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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 8205
Segunda edição
22.01.2014

Válida a partir de
22.02.2014
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Transportadores contínuos — Transportadores


de correia — Cálculo de força e potência
Continuous conveyors — Belt conveyors — Force and power calculation

ICS 53.040.10 ISBN 978-85-07-04746-9

Número de referência
ABNT NBR 8205:2014
24 páginas

© ABNT 2014
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ABNT NBR 8205:2014

Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................1
3 Simbologia ..........................................................................................................................1
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4 Termos e definições ...........................................................................................................3


5 Requisitos gerais ...............................................................................................................4
6 Requisitos específicas.......................................................................................................5
6.1 Determinações das resistências.......................................................................................5
6.1.1 Resistências distribuídas – FD .........................................................................................5
6.1.2 Resistências localizadas – FL ...........................................................................................6
6.1.3 Resistências especiais distribuídas – FED ......................................................................7
6.1.4 Resistências especiais localizadas – FEL .......................................................................8
6.1.5 Resistência de elevação – FH ...........................................................................................8
6.1.6 Força periférica – Te...........................................................................................................8
6.2 Potência necessária ...........................................................................................................9
6.3 Forças na correia .............................................................................................................10
6.3.1 Generalidades...................................................................................................................10
6.3.2 Menor tensão no tambor de acionamento T2 ................................................................10
6.3.3 Força mínima – Tmín.........................................................................................................11
6.3.4 Forças máximas ...............................................................................................................11
6.3.5 Força média – Tm .............................................................................................................11
6.3.6 Forças em perfis usuais ..................................................................................................11
6.3.7 Cálculo simplificado da força periférica – Te .................................................................12
6.3.8 Contrarrecuo.....................................................................................................................12
6.3.9 Metodologia para a divisão de acionamentos ...............................................................13

Anexo
Anexo A (normativo) Tabelas e figuras .............................................................................................15

Figuras
Figura 1 – Divisão de acionamento dos transportadores de correia ...........................................13
Figura A.1 – Transportadores horizontais e ascendentes .............................................................21
Figura A.2 – Transportadores descendentes não regenerativos ..................................................22
Figura A.3 – Transportadores descendentes regenerativos .........................................................23
Figura A.4 – Coeficiente C em função de L.....................................................................................24

Tabelas
Tabela A.1 – Valores de f ...................................................................................................................15
Tabela A.2 – Valores de Ky para avaliação inicial das forças ........................................................16
Tabela A.3 – Valores dos coeficientes Y1 e Y2 .................................................................................18

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Tabela A.4 – Resistência FL3 ............................................................................................................18


Tabela A.5 – Coeficiente de atrito – μ ..............................................................................................18
Tabela A.6 – Fatores de abraçamento de tambores do acionamento – K ....................................19
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
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delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 8205 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos


Mecânicos (ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Transportadores Contínuos, Transpor-
tadores de Correia (CE-04:010.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10,
de 14.10.2013 a 12.12.2013, com o número de Projeto ABNT NBR 8205.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 8205:1988), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the procedures for obtaining the required power on the belt conveyor from
loading conditions and their resistance to movement.

In systems with lower complexity settings, from the calculation methodology presented in this standard,
we obtain satisfactory values of forces and powers that are critical in the selection of the belt, the drums
and the definition of sets of continuous conveyors drives.

This Standard does not apply to conveyors that have high complexity, containing mixed profile, drive
at various points, horizontal curves or average strength greater than 70 000 N.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 8205:2014

Transportadores contínuos — Transportadores de correia — Cálculo de


força e potência

1 Escopo
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Esta Norma estabelece os procedimentos para obtenção da potência requerida no transportador


de correia, a partir das condições de carregamento e de suas resistências ao movimento.

Em sistemas contendo configurações de menor complexidade, a partir da metodologia de cálculo


apresentada nesta Norma, obtêm-se satisfatoriamente os valores de forças e potências que são
críticas na seleção da correia, dos tambores e na definição dos conjuntos de acionamentos dos
transportadores contínuos.

Esta Norma não se aplica aos transportadores que apresentam elevada complexidade, contendo perfil
misto, acionamento em vários pontos, curvas horizontais ou força média maior que 70 000 N.

