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Em: ___/___/___
(PROJETO PAXIÚBA)
1. OBJETIVO.
O presente relatório tem por finalidade realizar um levantamento e estudo atual da situação de
geração, distribuição, transmissão e consumo de energia elétrica presente nos PEF/DEF do CMA, bem
como levantar propostas e alternativas de soluções para as dificuldades encontradas.
Serão abordados individualmente cada PEF que foram visitados pela comitiva técnica da 12ª
Região Militar (12ª RM) durante as VIOT ocorridas no ano de 2017.
Cada PEF teve levantado e inspecionado a situação atual de fonte de geração de energia como
rede da concessionária local, grupos geradores, microusinas hidrelétricas (MUHE), plantas solares e
termoelétricas (locomóvel).
Na 1ª VIOT da 12ª RM, chefiada pela Cel Inf Ubirajara, ChEM da 12ª, em março 2017 foram
visitados os seguintes PEF da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Boa Vista-RR: RM,
Na 2ª VIOT da 12ª RM, foram visitados todos os PEF da 2ª Brigada de Infantaria de Selva,
sediada em São Gabriel da Cachoeira-AM:
Em 17 de Abril iniciou a 3ª VIOT da 12ª RM, também chefiada pelo ChEM 12ª RM, onde foram
visitados todos os PEF da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Tefé-AM e com sede dos PEF
no CFSOL/8º BIS, localizado em Tabatinga-AM:
Nos próximos capítulos serão explorados individualmente cada um dos PEFs visitados
procurando levantar situações atuais e propostas alternativas para solução dos problemas de geração e
distribuição de energia verificados “in loco” durante as inspeções.
O PEF de Surucucu recebeu a visita da comitiva técnica da 12ª RM nos dias 22 e 23 de março de
2017, onde o Engenheiro Eletricista especializado em Geração de Energia Elétrica pode fazer os
seguintes observações e consideração sobre o sistema de geração de energia do PEF.
O ANEXO I tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF de Surucucu
bem como mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
O 4º PEF é um dos mais antigos idealizados no PCN em 1986 e está localizado em região isolada
da Serra das Surucucus, em reserva indígena ianomâmi, noroeste do estado de Roraima, onde o único
acesso é aéreo seja de voos da FAB ou aviões fretados. Possui algumas comunidades indígenas ao redor
do PEF e não possui fornecimento regular de energia elétrica através de concessionária local.
No fim dos anos 80, com a finalidade de atender a demanda de energia elétrica do PEF e da
comunidade indígena vizinhas foi construída como projeto piloto a micro usina hidrelétrica (MUHE) de
Surucucu, que atualmente encontra-se indisponível.
Foi a pioneira do projeto da implementação das MUHE no contexto do PCN, e aproveitando uma
queda de 20m com vazão de 300l/s, tem uma potência instalada de 60 kW, gerando em 220/127 V e uma
turbina Francis espiral. Na saída do gerador, uma subestação de 45 kVA eleva a tensão para 13,8 kV, e
uma linha de transmissão de aproximadamente 04 (quatro) km transmite a energia gerada até o
aquartelamento. A obra foi licitada em novembro de 1986 e após problemas diversos com a empresa
contratada para a construção, a CRO/12 assumiu a execução e fiscalização da obra e a usina entrou em
operação em março de 1988.
Apesar de ser a MUHE com o maior tempo de operação, sempre apresentou um elevado tempo
de disponibilidade principalmente pelo zelo dos militares do PEF na manutenção da usina bem como a
relativa pequena distância do PEF.
Na inspeção técnica de 22 de março pela equipe da 12ª RM, foi verificado o estado precário e de
abandono que se encontra a turbina e a casa de máquinas onde se localiza a turbina, com diversos
vazamento de água, retirada de peças, problemas no rotor, eixo, linha de transmissão, transformadores,
mancais ausentes, e outros.
Apesar de uma alta taxa de disponibilidade fornecendo energia ao PEF ao longo de quase 30
anos de sua construção, encontra-se no momento INDISPONIVEL, desde 2014 e após cotação de preço
estimadas tomando por base os valores contratados para a implementação da MUHE do 1º PEF/2º BIS
– Tiriós-PA, estima-se que seja necessário cerca de R$ 500.000,00 para substituir e adquirir uma
turbina nova de 60 KVA do fabricante INDALMA bem como recuperar aos 4km de linha de
transmissão da usina até o PEF. Tal estimativa necessidade de estudos e contatos mais aprofundados,
bem como um projeto básico, com a finalidade de levantar mais informações e valores com maior
precisão.
Sendo assim, recomenda que a referida usina seja objeto de uma troca completa de sua turbina e
alternado por equipamentos mais modernos, resistentes e eficientes, bem como reforma e recuperação de
sua Linha de Transmissão, casa de máquina e casa do operador.
A referida linha de transmissão ainda é de madeira e muito antiga, necessitando urgentemente ser
feita obra pela CRO/12 de troca por poste estrutura metálica ou fibra de vidro, bem como recolocar todo
o cabeamento e transformadores, visando a reativação da usina.
Com o passar dos anos e o uso contínuo e ininterrupto dessas MUHE, é natural que ocorra um
desgaste das peças e componentes da turbina, gerador bem como da barragem e linha de transmissão
dessa usina.
Devido às dificuldades de transporte fluvial ou aéreo para essa localidade bem como restrições
financeiras, a aquisição de peças e suprimentos para colocar essa usina em operação tornou-se muito
oneroso e complicado para o Exército.
Com as restrições de fornecimento e transporte de óleo diesel para os grupos geradores do PEF, o
principal objetivo da construção de uma MUHE é ser uma fonte de geração de energia elétrica para
substituir os grupos geradores a diesel existentes fornecendo energia elétrica ininterruptamente durante
24 horas por dia para o PEF.
Caso seja feita as manutenções preventivas na turbina e gerador, tomado os devidos cuidados na
operação dos equipamentos elétricos sem sobrecarregar os geradores, bem como realizar periodicamente
a manutenção da linha de transmissão, o tempo médio de funcionamento e disponibilidade de uma
MUHE em um ano é muito alto, sendo desligadas no máximo uma vez por mês para manutenção,
evitando assim o consumo e necessidade de transporte de elevadas quantidades de óleo diesel. Os
principais problemas para realizar as manutenções preventivas e corretivas são:
Os elevados custos, tempo de aquisição e de entrega das diversas peças a serem repostas (processo
licitatório de inexibilidade);
Dificuldades de transporte devido à escassez e irregularidade do apoio transporte aéreo pela FAB
nos PAA para a localidade do PEF;
Reduzido número de militares qualificados para realizar a manutenção no PEF, na sede do 7º BIS e
no Pq R Mnt/12;
O PEF de Surucucu possui atualmente 03 (três) Grupo Geradores a diesel com potência totais
para geração de energia de 100, 110 e 170 KVA cada. Apenas o Grupo Gerador de 170 KVA encontra-
se disponível e o mesmo é ligado durante 11 horas por dia em 2 turnos diferentes.
Outro problema grave no uso de geradores de capacidade maior do que o necessário está nas
demandas de manutenção preventiva e corretivas, pois torna-se mais complexo e oneroso realizar
manutenções de escalões mais elevados, bem como eventuais necessidades de recolhimento para a sede
em Boa Vista ou ao Pq R Mnt/12 em Manaus, devido ao elevado peso e volume de equipamentos acima
de 100kVA.
Existe no PEF de Surucucu alguns sistemas isolados de geração de energia elétrica através de
painéis fotovoltaicas, ou seja, energia solar. Tais sistemas são voltados para alimentação de
componentes de telecomunicações (EBNET, GESAC, SIPAM) voltados para aplicações de internet e
telefonia fixa via satélite, e armazenamento da energia gerada através de banco de baterias.
Os referidos equipamentos, como possuem uma demanda de energia reduzida em relação ao PEF
como um todo funcionam bem e encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
Importante observar que em anexo ao PEF, foi visitado e existe uma aplicação mais “robusta” de
planta solar de geração de presente do na estação repetidora do DTCEA, subordinado a Força Aérea
Brasileira (FAB) que, utilizando um sistema hibrido com grupos geradores de apoio, gera e armazena
uma quantidade estável de energia elétrica de origem fotovoltaica para alimentar todos os componentes
de telecomunicações e refrigeração da estação de forma eficiente.
Tal estação e especificações dos seus projetos e dimensionamento de planta solar seria
interessante para eventuais aplicações no PEF como parcialmente ou como um todo.
Devido ao elevado custo da hora de voo das aeronaves da FAB, bem como os problemas
decorrentes do elevado tempo de uso da frota e precariedade de manutenção é extremamente complicado
garantir esse fornecimento de 02 (duas) TON de diesel para apenas um pelotão por mês, pois além
desse combustível, o PEF também necessita transportar pessoal, medicamentos e alimentos o que acaba
extrapolando a cota que o pelotão tem por mês.
Logo, seria gasto no mínimo aproximadamente R$ 92.400,00 (R$ 3,50 por litro de Diesel, 2.200
litros por mês) por ano somente com combustível para suprir um PEF com o mínimo de energia (30
kVA) usando geradores a diesel. Acrescentando a esse valor a manutenção dos geradores,
armazenamento do diesel bem como os custos operacionais do transporte aéreo pela FAB desse
combustível podemos verificar a vantagem do uso das MUHE no fornecimento ininterrupto de energia
elétrica.
