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MAT0301-Geomentria III Clayton Garcia da Silva

Lista 1

4.13 Numa geometria neutra plana {P, Δ, —, ~}, mostre que se φ: P → P é uma isometria do plano P
então φ preserva distância de ponto a reta, isto é, se A é um ponto e r é uma reta então d(A, r) = d(A’,
r’) onde A’ = φ(A) e r’ = φ(r).
Numa Geometria neutra (plana), temos que, por definição (4.1.10):
Uma aplicação φ: P → P é chamada isometria do plano se é uma transformação do plano tal que, para todo
par de pontos A, B , tem-se d(A, B) = d(A’, B’) onde A’ = φ(A) e B’ = φ(B).
Assim, sejam um ponto (B), qualquer, pertencente a uma reta (r), e um ponto A, qualquer: a distância
entre A e B é dada por d(A, B), em uma isometria do plano (P).
Dado que “φ: P → P é uma isometria do plano P¨, pela definição (4.1.10):
"tem-se d(A, B) = d(A’,B’) onde A’ = φ(A) e B’ = φ(B)”.
Como B é um ponto qualquer de r, então d(A, B) = d(A’, B’) vale para todos os pontos de r, em
particular para o ponto (Bp) definido pela “interseção da reta que passa por A e é perpendicular à reta r”, ou
seja, Bp é o pé da perpendicular à r que passa por A. Logo, pela definição de distância de ponto à reta,
d(A,Bp) = d(A, r) e como a isometria preserva reta, tem-se que Bp’ pertencerá à r' e será o pé da perpendicular
que passa por A', pois a isometria preserva ângulos. Assim, d(A, r) = d(A, Bp), d(A, Bp) = d(A’, Bp’) e d(A’, Bp’) =
d(A’, r’) implicam que:
d(A, r) = d(A’, r’), onde A’ = φ(A) e B’ = φ(r)
MAT0301-Geomentria III Clayton Garcia da Silva
Lista 1

4.14 Numa geometria neutra plana {P, Δ, —, ~}, mostre que se φ: (P → P é uma isometria do plano P e
ε é uma parábola de foco F e diretriz r então φ(ε) é a parábola de foco F’ = φ(F) e diretriz r’ = φ(r).

Numa Geometria neutra (plana), temos que, por definição (4.1.10):


Uma aplicação φ: P → P é chamada isometria do plano se é uma transformação do plano tal que, para todo
par de pontos A, B, tem-se d(A, B) = d(A’, B’) onde A’ = φ(A) e B’ = φ(B).
Assim, sejam um ponto (F) e uma reta (r), tal que F é o foco e r é a diretriz de uma parábola (ε), e
sejam um ponto (P), qualquer, pertencente a parábola (ε) e um ponto R, qualquer: a distância entre P e R é
dada por d(P, R), em uma isometria do plano (P).
Dado que “φ: P → P é uma isometria do plano P e ε é uma parábola de foco F e diretriz r¨, então
vale que d(F, P) = d(F’, P’), onde F’ = φ(F) e P’ = φ(P). Como P é um ponto qualquer da parábola (ε), então
d(F, P) = d(F’, P’) vale para todos os pontos de ε, logo, vale que d(F, ε) = d(F’, ε’), onde ε’ = φ(ε). Da mesma
forma, como d(P, R) = d(P’, R’), onde R’ = φ(R) e P’ = φ(P), e sendo P e R quaisquer, então as distâncias
entre os pontos da parábola (ε) e da reta (r) são preservadas.
Assim, como uma aplicação (φ) de uma isometria do plano (P) preserva distâncias, em particular as
distâncias que definem uma parábola, tal que d(F, P) = d(P, r), logo d(F’, P’) = d(P’, r’):
então ε’ = φ(ε) é a parábola de foco F’ = φ(F) e diretriz r’ = φ(r).

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