Você está na página 1de 23

PROGRAMA

ATeG CAFÉ+FORTE
1 ANTECEDENTES E JUSTIFICATIVA 04

2 OBJETIVO 08

3 RESULTADOS ESPERADOS 09

4 OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA 10

4.1 Metodologia e funcionamento 10

4.1.1 Objetivos específicos 13

4.1.2 Resultados qualitativos esperados 14

5 OUTROS PROJETOS E AÇÕES


COMPLEMENTARES AO ATeG CAFÉ+FORTE 15

5.1 Eventos com Entidades Cooperadas 15

5.2 Espaço ATeG Café+Forte – SIC 2021 15

5.3 Avaliação da qualidade dos cafés


Cupping Cafés Especiais ATeG
Sistema Faemg | Senar | Inaes 16

5.4 Leilão virtual


Cupping Cafés Especiais
Sistema Faemg | Senar | Inaes 16

5.5 Cursos SENAR 17

5.6 Sistema de Gestão do Programa


ATeG Café+Forte 17

6 RESPONSABILIDADES DAS PARTES ENVOLVIDAS 18


sumário

6.1 SENAR-MG 18

6.2 FAEMG 19

6.3 Consultor Master 19

6.4 Supervisores 20

6.5 Sindicatos 20

6.6 Entidades Cooperadas 21

6.7 Técnicos de Campo 21

6.8 Produtores participantes 22

QUADRO TÉCNICO – ATeG CAFÉ+FORTE 23


AÇÕES DE CONTINUIDADE
DO PROGRAMA ATeG
CAFÉ+FORTE EM 2021
1 ANTECEDENTES
E JUSTIFICATIVA

Iniciado a partir da demanda da Comissão Técnica de Café

da FAEMG e da identificação da necessidade de capacitação

dos produtores de café em gestão de custos da propriedade

rural, o Programa Café+Forte (PC+F) completou seu décimo

ano de execução em 2020. O Programa tem como base

a metodologia exitosa do Programa de Desenvolvimento

Integrado da Pecuária Leiteira em Minas Gerais, denominado

“Balde Cheio”, que vem sendo implementado pelo Sistema

FAEMG desde 2007.

Desde 2010, ano de sua origem, já foram treinados

e monitorados mais de 290 técnicos de cooperativas,

de prefeituras e de Sindicatos de Produtores Rurais em Minas

Gerais. Esses técnicos atuam junto a mais de 500 produtores

em vários municípios do estado, principalmente nas regiões

cafeeiras das Matas de Minas, Sul de Minas e Cerrado Mineiro.

Destaca-se que a cada ano de existência do Programa

Café+Forte, é notória sua expansão e adesão de mais

produtores em busca de conhecimento em gestão

da atividade cafeeira.

No decorrer do desenvolvimento do Programa Café+Forte,

a metodologia desenvolvida foi aprimorada, visando a maior

compreensão dos participantes e facilidade na coleta

e interpretação de dados para uso das instituições parceiras.


4 A adaptação da planilha de custos foi necessária para
ANTECEDENTES E JUSTIFICATIVA

enquadramento da realidade das regiões cafeeiras de Minas,

considerando aspectos regionais.

Recentemente, buscava-se que a ferramenta fosse a mais

simples possível para se adequar a todo e qualquer produtor

de Minas Gerais, pelo uso de acordo com as suas necessidades,

tais como: caderno de anotações para aqueles que não

possuem e/ou utilizam computador, planilhas de Excel para

aqueles que não têm internet, e o sistema (plataforma) para

lançamento em tempo real.

Em função do melhor ajustamento metodológico,

do desenvolvimento de mecanismos de coleta de dados fáceis

de serem acessados pelo usuário final, da democratização

da informação por estar sempre à disposição dos usuários,

da maior integração com os sistemas das entidades

cooperadas e da maior resposta das entidades aos associados,

é possível desenvolver ações para expandir o programa.

E esse movimento previsível se viabiliza em razão do processo

de ensino e aprendizagem, já que os pilares da educação são

fatores norteadores das ações entre técnicos e produtores,

no sentido de proporcionar maior autonomia no

gerenciamento de propriedades rurais.