Logo o uso de grupo geradores deve ser vislumbrado como uma fonte alternativa e de
emergência em função de eventuais indisponibilidades da fonte principal, que no caso de Surucucu
seria a MUHE.
2.5.2 Locomóveis.
Nos fins da década de 80, durante a implantação dos PEF de Querari e São Joaquim,
subordinados ao CFRN/5º BIS em São Gabriel da Cachoeira foram instalados nesses PEF sistemas de
geração de energia termoelétricas a base de queima de madeira, os chamados Locomóveis, devido a
semelhando de uma antiga locomotiva a vapor na queima da lenha e geração de vapor.
Tais projetos foram abandonados, mostraram-se inviáveis e fracassaram em função dos seguintes
motivos, segundo explanação na dissertação de monografia da ECEME em 1994 do Cel R/1 QEM
HUSS, Engº Eletricista da CRO/12 na época, transcrito abaixo na integra no seu capitulo sobre os
referidos equipamentos:
CAPITULO 4.
SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA COM GERAÇÃO ATRAVÉS DE USINA TÉRMICA A LENHA (LOCOMÓVEIS)
Para resolver o problema do transporte do combustível, para a geração da energia elétrica nas Guarnições de
Fronteira, uma das alternativas tentadas foram as usinas térmicas a lenha, conhecidas como “locomóveis”.
Era composta de uma caldeira convencional para queimar lenha e produzir vapor, uma máquina parecida com as
antigas locomotivas, para transformar vapor em força mecânica e um gerador elétrico, com seus acessórios. Fabricada pela
MERNACK, de Cachoeira do Sul-RS, é muito utilizada na região Sul para acionar máquinas de arroz, bombas de irrigação,
serrarias, etc., onde não existe energia elétrica. Também para aproveitar resíduos de madeira e palha do arroz como
combustíveis para acionara suas máquinas diretamente, não necessariamente através de motores elétricos.
Como lenha teoricamente não é problema na Amazônia, os estudos indicaram que os Pelotões de São Joaquim e
Querari, no Estado do Amazonas, poderiam ser supridos de energia elétrica gerada pelos “locomóveis”. Tal experiência
não obteve êxito, como veremos a seguir.
Como já foi dito, os equipamentos foram fabricados no Sul. Chegaram até Manaus em carretas. De Manaus até São
Gabriel da Cachoeira, numa distância de aproximadamente 1.000 Km, foram transportados de balsa. A partir de São
Gabriel da Cachoeira, até os Pelotões, seguiram em aeronave C-115 “Búfalo”, da FAB.
Dos equipamentos faziam parte peças com grandes dimensões e pesos, como a caldeira, com cerca de 1.600 Kg.
Também no Pelotão, em construção, não havia qualquer equipamento para auxiliar na descarga, tornando-se o transporte
das usinas uma operação extremamente difícil. A falta de depósitos, para receber e acondicionar os materiais, fez com que
muitas peças fossem extraviadas ou danificadas, por ficarem expostas ao tempo.
A montagem das usinas também foi uma operação de extrema complexidade, pois pequenos imprevistos e faltas de
materiais, que no Sul seriam facilmente resolvidos, tornava-se problema de difícil solução para as condições locais. Simples
peças ou parafusos extraviados demoravam meses para serem adquiridos no Sul e chegar ao destino, quando chegavam! As
comunicações entre o Pelotão e a Sede eram feitas apenas através rádio, quando estavam funcionando ou as condições
atmosféricas permitiam, dificultando a coordenação dos trabalhos.
Apesar das dificuldades, as usinas foram instaladas de acordo com o previsto. Surgiu então a dificuldade de
operação e manutenção dos equipamentos. Quatro cabos do Núcleo Base foram mandados fazer um estágio de uma semana,
na própria fábrica. A ideia seria que esses militares permanecessem nos Pelotões e “adotassem” as usinas e se
responsabilizassem pelo seu funcionamento, a exemplo do que é feito no Sul, pois as máquinas a vapor, embora de
tecnologia conhecida desde o século passado, exigem cuidados constantes de manutenção.
No entanto, dado as características dos Pelotões de Fronteira do projeto Calha-Norte, onde a rotatividade dos seus
militares é muito grande, não foi possível manter um responsável constante pela sua operação. Em consequência, coisas
estranhas aconteceram, como por exemplo, a quebra do pistão do cilindro, uma peça de ferro fundido de 20 cm de diâmetro.
Em menos de 2 anos de funcionamento foram danificadas 3 dessas peças, pois embora tenha sido repetido “ad nauseun” que
antes de se colocar a usina em funcionamento deveria ser drenada a água que se acumulava no interior do cilindro, tendo
em vista que a mesma danificaria o respectivo pistão, tal cuidado não era observado.
Junte-se ao problema da rotatividade de pessoal, o trabalho extremamente fatigante de manter a usina operando,
onde cerca de 15 homens eram necessários para providenciar a lenha e manter a caldeira alimentada, e tem-se uma
pequena ideia da dificuldade em se manter a usina em funcionamento.
Como o Pelotão tinha um grupo gerador a diesel, para situações de emergência, onde bastava ligar o motor que o
mesmo funcionava enquanto houvesse combustível, havia a suspeita, nunca confirmada, de que alguns operadores do
“locomóvel” danificavam propositadamente a máquina, pois a operação do grupo gerador a diesel dava muito menos
trabalho. Os escalões superiores que providenciassem o suprimento do combustível, cujo transporte de avião era
tremendamente oneroso, conforme visto no Capítulo 3, Item 3.3.
O consumo de lenha também era razoável, pois a usina em pleno funcionamento consumia cerca de 0.3 m3/hora.
Ou seja, para um funcionamento mínimo de 10 horas por dia, consumia-se 3 m3 de lenha. No início até que tal fato não era
muito relevante, pois havia muita lenha nas proximidades do aquartelamento. No entanto, com o passar do tempo, a situação
ia se complicando à medida que a distância do local onde a lenha era tirada até a usina ia aumentando.
Um fator técnico que não foi analisado na compra da usina, foi de que a mesma não possuía uma adequada
constância na rotação das máquinas. Por exemplo, se as antigas locomotivas a vapor encontrassem uma subida no caminho
ou diminuísse a quantidade de combustível na caldeira, a mesma diminuía a velocidade, sem maiores consequências. Se tal
fato ocorre-se, e ocorria frequentemente, com a nossa usina, a consequência era uma alteração na frequência da energia
elétrica gerada (60 Hz). Como a maioria dos nossos equipamentos eletroeletrônicos são projetados para funcionarem numa
frequência constante de 60 Hz, as variações na mesma causavam constantes danos nos mesmos.
Outro fator que praticamente inviabilizou o funcionamento das usinas a lenha foram as dificuldades para a sua
manutenção. Como os equipamentos não são fabricados em série, a maioria deles exclusivamente na fábrica em Cachoeira
do Sul-RS, qualquer compra de peças para reposição tinha que ser feita diretamente na firma, através de licitação, a mais de
4.000 Km de distância. Como também as peças não são padronizadas e catalogadas, acontecia muitas vezes que, depois de
comprar e transportar as peças até o local onde seria utilizada, vencendo dificuldades enormes, descobrir que não era a
peça adequada.
Do que foi dito neste Capítulo, podemos chegar a conclusão de que os “locomóveis” não foram uma solução
confiável para suprimento de energia elétrica para uma Guarnição isolada, pois além das dificuldades de operação e
manutenção, sua tecnologia não é adequada para geração de energia elétrica. Um outro óbice é que a médio e longo prazo,
as dificuldades para obtenção do combustível (a lenha) iria se acentuar, pois as distâncias aumentariam, a não ser que se
providenciasse o reflorestamento da área desmatada, o que é praticamente impossível para as condições do Pelotão.
Dos “locomóveis” instalados, o de Querari-AM funcionou precariamente por 2 anos a partir de 1988 e o de São
Joaquim-AM, por 6 meses. Foram desativados.
Nos dias atuais, sistema de geração como os locomóveis nos PEF se mostrariam ecologicamente
inviáveis, pois demandariam de grandes quantidades e reservas de florestas a serem desmatadas
continuamente nas proximidades do PEF o que seria não recomendável por questões licenciamento junto
ao IBAMA, FUNAI, reflorestamento e de desenvolvimento sustentável ambiental.
A energia solar é a fonte de energia mais antiga disponível na face da terra. Trata-se de uma
fonte não poluente e praticamente inesgotável. Calcula-se em alguns bilhões de anos o tempo necessário
para o esgotamento da energia solar. O Brasil, por ter grande parte do seu território nos trópicos, recebe
uma grande incidência de raios solares. “Estima-se que a energia solar incidente sobre o Brasil durante
um ano seria suficiente para o suprimento da energia média consumida pela humanidade durante um
ano”. É claro que esta é a disponibilidade de energia. Como captar e utilizar essa energia disponível é
um dos maiores desafios para os nossos cientistas da atualidade. Anualmente, o Sol produz 4 milhões de
vezes mais energia do que consumimos, para o seu potencial é ilimitado. Para se ter uma ideia, em
apenas um segundo o sol produz mais energia (internamente) que toda energia usada pela humanidade
desde o começo dos tempos.
A energia solar pode ser utilizada nas mais variadas formas. Modernamente, uma das maneiras
de conversão da luz solar em energia elétrica é pelo processo fotovoltaico, ou painéis solares como são
conhecidos comercialmente.
