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I. DEFICI~NCIAS MINERAIS
NITROG:8;NIO
Sintoma
7
A característica do sintoma, tanto para 'folhas novas como o fornecimento de N via foliar pode ser realizado através
para folhas velhas, atingindo o limbo e as nervuras, é a perda de pulverizações com uréia a 1-2%'
erescente da cor verde típica das folhas, que vão amarelecendo, Os adubos nitrogenados para aplicação ao solo mais recomen-
chegando inclusive a ficar quase brancas. Pode haver queda de dados são: sulfato de amônio, nitrocálcio e uréia. Via foliar reco-
folhas e seca de ramos. mendil-se principalmente a uréia.
FóSFORO
Sintoma
Embora a maioria de nossos solos apresente níveis muito baixos
de fósforo, o cafeeiro normalmente não tem apresentado sintomas
foliares de deficiência e também reações econômicas à aplicação
de grandes doses de adubos fosfatados. As plantas novas, todavia.
são relativamente exigentes em P.
O fósforo é bastante translocável e os sintomas de deficiência,
quando aparecem, se fazem notar nas folhas velhas. Surgem manchaM
, amareladas, que posteriormente passam a amarelo-violáceas e final.
mente violáceas pod~ndo tomar todo o limbo foliar. Pode havCl'
queda de folhas.
Cm'reção
Deve-se evitar a carência de nitrogênio aplicando-se adubos
nitrogenados ao solo, em cobertura, subdividindo a dose total a
fim de reduzir perdas por lixiviação, em 3 a 4 parcelas e no período
daH chuvas. . Figura 2. Fósforo. Diversas fases dos sintomas da deficiência,
8 {)
I
CÁLCIO
Sintoma
É uma deficiência de constatação recente em cafezais, mas está
se tornando comum e fr~qÜente, principalmente em lavouras implan-
tadas em solos com vegetação de cerrado, isso porque esses solos
normalmente apresentam níveis bastante baixos desse elemento.
A característica do sintoma na folha é uma clorose marKinal
que caminha para o centro do limbo foliar e ocorre nas folhas novas
do cafeeiro.
'\
Correção
Correção
É realizada pela aplicação de sulfato de zinco em pulverizaçi-1o,
em concentrações variáveis de 0,6% a 1,9%. A aplicação do elemento
no solo não tem obtido respostas favor4veis, não devendo, portanto,
ser utilizado para correção.
Normalmente duas a três pulverizações são suficientes para
corrigir ou atenuar a deficiência, devendo ser realizadas no periodo
Figura7. Figura 6 de plena vegetação do cafeeiro, de preferência entre os meses de
Zinco. Folhas inferiores deficientes e Zinco. Cafeeiro com deficiência severa. novembro e fevereiro.
folhas superiores normais, surgidas após a
correção. O uso de fungicidas cúpricos para controle da ferrugem diminui
a absorção do zinco, quando aplicado conjuntamente. Nesses casos
é necessário aumentar a concentração do sulfato de zinco usada na
mistura, ou aplicá-lo isoladamente.
.,
A adubação orgânica, em especial o esterco de galinha, tem um
grande valor na prevenção e correção .da deficiência do zinco.
BORO
Sintoma
Juntamente com o zinco, o horo é o micronutriente de maior
significado econômico para o cafeeiro.
A característica típica da deficiência é a morte das extremidadeR
em crescimento, tanto da parte aérea como do sistema radicular.
Na parte aérea ocorre a morte da gema apical, que pode per.
manecer aderente ao ramo por certo tempo. Logo abaixo da Kemn
morta há um superbrotamento de ramos em forma de leque ou
J palmeta, sintoma inconfundível e característico da carência.
, A morte da gema apical é devido ao fato de o boro ser pouco
'-.::'"
11.'0\-'-
móvel, sendo, assim, pouco translocável dos tecidos mais velhoR para
,'ff"'f'V~ IIRreKiõcR novas em crC!~cimento.
14 ICI
Figura 10. Bom. Fase final da deficiência.
Figura 8.
Boro. Sintoma inicial da deficiência. Os cafeeiros com deficiência de boro apresentam grande sensi-
Figura 9.
Bom. Fase intermediária da deficiência. bilidade à seca, devido à morte de radicelas, com redução do sistema
radicular. As folhas novas apresentam-se deformadas.
As calagens excessivas diminuem a disponibilidade de boro,
ao mesmo tempo que na falta de cálcio a absorção de boro é
dificultada.
Correção
Aplicações de bórax ou ácido bórico em pulveri.zações foliares
ou no solo. Por via foliar os efeitos são mais rápidos, porém de
menor duração, ao passo que no solo são mais duradouros, embora
também demorem mais a apresentar reação. .
No solo, para lavouras adultas, as doses podem chegar até 20
gramas de bórax por cova de café e por ano. Em pulverizaçõc!'l
recomenda-se o bórax a 0,5%. O ácido bórico deve ser usado a 0,3%.
Para correções simultâneas de zinco e boro, utiliza-se uma
solução com sulfato de zinco a 0,6% e ácido bórico a 0,3%. Nunca
misturar sulfato de zinco com bórax.