A promoção e difusão da tecnologia de gestão de custo

é de extrema importância e, pensando nisso, o Programa

Café+Forte, por meio do Sistema FAEMG, viabilizou durante

os últimos anos parcerias para atuação junto aos produtores.

Foram realizadas visitas técnicas às entidades cooperadas

5 com o objetivo de capacitar técnicos de entidades iniciantes,


ANTECEDENTES E JUSTIFICATIVA

acompanhar os técnicos locais na execução das tarefas

de forma metódica, sanar dúvidas sobre a gestão de custos

em propriedades cafeeiras e discutir os aspectos relevantes

da interação dos técnicos com os produtores assistidos.

Além disso, tornou-se fundamental o acompanhamento para

fortalecimento das parcerias existentes, com intuito

de agregar mais produtores nas entidades participantes,

além de estreitar a comunicação e obtenção de resultados

com cada uma.

Os trabalhos para fechamento de safra – entendido como

finalização anual dos custos de produção da lavoura – foram

realizados anualmente junto aos técnicos e produtores

de cada uma das entidades, onde foram apresentados

os resultados alcançados em cada propriedade, por cada

produtor, entidade e região de atuação.

Todo o trabalho de campo e acompanhamento técnico

a partir do segundo semestre de 2019 foi remodelado,

buscando interface com a metodologia da Assistência Técnica

e Gerencial (ATeG) do SENAR Minas. Assim, supervisores foram

agregados ao Programa a fim de ter uma aproximação maior

junto às entidades, técnicos e produtores participantes.

A atuação, a princípio, foi subdividida em 4 regiões

1 MATAS DE MINAS (Zona da Mata e Rio Doce)

2 SUL DE MINAS (Campo das Vertentes, Central Mineira e Sul de Minas)

3 SUDOESTE DE MINAS (Sudoeste de Minas e Oeste de Minas)

6 4 CERRADO (Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba)


ANTECEDENTES E JUSTIFICATIVA

Entende-se que a presença de uma coordenação/supervisão

in loco otimiza ações e recursos, gerando mais eficiência nos

resultados e assertividade junto aos produtores na região.

Outra ação que se destacou e se fixou no calendário

do setor foi o “Espaço Café+Forte”, que é montado

anualmente durante a Semana Internacional do Café e tem

por objetivo apresentar o Programa Café+Forte ao público

presente na SIC (ações e resultados), além de potencializar

a abertura de novas parcerias e adesão de mais produtores,

bem como atualizar e capacitar os produtores/técnicos

participantes em temas atuais e complementares à gestão

de propriedades. Importante salientar que é viabilizada

a participação presencial dos participantes do PC+F, com

intuito de promover a integração/interação junto a outros

produtores e agentes do segmento café. Paralelamente,

o ATeG promove o Cupping – Concurso de Cafés Especiais

que ocorre desde 2017 – realizando todo o processo de

avaliação e premiação, além de promover caravanas para

participação dos produtores no evento.

Em razão do exposto acima, verificou-se, ao final de 2020,

a necessidade da plena integração entre as ações

desenvolvidas pelo Sistema FAEMG no que tange à cadeia

da cafeicultura e à assistência técnica levada a seus

produtores. Dessa forma, este documento apresenta uma

nova proposta que conjuga as ações dos programas ATeG

e Café+Forte, agora denominado unicamente ATeG

Café+Forte.

7
2 OBJETIVO
Promover e integrar a metodologia do Café + Forte

à Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do SENAR, buscando

contribuir para o desenvolvimento dos técnicos vinculados

ao Programa, utilizando como principal ferramenta

a capacitação e a transferência de tecnologia em gestão,

refletindo no aprimoramento de sua ação junto aos

produtores rurais atendidos. Localmente, os parceiros

continuarão exercendo o papel de aglutinadores

e multiplicadores das ações propostas, potencializando

a abertura de novos grupos e ampliação da abrangência

do Programa junto aos produtores.

8
3 RESULTADOS
ESPERADOS

Ampliação do número de cafeicultores atendidos


pelo programa, assim como o de técnicos locais
capacitados na metodologia desenvolvida.

