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FILOSOFIA DO DIREITO
Prof.: Gerson Neves Pinto
24/02/2015
03/03/15
Caso Brown - Um grupo de alunos negros entraram com nova ação discutindo um
problema, sobre os alunos de raças diferentes não poderiam estudar juntos de outras
raças.
03/03/15
1. Ésquilo - Tem uma fé cega na ordem divina do mundo. Ele emprega o termo
Phronesis, aparentado com phronein e sophrosyne.
1.1. ''os persas'' - Na tragédia os persas, o fantasma de Dario reprova a atitude do
exército dp deu filho Xerxes, que pilhou os templos ao invadir a Grécia.
2. Sófocles - entre os trágicos é aquele que mais insiste na prudência como obediência
aos mandatos que cristalizam a ordem do mundo.
2.1. ''Antígona''
2.1.2. Creonte o imprudente
2.1.3. A necessidade da prudência
(...)
10/03/15 -
17/03/15 -
24/03/15 -
31/03/15
2) injustas:
b.1) Injusta I - (contrária ao bem humano):
b.1.1 - Fim - visão do bem corporativo
b.1.2 - Fonte: auto.. é ilegitima
b.1.3 - Forma: ônus não é proporcional
b.2 ) Injusta obrigatório (exceção)
c.1) Injusta 2 - contrária ao bem divino
c.2) Obrigatórias...
Thomas Hobbes:
O BEM então:
- Formalmente definido: bem é tudo aquilo que é buscado com o fim da ação
- Materialmente , bem é o conjunto... são os meios.
Aula que vem: Leviatã - Diálogo entre o filosofo e o jurista - Hobbes (xerox)
07/04/15
Segundo: Igualdade
O único direito que o ser humano possui no estado de natureza, segundo Hobbes, é a
liberdade.
05/05/15
Pasta Xerox - Seminário.
1) Igualdade:
2) Igualdade e capacidade
3) Liberdade:
4) Pornografia:
5) Vida:
a) Aborto:
Cap. 1 - Os extremos da vida
Cap. 2 - A moralidade do aborto
Cap. 3 - O que é sagrado?
Cap. 4 - O aborto na suprema corte - 1ª parte (TEMA MEU E DO RAFA)
Cap. 5 - '' '' '' '' '' - 2ª parte
b) Morte:
Cap. 7 - Morrer e viver
Cap. 8 - A vida para além da razão
Cap. 5 - Acaso temos o direito de morrer?
Cap. 14 - O sexo, a morte e os tribunais
7) Bioética:
Cap. 13 - Brincar de Deus
Teve uma roda de psicólogos que relataram casos de suas pacientes que foram
estupradas, debateram sobre o assunto e se questionaram se havia dúvidas quanto um
falso testemunho, onde acertam ou não o processo de aborto dos bebês.
Uma vítima relata que sua preocupação era pegar alguma doença e não engravidar, pois
nem pensou nessa possibilidade. Quando uma pessoa alertou para ela q ela pode ter
engravidado de uma única relação. e então se submeteu ao aborto.
Mostra, tbm, um relato de uma mulher que realizou cinco abortos, e que procurou mãe
de anjo para abortar, nas cinco vezes. Relatou que atualmente se arrepende, pois se
sente muito sozinha, somente com uma filha que ela não quis abortar, pois foi de um
casamento e planejado.
Mulher toma remédio para abortar por indicação de amiga, diz que fez isso por não ter
condições financeiras.
''Sinopse: Uma menina de apenas 13 anos, que nunca havia tido uma experiência
sexual, é estuprada e fica grávida do agressor. Um casal, cansado da rotina de só
ter os dois em casa, decide ter um filho, mas o feto tem uma má-formação e irá
nascer morto. Uma religiosa desempregada, mãe de família, vai ao centro de São
Paulo para distribuir currículos, mas é abordada por um estuprador. Todas essas
mulheres tem algo em comum: elas desejam interromper a gravidez.