COBRE
Sintoma
1!;uma deficiência de constatação rccente em cafezaiH, H('Iulo
romum Reu aparecimento em RoloRcom ver;rctaçil.ode cerrado.
16 17
As folhas novas tornam-se deformadas e com as nervuras - solos com altos teores de manganês, que impede a absorção
Imlientes, ficando com aspecto de costelas, bastante onduladas. As do Fe;
folhas mais velhas apresentam os bordos levantados e sofrem um - solos com pH alto em virtude de calagem excessiva.
encurvamento para baixo. Pode aparecer, ainda, quando a carência
é muito acentuada, uma clorose ao longo da nervura central. Os sintomas da carência aparecem nas folhas mais novas, visto
o ferro ser pouco translocável e sempre em pares de folhas. As folhas
apresentam uma clorose do parênquima, que pode ter gr:aus de
intensidade desde um verde-esmaecido até quase branco. Todavia,
as nervuras permanecem com a cor verde normal, o que dá à folha
um aspecto reticulado bastante visível e característico.
Essas folhas permanecem com seu tamanho normal.
I""'
. '.."
Correção
Figura 12. Ferro.
É efetuada pela aplicação de produtos à base de cobre, como
oxicloreto de cobre, óxido cuproso, sulfato de cobre, em concen- Correção
trações normalmente a 0,5%.
Normalmente é uma deficiência transitória, não necessitando
de correção. Apenas nos casos onde ocorreu calagem excessiva,
FERRO poderia se tentar a aplicação de adubos com maiores possibilidadoH
Sintoma de acidificação do solo, como o sulfato de amônio, para atenuar o
problema.
to; bastante comum seu aparecimento, embora não represente
r)l"ohlt'mn econômico para a cultura do café. 11. TOXIDEZ
AR condiçõcH em que ocorre são, principalmente: Existem inúmeras constatações de toxidez de doterminadoH
t'm Holofl rnROH, mnl drenados, sujeitos ao encharcamento; nlementofl ou produtos, quo se manifestam atravéfl de Hint.omnH
18 11)
bastante típicos e que podem ser observados no sistema radicular TOXIDEZ DE MANGANÊS
Oll nas folhas.
Sintoma
Nos casos nutricionais, ocorrem com maior freqüência com os
mlcronutrientes, que passam a níveis tóxicos com aplicações em
püquena quantidade acima da realmente necessária. Com produtos, É um sintoma freqüente em cafeeiros instalados em terras com
o uso inadequado de defensivos, como herbicidas e fungicidas, é o vegetação de cerrado, em solos ácidos e naqueles com problemas
principal resp.onsável por tais sintomas. de adensamento. O uso constante de adubos com características
acidificantes (como o sulfato de amÔ11io,por exemplo) pode também
elevar o teor do manganês, chegando a atingir níveis tóxicos na
TOXIDEZ DE BORO folha.
Sintoma A manifestação do sintoma se dá pelo surgimento de ramos
com internódios curtos, folhas pequenas e de colóração verde-
Manifesta-se quando o teor desse micronutriente na folha ultra- -amareladas.
passa o limite de 200ppm e pode ocorrer devido a aplicações inade-
quadas desse elemento no solo ou em pulverização, visto os limites
de tolerância e toxidez serem muito próximos.
O sintoma na folha são manchas ou pontuações amarelo-claras
e cloróticas, mais intensas nas pontas e margens das folhas, mas
podendo também atingir todo limbo foliar.
( '/II'/'('{'(I/I
SIIHP('IHI('I' aH aplicações de boro ou evitar aplicações inade- AplicllçÍlo de calcál'io dolomitico. 1'ambóm a AubRolnJ,t('m, (\m
qlllldllH. 1'111"'"d(' ImloA ('0 JrIPIll'.LlldoR, pod(' cOlTiJfiI' o p,'oblema.
20 2\
baHtante típicos e que podem ser observados no sistema radicular TOXIDEZ DE MANGANÊS
ou nas folhas.
Sintoma
Nos casos nutricionais, ocorrem com maior freqüência com os
l1'ucronutrientes, que passam a níveis tóxicos com aplicações em
Iwquena quantidade acima da realmente necessária. Com produtos, É um sintoma freqüente em cafeeiros instalados em terras com
o UHOinadequado de defensivos, como herbicidas e fungicidas, é o vegetação de cerrado, em solos ácidos e naqueles com problemas
principal resp.onsável por tais sintomas. de adensamento. O uso constante de adubos com características
acidificantes (como o sulfato de amônio, por exemplo) pode também
elevar o teor do manganês, chegando a atingir níveis tóxicos na
TOXIDEZ DE BORO folha.
Sintoma A manifestação do sintoma se dá pelo surgimento de ramos
com internódios curtos, folhas pequenas e de colóração verde-
Manifesta-se quando o teor desse micronutriente na folha ultra- -amareladas.
passa o limite de 200ppm e pode ocorrer devido a aplicações inade-
quadas desse elemento no solo ou em pulverização, visto os limites
de tolerância e toxidez serem muito próximos.