Previsão do total de produtores


a serem atendidos: 600 produtores Realização do “Espaço ATeG
efetivamente atendidos; Café+Forte”, na Semana
Internacional do Café,
Previsão do total de técnicos com palestras e programação
treinados: 20 técnicos; específica para participantes
do Programa, bem como ações
Realização de 20 palestras de de divulgação;
sensibilização de produtores,
visando incentivar a adesão Promover a participação
deles ao Programa; presencial dos produtores
no evento Semana Internacional
Realização de 20 benchmarkings Café, “Espaço ATeG Café +Forte”;
com técnicos e produtores para
Fechamento de Ano Agrícola Realização da 5ª edição
em questão. Nesses eventos do concurso Cupping ATeG
é prevista a discussão dos Café+Forte;
resultados de custo de produção
com técnicos e produtores; Realização do 2º Leilão
Cupping Cafés Especiais
Sistema Faemg | Senar | Inaes;

Colaboração em eventos realizados


pelas entidades cooperadas, como
viagens técnicas, dias de campo
e exposições.

9
4 OPERACIONALIZAÇÃO
DO PROGRAMA

4.1 Metodologia e funcionamento

O ATeG Café+Forte é um programa que tem como objetivo

estabelecer e implantar um modelo de gestão e operação

de assistência técnica continuado nas propriedades rurais,

que englobe todos os processos da cadeia produtiva da

propriedade, possibilitando a realização de ações efetivas

nas áreas econômica, social e ambiental, e os métodos de

gestão do negócio, visando proporcionar a sua evolução

socioeconômica, da família e da comunidade.

Dessa forma, o Programa permite oferecer ao produtor

assistido o diagnóstico de seu empreendimento,

determinando os pontos fortes e fracos da propriedade.

A partir disso, criar soluções específicas por meio de visitas

personalizadas, analisando separadamente cada situação,

sem oferecer um pacote tecnológico predeterminado,

mas buscando levar inovações que resultem em eficiência

econômica.

O Programa utiliza um conjunto de


estratégias metodológicas responsáveis
pela sua implantação e desenvolvimento.

10
OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA

Entre elas, destacam-se:

A Eventos de Sensibilização

Divulgação do programa junto ao público-alvo e possíveis

instituições parceiras, visando informar as características,

oportunidades e benefícios oferecidos pelo Programa. Esse

processo permite a sensibilização de possíveis instituições

parceiras e produtores e consequente adesão deles.

A sensibilização dos produtores será feita por meio de

reuniões locais, ou dias de campo, numa mesma microrregião,

com o objetivo de apresentar os conceitos do programa

e expor direitos e obrigações de ambas as partes.

B Visita Técnica

As visitas consistem no atendimento a produtores do setor

agropecuário no sentido da transmissão de informações

e tecnologias, visando também ao aprendizado e à aplicação

de conceitos gerenciais que possam proporcionar a elevação

da renda e da qualidade de vida das pessoas do meio rural.

As visitas são ações que acontecem in loco nas propriedades

rurais selecionadas e aptas a receberem um Técnico de Campo

ou de forma remota. Ela consiste em estratégia didática,

de caráter informativo e institucional realizada por um

profissional capacitado e com domínio da metodologia ATeG.

É uma ferramenta complementar e de grande relevância

para o processo de monitoramento e acompanhamento

das propriedades rurais assistidas. Tem papel fundamental

para contribuir com o processo de desenvolvimento técnico


11 e gerencial.
OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA

C Treinamento e Atualização Metodológica

Treinamento dos agentes envolvidos – é fundamental que

o produtor e seu técnico de campo, se houver, participem dos

treinamentos oferecidos pelo programa. Os treinamentos são

realizados com repasses metodológicos em diferentes níveis.

Em outras palavras, os participantes do programa devem ser

capacitados nas ferramentas e conceitos básicos de gestão

que norteiam a aplicação operacional do Programa nas

propriedades agrícolas. Os repasses metodológicos ocorrem

em três níveis

Treinamento metodológico Cursos de FPR

Capacitação de técnicos das entidades As capacitações de Formação Profissional

que aderiram ao programa. A ênfase do ofertadas aos produtores rurais assistidos

treinamento será na metodologia do ATeG – pela ATeG Café+Forte estarão em consonância

Assistência Técnica e Gerencial, que aborda com as principais demandas identificadas

a metodologia gerencial e planejamento pelo Técnico de Campo. Todas as ações com

de propriedade rural; o propósito de capacitar o Produtor Rural e

o trabalhador serão ofertadas no decorrer

do desenvolvimento da ATeG Café+Forte a

Treinamento no SISATeG partir de demandas identificadas pelo Técnico

Sistema de Informação do ATeG de Campo e deverão estar acordadas com o

Utilização do sistema, como inserir dados Supervisor e com a disponibilidade de oferta

e quais são os dados que devem ser inseridos; no portfólio da Regional.