2 Referência normativa
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 8011, Cálculo da capacidade de transportadores contínuos – Transportadores de correia –


Procedimento

3 Simbologia
Nesta Norma são utilizadas as simbologias abaixo:

ac espaçamento entre roletes de carga (m)

b largura da correia (m)

bg distância entre as guias laterais (m)

e base dos logaritmos neperianos

f coeficiente de resistência de rolos

FD resistência distribuídas (N)

FE resistências especiais (N)

FED resistências especiais distribuídas (N)

FEL resistências especiais localizadas (N)

FL resistências localizadas (N)

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FH resistência de elevação (N)

H flecha admissível da correia, entre roletes de carga (m)

g aceleração de gravidade (m/s2)

H altura de transporte (m)

K fator de abraçamento de tambores de acionamento


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KX coeficiente de resistência devido ao deslizamento da correia e ao atrito interno dos


roletes de carga e retorno (kg/m)

KY coeficiente de resistência devido à flexão da correia e do material nos roletes de carga

L comprimento do transportador (distância entre centros dos tambores extremos, medida ao


longo do perfil) (m)

Lg comprimento das guias laterais (m)

Na potência de operação requerida no tambor de acionamento (kW)

Nm potência requerida no eixo do motor (kW)

qc massa da correia, por unidade de comprimento (kg/m)

qm massa do material transportado, por unidade de comprimento (kg/m)

Qm capacidade em massa do transportador (kg/s)

Qv capacidade volumétrica do transportador (m3/s)

Tl maior tensão da correia no tambor de acionamento (N)

T2 menor força de correia no tambor de acionamento (N)

TCX força em um ponto qualquer da correia no lado de carga (N)

Te força periférica requerida no tambor de acionamento (N)

Tm força média (aritmética) do lado de carregamento do transportador (N)

Tmáx máxima força da correia (N)

Tmín mínima força da correia, no lado de carregamento (N)

Trx força em um ponto qualquer da correia no lado de retorno (N)

V velocidade da correia (m/s)

Vo componente da velocidade do material, na direção do movimento da correia, durante


o carregamento (m/s)

α ângulo de abraçamento da correia no tambor de acionamento (graus)

∫ ângulo de iInclinação do transportador (graus)

φ ângulo de abraçamento da correia no tambor de acionamento (rad)

η rendimento

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μ coeficiente de atrito entre o tambor de acionamento e a correia

λ ângulo de inclinação dos rolos laterais dos roletes (graus)

Υ densidade do material transportado (kg/m3)


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4 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

4.1
resistências distribuídas
FD
resistências devido à rotação dos roletes e flexão da correia

4.1.1
resistência rotacional dos roletes de carga
FD1
resistência devido ao atrito dos rolamentos, vedações e agitação do lubrificante dos rolos. Inclui
também o atrito da correia nos rolos, devido a imprecisões de montagem

4.1.2
resistência ao movimento
FD2
resistência resultante da flexão da correia e do material ao passar sobre os rolos

4.2
resistências localizadas
FL
resistências localizadas devido à aceleração do material, atrito do material nas paredes das guias
laterais, mancais dos tambores, flexão da correia nos tambores, raspadores e limpadores

4.2.1
resistência devido à aceleração do material
FL1
resistência devido à aceleração do material na região de carregamento

4.2.2
resistência devido ao atrito do material nas paredes das guias laterais
FL2
resistência devido ao atrito do material nas paredes das guias laterais na região de carregamento

4.2.3
resistência dos mancais e flexão da correia nos tambores
FL3
resistência dos mancais dos tambores acionados e resistência devido à flexão da correia nos tambores

4.2.4
resistência devido ao atrito em raspadores e limpadores
FL4
resistência devido ao atrito entre correia, raspadores e limpadores

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4.3
resistências especiais distribuídas
FED
resistências devido à inclinação dos roletes e atrito nas guias laterais em toda a extensão
do transportador

4.3.1
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resistência devido à inclinação dos roletes


FED1 na direção do movimento da correia
resistência devido à inclinação dos roletes na direção do movimento da correia

4.3.2
resistência devido ao atrito nas guias laterais em toda a extensão do transportador
FED2
resistência devido ao atrito do material nas guias laterais, quando estiverem presentes em toda
a extensão do transportador

4.4
resistências especiais localizadas
FEL
resistências devido aos desviadores, trippers e inversão da correia no retorno

