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Internacional
Devido ao prejuízo da rota, os reis portugueses tiveram que se endividar perante
os bancos estrangeiros
O império português era muito vasto e disperso dificultando a sua defesa e
controlo
Ao mesmo tempo que o rei Filipe II subira ao trono, este controlou vários países, como
Países Baixos, Milão, Nápoles, Sicília e Portugal, já em 1580.
Para além de ter um império colonial, Espanha detinha o monopólio dos mares e ainda
enormes quantidades de ouro e de prata. Toda esta riqueza reflectiu-se nas artes, na
corte e no poder militar. Este período, séc. XVI, foi designado por século de ouro, el
siglo de oro, da Espanha.
A UNIÃO IBÉRICA
Quando o Cardeal D. Henrique morreu, em 1580, Filipe II para impor os seus direitos
ao trono enviou tropas para o Portugal, vencendo D. António na Batalha de Alcântara.
O Domínio Filipino
O IMPÉRIO INGLÊS
O duelo anglo-holandês
A hegemonia marítima e colonial inglesa
O CAPITALISMO COMERCIAL
Tal como os holandeses e os ingleses, a maior parte dos países da Europa fundaram
companhias de comércio. As companhias de comércio eram sociedades formadas com
as capitais de muitos accionistas. Accionistas esses que, eram privilégios do Estado.
Acções são documentos que representam uma fracção do capital de uma sociedade.
A ECONOMIA ATLÂNTICA
A viragem atlântica
Embora Portugal continua-se a ser, no século XVI, uma importante potência colonial o
comércio do Oriente, agravava-se pois os portugueses dedicaram-se à exploração dos
territórios de S. Tomé e do Brasil, ou seja, territórios atlânticos que pertenciam aos
portugueses.
O crescimento do Brasil
As tentativas dos colonos de tentar escravizar os Índios, deram origem à oposição dos
Jesuítas. Estes por sua vez protegiam os Índios em aldeamentos (agrupamento de
aldeias, dirigido pelos Jesuítas, onde estes podiam impor-lhes hábitos de trabalho).
O interior brasileiro atraiu muitos europeus. Por esse motivo, criaram-se as bandeiras
– expedições de colonos que partiam para o interior armados e levando geralmente uma
bandeira. Essas expedições tinham como objectivo encontrar os Índios e descobrir
ouro e pedras preciosas.
ATLÂNTICOS
De África para Portugal e para o Brasil eram exportados muitos escravos. Em troca,
África recebia aguardente, panos ou utensílios de metal. Para a metrópole, vindo do
Brasil, chegavam o açúcar e o tabaco. O factor que ligou Portugal, o Brasil e o litoral
africano foi o comércio triangular que se baseava, principalmente no tráfico negreiro e
nos produtos tropicais brasileiros.
Por este motivo é que, a burguesia mercantil era muito desenvolvida, tanto em Lisboa
como noutros portos portugueses.
Lisboa, em 1620, era uma das maiores cidades da Europa pois, nela encontravam-se
165 mil habitantes.
A RESTAURAÇÃO
A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) [2] e os combates maritimos e coloniais ram
alguns problemas que Espanha enfrentava e que Portugal também sentia.
Um Descontentamento Generalizado
Em 1637 começavam a surgir motins por todo o país. Todas as classes estavam
descontentes: a burguesia estava a perder o controlo do tráfego do açúca; os impostos
aumentaram fazendo com que o povo entrasse em revolta e os nobres viam assim o fim
do império filipino e o desinteresse de Filipe IV pelos assuntos portugueses. As
revoltas ainda iam ser mais quando é afirmado que Portugal ia passar a ser uma
província espanhola e que muitos nobres tinham de ir combater para a Catalunha.
A Revolução de 1640
CRONOLOGIA:
-1581: Nas Cortes de Tomar, Filipe I jura manter a autonomia de Portugal dentro da
União Ibérica.
-1598: Filipe II sobe ao trono; irá tomar medidas que porão em causa a autonomia de
Portugal dentro da União Ibérica. Em consequência, o sebastianismo, messianismo ou
ideologia saudosista, irá alastrar entre os portugueses.
-1621: Filipe III sobe ao trono e entrega a governação da União Ibérica ao conde-
duque de Olivares que passa a tratar Portugal como outra província espanhola e não
mais como Reino integrado, porém autónomo.
ESPANHOLA
OLIVER CROMWELL
Político inglês. De formação puritana, inicia a sua carreira política em 1628 como
membro do Parlamento. Durante a guerra civil dos anos 40 forma um exército
revolucionário oposto ao absolutismo. Em 1648 depura o Parlamento e consegue a
condenação à morte de Carlos I (1649) e a proclamação da República (Commonwealth).
Usa de todos os meios do poder e é ditador virtual da Grã-Bretanha. Incorpora a
Irlanda e a Escócia, dissolve o Parlamento (1653) e proclama-se Lorde Protector. O
novo regime regressa aos princípios de governo moderados. A sua política assegura a
prosperidade da burguesia mercantil de Londres. Mas o regime sustenta-se
basicamente graças à sua figura, pelo que à sua morte se reinstala a monarquia na
pessoa de Carlos II.