Você está na página 1de 18

MERCADO FINANCEIRO

COMPREENDA E TOME A MELHOR DECISÃO


O que é o mercado financeiro? ...................................................................3

O desequilíbrio do mercado financeiro ......................................................4

O que é SELIC? ...............................................................................................5

O que é CDI? ...................................................................................................6


Você vai entender como é possível sair dos
O que é Fundo Garantidor de Crédito - FGC? ...........................................7
investimentos óbvios, como poupança e fundos
DI de grandes bancos, para migrar para O que fazer antes de investir? O que é BIO Financeira? .........................8

investimentos mais rentáveis e tão seguros Quais são os riscos nos investimentos? ..................................................9
quanto - ou até mais.
Como reduzir os riscos? Diversificando seus investimentos .............11

O que são e como funcionam os fundos de investimentos? .............12

Comparativos de poupança x fundos de investimentos .....................14

Vale a pena manter investimentos no banco? ......................................16


O QUE É O MERCADO FINANCEIRO?
O mercado financeiro é um ambiente repleto de instituições e normas que têm o papel de intermediar e regulamentar
operações entre “investidores” e “tomadores”.

QUEM SÃO OS INVESTIDORES?


São aqueles que possuem recursos sobrando. Em geral conseguem passar os meses com saldo
positivo. Essas pessoas precisam de um investimento para aplicar seu dinheiro.

QUEM SÃO OS TOMADORES?


São os que precisam de mais recursos do que possuem. De formal geral, precisam pegar
empréstimos com terceiros.

JÁ OS INTERMEDIÁRIOS,
em um mercado financeiro, são aqueles que viabilizam encontros entre investidores e tomadores
que possuem interesses complementares.

INTERMEDIÁRIOS
Bancos, corretoras, agentes autônomos, casas gestoras...

3
O DESEQUILÍBRIO DO MERCADO FINANCEIRO
De um lado temos o investidor, um indivíduo que poupa seu dinheiro todo o mês e precisa de um produto para investir. Do outro,
temos o tomador, que precisa de um empréstimo de curto prazo para resolver uma situação emergencial em sua vida.

R$ 10 R$ 10
BANCO

R$ 13 R$ 20

INVESTIDOR R$ 7 TOMADORES DE EMPRÉSTIMO


Correntista tomador procura o mesmo
O investidor procura o banco LUCRO DO BANCO
em que é correntista e investe banco e solicita um empréstimo. O
parte do seu dinheiro em um CDB, banco então empresta para o tomador
indicado pelo seu gerente. cobrando uma taxa superior à taxa de
remuneração do investidor.

Os juros dos investimentos são infinitamente menores que os juros cobrados das diversas linhas de créditos
(cheque especial, empréstimos, financiamentos...)
1 DIA no cheque especial é equivalente 1 MÊS do rendimento da poupança
Taxa média/dia cheque especial = 312,6% ao ano
Taxa Selic = 6,5% ao ano
Em julho 2018

CLIQUE AQUI E FAÇA O SEU CÁLCULO


4
O QUE É SELIC?
A taxa SELIC é a “taxa básica” de juros da economia brasileira, ela regula todos os juros praticados pelo mercado,
tanto para investimentos quanto para financiamentos. SELIC é a sigla de “Sistema Especial de Liquidação e Custódia”.

A SELIC é considerada a “taxa básica”, pois corresponde aos juros pagos pelo governo na captação de recursos junto ao mercado
para o financiamento público através da venda de títulos públicos, que tem seu retorno baseado na SELIC.

No momento da redação deste guia (julho/ 2018) a Taxa SELIC está em 6,5% ao ano, sendo que em 2015 ela atingiu 14,25% ao
ano. A SELIC historicamente é superior à inflação e consequentemente garante o poder de compra.

ENTENDA MAIS
O que é taxa SELIC?
Onde investir com a queda da SELIC?

5
O QUE É CDI?
O Certificado de Depósito Interbancário - CDI nada mais é que um índice, a taxa de juros que os bancos usam para emprestar
dinheiro um para o outro.

No final do dia, o “Banco A” fecha com o caixa em negativo e para garantir que no dia seguinte ele tenha os recursos
necessários, pede emprestado para o “Banco B”. A taxa destes empréstimos entre bancos é o CDI.

Assim como a SELIC é utilizada para medir os juros dos títulos públicos o CDI é utilizado para medir os títulos privados, como:
LCI, LCA, CDB, Debêntures e fundos de renda fixa.