4.4.1
resistência devido ao atrito de desviadores
FEL1
resistência devido ao atrito de desviadores contra material e correia

4.4.2
resistência devido ao tripper
FEL2
resistência devido à existência de tripper

4.4.3
resistência devido à inversão da correia no retorno
FEL3
resistência devido à existência de inversão da correia no retorno

4.5
resistência de elevação
FH
resistência devido à variação de nível do material em transportadores inclinados

5 Requisitos gerais
A resistência total ao movimento de um transportador de correia é o somatório de diversas resistências,
que podem ser classificadas em cinco grupos:

a) resistências distribuídas – FD;

b) resistências localizadas – FL;

c) resistências especiais distribuídas – FED;

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d) resistências especiais localizadas – FEL;

e) resistências de elevação – FH.

Estes cinco grupos incluem as resistências que o conjunto de acionamento de um transportador


de correia deve superar (atrito, inclinação, flexão etc.), assim como aceleração do material até
a velocidade de regime, na zona de carregamento.
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As resistências distribuídas e localizadas aparecem em todos os transportadores, enquanto as


resistências especiais aparecem somente em certos casos. As resistências distribuídas apresentam-se
continuamente ao longo do transportador, enquanto as localizadas aparecem apenas em alguns
pontos específicos.

A resistência de elevação pode ser positiva, negativa ou nula, dependendo da inclinação do transpor-
tador. Pode também apresentar-se de uma maneira contínua ao longo do transportador ou somente
em certos trechos.

Com relação à eficiência energética, para o cálculo de potência de determinadas naturezas de


transportadores, é recomendável considerar a característica viscoelástica especial da correia, que
permite a redução de atrito entre correia e rolos, e consequentemente a potência de acionamento.

6 Requisitos específicos
6.1 Determinações das resistências
6.1.1 Resistências distribuídas – FD

6.1.1.1 O coeficiente de resistência devido ao deslizamento da correia sobre os rolos


e ao atrito interno dos roletes de carga e retorno é calculado pela equação:

Kx = Kxc + Kxr

onde
f
K xc = 0, 00068 (qc + qm ) +
ac
Kxr = 0,015 qc

6.1.1.2 O deslizamento da correia é devido ao desalinhamento ou inclinação dos roletes.

6.1.1.3 Na parcela Kxr está também incluída a resistência devido à flexão da correia sobre
os rolos de retorno:

FD1 = Kx . g(N/m)

6.1.1.4 Valores médios de f podem ser obtidos na Tabela A.1. O valor de qm é calculado por:
Q
qm = m (kg/m)
v
6.1.1.5 A resistência devido à flexão da correia e do material sobre os roletes de carga é calculada
pela equação:

FD2 = (qc + qm )Ky . g (N/m)

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6.1.1.6 O valor de Ky é calculado por:

Ky = (qc + qm) Y1 × 10–4 + Y2 × 10–2

NOTA Na Tabela A.21 podem ser encontrados valores aproximados de Ky, em função do comprimento
e da inclinação do transportador, bem como da carga unitária transportada.

Estes valores são úteis como primeira aproximação, permitindo uma avaliação inicial das tensões.
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6.1.1.7 Os valores de Y1 e Y2 podem ser calculados por equações exponenciais. Para valores
de força média entre 10 kN e 70 kN, são válidas as expressões abaixo, referidas ao espaçamento
dos roletes de carga ac, onde Tmk é a força em quilonewtons (kN):

ac = 0,8 Y1 = 1,709 e –0,0281 Tmk Y2 = 1,082 e –0,0087 Tmk


ac = 0,9 Y1 = 1,549 e –0,0258 Tmk Y2 = 1,425 e –0,0102 Tmk
ac = 1,0 Y1 = 1,334 e –00227 Tmk Y2 = 1,840 e –0,0119 Tmk
ac = 1,2 Y1 = 1,262 e –0,0209 Tmk Y2 = 1,089 e –0,0121 Tmk
ac = 1,35 Y1 = 1,217 e –0,0190 Tmk Y2 = 2,325 e –0,0216 Tmk
ac = 1,5 Y1 = 1,225 e –0,0176 Tmk Y2 = 2,496 e –0,0128 Tmk

