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Culturas forrageiras e conservação

Beatriz Piteira – Engenheira Agrónoma

(Formação e Apoio Técnico)

Contacto: beatrizpiteira@epdrs.pt
Introdução

Observando as curvas médias de produção de pastagens nas


condições mediterrâneas (sequeiro e regadio), (Figura 1),
vemos que elas apresentam uma forma bastante irregular, com
níveis de produção elevados em épocas bem marcadas do ano,
alternando com períodos nos quais a produção é escassa ou
mesmo nula, particularmente no período de inverno, já que, no
período do verão, existe a possibilidade do recurso a outras
fontes alimentares.

Esta irregularidade na produção, devida essencialmente a


condicionalismos de natureza climática, torna os nossos
sistemas de produção animal a partir de ruminantes,
dependentes da produção de forragens para os períodos de
escassez. Assim, nas nossas condições de produção em
pastagens de sequeiro à base de espécies anuais, constituem
períodos críticos de produção de pastagens o outono, (em anos
em que as primeiras chuvas ocorrem tarde) o inverno e o
verão.
A importância das forragens

Nos sistemas de produção animal com ruminantes nas condições


Mediterrâneas, as forragens são fundamentais para assegurarem a
produção de alimento para os períodos nos quais a produção de pastagem é
escassa ou mesmo nula. De facto, as forragens permitem obter alimento
resultante de elevadas produções unitárias (ton MS/ha), com elevadas taxas
de crescimento diário em períodos curtos, com uma digestibilidade e um
valor nutritivo normalmente elevados e com uma elevada eficiência na
utilização dos fatores (água e fertilizantes) muitas vezes como resultado da
complementaridade entre as espécies utilizadas nas consociações.

Do ponto de vista agronómico, porque utilizam normalmente espécies com


características distintas mas complementares entre elas, as leguminosas
com capacidade para fixarem simbioticamente o azoto atmosférico, desde
que utilizadas em sistemas sustentados e com recurso à sementeira direta
na sua instalação, podem contribuir também para a melhoria das
características físicas, químicas e biológicas dos solos, podendo ser opções
muito importantes para o estabelecimento de rotações agronomicamente
coerentes.
Conceito de forragem

Culturas forrageiras ou forragens, são as culturas de plantas


herbáceas de ciclo vegetativo anual, ou vivaz, destinadas à
alimentação animal, aproveitadas predominantemente através
de corte mecânico (eventualmente pastoreio direto ou
aproveitamento misto) e posterior alimentação fora do local de
produção, seja sob a forma de erva verde ou conservadas sob a
forma de feno, silagem e feno-silagem.

As plantas mais apropriadas a esta forma de aproveitamento,


apresentam em geral porte ereto a subereto de forma a
possibilitar o seu corte.
Forragens de outono-inverno

As forragens de outono/inverno são as principais alternativas


forrageiras nos sistemas de produção animal com ruminantes nas
condições de sequeiro Mediterrânico pois, cumprem o seu ciclo
naturalmente com a água da precipitação e não apresentam grandes
exigências em temperaturas para o crescimento e desenvolvimento.

 Azevém (cortes múltiplos)


O azevém será a espécie de maior interesse em termos de
utilização forrageira e produtividade, comportando-se como
anual ou bienal em função das condições ambientais. Nas
condições de sequeiro Mediterrânico, o azevém enquanto
alternativa como espécie forrageira apresenta no entanto,
algumas condicionantes, entre elas, a dependência da ocorrência
de precipitação para iniciar o seu ciclo de produção o que pode
tornar mais difícil a instalação, o crescimento e o
desenvolvimento inicial que sendo lento pelas baixas
temperaturas, (mais lento que os cereais, por exemplo) limita a
sua utilização quando o objetivo é garantir oferta alimentar
aumentada e regular com a antecipação da produção nos
períodos críticos (Outono-Inverno).
Forragens de outono-inverno

 Misturas de azevéns com leguminosas de outono/inverno


As misturas de azevéns anuais do tipo westerwoldicum, e de leguminosas anuais de rápido crescimento
outono/Invernal como o trevo da pérsia ou o trevo vesiculoso (Trifolium vesiculosum L.) (é exemplo a marca comercial
Speedmix), algumas apresentando grande capacidade de recrescimento, proporcionam um alimento completo, rico em
energia e proteína, com alta digestibilidade.