D Lançamentos de dados

Registro e Análises de Dados e Realização de Diagnósticos –

os dados coletados nas propriedades são registrados no

caderno de campo pelo produtor e na plataforma do SISATeG

pelo técnico, sendo avaliados e validados pelo Supervisor.

O consultor master e a equipe da Gerência de Assistência

Técnica e Gerencial fazem a análise dos dados. Uma vez

registrados, os dados são processados e analisados, dando


12 origem aos diagnósticos da realidade da produção cafeeira.
OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA

E Fechamento de Safra (Benchmarking)

Ao final da safra, de posse dessas informações, os técnicos,

supervisores e consultor master realizam o Benchmarking

com o respectivo grupo de trabalho, promovendo discussões

dos resultados alcançados e definição de ações junto ao

Produtor. O técnico, junto aos produtores, define ações para

o desenvolvimento da prática produtiva e de gestão das

propriedades rurais para a próxima safra.

A metodologia de Assistência Técnica


e Gerencial é direcionada pelo Documento
Norteador.

SAIBA MAIS

4.1.1 Objetivos específicos

Promover o avanço da cafeicultura por meio do atendimento

a produtores rurais, possibilitando o acesso a um modelo

de Assistência Técnica associado à consultoria gerencial, em

consonância com as ações de FPR, já amplamente consolidada

no âmbito do SENAR Central. Especificamente, busca:

Ações aplicadas de forma direcionada

à atividade produtiva principal desenvolvida


Incentivo à mudança de comportamento
na propriedade rural, com intuito de coletar,
e autoestima do produtor, identificando
interpretar e gerar indicadores de desempenho
diversos pontos que necessitam de melhoria
que permitam a mensuração dos resultados
dentro da atividade desenvolvida
e a evolução técnica e gerencial alcançados;
na propriedade rural, tudo isso de maneira

integrada às necessidades e ao bem-estar


13 das pessoas envolvidas no processo;
OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA

Promover resultados efetivos, ao implementar

uma gestão eficiente, inovadora e que

proporcione resultados com ganhos financeiros,

econômicos e ambientais, por meio de aumento

da eficiência produtiva, com diversificação de


Desenvolvimento das propriedades em cinco
atividades e produtos, gestão voltada para
etapas, iniciando-se pelo Diagnóstico Produtivo
resultados, recuperação das áreas degradadas,
e Individualizado, que subsidia a elaboração
ampliação de renda, geração de emprego,
conjunta do Planejamento Estratégico, para
melhoria do bem-estar animal, redução de
que, com base nele, sejam realizadas as ações
perdas quantitativas e qualitativas, decorrentes
de Adequação Tecnológica e de Capacitação
de falhas de manejo, resiliência às mudanças
Profissional Complementar, com posterior
climáticas e foco no desenvolvimento econômico,
Avaliação Sistemática de Resultados;
financeiro e social;

Ações de Formação Profissional Rural


Fornecer assistência técnica associada
(FPR), visando o equilíbrio entre a melhoria
à consultoria gerencial em processo
da produtividade da atividade e o perfil
educativo de caráter continuado;
profissional necessário para o desenvolvimento

do trabalho.