NOTA Valores já calculados de Y1 e Y2 são apresentados na Tabela A.31

6.1.1.8 O cálculo das forças de um transportador é realizado através de aproximações sucessivas.

6.1.1.9 As resistências distribuídas (FD) são o somatório das parcelas FD1 e FD2 multiplicadas pelo
comprimento do transportador:

FD = (FD1 + FD2) L

FD = [Kx+ (qc+ qm)Ky] L . g (N)

6.1.2 Resistências localizadas – FL

6.1.2.1 As resistências inerciais e de atrito interno FL1 durante a aceleração do material em cada
ponto de transferência são calculadas pela equação:

FL1= Qm (V – Vo) (N)

6.1.2.2 A resistência devido ao atrito do material nas guias laterais na região de aceleração para
cada ponto de transferência é calculada pela equação:

FL2 = (μ1 hs2 Y + 9) Lg . g (N)

onde

hs é a profundidade do material que toca as guias, expresso em metros (m);

μ1 é o coeficiente de atrito (geralmente adotado entre 0,5 a 0,7).

1 Valores adotados do livro do CEMA 6ª Edição

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Para roletes triplos com rolos iguais de inclinação (λ), o hs pode ser determinado pela seguinte equação:

onde

S é a área da seção transversal do material na correia, corrigida pelo grau de enchimento


do transportador (m2);
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2
bg = ⋅ b
3

lc é a largura da correia sobre o rolo horizontal, conforme a ABNT NBR 8011;

l1 é o comprimento do rolo, expresso em milímetros (mm);

lc = 0,001 L1 + 0,01 (m)

ha é a altura abaixo das guias

6.1.2.3 A resistência localizada FL3 engloba as resistências dos mancais dos tambores e a flexão
de correias sobre eles. Estes valores são apresentados na Tabela A.4, para cada tambor instalado.

6.1.2.4 A resistência devido ao atrito entre correia e cada raspador é calculada pela equação:

FL4 = 500.b (N)

6.1.2.5 A resistência localizada total é a soma das parcelas:

FL = FL1 + FL2 + FL3 + FL4 (N)

6.1.3 Resistências especiais distribuídas – FED

6.1.3.1 A resistência devido à inclinação dos roletes de carga FED1 é calculada pela fórmula:

FED1 = C∈ . μo . L∈ . (qc + qm) . sen ∈ . g (N)

onde

C∈ é o coeficiente = 0,4 para rolos inclinados com λ = 35°

= 0,5 para rolos inclinados com λ = 45°

μo é o coeficiente de atrito entre rolos e correia (0,3 a 0,4)

L∈ é o comprimento abrangido por roletes inclinados na direção do movimento da correia, expresso


em metros (m)

∈ = ângulo de inclinação do rolete com respeito ao plano perpendicular ao eixo longitudinal


da correia, expresso em graus (°)

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6.1.3.2 A resistência devido à inclinação dos roletes de retorno duplos é calculada pela equação:

FED2 = μo.L∈ . qc . cosλ . cosα . sen∈ . g (N)

Tendo em vista que qualquer inclinação dos roletes acarreta consumo adicional de energia, que
pode ser significativo, este recurso só deve ser utilizado quando se esgotarem outros métodos
de alinhamento da correia (nivelamento/alinhamento da estrutura, rolete autoalinhante etc.).
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6.1.3.3 A resistência devido ao atrito nas guias laterais – FED3, quando presentes em toda a exten-
são do transportador, é calculada por:

FED3 = (µ1 hs2 Y + 9)L . g (N)

NOTA A simbologia é a mesma utilizada na equação de cálculo de FL2 (5.1.2.2), substituindo-se Lg por L.

6.1.3.4 A resistência total é a soma das parcelas:

FED = FED1 + FED2 + FED3 (N)

6.1.4 Resistências especiais localizadas – FEL

6.1.4.1 A resistência devido aos desviadores FEL1 é calculada por:

FEL = Ka . b (N)

onde

Ka é a força unitária (normalmente 1 500 N/m) .

6.1.4.2 A resistência devido ao tripper (FEL2) provido de acionamento próprio é levada em conside-
ração computando-se as resistências de todos os tambores envolvidos neste equipamento.

6.1.4.3 Para determinação da resistência devido à inversão da correia no retorno (FEL3), devem ser
consideradas as resistências dos tambores envolvidos, sendo que, nos mancais do tambor de entrada
do virador de correia, pode ser considerado esforço na razão de 2:1.

