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Número de estudante: 53757

Luís Filipe Gomes Campos


a53757@alunos.uminho.pt

Geografia em software

(Tema A9 - Sistemas de informação geográfica e de posicionamento global (GIS –


Geographic Information Systems + GPS – Global Positioning Systems))

Resumo

GIS (Geographic Information Systems) consiste num sistema de informação que torna
possível a captura, a manipulação, a análise e a apresentação de dados referenciados
geograficamente. Para que tal seja possível deverá haver coordenação entre os
diversos componentes de um GIS: interface com o utilizador; entrada e integração de
dados; funções de consulta e análise espacial; visualização do espaço; e
armazenamento e representação de dados.

Este trabalho contém 2761 palavras.

2008/2009

Junho de 2009

Licenciatura em Tecnologias e Sistemas de Informação

Universidade do Minho
Universidade do Minho – Ano lectivo 2008/2009
FSI

O que é GIS

Existem diversas definições para explicar em que consistem os Sistemas


Informação geográfica (GIS). De acordo com o autor (1), GIS representa um sistema de
informação que torna possível a captura, a manipulação, a recuperação, a análise e a
apresentação de dados referenciados geograficamente. Um SIG é composto por 4
componentes: captura de dados, armazenamento, análise e apresentação de dados. A
componente de armazenamento (base de dados geográfica) armazena os dados de
forma a possibilitar a realização das operações de análise compreendendo dados
espaciais.

Uma das principais características de um Sistema de Informação Geográfica é a


manipulação de dados geográficos de forma integrada, fornecendo uma forma
consistente para análise e consulta, onde tal permite ligações entre diferentes
fenómenos com base em relacionamentos espaciais

De acordo com os autores (2), o termo Sistemas de Informação Geográfica (SIG) é


aplicado a sistemas que fazem o tratamento computacional de dados geográficos e
mostram as informações não apenas com base nas suas características alfanuméricas,
mas também através da sua localização espacial, oferecendo assim uma visão (a quem
necessite de tais informações: engenheiros, arquitectos, etc.) do local de trabalho, em
que todas as informações disponíveis sobre um determinado assunto estão ao seu
dispor inter-relacionadas com base no que lhes é fundamentalmente comum - a
localização geográfica. Para que isso seja possível, a geometria e os atributos dos
dados num SIG devem estar georreferenciados, ou seja, localizados na superfície
terrestre e representados através de um mapa cartográfico.

O requisito de armazenar a geometria dos objectos geográficos e dos seus atributos


representa uma dualidade básica para os SIG. Para cada objecto geográfico, o SIG
necessita de armazenar os seus atributos e as várias representações gráficas
associadas ao objecto. Devido à sua diversidade de aplicações que inclui temas tais

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como agricultura, floresta, cartografia, redes de concessionárias (água, telefone, etc.),


existem pelo menos três formas de utilizar um SIG:

 como ferramenta para a representação de mapas;


 como suporte para a análise espacial de fenómenos;
 como uma base de dados geográficos, com funções de armazenamento e
representação de informação espacial.

Componentes de um GIS

De acordo com o autor (1), os GIS necessitam de armazenar grandes


quantidades de dados e torná-los disponíveis para operações de consulta e análise. Os
sistemas de gestão de base de dados (SBGD) são ferramentas indispensáveis para os
GIS, apesar de alguns sistemas comerciais ainda utilizarem sistemas de arquivos para
fazer a gestão de dados.

Actualmente, a arquitectura mais utilizada na construção de um GIS é a que utiliza um


sistema dual, onde o GIS é composto por um SGBD relacional, responsável pela gestão
dos atributos descritivos, adjacente a um componente de software responsável pela
gestão dos atributos espaciais. A tendência actual é que os novos SIG incorporem
características de sistemas orientados a objectos.