Os cereais como opção forrageira


O cultivo de cereais forrageiros para utilização em verde, através de cortes múltiplos ou pastoreio, é a forma mais
tradicional de utilização dos cereais como cultura forrageira. A importante contribuição dos cereais para a alimentação
animal nos sistemas agropecuários com características mediterrânicas resultará então da sua maior resistência às baixas
temperaturas e à secura comparativamente com as leguminosas forrageiras.

 Em consociação com leguminosas de inverno


As consociações de cereais de outono/inverno com leguminosas anuais trepadoras como as ervilhacas (Vicia sativa L.,
Vicia villosa Roth, e Vicia benghalensis L.) e os cizirões (Latyirus), ou não trepadoras como os tremoceiros, dos quais se
destaca o amarelo ou tremocilha (Lupinus luteus L.), são adequadas ao aproveitamento através de corte único em estado
avançado de maturação, destinadas à conservação de forragem, e com uma melhoria do valor nutritiva através da
introdução das leguminosas.
Forragens de outono-inverno

Forragens de leguminosas

 Tremoceiros
A tremocilha é a que tem uma utilização mais generalizada, quer seja consociada com cereais,
explorada normalmente em corte único para conservar, ou em estreme.
Forragens de primavera

Ao classificarmos certas espécies como “forragens de regadio” não significa que não possam ser também
cultivadas em sequeiro, mas sim que a sua produção é nas condições de clima Mediterrâneo substancialmente
aumentada com o recurso à rega.

São opções forrageiras que podem ser estrategicamente importantes nos sistemas de sequeiro nas condições
Mediterrânicas, ao proporcionarem forragens importantes para assegurarem as necessidades dos efetivos
animais nos períodos de escassez ou nula produção de pastagens, ou nos sistemas mais intensivos de produção
animal ao proporcionarem uma parte significativa das necessidades de elevados níveis de produção ao longo
do ano.

 Milho
O milho (Zea mays L.) é a principal forragem anual de verão nas zonas de clima temperado quente como as nossas.

A silagem de milho, forma preferencial de conservação do milho devido às características morfológicas, físicas e químicas
da planta, pode constituir a dieta base de sistemas de produção animal mais intensivos como por exemplo a produção de
leite com bovinos ou ovinos ou a suplementação de sistemas em extensivo como a produção de bovinos ou ovinos de
carne nos períodos do ano com escassa ou nula produção de pastagem
Forragens de primavera

 Sorgo

Os sorgos forrageiros pertencem aos híbridos de duas espécies erva do Sudão (Sorghum sudanense (Piper) Staff.)
com menor estatura e espessura dos colmos mas com maior capacidade de afilhamento e com maior área foliar e
portanto bastante bem adaptados para serem explorados através de cortes múltiplos e, aos híbridos deste, com o
Sorghum bicolor (L.) Moench. São gramíneas com certas semelhanças morfológicas com o milho tendo no entanto, a
particularidade de através da sua capacidade de afilhamento e recrescimento poderem ser explorados em mais do
que um corte quer seja mecânico, em pastoreio direto, ou ainda em regime misto de aproveitamento.
Luzerna- leguminosa

A luzerna (Medicago sativa L.), conhecida desde a antiguidade como a “Rainha das Plantas Forrageiras”, encontra-se
cultivada nos países de clima temperado de ambos os hemisférios, sobretudo devido à versatilidade da sua utilização, quer
em cultura pura, quer associada a gramíneas para consumo em verde (corte ou pastoreio), ou conservada (feno, silagem ou
desidratada artificialmente).