6.1.4.4 A resistência total é a soma das parcelas:

FEL = FEL1 + FEL2 + FEL3 (N)

6.1.5 Resistência de elevação – FH

A resistência de elevação FH é calculada pela equação:

FH = qm . H . g (N)

6.1.6 Força periférica – Te

A resistência total ou força periférica é a soma das parcelas:

Te = FD + FL + FED + FEL + FH(N)

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Considerações especiais descritas em 6.1.6.1 até 6.1.6.5.

6.1.6.1 O valor da força periférica Te pode resultar positivo, negativo ou nulo. Quando negativos,
os transportadores são designados regenerativos, pois o motor de acionamento passa a gerar ener-
gia, em vez de absorvê-la, e necessita de frenagem externa, além do efeito da drenagem do motor.

6.1.6.2 Ao se efetuar o cálculo de força periférica Te para transportadores inclinados descendentes,


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é necessário refazer o cálculo, alterando o valor dos coeficientes principais, como a seguir:

Kxc = 0,000 68(qc + qm ) e Kxr = 0,01 qc

ky = considerar 66 % do valor anterior calculado.

Desconsiderar as resistências das guias de materiais, raspadores, limpadores e desviadores.

NOTA Transportadores regenerativos podem também ter sua força periférica requerida no tambor
de acionamento com cálculo aproximado:
2
Te = (F D + F L + F ED + F EL ) + F H(N )
3
6.1.6.3 As equações propostas para o cálculo da força periférica somente são aplicáveis aos trans-
portadores carregados uniforme e continuamente.

6.1.6.4 Para transportadores com perfil muito ondulado, com diversas inclinações e para os quais
o carregamento parcial da correia é frequente, o cálculo deve ser efetuado considerando diversas
hipóteses de carregamento e de regime de operação, como:

a) transportador vazio;

b) transportador totalmente carregado;

c) transportador carregado somente em alguns trechos ascendentes ou mesmo descendente,


quando cada um deles necessita de força positiva para movê-la;

d) transportador carregado nos trechos regenerativos e vazio nos demais.

6.1.6.5 A maior força periférica em valor absoluto encontrada desta maneira deve ser utilizada no
cálculo da potência necessária.

6.2 Potência necessária

6.2.1 A potência necessária para movimentar o transportador resulta de força periférica, aplicada no
tambor de acionamento:
T ⋅v
Na = e (kW )
1000

6.2.2 A potência necessária no eixo do motor é obtida aplicando-se a anterior o rendimento dos
equipamentos instalados entre motor e tambor de acionamento, incluindo os mancais dos tambores
acionados.

6.2.3 Nos casos regenerativos, por motivos de segurança, é conveniente considerar rendimento
unitário;

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N
Nm = a
η

onde η = 1, portanto Nm = Na(kW)

6.3 Forças na correia


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6.3.1 Generalidades

6.3.1.1 As forças induzidas na correia variam ao longo de todo o transportador. Seus valores dependem:

a) do perfil do transportador;

b) da quantidade e da disposição dos tambores de acionamento;

c) das características dos sistemas de acionamento e de frenagem;

d) do tipo e da disposição de carga do transportador, ou seja, em regime, na partida, na parada, com


carregamento parcial etc.

6.3.1.2 As forças devem ser as mais baixas possíveis, para que não seja necessário empregar com-
ponentes (correia, tambores etc.) mais robustos que o necessário.

6.3.1.3 Entretanto, para uma operação segura do equipamento, é indispensável que as forças na
correia satisfaçam duas condições:

a) com qualquer condição de carregamento, as forças periféricas aplicadas a todos os tambores de


acionamento devem ser transmitidas à correia através de atrito sem qualquer escorregamento;

b) as forças em qualquer ponto do lado de carregamento devem ser suficientes para reduzir a flecha
da correia entre roletes a um valor máximo de 2 %.