Como uma 2ª opção de fonte alternativa de geração de energia, a implementação de uma planta
de geração de energia solar, isto é, energia fotovoltaica, pode ser realizada no PEF de Surucucu.
O sistema poderia ser centralizado para atender o PEF como um todo, juntamente com o 11 PNR,
ou poderia ser segmentado para atendimento a “cargas pontuais” como por exemplo câmara frigorifica,
postes de iluminação, estação rádio, sistemas de telecomunicações, PNR individualmente e outros.
O referido projeto piloto tem custo orçado em cerca de R$ 2.500.000,00, sendo e nesse valor não
se inclui os bancos de baterias necessário ao armazenamento do de energia solar, bem como os custos
da logística do transporte dos materiais e equipamentos ao PEF.
Como vantagens ao uso da energia solar no PEF, seja em projetos pontuais ou híbridos podemos
citar:
A energia solar não polui durante seu uso, é renovável, ou seja, nunca acaba.
Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo.
Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em
pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o
território.
Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas,
nuvens), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam
meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares
não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
Os painéis solares ainda têm um rendimento baixo de apenas 25%, apesar deste valor ter vindo a
aumentar ao longo dos anos.
No caso de PEF, a ausência de mão de obra qualificada para realizar manutenções e reparos
torna-se uma grande desvantagem o que reduziria a disponibilidade e vida útil do sistema e
equipamentos.
Outro problema crítico encontrado é que os painéis geram e as baterias acumulam energia
elétrica em corrente contínua (12 ou 24 VCC). A maioria dos equipamentos eletroeletrônicos comerciais
utilizam corrente alternada (127 ou 220 VCA). Deste modo, ou utilizaríamos equipamentos especiais
alimentados por corrente contínua ou utilizaríamos inversores CC/CA, extremamente caros. Para se ter
uma ideia de custo, um inversor de aproximadamente 20KW, custa hoje cerca de R$ 32.000,00.
2.6 Conclusão.
O uso dos grupos geradores somente seria necessário nas eventuais indisponibilidades e
desligamentos programados para manutenção da usina, economizando diesel e reduzindo a
necessidade de transporte mensal do mesmo para o PEF. Estima-se que seria necessário cerca de
R$ 500.000,00 para modernização da turbina e recuperação da linha de transmissão.
Em último caso, ao se manter a sistema atual de geração de energia via grupo geradores, é
recomendável que os equipamentos sejam corretamente dimensionados com a finalidade de
redução do consumo diário de diesel, maior quantidade de hora por dia ligados bem como
redução de custos e necessidades de manutenção dos mesmos equipamentos.
O PEF recebeu a visita da comitiva técnica da 12ª RM nos dias 20 e 21 de março de 2017, onde o
Engenheiro Eletricista especializado em Geração de Energia Elétrica pode fazer os seguintes
observações e consideração sobre o sistema de geração de energia do PEF.
É importante observar que o PEF de Auaris por suas características de isolamento e localização
em área de selva de reserva indígena, em muitos aspectos se assemelha ao estudo do PEF de Surucucu e
as diferenças dos mesmos serão explorados no presente capítulo.
O ANEXO II tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF de Auaris bem
como mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
O 5º PEF entrou em operação em 1995 e está localizado em região isolada próximo da fronteira
com a Venezuela, em área de reserva indígena, noroeste do estado de Roraima, onde o único acesso é
aéreo seja de voos da FAB ou aviões fretados. Assim como Surucucu também possui algumas
comunidades indígenas ao redor do PEF e não possui fornecimento regular de energia elétrica através
de concessionária local.
Foi projetada para gerar 80 kW de potência, para atender o Pelotão e as vilas residenciais, bem
como duas aldeias indígenas. Seus equipamentos têm dimensões reduzidas, tendo em vista que a usina
utilizará uma queda d’água com 52m de altura, numa situação extremamente favorável para instalação
de MUHE. Foi instalada uma turbina Francis espiral com gerador trifásico 220/127 V, com seus
complementos.
Sempre foi considerada a usina mais problemática e com maior taxa de indisponibilidade.
Devido a grande distância do PEF fica complicado o monitoramento adequado para manter um
funcionamento eficiente da usina bem como também ocorre falta de manutenção de 1º escalão
possivelmente por desinteresse do PEF. Outro motivo para elevado número de panes é que é a usina que
funciona com uma elevada rotação nominal com acoplamento direto do alternador ao eixo da turbina.
Apesar de a usina estar INDISPONIVEL, sua linha de transmissão foi modernizada em 2010.
Após a aquisição das peças para a reforma da usina em 2010 e 2011, a equipe de manutenção do Pq R
Mnt/12 foi duas vezes realizar a desmontagem, recuperação e montagem da usina em 2012 e não
conseguiu sucesso.
As referidas missões ocorreram em Jun/12 e Nov/12 e não obtiveram total sucesso devido a
problema de incompatibilidade das peças recebidas do fabricante, bem como sumiço de peças ausência
de ferramentas e equipamentos adequados para a montagem da usina.
Foi observado pelas equipes de manutenção um desinteresse bem como “má vontade” e falta de
compromisso dos militares do PEF, principalmente de oficias e graduados, com a referida usina, devido
a necessidade de militares do PEF ter de tirar serviço semanal no local da mesma, em péssimas
condições de alojamento, que se encontra muito longe do PEF, com até mesmo histórico de sabotagens e
sumiços de peças da mesma usina. Existem relatos que o cabeamento da linha de transmissão de 14 km
foi parcialmente furtado por índios e militares do PEF o que impede a transmissão da energia da MUHE
para o PEF.
O PEF de Auaris possui atualmente 03 (três) Grupo Geradores a diesel com potência totais para
geração de energia de 100, 110 e 170 KVA cada. Apenas o Grupo Gerador de 170 KVA encontra-se
indisponível. Os outros dois grupos geradores são ligado em revezamento durante 11 horas por dia em 3
turnos diferentes.
Assim como em Surucucu, outro problema grave no uso de geradores de capacidade maior do
que o necessário está nas demandas de manutenção preventiva e corretivas, pois torna-se mais
complexo e oneroso realizar manutenções de escalões mais elevados, bem como eventuais necessidades
de recolhimento para a sede em Boa Vista ou ao Pq R Mnt/12 em Manaus, devido ao elevado peso e
volume de equipamentos acima de 100kVA.
Existe no PEF de Auaris, igualmente a Surucucu, alguns sistemas isolados de geração de energia
elétrica através de painéis fotovoltaicas, ou seja, energia solar. Esses equipamentos são voltados para
Tais sistema, como possuem uma demanda de energia reduzida em relação ao PEF como um todo
funcionam bem e encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
Como já foi dito sobre a MUHE Surucucu, a construção e manutenção de uma MUHE é
relativamente cara, devido à pouca disponibilidade de opções de suprimento, dificuldade de transporte e
complexidade em peso e volume das peças.
No caso de Auaris, a MUHE acabou-se revelando nos últimos anos ser dispensável, pois
observa-se que o PEF considera, devido a grande distância e dificuldade de acesso a usina, ser mais
compensador racionar diariamente a geração de energia com grupos geradores do que manter e operar
a referido MUHE.
Logo o uso de grupo geradores nos últimos anos se tornou a fonte principal de energia mesmo
com os óbices de limitação do uso diária, redução de capacidade de carga de PAA para fornecimento de
gêneros ao PEF bem como necessidades de manutenção dos mesmos.
O ideal é que a MUHE Auaris fosse a 1ª opção de fonte de geração de energia, mas devido à
complexidade e viabilidade de reativação da mesma, surge necessária dotar o PEF de um sistema
alternativo principal em substituição ao modelo atual de uso de grupo geradores e elevado consumo de
diesel.
A melhor solução seria, inserir o PEF de Auaris como o próximo projeto de Planta Solar Hibrida
a ser instalados do âmbito do CMA aos moldes do que está sendo feito no PEF de Tunuí, em São
Gabriel da Cachoeira-AM.
Todas as questões de vantagens e desvantagens de um sistema solar foram abordadas para o PEF
Surucucu, e mesmo considerando as desvantagens do sistema seria importante priorizar o uso de energia
solar para a solução do problema de geração e fornecimento de energia para Auaris.
Estima-se que para a implementação de um sistema de planta solar com potência de 50 kWp,
seria necessário um investimento de cerca de R$ 800.000,00 sem considerar a logística de transporte de
equipamentos e materiais de Boa Vista ao PEF.
3.6 Conclusão.
Tal solução deve ser implementada no momento que seja realizado um trabalho de
conscientização do PEF da importância da usina, melhoria de condições de alojamento e
instalações para operador no local da usina, recuperação da linha de transmissão, bem como
abertura de uma estrada de ligação do PEF a micro usina que poderia ser feito com apoio do 6º
BEC de Boa Vista.
Tais ações, principalmente a abertura da estrada são de médio a longo prazo e custo
elevados, o que inviabiliza em um momento mais reduzido realizar a recuperação da MUHE no
contexto da necessidade de geração de energia que é presente.
geradores. Para um sistema de geração foto voltaica (solar), para uma potência de 50kWp
necessário ao PEF no atendimento de energia 24hrs estima se um custo de cerca de R$ 800.000,00
com equipamentos.
Em último caso, ao se manter a sistema atual de geração de energia via grupo geradores, é
recomendável que os equipamentos sejam corretamente dimensionados com a finalidade de
redução do consumo diário de diesel, maior quantidade de hora por dia ligados bem como
redução de custos e necessidades de manutenção dos mesmos equipamentos. Logo seriam
necessários geradores de 30 a 40KVA com um consumo de cerca de 4 a 5 litros por hora de diesel.