A Luzerna é a leguminosa forrageira com maior capacidade produtiva, produzindo forragem com um elevado teor proteico e
com proteína de elevado valor biológico. O facto de ser uma espécie vivaz com porte ereto confere-lhe boa aptidão para ser
utilizada através de corte mecânico e posterior conservação sob a forma de feno, silagem ou desidratada artificialmente.
Conservação de forragens

Na Primavera, a partir dos meses de Fevereiro/Março, a conjugação dos fatores humidade, temperatura e radiação proporciona
a fase de mais ativo crescimento e desenvolvimento da pastagem. É o pico máximo de produção da pastagem quer nas
condições de sequeiro quer nas situações de regadio e que permite uma oferta alimentar geralmente acima das necessidades
dos efetivos uma vez que a capacidade de adaptação da dimensão destes tem limites e só excepcionalmente permitirá um total
ajustamento com a oferta alimentar.

Assim, na produção de pastagens, os excedentes apenas podem parcialmente ser consumidos através do pastoreio direto,
aumentando as cargas instantâneas. No caso das zonas de sequeiro Mediterrâneo, com um período estival bem marcado, os
excedentes de da Primavera produção podem deixar-se como reserva para consumo direto no final do Verão/Outono) (perda de
qualidade).

A situação mais geral é, no entanto, a conservação de alimento (para suprir as necessidades nas épocas de escassez), quer
proveniente dos excedentes de Primavera quer das culturas forrageiras destinadas a essa finalidade. Perante a irregularidade
que nas condições Mediterrâneas acontece dentro e entre anos, as necessidades de suplementação por períodos que podem
oscilar entre os 3,5 - 7 meses fazem com que as forragens conservadas ocupem nestas zonas, uma posição muito importante na
estratégia do planeamento alimentar ao longo do ano.

A conservação de forragens é também a forma de assegurar parcial ou mesmo totalmente as necessidades de sistemas de
produção animal mais intensivos e com limitações ao nível de alguns factores como por exemplo a área da exploração (ex.
sistemas de produção com bovinos de leite).
Conservação de forragens

Na escolha do método de conservação em função do clima, forragem e possibilidade de total mecanização,


devemos considerar critérios económicos, quantitativos e qualitativos, ou seja, a exploração deve assegurar a maior
parte das necessidades alimentares quer em quantidade quer em qualidade (valor nutritivo).
A escolha do método depende do clima, tipo de cultura tipo de animais, das formas de exploração, dos
condicionalismos técnico-económicos da exploração nomeadamente a formação do agricultor e também a eventual
necessidade de constituição das respetivas cadeias de mecanização.
Cada exploração continua a ser (também no caso da conservação de forragens), um caso concreto com as suas
características próprias, que a levará à escolha do método ou métodos que melhor se adaptem e para os quais
melhor apetrechada esteja.

Métodos de Conservação de Forragens

As formas de conservação de forragens utilizadas normalmente nas explorações agro-pecuárias podem ser baseadas na
desidratação da forragem, seja feita ao ar com secagem no campo, fenação, ou artificialmente através da ventilação
forçada ou da desidratação artificial, ou então conservando através da ensilagem, com elevados teores de humidade e
tirando partido de processos fermentativos pelos quais a forragem passa em meio anaeróbio, com recurso à acidificação
do meio até à estabilização que impede a putrefacção do alimento. A feno-ensilagem, é o método que utiliza princípios da
fenação e da ensilagem para conseguir a conservação de forragens.
Conservação de forragens

 Fenação
A fenação é método de conservação de forragens baseado na sua desidratação até alcançar um teor de matéria seca
(MS) da ordem dos 80% (valores indispensáveis assegurarem a morte da planta e para impedirem o desenvolvimento
de bactérias e fungos que deteriorariam o alimento), de forma a manter-se inalterável por períodos de tempo mais ou
menos longos. A fenação clássica faz-se ao ar, no campo, estando por isso a sua obtenção dependente do estado de
maturação das plantas, dos métodos de corte, secagem e recolha e naturalmente das condições climatéricas e
meteorológicas.