É comum ouvirmos: “Estamos lançando uma LCI que paga 80% do CDI...” ou “Estou com um ótimo CDB, ele paga 102% do CDI...”
Mas quanto é isso? É bom, é ruim? O que significa?

Para analisar se um investimento indexado ao CDI é atrativo, deve-se comparar a rentabilidade dele com o risco de calote.

O governo federal, que pode ser considerada a “instituição mais sólida do Brasil”, emite títulos que remuneram a taxa SELIC
(que equivale a aproximadamente 100% do CDI). Um grande banco, mesmo sendo uma instituição sólida e com uma
probabilidade ínfima de calote, deve oferecer uma taxa de juros igual ou superior ao governo.

Já um banco menor, deve oferecer uma taxa ainda melhor para fazer com que este investimento seja atrativo ao investidor.

ENTENDA MAIS
O que é CDI - Certificado de Depósito Interbancário?
Calculadora do rendimento do CDI
Ela calcula a rentabilidade do percentual do CDI para 1 ano e 5 anos e
ainda compara com a poupança. Confira!

6
O QUE É FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO - FGC?
É um fundo que ressarce o investidor em caso de calote dos bancos.

Em 1995, o Conselho Monetário Nacional criou o Fundo Garantidor de Crédito para manter a estabilidade do sistema bancário. Em
caso de falência do banco, ele ressarce até R$ 250 mil, por CPF e por instituição financeira, até o limite de R$ 1 milhão, recomposto
a cada 4 anos, se o seu dinheiro estiver depositado em conta corrente ou em aplicações financeiras, como a poupança, CDB, LCI,
LCA, entre outras...
Por exemplo: se você tem R$ 500 mil dividido em dois bancos, o FGC garante até R$ 250 mil por banco. Ele é válido para pessoas
físicas e jurídicas.

IMPORTANTE
No caso de contas conjuntas, o FGC só garante o valor de um dos CPFs dos titulares.

ENTENDA MAIS
O que é FGC – Fundo Garantidor de Crédito?
Quais são todos os investimentos cobertos?
Que investimentos não possuem coberturas do FGC?
Limites...
7
O QUE FAZER ANTES DE INVESTIR?
O QUE É BIO FINANCEIRA?
Antes de qualquer escolha é necessário que o investidor tenha definido quais são os seus objetivos e como está a sua BIO Financeira.

O que é BIO Financeira?


Como na Par Mais o DNA é de finanças pessoais, nosso foco é 100% na visão global da vida dos nossos investidores. Assim, vamos
além do perfil de investidor, analisando o seu momento de vida, capacidade financeira e patrimonial. Chamamos essa metodologia de
Biografia Financeira.

É fundamental que cada investidor verifique como está a sua BIO para que possa traçar estratégias de investimentos mais adequadas
para cada objetivo financeiro.

ENTENDA MAIS
Faça a sua BIO Financeira
A BIO Financeira é a soma de seu perfil psicológico frente aos investimentos, momento de vida, e
capacidade financeira e patrimonial. Sabendo como está a sua BIO você poderá traçar estratégias
de investimento mais seguras.

8
QUAIS SÃO OS RISCOS NOS INVESTIMENTOS?
Como tudo na vida, nada é 100% seguro. Em investimentos também é assim. O risco é proporcional ao ganho:
quanto mais “arriscado” um investimento, mais chances de termos rentabilidades superiores.

Basicamente convivemos com três tipos de riscos ao investir: RISCO DE MERCADO, RISCO DE CRÉDITO E RISCO DE LIQUIDEZ

RISCO DE MERCADO
São ocasionados por acontecimentos que impactam no dia a dia dos mercados financeiros, como por exemplo, o
ataque às torres gêmeas que ocorreu em 11 de setembro de 2001. Fatos que alteram as taxas de juros, aumentam a
inflação, proporcionam oscilações cambiais... Enfim, acontecimentos que mudam completamente o cenário
macroeconômico de um país ou até mesmo do mercado mundial.

Um investidor aplica seu dinheiro em um fundo de ações. Tudo vai bem e a rentabilidade histórica do fundo é excelente. De
repente surge uma crise financeira global (como foi o caso da crise de 2008), que impacta no mercado brasileiro e diminui
drasticamente a rentabilidade do investidor.

RISCO DE CRÉDITO
É o famoso “calote”. Um dos riscos que mais assusta quem possui investimentos em grandes bancos e têm certo receio de
migrar para outras opções de investimentos. Porém, uma observação muito relevante a ser feita é sobre fundos de renda
fixa. Os fundos de renda fixa podem transmitir uma imagem de investimento seguro, principalmente se forem oferecidos
por bancos grandes. No entanto, é preciso analisar cuidadosamente a carteira do fundo em questão, pois ela pode conter
produtos que estão sujeitos a possíveis calotes.