6.3.2 Menor tensão no tambor de acionamento T2

6.3.2.1 Para transmissão da força periférica de um tambor de acionamento para a correia, como
mostrado nas Figuras A.1 a A.3, é necessário aplicar no lado em que a correia se afasta do tambor
uma força T2 mínima, calculada pela equação:
1
T2 > Te ⋅
μ ⋅ φ
(N )
e −1
6.3.2.2 O ângulo de abraçamento φ, em radianos, está compreendido de acordo com as condições
geométricas, entre:

φ = 3,14 a 7,33 rad (α = 180° – simples, 240° – com tambor de abraçamento e 420° – duplo)

6.3.2.3 O coeficiente de atrito, μ, entre o tambor e a correia pode ser determinado utilizando-se
a Tabela A.5.

6.3.2.4 O cálculo de T2 pode ser simplificado, fazendo:

K = 1/ (eμ.φ –1) ou T2 = K Te (N)

NOTA Valores usuais de K são apresentados na Tabela A.6.

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6.3.2.5 A força T2 é consequência do conjugado necessário ou da força mínima exigida pelo transpor-
tador, tomando-se o maior valor.

6.3.3 Força mínima – Tmín

6.3.3.1 A força mínima para limitar a flecha da correia entre dois roletes, é calculada pela equação:
a2 (q + qm )
Tmín = c c ⋅ g (N )
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8H
6.3.3.2 A flecha indicada para o lado de carregamento é no máximo de 2 % do espaçamento entre
roletes (valor de referência nas Tabelas A.2 e A.3). Neste caso tem-se:

a2 (q + qc )
Tmín = c m ⋅ g (N )
0,16
6.3.3.3 A força mínima é obtida aplicando-se uma carga adequada no conjunto de esticamento.
O espaçamento dos roletes de retorno depende desta força, de maneira a assegurar uma flecha má-
xima de correia entre roletes de 3 %.

6.3.4 Forças máximas

6.3.4.1 A maior força no tambor de acionamento é:

T1 = Te + T2 (N) ou T1 = (1 + k)Te (N)

NOTA Quando for utilizado esticador por parafuso, o valor (L + k) deve ser acrescido em 20 %, a fim
de manter a força necessária, mesmo que ocorra o alongamento da correia em operação.

6.3.4.2 Na maioria dos casos esta é a força máxima, de regime; entretanto, às vezes, localiza-se
em outros pontos e depende de cada perfil particular, como descrito em 6.3.6.

6.3.4.3 Durante a partida ou por ocasião de frenagens, com o transportador carregado, as forças
atingem valores maiores. Estes devem ser determinados mediante o cálculo das forças necessárias
à aceleração das massas, que são colocadas em movimento.

6.3.5 Força média – Tm

Média aritmética das forças entre os tambores extremos de um transportador ou entre os pontos
extremos do trecho analisado, no lado de carregamento.

6.3.6 Forças em perfis usuais

6.3.6.1 Somente podem ser determinadas as forças nos diversos pontos de um transportador
conhecendo-se as variações de seu perfil e a localização dos tambores, além dos dados que figuram
nas equações já descritas.

6.3.6.2 Outras forças, que não as principais, precisam ser determinadas, forças estas em quaisquer
pontos, por exemplo, para o cálculo da carga do conjunto de esticamento, ou para dimensionamento
de tambores e estruturas.

6.3.6.3 O método de cálculo de todas as forças de transportadores foge ao objetivo desta Norma,
mesmo porque somente seria exequível considerando-se casos particulares.

6.3.6.4 Nas Figuras A.1, a A.3, são apresentadas as equações para cálculo das forças, normalmente

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significativas, em três tipos genéricos de transportadores retilíneos: transportadores horizontais


e ascendentes, transportadores descendentes não regenerativos e transportadores descendentes re-
generativos.

6.3.6.5 Com o propósito de reduzir as equações a três grupos, são utilizados artifícios:

a) as equações para transportadores ascendentes podem ser utilizadas para os horizontais,


fazendo-se a altura H igual a zero;
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b) a cota La refere-se à distância entre o tambor de retorno e o ponto médio entre os tambores
de desvio do conjunto do acionamento.

NOTA Quando o acionamento estiver localizado no tambor de retorno, La é igual a zero; quando estiver
localizado no tambor de descarga, é igual a L.

6.3.6.6 As peculiaridades do conjunto de acionamento podem ser tais que seja necessário decompor
as coordenadas La e Ha, considerando cada trecho em particular. Os mesmos critérios devem ser
adotados ao serem atribuídos valores às coordenadas Lx e Hx de um ponto qualquer.

