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LISTA DE EXERCICIOS PARA N1

1) Sim. Pois com o ensaio de fenoftelaina podemos medir o PH do concreto, assim


verificando o grau de profundidade da carbonatação. A carbonatação é a reação
do dióxido de carbono em contato com as substâncias alcalinas do concreto,
principalmente o hidróxido de cálcio reduzindo assim o PH da estrutura,
acontecendo a despassivação das armaduras “corrosão”.

2) Inicialmente faremos o calçamento desta laje dependendo do grau de


depreciação. Após isso faremos uma limpeza na estrutura com escova de aço ou
jato de areia para retirar pedaços soltos da estrutura e verificar a perda de seção
do aço, se não for uma perda significativa devemos isolar a armadura com um
impermeabilizante especifico para ferragens ou galvanização e depois recobrir
essa estrutura, se houver uma perda muito significativa de seção do aço, podemos
soldar uma outra barra de aço em paralelo e recobrir com concreto.

3) De acordo com o método de Helene(1997) verificamos a espessura mínima de


cobrimento da estrutura:

Depois através da fórmula do coeficiente de carbonatação onde colocamos a


resistência do nosso concreto obtivemos o seguinte resultado:

kCO2= 6,7882 - 0,1131* fck


kCO2= 6,7882 - 0,1131* 32
kCO2= 3,169
4) As patologias acontecem geralmente nos últimos andares pois lá as tensões são
maiores

Destacamento das pastilhas


 Perda de aderência entre argamassa e placa
 Deformação lenta (fluência) da estrutura de concreto por variações
térmicas
 Instabilidade dos suportes devido à acomodação do edifício
 Ausência de contra vergas e juntas de dilatação

Trincas e Fissuras
 Decorrentes de esforços mecânicos
 Dilatação e retração por variação térmica ou umidade
 Deformação estrutural excessiva por tensões absorvidas pela alvenaria e
transferidas para o revestimento
 Ausência de contra vergas e contra vergas nas aberturas de janelas e
portas
 Retração de argamassa de fixação decorrente de argamassa dosa em obra
ao invés de argamassa colante industrializada

Eflorescência
 Compromete a aparência pois surgem sais transportados pela água,
ficando com aspecto branco e com cristais aparentes

5) Sim, em um contexto geral em uma construção bem feita, na utilização de uma


argamassa correta, na aplicação das vergas contravergas e juntas de dilatação e
um acompanhamento técnico de um engenheiro.

6) Os aditivos são produtos que misturados ao concreto modificam suas


propriedades

 Aditivos plastificantes, que aumentam a trabalhabilidade do concreto sem


perder a resistência mecânica, com esse tipo de aditivo é possível diminuir
a quantidade de água no concreto
 Aditivo acelerador de tempo de pega que acelera a transição do concreto
do estado plástico para o estado endurecido, aumentando a velocidade de
hidratação do concreto facilitando as reações da cal sílica e alumina.
 Aditivo retardador de tempo de pega que diminui a transição do concreto
do estado plástico para o estado endurecido, utilizado geralmente para o
transporte de concreto pronto.
 Aditivos impermeabilizantes que tornam o concreto impermeável,
impedindo o transporte de água.
 Aditivos filler é um matéria obtido através da moagem fina de calcário,
basalto e materiais carbonáticos. O filler possui a granulometria muito fina
o que faz a associação desse material muito útil para aumentar a
trabalhabilidade e diminuir a permeabilidade do concreto
 Aditivos pozolanicos, são materiais retirados de rochas de origem
vulcânica ou derivados de cinzas volantes de processo de queima
industrial, sendo um material silicoso que quando adicionado agua reage
com hidróxido de cálcio formando compostos cimentícios.

7) A reação álcali-agregado (RAA) é um fenômeno expansivo que ocorre estruturas


de concreto que vivenciam frequentes condições de umidade. O princípio desta
reação fundamenta-se em interações químicas entre a sílica constituinte do
agregado e os álcalis presentes no concreto, em presença de umidade. O produto
formado é um “gel” expansivo que ocasiona processos de fissuração e
deslocamentos diferenciais em estruturas de concreto. Para a correção das
fissuras úmidas usamos o microcimento para correção, já para fissuras secas o
microcimento ou o epóxi.

8) A norma NBR 15575 estabelece critérios de estanqueidade nas seguintes áreas da


edificação: fachadas, pisos de locais molhados, coberturas, instalações
hidrossanitárias e demais elementos da obra que possam estar sujeitos ao uso de
agua.

9) Os principais métodos para impermeabilização de lajes são a aplicação de mantas


asfálticas e liquidas, as mantas asfálticas aplicadas por colagem com asfalto quente ou
maçarico são indicadas para lajes com dimensões superiores a 50 m² e devem seguis
as especificações da ABNT NBR 9952:2014. A norma lista as principais características
técnicas das mantas, classificando conforme os respectivos índices de tração,
alongamento, flexibilidade e espessura. Antes da aplicação devemos fazer a limpeza da
laje e o nivelamento e depois a aplicação do impermeabilizante em manta.

10) A solução mais adequada para impermeabilização de poço é fazer o revestimento de


toda estrutura submersa pelo lado de fora, ou seja, o lado de onde vem a água. Os
fossos de elevador estão em zonas mais baixas inclusive podendo estar mais baixo que
o nível das aguas subterrâneas.

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