O investidor deixa de investir em um título privado de um banco médio por ter medo de calote e resolve investir em um fundo
de renda fixa de um grande banco, acreditando que está protegido pelo nome do banco. Porém, ao olhar em detalhes a carteira
do fundo de renda fixa o investidor percebe que está repleta de títulos privados de empresas que também estão sujeitas a “dar
calote” nos seus investidores.

9
RISCO DE LIQUIDEZ
Inicialmente é bom esclarecer o que é liquidez.
Liquidez é o tempo entre a transformação de um ativo (investimentos) em dinheiro na conta corrente do investidor. Ou seja,
quanto tempo (em dias ou meses) demora esse processo.
O risco de liquidez que temos ao investir é quando não conseguimos resgatar um investimento exatamente no momento
desejado. Um caso tradicional de risco de liquidez é a compra de imóveis, em que o investidor pode levar meses
(ou até anos) para conseguir vender seu imóvel.

Um investidor compra uma LCA vinculada ao CDI com vencimento para 180 dias. Durante esse período surgem novas
opções de investimentos, mas o investidor não possui liquidez, pois todos seus recursos de investimentos estão “travados”
na LCA. Ou seja, ele possui patrimônio com seu investimento na LCA, mas os recursos não estão disponíveis no momento.

ENTENDA MAIS
Faça seu dinheiro trabalhar para você
Acesse nosso curso gratuito. São 10 videoaulas, apostila, testes à cada aula, ferramentas gratuitas
e certificado.

10
COMO REDUZIR OS RISCOS?
DIVERSIFICANDO SEUS INVESTIMENTOS...
Para se proteger e equilibrar os riscos que, como já descrevemos alguns são incontroláveis, devemos planejar de forma que os ativos
escolhidos em uma carteira ou em um fundo de investimento sejam de categorias diferentes e não correlacionados. Isso é diversificar.

Fazendo uma analogia com a alimentação: é como se uma nutricionista traçasse uma alimentação equilibrada com
carboidratos, verduras/legumes e carnes/ovos. E a refeição do paciente fosse composta de arroz, purê de batata, mandioca frita,
bife e, de quebra, um bolo de chocolate de sobremesa! Uma concentração poderosa de carboidratos!

Acontece que alguns investidores fazem exatamente isso: investem em CDBs, LCIs, Títulos públicos... Os riscos e a rentabilidade destes
títulos são muito semelhantes, pois são todos ativos de renda fixa.

Para realmente ter uma carteira de investimentos balanceada o investidor deve possuir ativos com características diferentes em relação
à risco, rentabilidade e liquidez, fazendo uma ponderação de acordo com o perfil de cada um.

ENTENDA MAIS
Correlação x Diversificação

11
O QUE SÃO E COMO FUNCIONAM
OS FUNDOS DE INVESTIMENTOS
São investimentos coletivos e funcionam como um condomínio.

O dinheiro de cada investidor é somado e utilizado para comprar produtos financeiros que pertencem a todos. A lógica é igual a
um condomínio, onde cada um paga a sua parte e o total do dinheiro é usado para a manutenção e despesas de um prédio.
Assim como o seu condomínio, cada fundo de investimento tem as suas regras próprias.

Ao investir em um fundo, você comprará “cotas”. Cada “cota” é uma fração do fundo de investimentos. Para saber se você está
ganhando ou perdendo dinheiro, basta comparar o valor do que foi investido com o valor do seu saldo atual.

Antes de investir, confira a “política” do fundo quanto à liquidez (que é o período para você ter de volta o seu dinheiro aplicado na
sua conta corrente, após o pedido de resgate). Geralmente quanto mais “agressivo” é o fundo, menor é a sua liquidez (maior
tempo para o dinheiro cair na sua conta).

ATENÇÃO
Muita gente acha que tem segurança investindo em fundos de grandes bancos, o que é
um grande erro! O risco de um fundo está ligado aos ativos (produtos) que tem dentro da
sua carteira de investimentos e não há qualquer garantia da instituição financeira (ou
qualquer outra garantia) sobre o investimento.