4.1.2 Resultados qualitativos esperados

Evolução da produtividade e da rentabilidade

da atividade rural após a adoção

de tecnologias. As avaliações dos resultados Criação de banco de dados da cafeicultura que

darão condições ao produtor e ao técnico permita o processamento de informações de

de tomar decisões e projetar os próximos coeficientes técnicos e gerenciais e a análise

passos da empresa rural; de sensibilidade em âmbito microrregional;

Aumento da competitividade da cafeicultura Auxílio às entidades e aos seus produtores

em nível regional, por meio da adoção vinculados em decisões financeiras

de procedimentos técnicos e gerenciais e, consequentemente, aumento da participação

estruturados por parte de técnicos das negociações entre eles;

e produtores;

Criação de novas demandas de capacitações para

Adoção de práticas gerenciais e técnicas nos técnicos e produtores visando à sustentabilidade

procedimentos de assistência técnica, com da cafeicultura na propriedade rural;

ênfase em análise crítica de resultados;

Maior aproximação das ações sindicais


14 dos interesses dos produtores rurais.
5 OUTROS PROJETOS
E AÇÕES COMPLEMENTARES
AO ATeG CAFÉ+FORTE

5.1 Eventos com Entidades


Cooperadas

Reuniões com instituições que já apresentaram interesse

no desenvolvimento do Programa em sua área de atuação.

Calendário específico anual será estruturado com as datas

de realização das reuniões, que contará com a presença

da equipe do ATeG Café+Forte, quando necessário.

5.2 Espaço ATeG Café+Forte


SIC 2021

Realização de Encontro de Técnicos e Produtores durante

a Semana Internacional do Café 2021, no “Espaço ATeG

Café+Forte”, evento promovido pelo Sistema FAEMG

em parceria com outras instituições.

A oportunidade de desenvolver o encontro durante o evento

promoverá maior interação entre os participantes do ATeG

Café+Forte com demais agentes da cadeia produtiva do café

e possibilitará disseminação de informações, tendências,

tecnologias e novidades do agronegócio café aos mesmos.

Nesse sentido, possibilitará, também, oportunidade

15 de geração de negócios para os produtores participantes


OUTROS PROJETOS E AÇÕES COMPLEMENTARES AO ATeG CAFÉ+FORTE

do Programa e regiões produtoras durante o evento.

Verifica-se que este evento é excelente canal de divulgação

das suas ações e resultados.

5.3 Avaliação da Qualidade dos Cafés


Cupping Cafés Especiais ATeG
Sistema Faemg | Senar | Inaes

Assim como ocorre desde 2017, está prevista a realização

de avaliação sensorial de cafés de produtores selecionados

para verificar-se a qualidade na safra 2020/21. O objetivo

da avaliação é ordenar os melhores cafés de cada região

participante no ATeG Café+Forte, proporcionando uma

competição saudável entre os produtores, ou seja, para

que eles busquem a excelência produtiva, melhor gestão

e remuneração. É promovida uma premiação, reconhecendo

o esforço e a qualidade dos cafés produzidos pelos produtores

assistidos.

5.4 Leilão Virtual


Cupping Cafés Especiais
Sistema Faemg | Senar | Inaes

Considerando o sucesso do evento e o número expressivo de

amostras com qualidade, sendo enviadas, em 2020, 904 amostras

de cafés, foi promovido nesse mesmo ano o Leilão Virtual do

4º Cupping Cafés Especiais Sistema Faemg/Senar/Inaes, com o

objetivo de levar novas oportunidades comerciais aos produtores

atendidos pelo Programa ATeG, que tiveram destaque entre os

16 finalistas do Cupping de Cafés Especiais do Sistema.


OUTROS PROJETOS E AÇÕES COMPLEMENTARES AO ATeG CAFÉ+FORTE

A iniciativa do SENAR Minas está sendo ampliada em conjunto

com a CNA e o SENAR Central, para que o Leilão seja aberto

também a novos mercados e compradores de outros países,

evidenciando, assim, o objetivo de, além de agregar valor

aos lotes, promover as regiões cafeeiras de Minas Gerais e

comprovar a qualidade dos lotes produzidos e os resultados

alcançados pelos produtores do Programa ATeG Café+Forte

para o mercado externo.

5.5 Cursos SENAR

Os participantes do Programa serão incentivados a participar dos

cursos do SENAR Minas, de forma complementar à sua formação.

Entre as capacitações existentes, foram identificadas algumas

que são correlatas, complementares e que poderão auxiliar

no desenvolvimento da gestão produtiva, tais como

“Administração Rural”, “Gestão na cafeicultura”, “Qualidade

na produção de café” e “Cooperativismo/Associativismo”, além

das demais capacitações específicas da Formação Profissional

Rural para o produtor conduzir sua atividade com sucesso.