Segundo Antenucci [ANT 91], os GIS são constituídos à custa da integração de três
aspectos distintos da tecnologia computacional: sistemas de gestão de base de dados
geográficos (BDGeo); procedimentos para obtenção, manipulação, exibição e
impressão de dados com representação gráfica (Interface); e algoritmos e técnicas
para análise de dados espaciais (Ferramentas).

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FIG1: Aspectos tecnológicos de um GIS.

Estrutura geral de um GIS

De acordo com os autores (2), numa visão abrangente, pode-se indicar os seguintes
componentes de um GIS:

 Interface com o utilizador;


 Entrada e integração de dados;
 Funções de consulta e análise espacial;
 Visualização do espaço;
 Armazenamento e representação de dados (organizados sob a forma de uma
base de dados geográficos).
Estes componentes relacionam-se de uma forma hierárquica. No nível mais próximo
ao utilizador, a interface homem-máquina define como o sistema é operado e
controlado. No nível intermédio, um GIS deve ter mecanismos de processamento de
dados espaciais (entrada, edição, análise, visualização e saída). No nível mais interno

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do sistema, um sistema de gestão de bases de dados geográficos fornece o


armazenamento e representação dos dados espaciais e seus atributos.

FIG 2: Estrutura geral de um GIS.

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Armazenamento de Dados Espaciais

De acordo com o autor (1), Os dados espaciais podem ser estruturados de diversas
formas. Contudo, são utilizadas duas abordagens na estruturação dos componentes
espaciais associados às informações geográficas: a estrutura matricial (raster) e a
estrutura vectorial.

Na estrutura matricial, a área em questão é dividida numa grelha regular de células,


normalmente, rectangular. A posição da célula é definida pela linha e pela coluna onde
está localizada na grelha. Em cada célula é armazenado um valor que corresponde ao
tipo de entidade que é encontrada naquela posição. Uma área geográfica pode ser
representada através de diversas camadas, onde as células de uma camada
armazenam os valores associados a uma única variável (ex: vegetação). As camadas
ficam totalmente preenchidas, uma vez que cada célula corresponde a uma fracção do
espaço representado.

Na estrutura vectorial, cada fenómeno geográfico é representado, na base de dados,


por um objecto com identificação própria e representação espacial do tipo ponto,
linha, polígono ou através de um objecto complexo. A posição de cada objecto é
definida pela sua localização espacial, de acordo com um sistema de coordenadas.

Enquanto a representação vectorial tem a capacidade de armazenar informações


sobre fenómenos que podem ser identificados univocamente no mundo real, a
representação matricial trata do armazenamento de informações sobre o conjunto de
todos os pontos de uma determinada região espacial.

Funções de manutenção de dados espaciais

Segundo o autor (1), as funções mais utilizadas para organização de dados a serem
utilizados em operações de consulta e análise são:

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 Transformações de formato: dados captados através de fontes diversas, nem


sempre estão armazenados no formato adequado para que possam ser
processados no SIG;
 Transformações geométricas: utilizadas para definir ou ajustar as coordenadas
terrestres de um mapa;
 Transformações entre projecções geométricas: de modo geral, um SIG suporta
mais que um tipo de projecção, fornecendo deste modo operações para
transformar as projecções dos mapas;
 Edição de elementos gráficos: funções utilizadas para adicionar, remover e
editar objectos no mapa;
 Redução de coordenadas: diminuem a quantidade de pares de coordenadas
pertencentes às linhas, reduzindo deste modo, a quantidade total de dados
armazenados em cada camada; Ilustrado na FIG 3.

FIG 3: Redução de coordenadas.

Componentes da informação geográfica


De acordo com o autor (1), a informação geográfica possui 3 componentes básicos: atributo,
espaço e tempo. Respondendo deste modo, às questões: o quê? Onde? E quando?.

FIG 4: Dimensões da informação geográfica.


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Espaço: descreve a localização geográfica e a forma geográfica do fenómeno descrito pela
informação geográfica. Este é o componente mais importante de um SIG.