12
EXISTEM DIVERSOS TIPOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS
E OS PRINCIPAIS SÃO:
- RENDA FIXA
- MULTIMERCADO
- AÇÕES
- CAMBIAL
- IMOBILIÁRIO
- PREVIDENCIÁRIO
- ETF’s

ENTENDA MAIS
Série Fundos de Investimentos
Vantagens e desvantagens
Como funcionam
Fundos de gestores independentes frente aos dos grandes bancos
Pegadinhas dos fundos de renda fixa
Os melhores fundos de investimentos em 2017 dos segmentos: renda fixa, multimercados e ações

13
COMPARATIVOS DE
POUPANÇA X FUNDOS DE INVESTIMENTOS
O investimento mais conhecido dos brasileiros é a caderneta de poupança, mas na prática, existem opções que remuneram muito mais.

Pela atual norma do Banco Central quando a SELIC estiver abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança é fixo em 70% do CDI
mais a TR, clique aqui para ler mais. Como estamos com a SELIC hoje a 6,5% ao ano, a projeção é que pelo menos nos próximos 12
meses a SELIC venha a 8,0% ao ano, ou seja a poupança seguirá tendo rentabilidade de 70% do CDI.

POUPANÇA X FUNDOS DE INVESTIMENTOS


Será que é melhor investir na poupança ou em fundos de investimento dos bancos como os Fundos DI e Fundos de Renda Fixa? Ambos
são rentabilizados pela SELIC, rendendo sempre uma % do CDI.

Faça comparações de rentabilidade do fundo levando em consideração o IR (imposto de renda) e a taxa de administração já
descontada.

Entender o impacto da taxa administração é fundamental quando estamos diante de um cenário de queda na taxa básica de juros.

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
É a taxa cobrada por todas as instituições financeiras em todos os tipos de fundos de investimentos. É utilizada
para remunerar o trabalho do gestor pela administração dos recursos dos investidores. A taxa é cobrada em porcentagem
(%) ANUAL, que incide direto na cota do investidor dentro do fundo. Existe o risco de um fundo de investimento render menos
que a poupança quando possuir uma taxa de administração elevada, com um cenário de queda acentuada dos juros para
os próximos meses ou anos.

14
A INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA NOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS
PRAZO IR

Até 180 dias 22,5%

De 181 até 360 dias 20%

De 361 até 720 dias 17,5%

Acima de 720 dias 15%

POUPANÇA X FUNDOS DE INVESTIMENTOS


Taxa de administração

Tabela IR Prazo 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00%


22,5% 6 meses

20% 6 meses a 1 ano

17,5% entre 1 ano e 2 anos

15% Acima de 2 anos

Fundo branco Empate. Tanto os fundos de investimentos como a poupança rendem iguais
Fundo azul Fundos de investimentos rendem mais que a poupança, mesmo com o IR
Fundo laranja Poupança rende mais que os fundos de investimentos. Fica claro o impacto na rentabilidade dos fundos devido as taxas de adm. elevadas

15
VALE A PENA MANTER
INVESTIMENTOS NO BANCO?
Vai depender muito das taxas cobradas.
Com a queda da SELIC, muitas vezes é vantajoso deixar o correspondente a um ou dois meses dos valores da sua reserva de
emergência em uma conta poupança (sempre lembrando que a recomendação é não sacar antes dos aniversários).
O que alertamos aos nossos clientes é que produtos como títulos de capitalização não são investimentos e existem formas
rentáveis para guardar dinheiro.
Produtos de proteção como seguros ou mesmo planos de previdência devem ser analisados com critério para serem
analisados se realmente são necessários e estão alinhados com os interesses do correntista.
Não podemos esquecer que ao adquirir um produto bancário somente para agradar o banco, quase sempre, é sinônimo de prejuízo.

ENTENDA MAIS
Porque os brasileiros colocam seu dinheiro em títulos de capitalização?
5 motivos para não comprar um Título de Capitalização
Giro Financeiro – DC: de olho na sua previdência

16
CURSOS GRATUITOS
Trabalhamos para empoderar o maior número de pessoas.
Você, nosso leitor pode realizar todos os nossos cursos de forma gratuita. Aproveite!

- Como cuidar do seu dinheiro


- Como ter uma boa saúde financeira
- Faça seu dinheiro trabalhar para você
- 9 passos para sair das dívidas
- 7 pecados capitais financeiros

PODCAST - DE INVESTIDOR, PARA INVESTIDOR


Assine e receba todas às segundas, no seu celular, um áudio com a análise semanal do cenário macroeconômico,
com foco nos investimentos. Clique aqui

GUIA DE AÇÕES
Confira a versão atualizada do Guia de Ações. Clique aqui
Av. Rio Branco, 380 - 3º andar - Centro
Florianópolis - SC | Tel.:+55 (48) 3031.6688
www.parmais.com.br

Você também pode gostar