Métodos de corte, secagem e recolha


 Métodos de corte
As máquinas utilizadas no corte das plantas para fenar designam-se por gadanheiras. Existem basicamente dois
tipos de gadanheiras:
- Alternativas ou de Barra de Corte
- Gadanheiras Rotativas
- Gadanheiras Condicionadoras: A existência nas gadanheiras, de dois rolos metálicos, canelados e cobertos por
borracha, ou de um rotor de dedos móveis e pente de condicionamento, permite o esmagamento dos caules das
plantas e provoca dilacerações facilitando assim as perdas de água, acelerando a secagem, diminuindo as perdas e
conseguindo melhor qualidade na forragem conservada.
Conservação de forragens

 Secagem
A secagem da forragem ao ar, consiste em fazer perder à planta cerca de 80% da sua humidade inicial, fazendo baixar o teor
de humidade de 75 - 80% até menos de 20%, num curto espaço de tempo e com um mínimo de perdas. A rapidez de
secagem está dependente de clima, da família e espécie de plantas e da quantidade e disposição da forragem.

• Viragens
A forragem a secar no campo, pode ser manuseada seja para facilitar a operação seguinte de carregar, enfardar ou para corrigir a
fase de secagem no campo com tempo húmido. Um excessivo manuseamento nos cordões da forragem, encarecem o feno,
aumentam as perdas mecânicas e por vezes pouco diminuem o tempo de secagem. O cordão inicial da forragem tal como “sai” da
gadanheira, deve permanecer intacto até cerca de 35% de humidade o que corresponde a uma fase prévia de secagem completa
das folhas. Na fenação normal, sem chuva, a forragem apenas sofre uma viragem-encordoamento na fase final da secagem. Assim,
com tempo seco acontecem 1 ou 2 viragens, sendo a primeira 36 a 48 horas após o corte e a segunda 24 a 36 horas antes de
enfardar.
Conservação de forragens

 Acondicionamento da forragem
A forragem enfardada ocupa cerca de 50% do volume e desta forma deixa-se carregar e armazenar mais facilmente. Assim, a
forragem acondicionada em fardos altamente comprimidos ocupa menos espaço e estes resistem melhor ao transporte a
longas distâncias e ao manuseamento
 Enfardadeiras

Enfardadeiras Volantes: Neste grupo incluímos apenas os modelos de enfardadeiras convencionais que permitem
conseguir os fardos paralelepipédicos de pequena dimensão. Até há poucos anos a maioria da forragem e da palha tem
sido acondicionada, transportada e conservada em pequenos fardos paralelepipédicos.

Os fardos de média pressão ou alta pressão são atados a fio ou a arame por um sistema de atadores mecânicos, de massa específica
entre 175 e 250 kg/m3 , atingindo pesos entre os 15 os 30 kg em função do tipo de forragem e são contados por um dispositivo
contador de fardos que permite avaliar as quantidades de forragem tratadas e também auxiliarem na indicação das necessidades de
manutenção da máquina em função do número de fardos conseguidos.

Os fardos paralepipédicos de pequena dimensão, são fáceis de manusear (18 a 30 kg), fáceis de armazenar pelo seu tamanho e forma
(35x40x90cm), são de fácil dosificação na distribuição aos animais e feita manualmente mas possuem como grande inconveniente o seu
elevado custo de realização, transporte e armazenamento por kg de feno.