Atributo: descreve as características não espaciais de um fenómeno geográfico. Exemplo:


habitantes de uma população, nome da localidade, …

Tempo: refere-se a informação complementar, fornecer ao utilizador informação o mais


actualizada possível.

Arquitectura interna

De acordo com o autor (2) os diversos GIS existentes à venda, funcionam segundo uma
arquitectura interna que não é igual em todos os GIS. Uma análise das diferentes
arquitecturas de GIS pode indicar a existência de pontos fortes ou fracos em cada
sistema, reflectindo-se em aspectos como o desempenho, a capacidade de gestão de
grandes bases de dados, a capacidade de utilização simultânea por diversos
utilizadores e a capacidade de integração com outros sistemas. Surgem assim as
arquitecturas:
 GIS Tradicional
 Arquitectura Dual
 GIS baseado em CAD
 GIS relacional
 GIS orientado a objectos
 Desktop mapping
 GIS baseado em imagens
 SIG integrado (imagens-vetores)

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Interoperabilidade em GIS

Segundo o autor (3), o esforço inicial para se obter interoperabilidade em GIS, obteve-se
através da conversão directa de formatos de dados de um fabricante de software para outro.
Uma mudança nesta prática foi o aparecimento de formatos padrão. Formatos estes, que
podem levar à perda de qualidade da informação. Um formato de exportação utilizado por
programas do tipo CAD (Desenho assistido por Computador). Formatos alternativos que
evitam a perda de informação, regra geral são mais complexos como o Spatial Data Transfer
Standard (SDTS) e The Spatial Archive and Interchange Format (SAIF).

Aplicações de um SIG

De acordo com o autor (1), a utilização de Sistemas de Informação Geográfica tem vindo a
aumentar consideravelmente nos últimos anos. De início, apenas aplicado a serviços da
administração pública, rapidamente passou a ser utilizado noutras áreas, tais como:
transportes, empresas de segurança, etc. Segundo RAM 94, as áreas de aplicação de um SIG
são as seguintes:

 Ocupação Humana: redes de infra-estruturas; planeamento e supervisão de limpeza


urbana; mapeamento eleitoral; rede hospitalar; rede de ensino; sistema de
informações turísticas; controlo de tráfego aéreo;

 Uso da Terra: planeamento agro-pecuário; classificação de solos; planeamento de


barragens; registo de propriedades rurais/urbanas; mapeamento da utilização da
terra;

 Uso de recursos naturais: controlo de extracção vegetal e mineral; distribuição de


energia eléctrica; gestão da costa e do mar;

 Meio ambiente: estudos de modificações climáticas; gestão florestal;

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 Actividades económicas: planeamento de marketing; pesquisas socioeconómicas;


distribuição de produtos e serviços; transporte de matérias-primas;

Exemplos de produtos GIS

 AutoCAD Map;
 Route 66 Mobile 8 - Península Ibérica;
 Google Earth;

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GPS
De acordo com os autores (4), GPS – Global position system – nascido em 1973
também conhecido com NAVSTAT/GPS concebido para fornecer a posição instantânea e a
velocidade de um ponto sobre a superfície terrestre, ou próximo a ele. Sendo uma das mais
engenhosas ferramentas criadas pelo Homem com o intuito de saber a sua posição
(localização) na terra. O GPS no seu início, era apenas utilizado para fins militares.

Composição do GPS

O GPS é constituído por 3 segmentos:

 Espacial: constituído por satélites artificiais da terra que emitem sinais


electromagnéticos;

 Controlo: constituído pelas estações terrestres que mantêm os satélites em órbita;

FIG 2: estações de controlo do GPS

 Utilizador: constituído pelos receptores que recebem os sinais enviados pelos satélites,
calculando com estes a sua posição;

Determinação da posição de um satélite

Um satélite executa uma órbita bem delimitada em torno da Terra, orbita essa que é descrita
por uma certa quantidade de parâmetros. O conjunto de parâmetros previstos para todos os
satélites (amplitude, excentricidade, …) é armazenado na memória do receptor, para além de
ser transmitido constantemente pelos satélites.