O sintoma na folha são manchas ou pontuações amarelo-claras
e cloróticas, mais intensas nas pontas e margens das folhas, mas
podendo também atingir todo limbo foliar.
SUllp('ndl'l' aR aplicações de boro ou evitar aplicações inade- A plicllção de calcÚl'io dolomiUco. 'J'ambém Il RubRolI\J,wm, om
11 1111dll 11.
('11"011dI' RoloH ('oHllllu'.LadoR, pode (~orriJfi I' o pl'oblema.
21
TOXIDEZ DE COBRE germinação e as mudas oriundas das sementes que germinam apre-
sentam-se com' folhas estreitas e alongadas, semelhantes ao tipo
Sintoma angustifolia ou ao café comumente chamado de café-macho. A toxidez
provoca também um retardamento no desenvolvimento das mudas.
Tem sido constatada em viveiros devido à aplicação repetida
de fungicidas cúpricos.
O sintoma se manifesta pela pobreza e morte do sistema radi-
cular, folhas um pouco cloróticas e retardamento no desenvolvimento
das mudas.
Cor1'eçáo
Quando o solo ou a areia do germinador é tratada com produtos
à base de PCNB, deve-se observar no mínimo o intervalo de uma
semana para se fazer a semeação do café.
TOXIDEZ DE HERBICIDA
Sintoma
O uso de doses inadequadas de herbicidas residuais pode pro-
vocar sintomas de toxidez que se manifestam nas folhas principal-
mente por:
- 11.marelecimento parcial ou total do limbo foliar, com as
folhas mostrando-se também deformadas;
- amarelecimento e descoloração total da nervura principal e
das secundárias, podendo afetar parte do limbo foliar bem
prÓximoa eRRasnervur11.s.Há também uma deformação das
folhaR.
I'~m('HROH exLremos pode ocorrer queda de folhas, com conse-
qU('II!.('p,'ojuizo (\a produçllO.
24
C01'reção
l
Uso correto dos herbicidas residuais, principalmente quanto à
dosagem a ser empregada e modo de aplicação.
20 ?7
É um sintoma bastante característico, sendo de ocorrência (capim seco, palhas diversas) próxima ao tronco dos cafeeiro!! ()
comum no período de verão. que além de diminuir a temperatura do solo retém maior umidad(~.
-----
211
-
IV. PRAGAS .~
Diversas pragas são encontradas no cafeeiro, parasitando o seu
sistema radicular, o tronco, ramos, folhas e frutos, com intensidade
de ataque variável.
Como conseqüência desse patasitismo a planta sofre os mais
variados prej uízos, que vão desde um leve distúrbio fisiológico até
a sua morte, sempre com reflexo negativo na sua produtividade.
Algumas pragas têm ocorrido sistematicamente, transforman-
do-se em problemas sérios da cultura, enquanto outras aparecem
esporadicamente, em áreas isoladas. De qualquer forma sempre
que ocorrer o ataque de uma praga torna-se necessário fazer o seu
controle, para evitar futuros prejuízos à planta e conseqüente queda
de produção.
A identificação da praga e o conhecimento de suas principais
carncteristicas são fundamentais para se conseguir a máxima efi-
ciôncin no seu controle. Figura 27. Cafezal atacado por nematóides.
NOHlecnpftulo ano analisadas as pragas que ocorrem com maior
fl'pqllí\nda na cullum do café, agrupadas conforme os hábitos em:
prnllaM daM rnfzoM, prnJ.(m~<ln parte aérea e pragas dos grãos Na parle aéren ocorre um amnrelecimento naR folhl\H, flinlomllH
'11'lImzClnadOl~. J.(l'lloralizndoHde deficiêncinfl nulricionniR. mnis nccntundllmonlo do
ma :1:1
..
Pif:lIra 29. M. coffeícota. zinco ~ nitrogênio, e maior sensibilidade das plantas a condiçõeH
adversas, como a seca e o frio.
Nos casos mais graves ocorre acentuada desfolha dos cafeeiros
e, posteriormente, a sua morte.
O Meloidogyne exigua é o menos severo de todos, e se carac-
teriza pela formação de galhas características nas raízes. O
Meloidogyne coffeicola e o Meloidogyne incognita provocam engros-
.. sament.os e rachaduras longitudinais nas raízes, sendo que essl'
engrossamento é mais uniforme no MeZoidogyne coffeicola.
Os nematóides do gênero Pratylenchus são ectoparasitas mig-ra-
dores, tanto na fase adulta como na fase larval, e provocam sintomas
muito semelhantes aos causados pelo Meloidogyne incognita.
Importância econômica
Controle
"
-.. .- a) na época das águas:
-
Disyston 2,5G (Dissulfoton) - 200g/cova
Solvirex 5G (Dissulfoton) - 100g/cova
Granutox 5G (Phorate) - 100g/cova
Furadan 5G (Carbofuran) - 30 a 40g/cova
T",p\,ill 1At1 (Al.1i("",1o.) 16g,/~="1l
Carbofuran 5G (Carbofuran) - 40g/cova
Pip;ur;t 31. Cafl'ciro atacado por Cochonilha-da-raiz.
