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3 e pouco

Não era noite, nem dia, 3 e pouco esperando as 4, ou a madrugada esperando a manhã.
Estava ali, olhando as estrelas, uma "Meia Lua"..., esperava o tempo passar.

O frio cortava, mas, não doia, era um toque suave, doce igaual as lágrimas de uma saudade. O
céu estava no azul mesclado de claro escuro com o branco tingidos de lilas. O exausto sono
era despertado por algumas gotas que mergulhavam em minha face, absorvendo o calor,
regando a pele, umedecendo-a, e o cansaço de pedir sono desaparece. Não estava ali como
escritor, poeta, ou mesmo tentando conversar com o infinito ou estrelas, apenas estava como
um homem, um pouco louco em pensamentos, de não poder ter dito antes de uma antiga
manhã ou tarde ou noite o que sentia, o que não pode-se mais falar, o que ainda vem forte...

Só pensamentos no mudo. em cima de um mundo silencioso sem fim, em baixo um abismo de


4 metros e um fim de chão duro. Sem perceber o tempo passou, o Sol começava a sair, mas
junto vinha uma névoa andando devagar, caminhando em passos lentos, em minha direção, e
foi tomando conta, tomando conta ..., mas ela nunca chegava perto de mim.

A névoa mesclava com raios do sol criando arco iris. Uma linda pintura.

E absorvendo essa pintura, sem eu perceber, a meia lua se foi ...

Agora estou esperando chegar de novo: 3 e pouco.

Sou louco? Acho que não. Só quero ver a Meia Lua de novo.

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