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Determinação da distância de um satélite ao receptor

O receptor mede o intervalo de tempo ocorrido desde o envio do sinal pelo satélite até à sua
recepção. Multiplicando-se este valor do tempo pela velocidade de deslocamento do sinal, o
receptor obtém assim a sua distância até ao satélite.

Fontes de imprecisão

Segundo os autores (4), a precisão de um ponto (determinação da posição de um


receptor), depende da precisão das posições dos satélites e da sua distância até ao receptor.
O erro no cálculo da posição de um satélite ocorre devido a eventuais erros de desvio de órbita
e do atraso com que este desvio é detectado pelas estações de controlo. Este erro, de modo
geral, é pequeno (podendo provocar imprecisão de 2,5m no cálculo da posição do receptor).

Um outro factor que influencia a precisão das medidas é a variação da velocidade dos sinais
electromagnéticos transmitidos pelos satélites, quando estes atravessam a atmosfera
terrestre. Sendo afectada por partículas ionizadas (que existem na ionosfera) e devido ao
vapor de água existente na troposfera.

Existem outros pequenos factores, que poderão causar efeitos, embora pequenos (na ordem
de 0,6m), que poderão afectar a precisão, provocados pelo fenómeno do multicaminhamento,
ou seja, das múltiplas reflexões que o sinal de um satélite pode sofrer, em obstáculos próximos
à antena do receptor.

Mecanismos de correcção

De acordo com os autores (4), Existem técnicas para reduzir ou até mesmo eliminar os
efeitos das variadas fontes de imprecisão, tal como a técnica de “GPS diferencial”. Através
desta técnica consegue-se obter uma precisão total entre 2m e 5m. O princípio desta técnica é
muito simples: é utilizado um outro receptor GPS, ao qual se chama de “referência”, que
permanece fixo, num ponto cuja posição é conhecida. Este receptor de referência, recorrendo
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aos sinais recebidos dos satélites, determina a sua posição, estando sujeito aos mesmos erros
de imprecisão. Comparando-a com a sua posição real, já determinada, a cada instante, poderá
determinar o erro a que está sujeito o sinal transmitido por cada satélite que o receptor
detecta.

Os erros introduzidos por desvios na órbita e no relógio interno dos satélites poderão ser
eliminados totalmente através da técnica de GPS diferencial.

Outra técnica, bem mais complicada, é utilizada em aplicações que necessitam de uma maior
precisão (na ordem de milímetros). Esta técnica tem como base o princípio da interferometria.
Pelo que pode exigir uma complexa rede de estações de base. Os cálculos são bastante
complexos.

FIG 5: GPS diferencial: o receptor de referência consegue aumentar a precisão de


posicionamento de outro receptor.

Descrição dos receptores GPS

Segundo o autor (5), os principais componentes de um equipamento receptor GPS são:

 Antena com pré-amplificador;

 Secção de RF (radiofrequência) para identificação e processamento do sinal;

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 Microprocessador para controlo do receptor, amostragem e processamento dos


dados;

 Oscilador;

 Interface para o utilizador, painel de exibição e comandos;

 Memória para armazenar dados.

Tal como sugere a FIG 6:

FIG 6: Principais componentes de um receptor GPS

Recepção do sinal GPS

De acordo com os autores (6), o sistema de navegação GPS só é possível devido à


combinação de um sistema de localização e visualização gráfica do terreno, juntando a estes
uma base de dados e ferramentas de CAD.

Os equipamentos receptores GPS transmitem sinais de diversos formatos, sendo um dos


protocolos mais utilizados para estas transmissões, o protocolo desenvolvido pela National
Marine Electronic Association (NMEA), existindo diversas versões deste. Exemplo: NMEA 0180;
NMEA 0183,..