Esses produtos devem ser aplicados no solo, na pro
NII" I'IlIZI!HUHcolÔniaH de cochonilhas são recobertas por criptas jeção da copa dos cafeeiros, u cerca de 10 cm de pro
fOl'lIlIIclII"pOI' 11m funKo, cuja cor vai do amarelo ao cinza escuro, fundidade c com intorvulo mínimo cIe 90 diaH d"
I' 111'111,,11111111
,," li lI()clo"ldHclI'M <lHS raízos, colheita;
:\8 :17
b) na época das secas: Controle
Fosfina (Phostoxin) - 3g/cova a) controle cultural:
As pastilhas de fosfina devem ser colocadas em ori- evitar plantio em áreas onde se cultivou, recentemente,
fícios a 20-30 em de profundidade, tapados posterior- cana-de-açúcar. Antes do plantio, em áreas sujeitas 1\
mente. Em ambos os casos a dose recomendada praga, fazer aração e gradeação profundas, para expor aR
refere-se a cafeeiros adultos. larvas ao sol;
b) controle químico:
BESOURO 'MIGDOLUS - Migdolus morretesi (Lane, 1937) Thiodan 35 CE (Endosulfan) - 200m1/100 litros de águII
Sintomas Gusathion 50 CE (Azimphos ethyl) - 100ml!100 litros dI'
água
O sintoma característico é o murchamento, seca e morte de Aplicar 5 litros da soluçãopor cova.
plantas novas; em conseqüência disso observa-se alta percentagem I
de falhas na lavoura. CIGARRAS:
A maior freqüência de ataque ocorre no período de janeiro a
março. Quesada gigas (Oliv.)
As larvas têm hábitos subterrâneos, e possuem,coloração branco- Quesada sodalis (Walker)
-leitosa bem característica. Carineta fasciculata (Germar)
Fidicina pullata (Berg.)
Fidicina drewseni (Stal)
Fidicina mannifera (Fabricius)
I m.portância econômica
P!"Ilg'1lde ocorrência esporádica, mais' comum em áreas de cerrado Figura34. Fldicina drewseni.
I' 11m 1401014 arcnOHOH. Sintomas
I'I'oVOI'/l n mo!"!.1'dOR cafeeiros novos, cortando as suas raízes, As plantaR apreRcnlam-Re clo!"6liI'IlH, dCl~folhlldllH<' muito dl'lIl
~ 110111"I'/llrtI ('oltlllrn da ('ultura de cana-de-nçúcar. litadas, podendo al~ ocorJ'<'I' 11HIIII mo!"!.I'.
ali
..
Ao lado dos troncos dos cafeeiros aparecem, freqüente~ente, Estão sendo desenvolvidas pesquisas para determinaçao de dosaR
os orifícios de saída das ninfas da zona das raízes para fora do solo. de Aldicarb e Carbofuran.
As doses referem-se a cafeeiros adultos.
Importância econômica
Praga camum em tadas as áreas cafeeiras do Brasil, embara
não sej a de acarrência generalizada.
O desvio de seiva provacada pelas larvas causa quedas de pra-
duçãa, e, se nãa far devidamente cantralada, pade levar a planta
à marte.
Controle
Figura 36. Ataque de cupins.
Inseticidas granuladas sistêmicos no solo, incorporadas a cerca
d{' 10 em de profundidade, próximo aas troncos, com umidade sufi- Importância econômica
('II'III.I'para absarçãa:
DiHYHton 2,5G (Dissulfoton) - 75 a 100g/cova Praga de ocarrência esporádica, pouca importante 1\cnfokullurn.
Holvi,'('x 5G (DiHsulfat.on) - 40 a 50g!cova Alimentam-se dali raizos dOR<:lLf(Joiros,pr.ovoeand.ouma rm\uçf\o
<:l'IIIIIIt.OX
r,o (I'horntc) - /)0 1175~!cova na eficiência do ahsorçi\o d.o Histemn rndiculnr.
d(l di
Con t1'ole
Importância econômica
É a praga mais disseminada da cafeicultura, causando prejuizo
às lavouras em todas as regiões cafeeiras do pa;ís,
Em função dos danos causados às folhas, pode reduzir a capll.
cidade produtiva dos cafeeiros até cerca de 50ro,
Desfolhas ocorridas na fase construtiva dos cafeeiros (outubro)
são muit'Ü mais prejudiciais à produção do que aquelas que ocorrem
na fase preparativa (julho).