O PEF de Uiramutã recebeu a visita da comitiva técnica da 12ª RM no dia 24 de março de 2017,
onde o Engenheiro Eletricista especializado em Geração de Energia Elétrica pode fazer os seguintes
observações e consideração sobre o sistema de geração de energia do PEF.
O ANEXO III tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF de Uiramutã
bem como mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
O fornecimento de energia é via concessionária local tanto para o PEF através de uma
Subestação bem para os 11 PNR através de rede de baixa tensão e medição individualizada.
O PEF possui atualmente 02 (dois) Grupo Geradores a diesel com potência totais para geração de
energia de 65 e 100 KVA cada. Apenas o Grupo Gerador de 65 KVA encontra-se disponível e o mesmo
somente é ligado no momento que o fornecimento de energia da rede local é interrompido o que ocorre
cerca de 2 ou 3 vezes por semana em dias e horários aleatórios.
Tais sistema, como possuem uma demanda de energia reduzida e isolada em relação ao PEF, e
possuem o fornecimento de energia da concessionária local de suporte, como um todo funcionam bem e
encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
O PEF atualmente não possui graves problemas e restrições no fornecimento de energia pois o
mesmo se situa em região urbana e possui fornecimento local de energia.
4.5 Conclusão.
O PEF de Pari-Cachoeira foi o primeiro a ser visitado durante a 2ª VIOT da 12ª RM no dia 02
Abril de 2017, onde o Engenheiro Eletricista especializado em Geração de Energia Elétrica pode fazer
os seguintes observações e consideração sobre o sistema de geração de energia do PEF.
O ANEXO IV tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF bem como
mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
O 6º PEF entrou em operação em 1999 e está localizado em região isolada próximo da fronteira
com a Colômbia, em área de reserva indígena, noroeste do estado do Amazonas, região conhecida como
“Cabeça do Cachorro” onde o acesso principal é aéreo seja de voos da FAB ou aviões fretados. O acesso
fluvial é possível apesar das restrições quanto aos tipos e tamanhos das embarcações devido as
características do Rio Tiquié e suas cacheiras. Possui algumas comunidades indígenas ao redor do PEF e
não possui fornecimento regular de energia elétrica através de concessionária local.
A micro usina do PEF de Pari-Cachoeira, no Amazonas, foi a última a ser construída no final da
década de 90. Entrou em operação início de 2002 e contava com dois tipos de turbinas Mitchell Bank,
uma de 55 kVA e outra de 100 kVA se tornando assim a usina de maior potência instalada. O local da
barragem dista cerca de 04 (quatro) km do PEF.
Devido a erros de montagem diversos problemas foram apresentados pelas turbinas e geradores
nos últimos anos, logo essa MUHE encontrava-se desde 2007 sendo repotencializada e modernizada
através de convênio com a Eletronorte no Programa “Luz para Todos” do Ministério de Minas e
Energia, do Governo Federal. As obras se encerraram em Ago 2010 e foram instaladas 02 (duas)
turbinas Francis espiral dupla de 92 kW novas e dois geradores de 130 kVA, que trabalharão em
paralelo, o custo dessa obra foi de cerca de R$ 3.600.000,00.
A abrangência do projeto envolve a substituição de duas unidades geradoras existentes por duas
novas unidades geradoras de 130 kVA cada, para assegurar o atendimento de energia elétrica dos
Pelotões Especiais de Fronteira, Comunidades Indígenas e demais comunidades do entorno, na
localidade de Pari-Cachoeira-AM. Cerca de 800 a 1000 pessoas, juntamente com os militares e
familiares do PEF se beneficiaram com a energia gerada por essa microusina.
A situação atual da usina é que a mesma está parcialmente DISPONIVEL, mas um dos
alternadores encontra-se desligado, logo a energia não está sendo suficiente e o gerador operante
encontra-se sobrecarregado.
Devido problema de oscilação da tensão da energia gerada, o PEF diariamente não utiliza
durante 4 horas a energia da usina para funcionamento de bombas d’agua, maquinas de lavar e
equipamentos mais sensíveis, sendo para esse fim acionado um dos grupo-geradores do PEF para
atender essa demanda.
O PEF possui atualmente 02 (dois) Grupo-geradores a diesel disponíveis com potência totais
para geração de energia de 150 KVA cada.
Existe no PEF alguns sistemas isolados de geração de energia elétrica através de painéis
fotovoltaicos, ou seja, energia solar. Tais sistemas são voltados para alimentação de componentes de
telecomunicações (EBNET, GESAC, SIPAM) voltados para aplicações de internet e telefonia fixa via
satélite, e armazenamento da energia gerada através de banco de baterias.
Tais sistema, como possuem uma demanda de energia reduzida em relação ao PEF como um todo
funcionam bem e encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
Como já foi dito sobre a MUHE Surucucu e Auaris, a construção e manutenção de uma MUHE é
relativamente cara, devido à pouca disponibilidade de opções de suprimento, dificuldade de transporte e
complexidade em peso e volume das peças.
Porém atividade de manutenção preventiva durante e corretivas devem ser previstas pelo Pq R
Mnt/12 visando a conservação e obtenção de máxima disponibilidade da geração de energia dos
equipamentos.
Tais manutenções e revisões devem ser feitos periodicamente nas turbinas e seus componentes,
alternadores, equipamentos elétricos bem como rede de transmissão e distribuição e transformadores. É
de fundamental importância também que seja feita vistoria e obra de restauração e conservação da
barragem pela CRO/12.
O PEF atualmente não possui graves problemas e restrições no fornecimento de energia pois o
mesmo possui uma MUHE moderna e operante no fornecimento local de energia.
Outro problema grave no uso de geradores de capacidade maior do que o necessário está nas
demandas de manutenção preventiva e corretivas, pois torna-se mais complexo e oneroso realizar
manutenções de escalões mais elevados, bem como eventuais necessidades de recolhimento para a sede
em São Gabriel da Cachoeira ou ao Pq R Mnt/12 em Manaus, devido ao elevado peso e volume de
equipamentos acima de 100kVA.
A geração de energia auxiliar, através pequenas e pontuais plantas solares ajuda muito em manter
a disponibilidade de acesso de meios de telecomunicações, principalmente a internet via satélite.
Sendo assim, a manutenção desses equipamentos sensíveis deve ser periodicamente feita, seja
dos componentes eletroeletrônicos como inversores, quadros, chaves e baterias, bem como da limpeza
eventual dos painéis fotovoltaicos e sus suporte de fixação.
5.6 Conclusão.
O PEF de Iauretê foi visitado durante a 2ª VIOT da 12ª RM nos dias 02 e 03 de Abril de 2017,
onde o Engenheiro Eletricista especializado em Geração de Energia Elétrica pode fazer os seguintes
observações e consideração sobre o sistema de geração de energia do PEF.
É importante observar que o PEF mesmo com suas características de isolamento e localização em
área de fronteira e selva de reserva indígena, em muitos aspectos se assemelha ao estudo do PEF de
Uiramutã em Roraima pelo fato de possuir fornecimento de energia via concessionária local.
O ANEXO V tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF bem como
mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
A comunidade isolada de Iauretê, localizada na fronteira com a Colômbia, teve o PEF instalado
no fim dos anos 80 no auge do Programa Calha Norte. O pelotão possui instalações antigas, ainda em
madeira pré-fabricada e a pista de pouso fica a cerca de 800metros do pelotão.
O fornecimento de energia é via concessionária local tanto para o PEF através de uma
Subestação bem para todos os PNR através de rede de baixa tensão e medição individualizada.
O PEF possui atualmente 02 (dois) Grupo Geradores a diesel com potência totais para geração de
energia de 65 e 100 KVA cada. Apenas o Grupo Gerador de 65 KVA encontra-se disponível e o mesmo
somente é ligado no momento que o fornecimento de energia da rede local é interrompido o que ocorre
em dias e horários aleatórios.
Existe no PEF, alguns sistemas isolados de geração de energia elétrica através de painéis
fotovoltaicas, ou seja, energia solar. Tais sistemas são voltados para alimentação de componentes de
telecomunicações (EBNET, GESAC, SIPAM) voltados para aplicações de internet e telefonia fixa via
satélite, e armazenamento da energia gerada através de banco de baterias.
Esses equipamentos, como possuem uma demanda de energia reduzida e isolada em relação ao
PEF, e possuem o fornecimento de energia da concessionária local de suporte, como um todo funcionam
bem e encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
O PEF atualmente não possui graves problemas e restrições no fornecimento de energia pois o
mesmo se situa em região urbana rural e possui fornecimento local de energia.
6.5 Conclusão.
O PEF de Querari recebeu a visita da comitiva técnica da 12ª RM nos dias 03 e 04 de abril de
2017, onde o Engenheiro Eletricista especializado em Geração de Energia Elétrica pode fazer os
seguintes observações e consideração sobre o sistema de geração de energia do PEF.
O ANEXO VI tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF bem como
mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
O 2º PEF está localizado em região isolada da “Cabeça do Cachorro” na fronteira com Colômbia,
em reserva indígena, noroeste do estado do Amazonas, onde o único acesso é aéreo seja de voos da FAB
ou aviões fretados. Possui algumas comunidades indígenas ao redor do PEF e não possui fornecimento
regular de energia elétrica através de concessionária local.
