulas
PR
Fonte: Euromonitor
Potencial Futuro. E o resto do mundo?
PR
Fonte: Euromonitor
Crescimento ao redor do mundo
PR
Fonte: Euromonitor
Há uma década, valor do mercado cresce mais
que volume comercializado de café
PR
Fonte: Rabobank
Consumo Interno
PR
Fonte: Euromonitor
Consumo Interno
PR
Fonte: Euromonitor
Perspectivas e Desafios
e
▪ Aumento da população global
▪ Expansão da classe média, com rendimentos mais
elevados
▪ Novas aspirações e formas de consumo
▪ Café como estilo de vida
▪ Demanda por cafés solúveis e cápsulas
Perspectivas ▪ Urbanização: Estima-se 51% Rural e 49% Urbana /
2050 30% Rural e 70% Urbana
▪ Novos mercados
➢ Produtores: Indonésia, Índia, México e Vietnam
➢ Emergentes: Rússia, China, Coreia e Leste Europeu
333
Tendências...
Elaboração: Rabobank
334
Conclusões...
“Não olhe para o ciclo de vida do produto: olhe para o ciclo de vida do mercado.”
“Uma coisa é perceber oportunidades atraentes e outra é ter competência para ser bem-sucedido nessas
oportunidades.”
Elaboração: Rabobank Philip Kotler
Crescimento em valor está nos mercados
tradicionais
Perspectivas
Perspectivas
Perspectivas
Perspectivas
Nossos concorrentes
Nossos concorrentes
Nossos concorrentes
Nossos concorrentes
Nossos concorrentes
Desafios da Cafeicultura Brasileira
Agricultura de precisão
Irrigação de precisão
Mecanização de montanha
• em linha
• terraceamento
Outros
COMERCIALIZAÇÃO E PREÇOS
349
350
Comercialização
Mercado Futuro:
Fonte: https://www.theice.com/index
352
Fonte: https://www.theice.com/futures-europe
353
Principais Bolsas – Londres – Liffe
Fonte: https://www.theice.com/futures-europe
354
Fonte: https://www.theice.com/futures-europe
355
Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/
356
Sazonalidade de preços
357
Sazonalidade de preços
358
Sazonalidade de preços
359
Comercialização
Mercado Físico:
Ambiente de comercialização do produto;
Preços
Elaboração: Rabobank
Preços
Preços
368
369
REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL E
POLÍTICA CAFEEIRA
E
371
Governo:
• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – 3
Ministério da Fazenda – 1
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – 1
Ministério das Relações Exteriores – 1
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – 1
Iniciativa privada:
• Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA – 2
Conselho Nacional do Café – CNC – 2
Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC – 1
Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel – ABICS – 1
Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CECAFÉ – 1
373
Entidades de representação
ABIC
ABICS
• A Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel – ABICS foi fundada
em 1972 por 11 empresas existentes à época no País e, desde então, é a
representante institucional desse setor industrial no Brasil.
• Atualmente, existem seis indústrias em atividade no Brasil, as empresas
Cacique, Campinho, Cocam, Iguaçu, Nestlé e Realcafé. Juntas,
processam, em média, 10% da produção brasileira de café por ano, o
que equivale a 5 milhões de sacas de 60 kg do fruto.
• Presidente: Pedro Guimarães Fernandes- Cia. Cacique de Café Solúvel
• Diretor de Relações Institucionais: Aguinaldo José de Lima
Entidades de representação
CNA
• A Comissão Nacional do Café da Confederação de Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) é formada por representantes das
Federações Estaduais de Agricultura e Pecuária e entidades civis
ligadas ao setor.
• Atua no âmbito técnico, político e econômico do setor
defendendo e representando os interesses do cafeicultor em
fóruns, audiências e congressos no Brasil e no exterior.
• Presidente: Breno Pereira de Mesquita
• Assessor Técnico: Maciel Silva
Entidades de representação
CNC
• O Conselho Nacional do Café (CNC) é uma entidade privada
que congrega importantes cooperativas do agronegócio café.
• Foco: desenvolvimento sustentável do agronegócio café,
levando-se em conta: renda maior e mais estável aos
produtores; redução da volatilidade no mercado; aumento da
competitividade do setor e fortalecimento político-
institucional e consolidação da imagem do setor.
• Presidente Executivo: Dep. Silas Brasileiro
Entidades de representação
CECAFÉ
• Fundado em 1999, o CECAFÉ – Conselho dos Exportadores de Café
do Brasil – representa e promove ativamente o desenvolvimento do
setor exportador de café no âmbito nacional e internacional.
• A entidade oferece suporte às operações do segmento por meio do
intercâmbio de inteligência de dados, ações estratégicas e jurídicas,
além de projetos de cidadania e responsabilidade social.
• Atualmente, possui 141 associados, entre exportadores de café,
produtores, associações e cooperativas no Brasil, correspondendo a
96% dos agentes desse mercado no país.
380
Entidades de representação
CECAFÉ
• Missão: “Representar e promover o desenvolvimento do setor
exportador de café no âmbito nacional e internacional, por meio
de ações estratégicas e jurídicas, intercâmbio e inteligência de
informações do setor, e execução de projetos de cidadania e
responsabilidade social que fortaleçam a imagem de
sustentabilidade dos cafés do Brasil.”
• Presidente do Conselho: Nelson Carvalhaes
• Diretor Geral: Marcos Matos
381
Consórcio Pesquisa do Café: Instituições
Fundadoras
O Consórcio Pesquisa Café
foi criado em 1997 e passou Atualmente 52 instituições
a ser coordenado pela participam do Consórcio
Embrapa Café em 1999;
GESTÃO TERRITORIAL
Base: Embrapa Monitoramento por Satelite (dr. Evaristo de Miranda)
383
Fontes:
Área dos países: CIA World Factbook 2013. https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2147rank.html
Áreas protegidas: IUCN and UNEP-WCMC (2014), The World Database on Protected Areas (WDPA) [On-line], [08/2016], Cambridge, UK: UNEP-
WCMC. Available at: www.protectedplanet.net.
385
Fontes: SFB; SICAR, EMBRAPA; IBGE; MMA; FUNAI; DNIT; ANA; MPOG.
396
Fontes: SFB; SICAR, EMBRAPA; IBGE; MMA; FUNAI; DNIT; ANA; MPOG
Dados calculados e estimados pelo GITE/Embrapa em maio de 2017.
397
1) Manejo Agronômico
Produtividade, resistência,
estabilidade produtiva,
comercialização
2) Gestão da propriedade
Renda, controle de custo,
registros e profissionalização
3) Redução de impacto
• Adequações ambientais e sociais
• Cumprimento de legislação
• Saúde e Segurança
Visão Sistêmica
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