Controle
Pode ser feito por 3 processos:
a) em pulverizações foliares, no período de dezembro a maio,
com intervalo de 30 dias:
---
BiàlÍl\. se o (D;"LvtvplIV:;) 1,6 li. 1,1J llLrul'I/lm
FiKur3 37. Lesão c larva de bicho mineiro. Ethion 50 E (Ethion) - 1,5 litros/ha
Lebaycid EM 50 (Fenthion) -
1,5 a 2,0 1itroH/ha
MI'I'IH10qllll ndo n/lo (}C'orre a dcsfolha da planta, ela apresenta Malatol 50 F, (Malllthion) a,o 1it,'oH/ha
1111111 1'C'dll~~flo1111('li plu'lclnll(' produtivll, em função das lesões provo- Gusathion A (Azinphos ethil) 1,5 lilroH/hll
("111/1" IH.I" prlll.f" ])jazi nom 60 I'~ (I )jllzi 110m) 1,0 lilro/hll
I"
Sumithion (Fenitrothion) - 1,5 litrosjha BROCA DO CAFÉ - Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867)
Hostathion 40 E (Triazophos) - 1,0 a 1,5 litrosjha
Perfekthion 50 (Dimethoate) - 1,5 litrosjha Sintomas
Cytrolane 25 E (Mephosfolan) - 2,0 litrosjha Os grãos de café apresentam-se perfurados, destruídos total ou
Biagro 50 S (Dimethoate) -1,5litrosjha parcialmente na parte interna.
A esses inseticidas pode ser adicionado um óleo emulsio-
nável, como a Triona B a 1,5 litrosjha, para maior eficiência
no controle da praga.
b) inseticidas granulados sistêmicos incorporados ao solo, a
cerca de 10 cm de profundidade, na projeção da copa do
cafeeiro, com umidade suficiente para absorção e intervalo
mínimo de 90 dias da colheita:
Disyston 2,5G (Dissulfoton) - 50 a 60g/cova
Solvirex 5G (Dissulfoton) - 40gjcova
1?eB1il[19C ( \,ldiGiA.J.b) 16õ/\..vvd.
Furadan 5G (Carbofuran) - 20 a 30g/cova
Granutox 5G (Phorate) - 35g/cova
Cytrolane 5G (:iY.1:ephosfolan)
- 25g/cova
Dacamox 5G (Thiofanox) - 20gjcova
Carbofuran 5G (Carbofuran) - 20 a 25g/cova
Deve ser feita apenas uma ou no máximo duas aplicações
por ano, no período de outubro a março. As doses refe-
rem-se a cafeeiros adultos. Alguns desses inseticidas estão
ainda em fase de registro para uso em café.
c) pulverizações :foliares com piretróides sintéticos, a inter-
valos de aproximadamente 60 dias, no período de dezembro Figura 39.
a maio. Broca do café-adulto.
Piredan 38,4 CE (Permethrin) - 130 a 160ml/ha Os orifícios de entrada da praga nos grãos geralmente loca-
Pounce 38,4 CE (Permethrin) - 130 a 160ml/ha lizam-se na região da coroa.
Ambush 50 CE (Permethrin) - 100 a 125ml/ha A praga, ao se alimentar, abre galerias nos grãos de café,
Decis EC 2,5% (Decamethrin) - 200ml/ha possibilitando a infecção por fungos, que provocam o apodrecimento
Belmark 30 CE (Fenvalerato) - 166ml/ha dos frutos.
Sumicidin 20 CE (Fenvalerato) - 300 a 500ml/ha
Importância econômica
AIKuns desses inseticidas estão ainda em fase de registro
para uso em café. Essa praga está presente em todas as áreas cafeeiras do Rrasil,
ARpulveri..:nções para controle de bicho-mineiro, tanto com principalmente nas regiões mais úmidas.
IIIRotit'idnHfOHforados como com piretróides, podem ser O ataque da broca provoca sensiveis prejuizos li. produção. polo
rl'i111M rol'll do J>{'riodoacima indicado, desde que os ataques apodrecimento de frutos, perda do poso, diminuição 111\rl'lIdn 11
lltlnjllm IIfvl'iHpl'ojudiciaiH nos cafeeiros. aumento de g-ri'ioHcom dcfoitoH 111\elnHHificllÇilO,
pl'ojudicnndo o tipo
do café produ..:ido.
<t<t
Oxydia saturniata (Guer.)
Dalcera abrasa (Herrich - Schaeffer, 1854) - lagarta-
-gelatinosa
Agrotis ipsilon (Hufnagel, 1776) - lagarta-rosca
1 Oiketicus kirbii (Lands - Guild, 1827) - bicho-cesto
Lonomia (periga) circunstans (Walker, 1855) - lagarta-
-urticante
Automeris spp.
Sintomas
-.
Figura 40. Grãos brocados.
Controle
a) controle cultural: colheita bem feita e repasse da colheita;
b) controle químico
em pulverização:
Thiodan 35 CE (Endosulfan) - 1,5 a 2,0 litros/ha
Lindane 20 E (Lindane) - 2,0 a 2,5 litros/ha
Perfektan (Lindane) - 2,0 a 2,5 litros/ha
Jsolin (Lindane) -
2,0 a 2,5 litros/ha
em polvilhamento: ..
BHC 1,5% -
40kg/ha .'
-
Os tratamentos devem ser feitos no período de trânsito da \
praga (outubro a dezembro), em número de 2 a 3, espaçados apro- . ..
ximadamente 30 dias.
Figura 41. Lagarta dos cafezais.