No início dos anos 90, com a finalidade de atender a demanda de energia elétrica do PEF e da
comunidade indígena vizinhas foi construída a micro usina hidrelétrica (MUHE) de Querari, que
atualmente encontra-se indisponível.
de 06 anos consecutivos, parando somente para manutenção preventiva. A última visita de inspeção da
equipe de manutenção do Pq R Mnt/12 foi em março de 2017 onde não foi solucionado o problema no
eixa da turbina e atualmente encontra-se INDISPONÍVEL.
Devido a elevado tempo para comprar e/ou recuperar um alternador de MUHE seria interessante
adquirir um alternador reserva para nas situações de panes reduza o tempo que o PEF ficará aguardado
a manutenção do mesmo economizando assim o uso de óleo diesel para os grupos geradores.
Devido à proximidade dessa usina ao PEF, desde sua implementação sempre foi verificada uma
grande disponibilidade através de cuidados na manutenção e operação da MUHE confirmando o fato
que vem sendo observado nos últimos anos pelas equipes de manutenção de que quanto mais longe a
MUHE das instalações do PEF, menor a taxa de disponibilidade da mesma.
Apesar de uma alta taxa de disponibilidade fornecendo energia ao PEF ao longo de quase 30
anos de sua construção, encontra-se no momento INDISPONIVEL e após cotação de preço estimadas
tomando por base os valores contratados pelo Pq R Mnt/12 nos últimos, estima-se que seja necessário
cerca de R$ 600.000,00 para substituir e adquirir uma turbina nova tipo Francis Caixa Aberta de 30
KVA do fabricante HISA bem como realizar pequenos reparos estruturais na barragem e casa de força
da usina. Tal estimativa necessidade de estudos e contatos mais aprofundados, bem como um projeto
básico, com a finalidade de levantar mais informações e valores com maior precisão.
Sendo assim, recomenda que a referida usina seja objeto de uma troca completa de sua turbina e
alternador por equipamentos mais modernos, resistentes e eficientes, bem como reforma e recuperação
de sua barragem e casa de máquinas. A barragem da usina, encontra após cerca de 25 anos de
construção, em excelente estado de conservação, necessitando de pequenos reparos pontuais.
Com o passar dos anos e o uso contínuo e ininterrupto dessas MUHE, é natural que ocorra um
desgaste das peças e componentes da turbina, gerador bem como da barragem dessa usina.
Devido às dificuldades de transporte fluvial ou aéreo para essa localidade bem como restrições
financeiras, a aquisição de peças e suprimentos para colocar essa usina em operação tornou-se muito
oneroso e complicado para o Exército.
Com as restrições de fornecimento e transporte de óleo diesel para os grupos geradores do PEF, o
principal objetivo da construção de uma MUHE é ser uma fonte de geração de energia elétrica para
substituir os grupos geradores a diesel existentes fornecendo energia elétrica ininterruptamente durante
24 horas por dia para o PEF.
Caso seja feita as manutenções preventivas na turbina e gerador, tomado os devidos cuidados na
operação dos equipamentos elétricos sem sobrecarregar os geradores, o tempo médio de funcionamento
e disponibilidade de uma MUHE em um ano é muito alto, sendo desligadas no máximo uma vez por
mês para manutenção, evitando assim o consumo e necessidade de transporte de elevadas quantidades
de óleo diesel.
O PEF de Querari possui atualmente 07 (sete) Grupo Geradores a diesel com potência totais para
geração de energia de:
Existe no PEF de Querari alguns sistemas isolados de geração de energia elétrica através de
painéis fotovoltaicas, ou seja, energia solar. Tais sistemas são voltados para alimentação de
componentes de telecomunicações (EBNET, GESAC, SIPAM) voltados para aplicações de internet e
telefonia fixa via satélite, e armazenamento da energia gerada através de banco de baterias.
Os referidos equipamentos, como possuem uma demanda de energia reduzida em relação ao PEF
como um todo funcionam bem e encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
Devido ao elevado custo da hora de voo das aeronaves da FAB, bem como os problemas
decorrentes do elevado tempo de uso da frota e precariedade de manutenção é extremamente complicado
garantir esse fornecimento de 02 (duas) TON de diesel para apenas um pelotão por mês, pois além
desse combustível, o PEF também necessita transportar pessoal, medicamentos e alimentos o que acaba
extrapolando a cota que o pelotão tem por mês.
Logo, seria gasto no mínimo aproximadamente R$ 92.400,00 (R$ 3,50 por litro de Diesel, 2.200
litros por mês) por ano somente com combustível para suprir um PEF com o mínimo de energia (30
kVA) usando geradores a diesel. Acrescentando a esse valor a manutenção dos geradores,
armazenamento do diesel bem como os custos operacionais do transporte aéreo pela FAB desse
combustível podemos verificar a vantagem do uso das MUHE no fornecimento ininterrupto de energia
elétrica.
Logo o uso de grupo geradores deve ser vislumbrado como uma fonte alternativa e de
emergência em função de eventuais indisponibilidades da fonte principal, que no caso de Querari seria a
MUHE.
7.6.2 Locomóvel.
Nos fins da década de 80, durante a implantação dos PEF de Querari foi instalado nesse PEF um
sistema de geração de energia termoelétricas a base de queima de madeira, chamado Locomóvel, devido
a semelhando de uma antiga locomotiva a vapor na queima da lenha e geração de vapor. Tais projetos
foram abandonados, mostraram-se inviáveis e fracassaram.
A geração de energia auxiliar, através pequenas e pontuais plantas solares ajuda muito em manter
a disponibilidade de acesso de meios de telecomunicações, principalmente a internet via satélite.
Sendo assim, a manutenção desses equipamentos sensíveis deve ser periodicamente feita, seja
dos componentes eletroeletrônicos como inversores, quadros, chaves e baterias, bem como da limpeza
eventual dos painéis fotovoltaicos e sus suporte de fixação.
7.7 Conclusão.
O PEF de São Joaquim recebeu a visita da comitiva técnica da 12ª RM no dia 04 de abril de
2017, onde o Engenheiro Eletricista especializado em Geração de Energia Elétrica pode fazer os
seguintes observações e consideração sobre o sistema de geração de energia do PEF.
É importante observar que o PEF de São Joaquim por suas características de isolamento e
localização em área de selva de reserva indígena, em muitos aspectos se assemelha ao estudo do PEF de
Surucucu e Auaris as diferenças dos mesmos serão exploradas no presente capítulo.
O ANEXO VII tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF bem como
mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
O 3º PEF também está localizado em região isolada da “Cabeça do Cachorro” na fronteira com
Colômbia, em reserva indígena, noroeste do estado do Amazonas, onde o único acesso é aéreo seja de
voos da FAB ou aviões fretados. Possui algumas comunidades indígenas Kuripaco ao redor do PEF e
não possui fornecimento regular de energia elétrica através de concessionária local.
No início dos anos 90, com a finalidade de atender a demanda de energia elétrica do PEF e da
comunidade indígena vizinhas foi construída a microusina hidrelétrica (MUHE) de São Joaquim, que
encontra-se indisponível faz vários anos.
A usina tinha uma capacidade de geração de 60 KW, utilizando uma turbina Francis Espiral com
seus acessórios. Com um desnível de apenas 10m, necessita de uma vazão de 600 l/s para gerar a
potência acima. Como o igarapé onde foi construída a usina não tem essa vazão, foi necessário projetar
uma barragem de dimensões razoáveis para acumular água. Distante do Pelotão cerca de 8 (oito) km, foi
necessário montar subestação elevadora e abaixadora para a transmissão da energia em 13,8 kV.
Também foi necessária a abertura de uma estrada de acesso para transportar material, com o auxílio de
um pequeno trator, bem como dos índios de uma aldeia Kurupaco, existente nas proximidades do
Nos últimos anos a usina ficou parada por falta de peças para reposição, e antes desse problema
em 2009 apresentava uma média de disponibilidade boa. Em visita técnica realizada recentemente foi
verificado que atualmente a usina encontra-se praticamente abandonada, como suas instalações, trilha
tomadas por mata nativa, a linha de transmissão e seu cabeamento estão derrubados e largados ao chão,
barragem da usina encontra-se com sérios problemas de vazamento, comprometendo o funcionamento
da usina 24 horas por dia em períodos secos.
Importante ressaltar que não adianta colocar a usina em operação, se a linha de transmissão e
rede de distribuição no PEF não estiverem operantes, pois a energia será gerada no local da usina, mas
não irá chegar ao pelotão.
Foi observado pelas equipes de manutenção um desinteresse bem como “má vontade” e falta de
compromisso dos militares do PEF, principalmente de oficias e graduados, com a referida usina, devido
a necessidade de militares do PEF ter de tirar serviço local da mesma, em péssimas condições de
alojamento, que se encontra muito longe do PEF, com até mesmo histórico de sabotagens e sumiços de
peças da mesma usina.
Segundo relatos do PEF, o igarapé que foi represado para construção da barragem sofreu nos
últimos anos uma considerável redução em sua vazão por perdas e desvio natural de seu curso de agua, o
que compromete atualmente a capacidade de geração de energia da usina condenado praticamente a
usina a ser desativada.
O PEF possui atualmente 03 (três) Grupo Geradores a diesel com potência totais para geração de
energia de sendo dois 40 KVA e um 75 KVA cada. Apenas um dos Grupo Gerador de 40 KVA
encontra-se indisponível. Os outros dois grupos geradores são ligado em revezamento durante 10 horas
por dia em 2 turnos diferentes.