A identificação da necessidade da capacitação será verificada

pela entidade cooperada e seus técnicos, que, sob mobilização

do Sindicado de Produtores Rurais local ou entidades vinculadas,

as demandarão ao SENAR Minas.

5.6 Sistema de Gestão do Programa


ATeG Café+Forte

Todos os grupos do ATeG Café+Forte utilizarão a plataforma


17 do SISATeG.
6 RESPONSABILIDADES
DAS PARTES ENVOLVIDAS

6.1 SENAR-MG

Coordenação do Programa;

Contatar e intermediar a adesão de novas

Acompanhar execução e avaliação do Programa; entidades cooperadas, que fomentem

as atividades do Programa;

Financiar 50% dos custos inerentes à consultoria

master, supervisão e assistência técnica dirigida Gerenciamento da execução física

aos produtores rurais, assim como 100% e o controle financeiro;

dos custos inerentes à mobilização, manutenção

e capacitação de produtores rurais e técnicos Gerenciar o Sistema de Avaliação

do Programa; de Desempenho do Programa, por meio

de uma plataforma na web para cadastro

Acompanhar o desenvolvimento da metodologia e envio das informações;

e zelar pelos procedimentos do Programa ATeG

Café+Forte; Participação, sempre que possível, de reuniões

de sensibilização e ambientação junto aos

Contratar prestadores de serviços para produtores, técnicos de campo das entidades

o desenvolvimento e monitoramento cooperadas e supervisores do Programa;

do Programa e capacitação de técnicos;

Validação dos recibos de mobilização

Organização e coordenação de capacitação e/ou manutenção que serão encaminhados

de técnicos multiplicadores das entidades pelas entidades cooperadas;

cooperadas na tecnologia de custos

de produção da cafeicultura; Divulgar o Programa ATeG Café+Forte,

suas ações e desenvolvimento.

18
RESPONSABILIDADES DAS PARTES ENVOLVIDAS

6.2 FAEMG

Acompanhar o desenvolvimento da metodologia

e o treinamento dos técnicos das entidades Acompanhar execução e avaliação do Programa;

cooperadas;

Participação, sempre que possível, de reuniões

Apoiar na mobilização e adesão de novas de sensibilização e ambientação junto aos

entidades cooperadas, que fomentem produtores, técnicos de campo das entidades

as atividades do Programa; cooperadas e supervisores do Programa;

Acompanhar o desenvolvimento da metodologia Levantamento das demandas e potencialidades

e zelar pelos procedimentos do Programa ATeG para implantação do Programa;

Café+Forte;

Divulgar o Programa, suas ações

e desenvolvimento.

6.3 Consultor Master

Apoiar no aspecto tecnológico e metodológico

os Superiores Técnicos e Técnicos de Campo; Supervisionar a evolução dos técnicos

e dos grupos de produtores;

Garantir a execução da Metodologia

de Assistência Técnica e Gerencial; Realizar reuniões quando necessárias, junto

à Coordenação e aos produtores rurais;

Acompanhar o trabalho desenvolvido pelos

Supervisores Técnicos e Técnicos de Campo; Planejar a supervisão com objetivos

e estratégias bem definidos;

Solicitar a adequação, quando necessária,

dos dados técnicos e econômicos coletados Formar um bom relacionamento interpessoal

pelos técnicos de campo. com os Supervisores Técnicos e Técnicos

de Campo, produtores rurais dentre outras


19 atribuições correlatas.
RESPONSABILIDADES DAS PARTES ENVOLVIDAS

6.4 Supervisores

Avaliar e sugerir ações para aprimorar Participar de todos os eventos do Programa;

a metodologia e os procedimentos do Programa;

Capacitar e acompanhar os técnicos ligados

Dar o apoio necessário aos técnicos às Entidades Cooperadas, avaliando seu

das entidades cooperadas treinados desempenho e do grupo de produtores assistido;

na metodologia do Programa;

Realizar visitas periódicas às Entidades

Sugerir estratégias para a normatização Cooperadas, para promoção de Encontro

das ações junto ao produtor; com Técnicos e Produtores;

Proceder ajustes na metodologia do Programa Apoiar a coordenação do Programa na avaliação

e na planilha de custos, recomendados pelo e aferição de dados (técnicos e econômicos)

Sistema FAEMG, quando necessário; oriundos das propriedades atendidas;

Fazer visitas às entidades cooperadas, Realizar o fechamento do ano agrícola

aos técnicos extensionistas e aos produtores, com os produtores por entidade cooperada;

para acompanhamento do desenvolvimento

do programa; Divulgar o Programa, suas ações

e desenvolvimento.