LAGARTAS:
S'lIodoptM'(/ [ru(Jipera (J. E. Smith, 1797) - lagarta-
.militar, I/lK/lrta-c1os-milharais A morte geralmente ocorre em cafeeiros novos, CJII/ludo f\K
lagartas comem a cuscn, rolot/lndo o c/lule o intcrrompondo 1\ (,1r
NarI(!H; /li//('rialiHm,lt(Jn'ifica(Walk., 1856) - lagarta-dos-
('11 tC!1.IIIR
culação da seiva.
41\
..7
.---
Figura 42.
Lesão de Lagarta rosca, em
cafeeiro jovem.
Lannate
litro/ha 90 + Naled (Methomyl + Dibron) _ 0,6kg+0,5
Importância econômica
,
econômica para a cafeiultura devido à voracidade de algumas delãs,
principalmente a lagarta-dos-cafezais e a lagarta-militar, que têm
ocorrido com maior freqüência nos últimos anos.
Os ataques provocam sensíveis quedas de produção em lavouras
adultas e altas percentagens de falhas em lavouras novas, pela
redução da área foliar dos cafeeiros atacados ou pela morte das
plantas jovens.
Controle
Figura 43. Bicho-cesto.
a) controle químico
em pulverização: (, c'oflll'olo qllímico cio bicho-ceRto é muito difícil, d('viclo 11
Diptcrcx 50 E (Trichlorphon) - 1,5 litros/ha IIIHI"~'110 qlll' OH cll/mlo!! ofl'rc('l'm I\R lagal'tllR, Para CHHI' ('IIRO J)III'.
Di)Jtercx 80 PS (Trichlorphon) - 1,5 a 2,Okg/ha 111'111/11 l'I'C'OH1I'IHIII'f!f'Il ('Ilt.ação mal1l1nl dOR cnHllloH I' a ('riaç1io dI'
Lnnrmte 90 (Mcthomyl) - 1,0 a 1,5 kg/ha "111111('01''4 J'IIVO"(IVC>!Hao
1"'11'11 11/1 IIIVOllrll.
dl'HI'/lvolvinwnto d(~ inimiKo,'I I1l1hll'lliR cllI
1
Po1fyphagotarsonemus latus (Banks, 1904) - Ãcaro. o ácaro-vermelho ocorre com maior freqüência, principalmente
-branco
nas regiões quentes e secas; o ácaro-branco ocorre muito espora-
dicamente, em pequenos focos, de pouca importância para a cafei-
Sintomas cultura.
As lesões provocadas diminuem a atividade fotossintética das
o ácaro-vermelho ocorre no inverno e nos períodos secos do
ano; vive na página superior das folhas, raspando-as. As folhas plantas, com prejuízo para a produção.
perdem o brilho e adquirem uma coloração bronzeada, como se
estivessem recobertas por uma camada de poeira. Nos ataques
mais severos a planta sofre uma desfolha violenta. Controle
H
em pulverização:
CE (Endosulfan) - 1,5 a 2,0 litros/ha
(';".,;:~
Thiodan 35
Thionex 35 CE (Endosulfan) - 1,5 a 2,0 litros/ha
Malix 35 E (Endosulfan) - 1,5 a 2,0 litros/ha
Akar 25 E (Clorobenzilato) - 1,5 a 2,0 litros/ha
Folimat 1.000 (Omethoato) - 1,0 litro/h a
t Enxofre PM 80 (Enxofre) - 1,5 a 3,Okg/ha
- em polvilhamento:
Enxofre pó 40 % - 35 a 40kg/ha
COCHONILHAS:
. Coccus viridis (Green, 1889) - Cochonilha-verde
Sais setia coffeae (Walker, 1852) - C.ochonilha-parda
Cerococcuscatenarius (Fons. 1957) - Cochonilha-de-cadeia
Planococcuscitri (Risso, 1813) - Cochonilha-branca
. Orthezia insignis (Browne, 1887) - Cochonilha-de-placa
Importância econômica
" I Controle
J
Figura 45. Cochonilha verde.
Em pulverização, usar misturas de inseticidas fosforados e 6100
mineral miscível. .
Inset~cidas recomendados:
Malatol 50 E (Malathion) - 1,0 a 1,5 litros/ha
Pigura 46. Cochonilha branca.
Folidol EM 60 (Parathion) - 1,0 litro/h a
Kilval (Vamidothion) - 1,0 litro/ha
Gusathion A (Azinphos ethyl) - 1,0 a 1,5 litros/ha
rJ~J li:!
"
Controle
em polvilhamento:
BHC a 3%
Endrin a 2 %
VAQUINHAS:
.
Macrodactylus suturalis (Mannerhein, 1829)
Macrodactylus affínis (Laporte, 1840)
N aupactu8 sp. ,
Sintomas
Hno coleópteros que atacam o cafeeiro, geralmente no período
clI' Iwt.omhroa janeiro, destruindo flores e folhas novas.
Al(uTIdORaclultos, tamh6m a fase larval pode causar prejuízos
1\111
111111I1.1\",
flolA vlV(11r1no solo danificllndo aR sumi raizes.