As mensagens recebidas pelo GPS são transmitidas em blocos, constituídos por diversos
caracteres, iniciando-se sempre os blocos pela string $GP.

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Exemplo: $GPN51.6RT30823D18.04’S051D14.26’W@

Sendo as coordenadas geográficas (, ), =23º 18.04’ e  º 14.26’

Características técnicas:

 Velocidade de transmissão: 1200 a 9600 bps

 Tamanho do carácter transmitido: 7 ou 8 bits;

 Intervalo de transmissão: 1 segundo ou maior;

 Padrão do arquivo gerado: ASCII.

FIG 7: Estrutura básica de um GPS

Conversão de coordenadas

Depois de obtidas as coordenadas geográficas, estas serão referidas na base de dados ao


sistema plano rectangular UTM. Como sugere na figura 8.

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FIG 8: Módulo de conversão dos dados

Posicionamento do ponto sobre um mapa

Depois de obtida a posição, é mostrado o ponto no GPS sobre o mapa. Sendo o erro de
posicionamento de 100 metros.

GPS no transporte

De acordo com o autor (7), o GPS foi desenvolvido com a principal finalidade de
responder às necessidades da navegação aérea. O GPS detecta qualquer tipo de movimento
por parte de um veículo (em movimento). Hoje em dia, o GPS é um componente fundamental
no transporte rodoviário de cargas. Qualquer veículo de carga que possuía um receptor GPS e
um sistema de transmissão poderá ser acompanhado, o seu trajecto (e respectiva localização

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momentânea) numa central de controlo. Tendo assim, esta mais-valia, grande impacto no
planeamento de transportes.

A transmissão do veículo para a central de controlo poderá ser via um “link” de rádio ou
recorrendo a um satélite de comunicações. Sendo que através de satélite, este viabiliza
transmissões de longas distâncias, permitindo assim desta forma, às empresas operarem a
nível internacional.

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Conclusões

Com a elaboração deste ensaio, através das diversas pesquisas efectuadas, conclui que GIS é
um sistema de informação geográfica que é aplicado a sistemas que fazem tratamento
computacional de dados geográficos e mostram informações não apenas com base nas
suas características alfanuméricas, mas também através da sua localização espacial.

Com a realização deste ensaio, concluí também que as áreas de aplicação de um GIS são:
ocupação humana, uso da terra, uso de recursos naturais, meio ambiente e actividades
económicas. E que os componentes da estrutura geral de um GIS são: interface com o
utilizador; entrada e integração de dados; funções de consulta e análise espacial; visualização
do espaço; armazenamento e representação de dados. Sendo que estes componentes
organizam-se de uma forma hierárquica, tendo como nível mais próximo do utilizador, a
interface com o mesmo. No nível mais interno do sistema, um sistema de gestão de
bases de dados geográficos fornece o armazenamento e representação dos dados
espaciais e dos seus atributos.

Já o GPS, foi concebido para fornecer a posição instantânea e a velocidade de um ponto


sobre a superfície terrestre, ou próximo a ele. Sendo o GPS constituído por três componentes:
espacial, controlo e utilizador.

Existem duas técnicas principais para redução ou até mesmo remoção, dos efeitos das variadas
fontes de imprecisão, tais como a técnica de “GPS diferencial” e uma outra com base no
princípio da interferometria. Sendo a técnica mais utilizada, a de “GPS diferencial”.

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Referências bibliográficas

Internet

Bibliografia
1. Filho, Jugurta Lisboa. Projeto de Banco de Dados para Sistemas de Informação Geográfica.
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arquitetura.pdf.

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Nobuhiro. Sistema de localização e navegação apoiado por GPS. [Online]
http://www2.fct.unesp.br/dcartog/galo/pdf/1999_gps_cbc.pdf

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RAM 94 - RAMIREZ, M. R. Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados para


Geoprocessamento. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 1994. Dissertação de Mestrado.

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