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Bom, meu nome é Yuri Santos, sou músico e professor. Desde os meus primeiros acordes
percebi que a música seria a parte mais importante da minha vida, a cada novo acorde que
aprendia, surgiam novas influências e texturas musicais. Comecei lá pelos 10 anos de idade,
em um violão de nylon Di Giorgio empenado, a sede por aprender e tocar as músicas das
minhas bandas favoritas era o que me motivava a estudar todo dia, o que acabou
desenvolvendo uma série de inspirações para começar a compor minhas primeiras músicas.
Atualmente, licenciado em música pelo Centro Universitário Metodista IPA, trabalho como
freelancer em gravações de guitarra/violão, produção de trilhas sonoras e dou aulas de música
(musicalização), bem como aulas de guitarra e violão.
O que levaria você a escolher o Microfonia Podcast como produtora para seus eventos e/ou
trabalhos pessoais?
Tenho acompanhado o Microfonia Podcast nas redes sociais nos últimos meses,
principalmente no Instagram, e com toda certeza um fator influente para escolher o
Microfonia Podcast seria o profissionalismo do grupo, além do carisma e compromisso com os
novos artistas que estão surgindo.
Qual sua dificuldade na hora de escolher uma produtora para fazer os próprios eventos e/ou
trabalhos pessoais?
Qual o diferencial do Microfonia Podcast que faria você escolher essa plataforma para
auxiliar na venda do seu produto?
Com toda certeza seria a identidade clara e marcante do Microfonia Podcast, como falei
anteriormente, penso que uma produtora que tenha os seus princípios intrínsecos moldados e
bem fundamentados está muito à frente de outras produtoras que trabalham com um público
ampliado, de diferentes nichos. Quando você pesquisa sobre o Microfonia Podcast, percebe-se
de cara que é um grupo voltado para a cena do Rock, desde os mais específicos subgêneros,
como o famoso “Rock Gaúcho” à outras veias do Rock N’ Roll. Isso, pra mim, é um diferencial
importantíssimo na hora de escolher uma plataforma, saber exatamente o nicho dela bem
como seus artistas.
Penso que o valor a ser pago seria no mínimo o que consta nos valores de referência dos
sindicatos.
Em primeiro lugar, é a questão de ser uma galera nova e atualizada, que estão antenadas nos
novos artistas e movimentos culturais. Isso é muito importante no mercado de trabalho, ainda
mais na situação em que estamos vivendo. O segundo aspecto que mais gostei é a identidade
do grupo, são pessoas carismáticas, que gostam de música e seus diversos gêneros musicais e
defendem a bandeira da diversidade. Em terceiro lugar é o profissionalismo, vocês entregam
um trabalho de muita qualidade com muito compromisso e constância ímpar.
Penso que tudo que é feito com profissionalismo e dedicação tende a gerar bons frutos.
Levando em consideração o trabalho de vocês durante esse um ano e alguns meses, ao meu
ver, se continuarem com o trabalho de qualidade e priorizando os novos artistas da nossa
geração, consigo facilmente visualizar uma produtora ímpar no seu ramo, com uma identidade
forte e extremamente profissional.
Acho que seria legal se vocês investissem em algo do tipo “Clube de Assinaturas”, algo que se
tornou comum ultimamente, acredito que principalmente por conta da pandemia. Poderiam
fazer algo tipo um kit entregue mensalmente na casa dos assinantes por um valor X contendo
desde matérias e revistas de divulgação, até mesmo Cd’s e afins dos artistas que assinaram
com a produtora. Seria uma forma de receber um retorno financeiro interessante, além de
claro, divulgar tanto a produtora quanto seus colaboradores. Entendo que coisas desse tipo
levam tempo e muito investimento financeiro, mas é algo que pode ser relevante e ser mais
um ponto chave na diferenciação entre o Microfonia e as diversas produtoras espalhadas pelo
país.
Como você faz a divulgação do seu trabalho hoje? Sente que ela é suficiente?
Tudo no virtual. Utilizo redes como Youtube, Instagram e Facebook. Sinto que não é suficiente,
principalmente por conta de diversas demandas que você acaba tendo, além de produzir
conteúdo, gravar áudio, mixar, gravar vídeo e editar, você ainda precisa trabalhar com
Copywriting, Marketing e tantas outras esferas. Por conseguinte, isso acaba resultando em um
lento processo entre o “objeto idealizado” e o “objeto final”, o que hoje em dia, prejudica
bastante a relação e o engajamento com o público, pois como se diz o famoso ditado popular:
“quem não é visto, não é lembrado”. Em um mundo cada vez mais impactado com o
imediatismo e massificação digital torna-se cada vez mais desafiador divulgar seu trabalho
sozinho, sem auxílio de produtoras especializadas no ramo, principalmente por conta da alta
demanda.
Você tem ou já teve vínculo com uma produtora? Como foi a experiência?
Já tive alguns vínculos com produtoras de eventos para campeonatos de bandas, porém obtive
pouca experiência com o ramo. Apesar disso, foi algo importante para o meu crescimento pois
pude perceber um pouco do vasto mercado que se tem no ramo da indústria fonográfica.
Deveras importante. Como dito anteriormente, é fundamental ter o auxílio de uma produtora
conectada com o artista atualmente.
Acho que depende do campo em que se encontra. Se for uma produtora cinematográfica, são
demandas “X”, se for uma produtora fonográfica, demandas “Y”, porém, é claro que algumas
funções acabam se misturando. No meu trabalho, que é voltado para a música, acredito que o
dever de uma produtora seria desde a geração dos códigos ISRC de cada gravação do artista
que contratou à todo o processo de marketing, como divulgação em imprensa e seus veículos
de comunicação.
Qual sua dificuldade na hora de escolher uma produtora para fazer os próprios eventos e/ou
trabalhos pessoais?