M
11II])(}1,tância econômica Pod!' OCOI'I'CI'tambóm a queda de frutos e o !'leu df!spolpanll'lIto,
Cont1'ole
em pulverização: ,j
Folidol EM 60 (Parathion) - 1,0 litro/ha
Folimat 1.000 (Omethoato) - 1,0 litro/ha ....
em polvilhamento:
I ~,
Endrin pó a 1,5% ou 2,0% '"
Sintomas
É um coleóptero cuja fase larval vive no solo, podendo causar
lesões à casca dos troncos de plantas novas.
_
Cont1'ole
t~
. em pulverização:
"
,
", ,," .'.~"~:,;'\ Thiodan 35 E (Endosulfan) - 1,5 a 2,0 litros/ha
" ,,'
,
, ,.~,..., '" ,
, " . ' Folidol EM 60 (Parathion) - 1,0 litrojha
',,',
~i'
,
/' 1
F.olimat 1.000 (Omethoato) - 1,0 litrojha
Lindane 20 E (Lindane) -
' '
,.,,~;r ,
,
'
,"'.',
;'\~~"
", CARAMUJOS - Oxystila spp.
ir
~~.~~',.,
~' ,
úfl
As plantas atacadnA ficllm nmarelndns e, em CIUIOAdo IltIlQU(1
:i('v(>ro, sofrem acentuado processo de definhamenlo.
. .'
..
.6Iri.
..
.....
./ . .... . ...
~I ,,
...
Importância econômica
PI'Ilg-a de ocorrência esporádica e de pequena importância É comum encontrar formigas associadas a elas, atraídas pOl'
para a cafeicultura. uma excreção das cigari"inhas.
/
ESALQ- Piracicaba.
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-J J : L
.,
'- "
Como conseqüência do ataque ocorre queda de frutos, apo- ','
I
.tt ,4
,...
drecimento e maior percentagem de frutos chochos e enegrecidos. t ..
, I
lmportânda econômica
, ,; .
A praga está presente em todas as regiões cafeeiras, embora
nilo tenha expressão econômica. Figura 55. Caruncho das tulhas.
Ataques severos podem prejudicar o tipo de café, pela maior Os grãos de caf(' aprm~ontam-se perfurados, com galerias h(lm
incidência de grãos chochos e pretos. mais largas que aquOh\R Pl'ovocl\das pela broca.
60 111
I
IIII/w/'lr;l/cin econômica
('ontrole
1:lglIL' 'ir.,
Figura 57. Traça ,bs t 111has,
TRAÇA-DAS-TULHAS - Auximobasis coffeaella (Busck, 1925.)
Grãos danificados pelas traças.
Sintomas
1m p01.tância econômica
Praga de importância secundária; dificilmente causa prejuízos
consideráveis ao café armazenado. ,;
;P ....
· ,.,;4('
Controle '-'t
fi2
'T"
V. DOENÇAS
O cafeeiro é suscetível a várias doenças que, influenciadas por
uma série de fatores, principalmente os de ordem climática, podem
muitas vezes causar danos consideráveis, chegando a comprometer
a produção e o desenvolvimento das plantas.
Algumas delas ocorrem sistematicamente, necessitando, assim,
de um controle preventivo, ao passo que outras são mais esporá-
dicas, demandando controle em função de seus aparecimentos e
graus de infestação.
Nos itens a seguir fornecemos meios para identificação das
principais doenças do cafeeiro, bem como suas importâncias e
métodos de controle.
FERRUGEM DO CAFEEIRO
Agente causal: Himileia vastatrix -' Berk et Br.)
Sintomas
Os primeiros sintomas são obseryados na face inferior das
folhas, pelo aparecimento de pequenas pontuações amareladas.
Essas pontuações se desenvolvem, tomam coloração cada vez mais
intensa e, quando atingem 2 mm de diâmetro, apareceJ.U..!.esõesna Fi~nr;l '>11.
página superior. Nessa oportunidade ficam visíveis na Ferrugem. Sintoma na página IIlfC'rlOr
inferior massas pulverulentas, amarelo-alaranjadas, constituídas de Figura 59.
esporos (uredosporos). À medida que as folhas envelhecem, as Ferrugem. Sintoma na página superior.
manchas podem apresentar necrose do tecido foliar, do centro para
fi periferia, tornando-se pardacentas e secando em seguida.
Importância econômica
As folhas atacadas caem prematuramente, retardando o de-
senvolvimento da planta, comprometendo a formação e pegamento
dos botões florais e, conseqüentemente, as produções. A falta de
termos comparativos entre lavouras tratadas e não tratadas e a
ocorrência de condições climáticas desfavoráveis ao desenvolvi-
mento da doença em determinados anos têm induzido a um des-
crédito sobre a real importância da doença.
Tmnsmissão
Vento, chuva, insetos e o homem.
Controle
Pulverizações preventivas:
fung-icidafl cúpricos com 50% de cobre metálico - 4kg/1.000
covas;
fung-icidM c(lpricos com 3570 de cobre metálico - 5kg'/1.000
covas.
1\4
J
Em lavouras carregadas, o período de aplicação é de dezembro
a abril, em número de 5, com intervalo de 30 dias uma da outra.