Recentemente apareceram as enfardadeiras de grandes fardos (cilíndricos e paralelipipédicos), que estão a ser cada vez mais utilizados
nas nossas explorações.
Conservação de forragens

 Ensilagem
A ensilagem tem como objetivo a conservação da forragem verde, com um elevado teor de humidade, com um
mínimo de perdas e sem a formação de produtos tóxicos para o animal. Para tal é necessário:

1. Conseguir e manter condições de anaerobiose (ausência de O2), para limitar a catividade oxidativa dos enzimas
da planta e da flora aeróbia, pois produzem perdas consideráveis;

2. Impedir o desenvolvimento da flora butírica que causa putrefação e decomposição dos A.A. em gás carbónico,
NH3 e compostos azotados que podem ser tóxicos. Esta flora não sobrevive a pH baixo e o modo mais natural de a
inibir é favorecer o desenvolvimento da flora láctica, pois esta conduz a um abaixamento rápido do pH do meio.
Conservação de forragens

 PROCESSO FERMENTATIVO

 1ª FASE
A forragem cortada e colocada no silo continua a respirar (células ainda vivas) com libertação de CO2 e
produção de calor e portanto, com perdas de matéria seca muito digestível (açúcares).

Por isso, nos silos clássicos, é importante que se compacte a forragem, não só para expulsar o ar contido, mas
sobretudo para impedir a sua renovação.

Convém impedir rapidamente a respiração (calcar bem a forragem e fechar rapidamente o silo), reduzindo
assim ao mínimo as perdas de açucares que são o substrato para o posterior desenvolvimento da flora láctica.
Se a compactação é eficaz (imediata, rápida e forte), a expulsão do ar é rápida, não há renovação e a
temperatura no interior do silo não ultrapassa os 20ºC. O calcamento é facilitado com a diminuição do
tamanho da partícula.
Conservação de forragens

 PROCESSO FERMENTATIVO

 2ª FASE
A forragem verde contém vários milhões de microorganismos por grama de forragem. Desenvolvem-se no
silo utilizando como substrato o conteúdo celular das células vegetais libertado por plasmólise.
Inicialmente, bactérias aeróbias estritas que não contribuem para a conservação do alimento. O fecho do
silo vai desde logo impedir a existência e atividade da flora aeróbia que não teria qualquer contributo para
a conservação da forragem e consumiria substrato.
O fecho do silo e a ausência de O 2 que se verifica em seguida, permite o desenvolvimento ativo de
bactérias anaeróbias.

 As bactérias lácticas: As bactérias lácticas promovem uma rápida acidificação do meio em ausência
total ou quase total de O2 se dispõem de açúcares em quantidade suficiente (Fig.8).
Conservação de forragens

CARACTERÍSTICAS DA PLANTA

 TEOR DE MATÉRIA SECA (MS)

As bactérias responsáveis pelas fermentações butíricas são sensíveis ao abaixamento do pH e


ao aumento da pressão osmótica. O pH que inibe o seu desenvolvimento está também
dependente do teor de MS.

Deve existir um teor de MS perto dos 35% para inibir totalmente a fermentação butírica. A erva
jovem embora com um elevado valor nutritivo, como as gramíneas muito fertilizadas ou
leguminosas, com um teor de MS baixo, podem não garantir uma boa conservação.
Conservação de forragens

SILOS
A ensilagem pode fazer-se em silos horizontais, os quais se “constroem” sobre uma zona acimentada, com a inclinação
aconselhada e sem paredes laterais.

Para facilitar a drenagem dos efluentes da silagem e evitar a acumulação de água na parte inferior do ensilado, podem criar-
se plataformas (pedra, troncos, etc.), sobre as quais se deposita a forragem. A compactação é mais difícil nestes silos e as
perdas podem ser elevadas, devendo ser redobrado o cuidado no tapar do silo.

Estes silos são silos bastante económicos e podem “construir -se” em qualquer zona da exploração, encurtando e
simplificando toda a cadeia mecanizada seja no transporte da forragem para o silo seja na tarefa de alimentação com
silagem, foi uma técnica que se difundiu com a generalização da utilização do plástico na agricultura a um preço baixo.

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