Existe no PEF de Auaris, igualmente a Surucucu, alguns sistemas isolados de geração de energia
elétrica através de painéis fotovoltaicas, ou seja, energia solar. Esses equipamentos são voltados para
alimentação de componentes de telecomunicações (EBNET, GESAC, SIPAM) voltados para aplicações
de internet e telefonia fixa via satélite, e armazenamento da energia gerada através de banco de baterias.
Tais sistema, como possuem uma demanda de energia reduzida em relação ao PEF como um todo
funcionam bem e encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
Como já foi dito sobre as MUHE, a construção e manutenção de uma usina relativamente cara,
devido à pouca disponibilidade de opções de suprimento, dificuldade de transporte e complexidade em
peso e volume das peças.
No caso de São Joaquim, igualmente ao que ocorre em Auaris, a MUHE acabou-se revelando
nos últimos anos ser dispensável, pois observa-se que o PEF considera, devido a grande distância e
dificuldade de acesso a usina, ser mais compensador racionar diariamente a geração de energia com
grupos geradores do que manter e operar a referido MUHE.
Logo o uso de grupo geradores nos últimos anos se tornou a fonte principal de energia mesmo
com os óbices de limitação do uso diária, redução de capacidade de carga de PAA para fornecimento de
gêneros ao PEF bem como necessidades de manutenção dos mesmos.
Para colaborar com essa situação desfavorável em relação a distância e ao péssimo estado de
conservação da usina, a barragem da mesma está em estado crítico de conservação e atualmente devido
a infiltração na mesma bem como redução de vazão do igarapé não enchendo mais bem como correndo
risco de ruir a médio e longo prazo
A situação ideal é que a MUHE São Joaquim fosse a 1ª opção de fonte de geração de energia,
mas devido à complexidade e viabilidade de reativação da mesma, surge necessária dotar o PEF de um
sistema alternativo principal em substituição ao modelo atual de uso de grupo geradores e elevado
consumo de diesel.
A melhor solução seria, inserir o PEF de São Joaquim como talvez o próximo projeto de Planta
Solar Hibrida a ser instalados do âmbito do CMA aos moldes do que está sendo feito no projeto Piloto
no PEF de Tunuí, também em São Gabriel da Cachoeira-AM.
Todas as questões de vantagens e desvantagens de um sistema solar foram abordadas para o PEF
Surucucu, e mesmo considerando as desvantagens do sistema seria importante priorizar o uso de energia
solar para a solução do problema de geração e fornecimento de energia para São Joaquim.
Estima-se que para a implementação de um sistema de planta solar com potência de 100 kWp,
seria necessário um investimento de cerca de R$ 1.500.000,00 sem considerar os custos de logística de
transporte de equipamentos e materiais de Manaus ao PEF.
Caso seja também fornecida energia solar para a comunidade vizinha a potência do sistema tende
a aumentar bem como os custos também subirem consideravelmente.
8.5.3 Locomóvel.
Nos fins da década de 80, durante a implantação do PEF de São Joaquim foi instalado nesse PEF
um sistema de geração de energia termoelétricas a base de queima de madeira, chamado Locomóvel,
devido a semelhando de uma antiga locomotiva a vapor na queima da lenha e geração de vapor. Tais
projetos foram abandonados, mostraram-se inviáveis e fracassaram.
8.6 Conclusão.
A referida usina está “condenada” pois não oferece mais condições de viabilidade técnica e
econômica na sua recuperação, bem como possibilidade iminente de ruina parcial ou total de sua
barragem o que implicaria em riscos aos militares e comunidade nas proximidades da mesma.
Em último caso, ao se manter a sistema atual de geração de energia via grupo geradores, é
recomendável que os equipamentos sejam corretamente dimensionados com a finalidade de
redução do consumo diário de diesel, maior quantidade de hora por dia ligados bem como
redução de custos e necessidades de manutenção dos mesmos equipamentos. Logo seriam
necessários geradores de 30 a 40KVA com um consumo de cerca de 4 a 5 litros por hora de diesel.
O ANEXO VIII tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF bem como
mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
O 7º PEF / CFRN 5º BIS é o pelotão mais novo da 2ª Bda Inf Sl, tendo entrado em operação
como destacamento em 2003 e inaugurado como PEF em 2013. Possui sério dificuldade de acesso
devido sua pista de pouso não ser pavimentada e homologada, recebendo suprimento somente via
fluvial.
O PEF possui atualmente 02 (dois) Grupo Geradores a diesel com potência totais para geração de
energia de 65 e 100 KVA cada.
Tais sistema, como possuem uma demanda de energia reduzida e isolada em relação ao PEF, e
possuem o fornecimento de energia da concessionária local de suporte, como um todo funcionam bem e
encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
Serão instalados 720 painéis foto voltaicos e 9 inversores trifásicos de 30kW, bem como es´ta
sendo construído no PEF os abrigos dos inversores/baterias e outro abrigo para os grupo geradores
auxiliares.
O referido projeto piloto tem custo orçado em cerca de R$ 2.500.000,00, sendo e nesse valor não
se inclui os bancos de baterias necessário ao armazenamento do de energia solar, o custo dos abrigos
dos inversores e geradores, bem como os custos da logística do transporte dos materiais e
equipamentos ao PEF.
Como vantagens ao uso da energia solar no PEF, seja em projetos pontuais ou híbridos podemos
citar:
A energia solar não polui durante seu uso, é renovável, ou seja, nunca acaba.
Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo.
Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em
pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o
território.
Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas,
nuvens), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam
meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares
não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
Os painéis solares ainda têm um rendimento baixo de apenas 25%, apesar deste valor ter vindo a
aumentar ao longo dos anos.
No caso de PEF, a ausência de mão de obra qualificada para realizar manutenções e reparos
torna-se uma grande desvantagem o que reduziria a disponibilidade e vida útil do sistema e
equipamentos.
Outro problema crítico encontrado é que os painéis geram e as baterias acumulam energia
elétrica em corrente contínua (12 ou 24 VCC). A maioria dos equipamentos eletroeletrônicos comerciais
utilizam corrente alternada (127 ou 220 VCA). Deste modo, ou utilizaríamos equipamentos especiais
alimentados por corrente contínua ou utilizaríamos inversores CC/CA, extremamente caros. Para se ter
uma ideia de custo, um inversor de aproximadamente 20KW que será usado em Tunuí, custa hoje cerca
de R$ 32.000,00 e cada um dos 720 painéis solares instalados custa em torno de R$ 1.200,00.
Implementação um sistema hibrido de Planta Solar de geração de energia junto com grupo
geradores para atendimento como um todo do 7º PEF/ CFRN 5º BIS, em Tunuí e comunidade local.
9.5 Conclusão.
Em último caso, ao se manter a sistema atual de geração de energia via grupo geradores, é
recomendável que os equipamentos sejam corretamente dimensionados com a finalidade de
redução do consumo diário de diesel, maior quantidade de hora por dia ligados bem como
redução de custos e necessidades de manutenção dos mesmos equipamentos. Logo seriam
necessários geradores de 30 a 40KVA com um consumo de cerca de 4 a 5 litros por hora de diesel.
O PEF de Cucuí recebeu a visita da comitiva técnica da 12ª RM no dia 6 e 7 de abril de 2017,
onde o Engenheiro Eletricista especializado em Geração de Energia Elétrica pode fazer os seguintes
observações e consideração sobre o sistema de geração de energia do PEF.
O ANEXO IX tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF bem como
mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
O fornecimento de energia é via concessionária local tanto para o PEF através de uma
Subestação bem para todos os PNR através de rede de baixa tensão e medição individualizada.
O maior problema do PEF está no seu isolamento em relação a pista de pouso e a São Gabriel da
Cachoeira devido as constantes quedas de pontes da BR-307. O acesso ao PEF também se faz por balsas
e embarcações regionais subindo o Rio Negro facilitando a transporte de gêneros e materiais.
O PEF possui atualmente 02 (dois) Grupo Geradores a diesel com potência totais para geração de
energia de 65 e 100 KVA cada. Apenas o Grupo Gerador de 65 KVA encontra-se disponível e o mesmo
somente é ligado no momento que o fornecimento de energia da rede local é interrompido o que ocorre
em dias e horários aleatórios.
Existe no PEF, alguns sistemas isolados de geração de energia elétrica através de painéis
fotovoltaicas, ou seja, energia solar. Tais sistemas são voltados para alimentação de componentes de
telecomunicações (EBNET, GESAC, SIPAM) voltados para aplicações de internet e telefonia fixa via
satélite, e armazenamento da energia gerada através de banco de baterias.
Esses equipamentos, como possuem uma demanda de energia reduzida e isolada em relação ao
PEF, e possuem o fornecimento de energia da concessionária local de suporte, como um todo funcionam
bem e encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
O PEF atualmente não possui graves problemas e restrições no fornecimento de energia pois o
mesmo se situa em região urbana rural e possui fornecimento local de energia.
10.5 Conclusão.
Deve ser dada especial atenção a situação da câmara frigorificada onde se faz necessário a
construção da subestação própria para a mesma. A CRO/12 deve ser acionada para confecção dos
projetos da referida subestação.
O PEF de Maturacá recebeu a visita da comitiva técnica da 12ª RM no dia 07 de abril de 2017,
onde o Engenheiro Eletricista especializado em Geração de Energia Elétrica pode fazer os seguintes
observações e consideração sobre o sistema de geração de energia do PEF.