Apesar de ser fácil criticar O Aborto dos Outros, a situação fica mais difícil
quando o drama acontece dentro de casa. Tentando entender essas mulheres, a
cineasta Carla Gallo realizou o documentário. Nele, a diretora acompanha as três,
que podem tirar a criança indesejada por estarem amparadas pela lei. Além delas,
o filme também tem depoimentos de especialistas e de mulheres que realizaram o
aborto ilegalmente. Em todos os casos, o preconceito e a falta de informação
acabam atrapalhando ainda mais a vida dos envolvidos.
O polêmico documentário O Aborto dos Outros teve três anos de pesquisa e cinco
meses de filmagens. Exibido no 13º Festival É Tudo Verdade, recebeu o prêmio de
Menção Honrosa, dedicado à coragem de Gallo de abordar um assunto tão
delicado e considerado tabu na sociedade brasileira. De acordo com o filme, cerca
de 70 mil mulheres morrem por ano em decorrência de um aborto mal-realizado,
além disso, o número de cirurgias clandestinas deste tipo no Brasil chega a um
milhão anual.''
A palestrante ressalta que os médicos devem acreditar nas palavras das mulheres.
Relata, também, sobre o limite da norma técnica que deve saber o período em que
aconteceu o caso, a vítima deve assinar um termo de responsabilidade e a equipe médica
atesta o que foi definido com o caso.
Há um diálogo sobre os casos expostos no documentário.
Recentemente, na assembléia tem um projeto de lei sobre o aborto legalizado.
No aborto, devemos ter em mente a saúde da mulher, na questão de direitos humanos,
na questão ética e na questão da religião.
De fato não temos como negar que existe uma vida humana, uma dignidade de vida
humana, mas isso não aparece tanto no documentário. O aborto legal deve ser encarado
na grave violência que a mulher sofre e que a leva a escolher esse caminho. Um médico
ressalta '' se é difícil para nós médicos, mais difícil deve ser para a mulher.''
Algumas pessoas acreditam, que por razão teológica, que no momento da concepção
Deus dota um feto de uma alma racional, e que uma alma racional tem direito moral a
vida. Contudo, quase todos os que defendem esse ponto de vista teológica também
admite que ele não é relevante para a interpretação constitucional, que a Constituição
insiste em uma firme separação entre Estado e Igreja, e que os argumentos doutrinários
de natureza religiosa não têm validade jurídica.
Em sua sentença no caso Roe contra Wade, o juiz Blackmun chamou a atençãopara o
fato de que o direito norte-americano, no passado, nunca considerara os fetos como
pessoas constitucionais.
Blackmun decidiu que o feto não é uma pessoa constitucional, se o feto não é uma
pessoa constitucional, então os estados não apenas podem proibir o aborto, mas devem
proibi-lo em algumas circunstâncias. Se a mulher engravidar-se depois de uma relação
sexual voluntaria, conhecendo os riscos de seu ato, o estado não teria nenhuma
justificativa para permitir que ela pu seu médico abortassem o feto: permitir que a mãe
recuperasse a liberdade sobre o seu corpo à custa da vida do feto não demonstraria uma
igual
preocupação com as duas pessoas constitucionais. Todos aqueles que dizem que o
Supremo Tribunal deveria deixar que os estados decidam a questão do aborto ao sabor
de sua tendência politicas, estão na verdade admitindo que o feto não é uma pessoa
constitucional.
Durante o século 19, as leis liberais foram substituídas por leis que proibiam ou
regulavam rigorosamente o aborto.
No caso Roe o Tribunal só poderia ter considerado o fato como uma pessoa
constitucional se tivesse insistido em que o ponto de vista corrente, que negava status ao
feto, era inaceitável por mais difundido que fosse, uma vez que qualquer feto é uma
pessoa no sentido moral.
Todo aquele que considerar errada a decisão preliminar de Blackmun estará se baseando
não apenas em uma convicção moral, mas também em uma convicção moral
particularmente estranha e impopular.
09/06