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O coronavírus e os desafios da educação a

distância
Sem aulas presenciais, as instituições de ensino precisaram adotar a educação a distância (EAD)
como meio para dar continuidade às aulas, seja nas escolas de ensino básico, fundamental e médio,
escolas de ensino superior, como faculdades.
Podemos dizer que esta é uma boa opção frente ao cenário de pandemia que estamos vivendo no
momento, onde não sabemos quando as coisas vão voltar ao normal. Porém, nem todos os
estudantes do país possuem acesso a computadores e internet de qualidade.
De acordo com a Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância, 154 milhões de estudantes
estão sem aula na América Latina e Caribe! E aí vem uma pergunta: como manter as crianças
concentradas enquanto os pais trabalham de home office?

Internet de qualidade
Uma pesquisa feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), mostrou que 58% das casas
brasileiras não têm acesso a computadores e 33% não dispõe de internet. Nas áreas rurais, nem
mesmo as escolas possuem acesso: 43% delas dizem que falta infraestrutura para o sinal chegar.
Vale ressaltar que as que estão conectadas, o acesso é feito pelo celular, que não é um instrumento
adequado para fazer as atividades da escola, como um computador seria.

Ensino Fundamental e o EAD


As crianças e adolescentes que estão na escola, não estão muito acostumados com o termo ensino a
distância. Isso porque o EAD, para quem está no ensino fundamental (do 1º ao 9 º ano) e no ensino
médio, só é permitido pelo Ministério da Educação (MEC) em situações de emergência.
Por conta da pandemia do Covid-19, o MEC regulou a atividade por 30 dias, que são prorrogáveis,
mas a adesão da escola é voluntária.

Ensino Superior e o EAD


Já no ensino superior é mais comum as pessoas estarem acostumadas com o termo “a distância”, já
que boa parte dos cursos oferecidos pelas faculdades tem essa modalidade.
De acordo com o Censo da Educação Superior, feito pelo Inep, pela primeira vez na história, o
número de vagas ofertadas para os cursos universitários a distância foi maior do que as vagas
ofertadas nos cursos presenciais – 7,1 milhões contra 6,3 milhões.
Entretanto, ainda é baixa a taxa de quem chega ao último ano e se forma. Em 2018, o Brasil formou
990 mil alunos no presencial enquanto 2 milhões se matricularam no mesmo ano para a mesma
modalidade.
No ensino a distância esse número cai ainda mais: somente 247 mil alunos se formaram, enquanto
1,3 milhão fizeram a matrícula.

O Ensino a distância (EAD)


Tem muita gente que acha que o curso EAD é mais fácil, e é aí que todo mundo se engana! Você
precisa ser uma pessoa muito organizada e motivada, senão sempre vai deixando para depois e pode
acabar perdendo o semestre.

https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/educacao/o-coronavirus-e-os-desafios-da-
educacao-a-distancia/

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