6.5 Sindicatos

Identificação de propriedades com Visitar propriedades rurais;

potencial para receber ATeG Café+Forte;

Dar apoio logístico, em eventuais necessidades

Divulgar o trabalho do sindicato, participar ao Técnico de Campo, Supervisor, Consultor

de reuniões, organizar encontros, materiais Master e Coordenador;

instrucionais;

Promover a articulação com parceiros;

Recrutar e selecionar a clientela para reuniões,

encontros e outros eventos; Realizar as atividades de estruturação de

eventos para sensibilização e recrutamento dos

Recrutar, selecionar e compor turma de ações produtores rurais – sejam elas nas propriedades,

e atividades para grupo de ATeG Café+Forte na sede do sindicato ou em outros locais;

identificado pelo Técnico de Campo;

Coletar o Termo de Adesão ao Programa de ATeG

Compor as turmas de ATeG Café+Forte; Café+Forte.


20
RESPONSABILIDADES DAS PARTES ENVOLVIDAS

6.6 Entidades Cooperadas

Indicar demandas, técnicos e produtores

que poderão compor novos grupos de assistidos Apoio aos técnicos de campo, supervisores

pelo ATeG Café + Forte; e consultor master enquanto o Programa estiver

vigente na sua área de atuação, trabalhando

Financiar 50% dos custos inerentes à consultoria em prol da permanência do produtor até o fim

master, supervisão e assistência técnica dirigida das ações do Programa;

aos produtores rurais;

Apresentação em conjunto com o Sindicato

Acompanhar o desempenho do(s) técnico(s) e Escritório Regional do técnico de campo

capacitado(s) pelo Programa; responsável pelo atendimento aos produtores

que aderirem ao programa;

Mobilizar, em conjunto com o sindicato,

os produtores interessados, realizando reuniões Apoio e colaboração no monitoramento do grupo

de sensibilização e ambientação, tendo como de produtores, sem intervenção, informando

objetivos a apresentação do programa, ao gerente regional alguma situação anormal,

o esclarecimento de dúvidas e a assinatura do caso seja identificada;

termo de adesão dos produtores interessados;

Divulgar o Programa, suas ações

e desenvolvimento.

6.7 Técnicos de Campo

Cadastrar os produtores no Programa, bem

como todas as informações necessárias para Assistir os produtores com a frequência

implantação da metodologia; estipulada pela metodologia ATeG;

Estar presente nas visitas do Coordenador Disseminar o conhecimento disponibilizado pelo

Técnico; Programa;

Participar dos treinamentos e demais atividades Repassar à coordenação geral do Programa o

propostas pelo Programa; cadastro dos produtores atendidos e os dados


21 técnicos e econômicos da propriedade assistida.
RESPONSABILIDADES DAS PARTES ENVOLVIDAS

6.6 Produtores participantes

Assinar o Termo de Adesão que tem por

finalidade consolidar a sua responsabilidade

perante o Programa;

Estar presente e receber o Técnico Local Fazer todas as anotações de inventário,

nos dias previstos de visita em sua propriedade; de despesas da atividade e demais informações

exigidas pelo Programa;

Cumprir, nos prazos determinados pelo Técnico,

as atividades estabelecidas e recomendadas; Participar das atividades e eventos organizados

pelos parceiros do Programa, incluindo cursos

e treinamentos ofertados pelo Senar Minas.

22
QUADRO TÉCNICO
ATeG CAFÉ+FORTE

Superintendente

Christiano Nascif

Gerente de Assistência Técnica e Gerencial

Bruno Rocha de Melo

Analista Técnica de Assistência Técnica e Gerencial

Nathália Rabelo Oliveira Filgueiras

Assistente Administrativa de Assistência Técnica e Gerencial

Sandra Regina Pereira de Souza Maciel

ACESSE O NOSSO SITE

23

Você também pode gostar