O ANEXO X tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF bem como
mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
No início dos anos 90, com a finalidade de atender a demanda de energia elétrica do PEF e da
comunidade indígena vizinhas foi construída a micro usina hidrelétrica (MUHE) de Maturacá, que
atualmente encontra-se indisponível por problemas na sua linha de transmissão e questões indígenas.
Foi construída aos pés do Pico da Neblina. Tem uma potência instalada de 80 kW, utilizando,
inicialmente, uma turbina Francis Espiral, gerador trifásico 220/127V, regulador automático de
velocidade e de tensão. Na saída do gerador foi montada uma subestação de 112,5 kVA para elevar a
tensão a 13,8 KV e, através de uma linha de transmissão de 7 (sete) km, levar a energia até a região do
aquartelamento.
Sua construção foi iniciada em dezembro de 1990 e entrou em operação para testes no final de
1993. Como dista do Pelotão cerca de 7 kpari-cm, numa região acidentada, não foi possível construir
estrada de acesso para se chegar ao local. Em consequência, foi necessário o apoio de helicópteros da
Bda Av Ex para transportar os equipamentos, bem como dos Índios Ianomâmis para o transporte do
cimento e outros materiais até o local onde foi construída a usina.
Em 2004, foi feita a troca da Turbina Francis Espiral, da fabricante HISA, por uma Michael
Bank da Fabricante BETTA. Uma visita de manutenção da equipe do Pq R Mnt/12 foi feita em Abr 10
onde foram trocadas algumas peças da usina.
Nos últimos anos a usina ficou parada por problemas na linha de transmissão, transformador
elevador e tubulação furada. Durante o ano de 2013 a CRO/12 realizou obra de recuperação do
posteamento e linha de transmissão da usina ao PEF.
Atualmente a usina está INDISPONÍVEL, pois devido a problemas e conflitos com a
comunidade indígena local que destruiu a linha de transmissão recuperada em 2013 e ameaça destruir a
usina. Os indígenas locais questionam o não atendimento das comunidades com a energia elétrica pela
MUHE, a usina foi desativada por orientação do Cmdo 12ª RM em 2013.
É importante ressaltar que desde que a usina foi construída a cerca de 25 anos atrás, a
comunidade indígena local cresceu muito e hoje em dia conta com quase 2 mil pessoas. Sendo a
capacidade de geração da usina limitada a 60kW sem possibilidade imediata de aumento nessa
capacidade de geração devido a limitações na barragem, altura da cachoeira e vazão do igarapé,
atualmente não é possível fornecer energia para PEF e comunidade juntos o que ocasionou nos últimos
anos agravamento do problema com as comunidades locais.
O PEF de Maturacá possui atualmente 03 (três) Grupo Geradores a diesel com potência totais
para geração de energia de:
Existe no PEF alguns sistemas isolados de geração de energia elétrica através de painéis
fotovoltaicas, ou seja, energia solar. Tais sistemas são voltados para alimentação de componentes de
telecomunicações (EBNET, GESAC, SIPAM) voltados para aplicações de internet e telefonia fixa via
satélite, e armazenamento da energia gerada através de banco de baterias.
Os referidos equipamentos, como possuem uma demanda de energia reduzida em relação ao PEF
como um todo funcionam bem e encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
Devido ao elevado custo da hora de voo das aeronaves da FAB, bem como os problemas
decorrentes do elevado tempo de uso da frota e precariedade de manutenção é extremamente complicado
garantir esse fornecimento de 02 (duas) TON de diesel para apenas um pelotão por mês, pois além
desse combustível, o PEF também necessita transportar pessoal, medicamentos e alimentos o que acaba
extrapolando a cota que o pelotão tem por mês.
Logo, seria gasto no mínimo aproximadamente R$ 92.400,00 (R$ 3,50 por litro de Diesel, 2.200
litros por mês) por ano somente com combustível para suprir um PEF com o mínimo de energia (30
kVA) usando geradores a diesel. Acrescentando a esse valor a manutenção dos geradores,
armazenamento do diesel bem como os custos operacionais do transporte aéreo pela FAB desse
combustível podemos verificar a vantagem do uso das MUHE no fornecimento ininterrupto de energia
elétrica.
Logo o uso de grupo geradores deve ser vislumbrado como uma fonte alternativa e de
emergência em função de eventuais indisponibilidades da fonte principal, que no caso de Maturacá
seria a MUHE.
Como uma 2ª opção de fonte alternativa de geração de energia, a implementação de uma planta
de geração de energia solar, isto é, energia fotovoltaica, pode ser realizada no PEF de Maturacá.
O sistema poderia ser centralizado para atender o PEF como um todo, juntamente com o 11 PNR
e comunidades, ou poderia ser segmentado para atendimento a “cargas pontuais” como por exemplo
câmara frigorifica, postes de iluminação, estação rádio, sistemas de telecomunicações, PNR
individualmente e outros.
11.6 Conclusão.
O uso dos grupos geradores somente seria necessário nas eventuais indisponibilidades e
desligamentos programados para manutenção da usina, economizando diesel e reduzindo a
necessidade de transporte mensal do mesmo para o PEF. Estima-se que seria necessário cerca de
R$ 500.000,00 para modernização da turbina e recuperação da linha de transmissão.
Deve ser feito esforços e gestões através do Cmdo CMA/12ª RM com os órgãos federais e
municipais de apoio e controle de comunidades indígenas (FUNAI/SESAI) locais com a finalidade
de não ocorrer mais problemas e sabotagens na linha de transmissão ao uso da MUHE Maturacá
por parte do Exército e parcela a ser atendida da comunidade também que deve ser definida
nessas gestões da comunidade local.
Em último caso, ao se manter a sistema atual de geração de energia via grupo geradores, é
recomendável que os equipamentos sejam corretamente dimensionados com a finalidade de
redução do consumo diário de diesel, maior quantidade de hora por dia ligados bem como
redução de custos e necessidades de manutenção dos mesmos equipamentos.
O ANEXO XI tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF bem como
mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
A comunidade de Palmeiras do Javari, fica localizada no alto Rio Javari, município de Atalaia do
Norte-AM, fronteira o Peru. Distante cerca de 350km em linha reta de Tabatinga. O PEF, assim como
todos os pelotões do 8º BIS possui instalações antigas, da década de 60.
O fornecimento de energia para a comunidade de cerca de 200 pessoas é via concessionária local,
tanto para o PEF através de rede de baixa tensão, bem como para os PNR através de rede de baixa
tensão e medição individualizada.
O PEF possui atualmente 03 (três) Grupo Geradores a diesel com potência totais para geração de
energia de 40, 65 e 100 KVA cada. Apenas o Grupo Gerador de 65 KVA encontra-se disponível e o
mesmo somente é ligado no momento que o fornecimento de energia da rede local é interrompido o que
ocorre cerca de 2 ou 3 vezes por semana em dias e horários aleatórios.
Existe no PEF, igualmente aos PEF da 1ª e 2ª Brigadas de Infantaria de Selva, alguns sistemas
isolados de geração de energia elétrica através de painéis fotovoltaicas, ou seja, energia solar. Tais
sistemas são voltados para alimentação de componentes de telecomunicações (EBNET, GESAC,
SIPAM) voltados para aplicações de internet e telefonia fixa via satélite, e armazenamento da energia
gerada através de banco de baterias.
Tais sistema, como possuem uma demanda de energia reduzida e isolada em relação ao PEF, e
possuem o fornecimento de energia da concessionária local de suporte, como um todo funcionam bem e
encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
O PEF atualmente não possui graves problemas e restrições no fornecimento de energia pois o
mesmo possui fornecimento local de energia (usina da CEAM).
12.5 Conclusão.
O PEF de Estirão do Equador recebeu a visita da comitiva técnica da 12ª RM no dia 18 de abril
de 2017, onde o Engenheiro Eletricista especializado em Geração de Energia Elétrica pode fazer os
seguintes observações e consideração sobre o sistema de geração de energia do PEF.
O ANEXO XII tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF bem como
mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
A comunidade de Estirão do Equador, fica localizada também no alto Rio Javari, área do
município Atalaia do Norte-AM, fronteira o Peru. Fica aproximadamente entre Palmeira do Javari e a
sede em Tabatinga, cerca 185km em linha reta de Tabatinga. O PEF, assim como todos os pelotões do 8º
BIS possui instalações antigas, da década de 50 e 60.
O fornecimento de energia para a comunidade de cerca de 600 habitantes é feito pela usina da
CEAM, tanto para o PEF através de rede de baixa tensão, bem como para os PNR através de rede de
baixa tensão e medição individualizada.
O PEF possui atualmente 02 (dois) Grupo Geradores a diesel com potência totais para geração de
energia de 40 e 65 KVA cada. Apenas o Grupo Gerador de 65 KVA encontra-se disponível e o mesmo
somente é ligado no momento que o fornecimento de energia da rede local é interrompido o que ocorre
eventualmente em dias e horários aleatórios.
Existe no PEF, igualmente aos PEF da 1ª e 2ª Brigadas de Infantaria de Selva, alguns sistemas
isolados de geração de energia elétrica através de painéis fotovoltaicas, ou seja, energia solar. Tais
sistemas são voltados para alimentação de componentes de telecomunicações (EBNET, GESAC,
SIPAM) voltados para aplicações de internet e telefonia fixa via satélite, e armazenamento da energia
gerada através de banco de baterias.