6.3.7 Cálculo simplificado da força periférica – Te

6.3.7.1 Para anteprojetos e cálculos estimativos, pode ser utilizado o sistema de cálculo simplificado
da força periférica. Entre as parcelas de força periférica, as duas primeiras FD e FL são abrangidas
por todos os transportadores. Analisando-as, chegou-se à conclusão, para transportadores com 80 m
ou mais de comprimento, que ambas também podem ser mutuamente relacionadas por um coeficiente
C, que corresponde à razão:
FD + FL
C=
FD

Desta maneira tem-se:

Te = C.FD + FED + FEL ± FH(N)

NOTA O cálculo da força periférica da maioria dos transportadores fica reduzido ao de duas parcelas:

Te = C.FD ± FH (N)

6.3.7.1 O gráfico da Figura A.4, indica valores do coeficiente C, como uma função do comprimento
L do transportador, sendo que os valores foram obtidos através de ensaios em vários transportado-
res. O gráfico mostra que, no cálculo com o coeficiente C, valores confiáveis somente podem ser
obtidos quando o comprimento do transportador é superior a 80 m. Explica-se a não confiabilidade
do coeficiente C para comprimentos menores, pela predominância das resistências localizadas nestas
instalações. As linhas pontilhadas da curva não representam limites e servem apenas para indicar
que nesta área deve-se evitar a utilização do coeficiente, sendo preferível efetuar o cálculo completo
em vez do simplificado.

6.3.8 Contrarrecuo

6.3.8.1 Determinação da necessidade de contrarrecuo

Este é necessário quando a condição abaixo é verdadeira:


F + F L + F ED + F EL
F H> D
2

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Na determinação da necessidade do contrarrecuo, dependendo da configuração do sistema, algumas


parcelas de resistência da fórmula podem ser excluídas.

6.3.8.2 Torque requerido no contrarrecuo

Para se estimar o torque do contrarrecuo no eixo do tambor de acionamento, tem-se:


⎡ F + F L + F ED + F EL ⎤
Torque = r ⎢F H D
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⎣ 2 ⎥⎦
onde

r é o raio do tambor de acionamento.

O dimensionamento deve ser feito considerando o torque do motor, independentemente dos atritos
e força para elevação do material. Deve ser considerada possibilidade de ocorrências de travamento
da correia e grande sobrecarga no transportador durante a partida.

6.3.9 Metodologia para a divisão de acionamentos

Algumas das variações mais comuns presentes em um projeto de transportadores de correias


é a divisão de acionamento. Para tanto, há as seguintes etapas de cálculo, conforme Figura 1:

T1r
Tpr

Tir

T2r

Tir

Tsr

Figura 1 – Divisão de acionamento dos transportadores de correia

a) Etapa 1 – definir o ângulo de abraçamento entre os tambores e a correia, juntamente com


o coeficiente de atrito entre eles, para que sejam calculados os fatores de abraçamento primário
e secundário (Kp e Ks) conforme 6.3.2.4.

b) Etapa 2 – determinar a condição ideal de distribuição de potências (Ppi/Psi), através da equação:


Ppi (1 + Ks )
=
Psi Kp
c) Etapa 3 – definir a distribuição de potências reais, levando em conta os motores comerciais,
e com isso determinar o valor de Ppr/Psr.

onde

Ppr é a potência do motor instalado no acionamento primário;

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Psr é a potência do motor instalado no acionamento secundário.

d) Etapa 4 – determinar o fator de abraçamento real ou equivalente (Kr):


Ks
Kr =
— se Ppr/Psr < Ppi/Psi, teremos: Ppr
+1
Psr
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Ppr
Kp ⋅ +1
— se Ppr/Psr > Ppi/Psi, teremos: Kr = Psr
Ppr
+1
Psr

e) Etapa 5 – determinar as tensões periféricas reais (Tpr,Tsr):

Ppr
Te ⋅ Te
Tpr = Psr Tsr =
Ppr Ppr
+1 +1
Psr Psr

onde

Tpr é a tensão periférica ou efetiva aplicada no acionamento primário;

Tsr é a tensão periférica ou efetiva aplicada no acionamento secundário.

f) Etapa 6 – determinar as tensões principais reais (T1r,T2r e Tir) com base nos dados calculados
anteriormente:

T1r = Tir + Tpr

T2r = Te . Kr

Tir = T2r + Tsr

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