Em lavouras com pouca carga e em regiões mais baixas, com
predominância de altas temperaturas, os tratamentos devem ser
iniciados em função do desenvolvimento da doença, podendo até ser
dispensados.
MANCHA-A UREOLADA
Sintomas
Importância econômica
1m/lo1'láncia econômica
No viveiro, quando o ataque é intenso, provoca desfolha, atra-
sando o desenvolvimento das mudas.
68 69
L
/1II/lIIrlti//(';(t /'C'/I'I/.tillli('(/
T1'allsmi.'!são
Controle
70 "11
Pil\uról 66. Rizoctoniosc.
1m po.l'tância econô micn
Transmissão
Controle
CANELA-SECA
Sintomas
72
ROSELINIOSE ou MAL. 1>I'~.QUArl'RO-ANOS
Importância econômica
É responsável pelo aparecimento de morte de plantas e nunu'
rosas falhas em reboleiras no cafezal. É comum em áreas com Hlln
r~" perc~ntagem de matéria orgânica no solo.
II
..
- --- .
Figura 68. Canela seca.
Imp01.tância econômica
A lesão na casca prejudica a circulação da seiva, provocando
atraso no desenvolvimento e até morte das mudas. Depois do tom-
bamento, é a doença que tem causado mais prejuÍzo nos viveiros de
café.
Transmissão
.
Não se tem dados concretos sobre a~transmissão da doença.
Controle
74 '/6
}.;xceHMo de umidade e baixa insolnção fa VOl'el~ern () dcsenvolvi- Imp01'tância econômica
menlo do fungo.
Até o momento trala-Re de doença sem expressão econômica nfl
Controle cultura do café.
Recomenda-se proceder à eliminação de tOCORe raízes, além
da correção da acidez do solo. MANCHA-ANULAR
Erradicação das plantas atacadas e aplicação de 500 a 700g de Agente causal: vírus
('al virg-em, ou 2kg de calcário por cova, logo após a erradicação.
() replantio nessas covas poderá ser feito 4 a 6 meses após a elimi- Sintomas
nação das plantas atacadas.
Nas folhas aparecem manchas de cor verde amarelada, sendo
MANCHA-DE-ÓLEO que no centro existe um ponto claro, circundando por, um anel
estreito, de coloração verde-escuro. Geralmente as manchas acom-
A~ente causal: provavelmente causado por vírus panham as nervuras principal e secundárias e têm uma forma alon-
Sintomas gada, com limites sinuosos. Nos frutos em estado cereja verifica-se
círculos regulares mais pálidos que o resto do fruto ou então verda-
Nas folhas aparecem pequenas manchas redondas de cor verde deiros anéis claros.
maiMclara que o resto da folha, assemelhando-se à mancha de óleo,
1':Rsasmanchas raramente ultrapassam o diâmetro de 1 a 3 milí-
metros. Nas folhas novas nota-se um encrespamento e perda de
turgescência. Na maioria dos frutos de plantas doentes observam-se
lesões arredondadas, deprimidas e bastante uniformes. Em geral os
frutos são menores que os das plantas sadias e alguns se tornam
necróticos e caem, especialmente quando a planta se acha bastante
afetada pela doença.
Importância eco1Wmica
Doença sem importância econômica para a cafeicultura.
Trlfnsmissão
Figura 70. Mancha-de-óleo. Ambientes úmidoH Hão maiH favoráveis à doença.
76 77
MAN(,IIA AM l.mICANA Controle
No Brasil não exisle rel'onH'mlaçii.ode controle. Na Costa Rira.
AJ{l'lItl' ('awml: M/I(!(~1ULritríco[or (Berk, d Curl.) Saac. ou é indicada a aplicação de ArRenill\.ode chumbo a 3kg/ha do produ\.o
(Um pJwlia flal'Ü/a - Maubl. et RanKel) comercial, em 3 aplicações. Es~ms aplicações devem ser aSHol'iadaH
com sulfato de zinco, uma vez que o produto acima induz deficiêllda
Swlolllu .'1 de zinco ao cafeeiro.
As folhas atacadas apresentam manchas circulares visíveis em
anil/as as pág-inas da folha, sendo lisas e planas na parte superior FUMAGINA
I' 1iJ{l'irament.e deprimidas na página inferior. Essas manchas são
dI' ('or uniforme, pardo-clara, apresentando em condições de umidade
I' I.l'ml>cra\.ura elevadas pequenas cabeças amarelo-claras, que são Agente causal: Capnodium b1'asilriensis (Putt.)
III-!formas de reprodução do fungo, responsáveis pela disseminação
(111doença. Em estado avançado da doença, o tecido afetado pode Sintomas
de:i"render-~e, deixando perfurações nas folhas. A doença aparece sempre associada a um ataque de cochonilhas.
Essas excretam uma substância adocicada ao longo das folhas e dos
ramos, que serve de nutrição ao fungo, provocando o aparecimento
da fumagina. As folhas e ramos ficam cobertos de uma película
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l.
preta, que faz lembrar fuligem. Pode parasita r o cafeeiro no campo
ou mudas no viveiro.
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