Tais sistema, como possuem uma demanda de energia reduzida e isolada em relação ao PEF, e
possuem o fornecimento de energia da concessionária local de suporte, como um todo funcionam bem e
encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
O PEF atualmente não possui graves problemas e restrições no fornecimento de energia pois o
mesmo possui fornecimento local de energia (usina da CEAM).
13.5 Conclusão.
O PEF de Vila Bittencourt recebeu a visita da comitiva técnica da 12ª RM no dia 19 de abril de
2017, onde o Engenheiro Eletricista especializado em Geração de Energia Elétrica pode fazer os
seguintes observações e consideração sobre o sistema de geração de energia do PEF.
O ANEXO XIII tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF bem como
mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
A comunidade de Vila Bitencourt, fica localizada no alto Rio Japurá, área do Município de
Japurá-AM, fronteira a Colômbia. O PEF, assim como todos os pelotões do 8º BIS possui instalações
antigas, da década de 50 e 60.
O fornecimento de energia para a comunidade de cerca de 500 habitantes é feito pela usina da
CEAM, tanto para o PEF através de rede de baixa tensão, bem como para os PNR através de rede de
baixa tensão e medição individualizada.
O PEF possui atualmente 02 (dois) Grupo Geradores a diesel com potência totais para geração de
energia de 40 e 55 KVA cada. Ambos os Grupo Geradores se encontram disponíveis e os mesmos
somente são ligados no momento que o fornecimento de energia da rede local é interrompido o que
ocorre eventualmente em dias e horários aleatórios.
Existe no PEF, igualmente aos PEF da 1ª e 2ª Brigadas de Infantaria de Selva, alguns sistemas
isolados de geração de energia elétrica através de painéis fotovoltaicas, ou seja, energia solar. Tais
sistemas são voltados para alimentação de componentes de telecomunicações (EBNET, GESAC,
SIPAM) voltados para aplicações de internet e telefonia fixa via satélite, e armazenamento da energia
gerada através de banco de baterias.
Tais sistema, como possuem uma demanda de energia reduzida e isolada em relação ao PEF, e
possuem o fornecimento de energia da concessionária local de suporte, como um todo funcionam bem e
encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
O PEF atualmente não possui graves problemas e restrições no fornecimento de energia pois o
mesmo possui fornecimento local de energia (usina da CEAM).
14.5 Conclusão.
O ANEXO XIV tem por finalidade ilustrar os diversos problemas apontados no PEF bem como
mostrar possíveis soluções aos problemas apontados.
A comunidade de Ipiranga, fica localizada no alto Rio Iça, fronteira a Colômbia. Fica
aproximadamente entre Vila Bitencourt e a sede em Tabatinga, cerca 150km em linha reta de Tabatinga.
O PEF, assim como todos os pelotões do 8º BIS possui instalações antigas, da década de 50 e 60. O
pavilhão novo “H” foi construído em 1983.
O fornecimento de energia para a comunidade de cerca de 250 habitantes é feito pela usina da
CEAM, tanto para o PEF através de rede de baixa tensão, bem como para os PNR através de rede de
baixa tensão e medição individualizada.
O PEF possui atualmente 02 (três) Grupo Geradores a diesel com potência totais para geração de
energia de 40 e 100 KVA cada. Apenas o Grupo Gerador de 40 KVA encontra-se disponível e o mesmo
somente é ligado no momento que o fornecimento de energia da rede local é interrompido o que ocorre
eventualmente em dias e horários aleatórios.
O grupo Gerador de 100KVA não está instalado e necessita que sejam feito trabalhos de
interligação com a rede de baixa tensão bem como construção de um abrigo para proteção do mesmo.
Existe no PEF, igualmente aos PEF da 1ª e 2ª Brigadas de Infantaria de Selva, alguns sistemas
isolados de geração de energia elétrica através de painéis fotovoltaicas, ou seja, energia solar. Tais
sistemas são voltados para alimentação de componentes de telecomunicações (EBNET, GESAC,
SIPAM) voltados para aplicações de internet e telefonia fixa via satélite, e armazenamento da energia
gerada através de banco de baterias.
Tais sistema, como possuem uma demanda de energia reduzida e isolada em relação ao PEF, e
possuem o fornecimento de energia da concessionária local de suporte, como um todo funcionam bem e
encontram-se se a maioria operantes e disponíveis.
O PEF atualmente não possui graves problemas e restrições no fornecimento de energia pois o
mesmo possui fornecimento local de energia (usina da CEAM).
15.5 Conclusão.
16 OBSERVAÇÕES GERAIS.
Conforme foi feito o presente estudo, foram observadas uma série de consideração que são
importantes a serem enumeradas a seguira respeito de geração e manutenção de sistemas e equipamentos
de energia elétrica nos PEF:
Deve ser priorizada a formação de militares eletricistas (STT - Projeto Sargento Elétrico) para
atuarem no Pq R Mnt/12 bem como no 5º BIS, 7º BIS e 8º BIS, com a finalidade de realizar a
manutenção e operação de Grupo Geradores, sistemas de plantas solares e das MUHE em
operação. O referido projeto encontra-se desde 2009 suspenso e atualmente desde 2014 o Pq R
Mnt/12 vem sofrendo da falta de pessoal especializado nesses tipos de serviços.
Se faz necessário, que pelo menos uma vez por ano, o militar responsável pelo PEF
(Comandante) bem como pelo menos 02 (dois) militares operadores responsáveis pelo sistema de
geração de energia, seja grupos geradores, planta solar ou micro usina se desloquem ao Pq R
Mnt/12 para realizar um simples e rápido estágio sobre operação e manutenção desses sistemas
com a finalidade de evitar panes e solucionar problemas que possam comprometer as usinas,
geradores ou equipamentos elétricos eletrônicos.
A continua geração de energia de uma MUHE ou Planta Solar (24 horas) em um PEF tem como
principal finalidade o aumento do conforto dos militares, familiares e comunidades adjacentes ao
PEF, logo os principais interessados devem ser conscientizados da importância da MUHE,
geradores e Planta Solar e de realizar sua manutenção para evitar danos e interrupção de
fornecimento de energia pelos mesmos.
________________________________
Fábio de Oliveira Huss – Cap QEM
Cmdo 2º Gpt E - Engº Eletricista/Civil
ANEXO I
Fig. 1 – Grupo Geradores 100, 110 e 170kVA Fig. 2 – Sistema EBNET – Geração solar de energia
Fig. 7 – Regulador de velocidade turbina abandonado. Fig. 8 – Barragem e vertedouro da MUHE Surucucu.
ANEXO II
Fig. 3 – Leitura de carga demandada e percentual de uso de Fig. 4 – Leitura de carga demandada e percentual de uso de
gerador as 11:40hrs. gerador as 18:40hrs.
Fig. 5 – Banco de baterias sistema EBNET. Fig. 6 – Sistema EBNET – Geração solar de energia
Fig. 7 – Linha de transmissão de MUHE abandonada e Fig. 8 – Posto rádio alimentado por energia solar em
coberta por mata. comunidade indígena.
ANEXO III
Fig. 3 – Sistema EBNET – Geração solar de energia. Fig. 4 – Grupo gerador indisponível.
ANEXO IV
Fig. 1 – Grupo Geradores 100kVA Fig. 2 – Leitura de carga demandada e percentual de uso de
gerador as 11:40hrs.
Fig. 3 – Painéis solares e antena - GSAC Fig. 4 – Painéis solares e antena - EBNET
ANEXO V
ANEXO VI
Fig. 1 – Grupo Gerador de 65kVA. Fig. 2 – Sistema EBNET – Geração solar de energia
Fig. 7 – Casa da Turbina da MUHE Querari. Fig. 8 – Barragem e vertedouro da MUHE Querari.
ANEXO VII
Fig. 5 – Caracol de turbina de usina danificado (Foto de Fig. 6 – Lago de barragem vazio (Foto de Out/2012).
Out/2012).
ANEXO VIII
Fig. 1 – Grupo Geradores 60 KVA Nagano. Fig. 2 – Grupo Gerador em abrigo inadequado.
Fig. 3 – Manutenção em Antena GSAC. Fig. 4 – Sistema EBNET – Geração solar de energia
Fig. 5 – Local instalação 720 painéis Solares – Planta Fig. 6 – Câmara Frigorifica em Container – Não pode ser
Fotovoltaica. ligada por falta de capacidade da rede elétrica do PEF.
Fig. 7 – Construção novo abrigo dos geradores. Fig. 8 – Construção abrigo dos inversores planta solar.
ANEXO IX
ANEXO X
Fig. 1 – Casa de abrigo aos três Grupo Geradores; Fig. 2 – Grupo Gerador NAGANO 65 KVA.
Fig. 5 – Comunidade Indígena com rede de distribuição de Fig. 6 – Escola Indígena Estadual (Missão Salesiana) –
energia da MUHE. demanda presente de energia da MUHE Maturacá desativa.
ANEXO XI
Fig. 1 – Grupo Gerador do PEF Fig. 2 – Sistema EBNET – Geração solar de energia
ANEXO XII
Fig. 1 – Rede de distribuição e posteamento novo. Fig. 2 – Sistema EBNET – Geração solar de energia
ANEXO XIII
Fig. 1 – Grupo Geradores 100, 110 e 170kVA Fig. 2 – Sistema EBNET – Geração solar de energia
ANEXO XIV
ANEXO XV