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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

DIREÇÃO DEFENSIVA
PRIMEIROS SOCORROS
MEIO AMBIENTE E CIDADANIA
MECÂNICA

Profº: Célio Sampaio


ACREDITE;
DEDIQUE-SE;
SEJA ORGANIZADO (A);
TENHA TRANQUILIDADE;
DISPONHA DE TEMPO.

“Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem


apavorados por causa delas, pois o Senhor, o seu Deus,
vai com vocês; nunca os deixará, nunca os abandonará”.

Deuteronômio 31:6

“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz


e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a
tua fala seja a tua prática."

Paulo Freire

Trânsito seguro é a gente que faz. Felicidade e paz.

Boa sorte...
PROCEDIMENTOS PARA PROVA
 LOCAL: DETRAN
 DURAÇÃO DA PROVA: 1HORA E 30 MINUTOS
 Nº DE QUESTÕES: 40
 MÉDIA: 7.0
 CONTEÚDOS: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO, DIREÇÃO DEFENSIVA,
PRIMEIROS SOCORROS, MECANICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE.
 OBS: 10 LEGISLAÇÃO, 8 PLACAS, 15 DIREÇÃO DEFENSIVA E OUTRAS
7 QUESTÕES DIVIDIDAS NAS OUTRAS DISIPLINAS.

PROCESSO DE HABILITAÇÃO
A) CONDIÇÕES PARA SE HABILITAR:
-SER PENALMENTE IMPUTÁVEL
-SABER LER E ESCREVER
-TER DOCUMENTO DE IDENTIDADE OU EQUIVALENTE
B) EXAMES NECESSÁRIOS:
VISUAL, MÉDICO, PSICOTÉCNICO, CURSO DE LEGISLAÇÃO (45h\a), PROVA
DE LEGISLAÇÃO, AULAS PRÁTICAS DE DIREÇÃO VEÍCULAR (20h\a), E
EXAME PRÁTICO DE DIREÇÃO VEÍCULAR.

SEQUÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO / HABILITAÇÃO


1. LADV- LICENÇA PARA APRENDIZAGEM DE DIREÇÃO VEÍCULAR.
 VALIDADE: 1 ANO.
 SEM A PRESENÇA DO INSTRUTOR; SUSPENSÃO POR 6
MESES.
2. PPD- PERMISSÃO PARA DIRIGIR.
 VÁLIDADE: 12 MESES.
 NÃO PODERÁ COMETER INFRAÇÕES; GM,GV OU 2X MD NO
PERÍODO DE 12 MESES.
3. CNH- CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO.
 DE 18 Á 65 RENOVA-SE A CADA 5 ANOS. DE 18 Á 65 RENOVA-
SE A CADA 5 ANOS.
 DE 65 ANOS EM DIANTE RENOVA-SE A CADA 3 ANOS.

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CATEGORIAS
1- (ACC)- VEÍCULOS DE ATÉ 50 Km\h (CICLOMOTOR).
2- (A)- VEÍCULOS DE 2 OU 3 RODAS COM OU SEM CARRO LATERAL
(MOTOCICLETAS MOTONETAS).
3-(B)- VEÍCULOS DE ATÉ 8 LUGARES EXCETO O MOTORISTA, COM PBT DE
ATÉ 3500Kg.(AUTOMÓVEIS,CAMINHONETES)
4-(C)- VEÍCULOS COM PBT ACIMA DE 3500Kg. QUE NÃO EXCEDA A 6000
Kg.(CAMINHÕES E TRATORES).
5-(D)- VEÍCULOS ACIMA DE 8 PASSAGEIROS.(ÔNIBUS E MICROÔNIBUS).
6-(E)- VEÍCULOS COM PBT ACIMA DE 6.000Kg (REBOQUE, SEMI-REBOQUE
E TRILER).
CICLOMOTOR: veículo cujo a combustão do motor não exceda 50cm cúbicos e a
velocidade não ultrapasse 50 km por hora
MOTOCICLETA: guiada na posição montada
MOTONETA: guiada na posição sentada
CAMINHONETE: destinado ao transporte de carga com PBT de até 3500 kl
CAMIONETA: misto, destinado ao transporte de passageiro e carga no mesmo
compartimento.

MUDANÇA DE CATEGORIA
B----C= 01 ANO DE “B”.
B----D= 02 ANOS DE “B” E 21 ANOS.
C----D= 01 ANO DE “C” E 21 ANOS.
C----E= 01 ANO DE “C” E 21 ANOS.
D----E= 01 DIA DE “D”.
OBS: O CONDUTOR QUE DESEJAR MUDAR OU ADICIONAR CATEGORIA,
TERÁ QUE CURSAR 15h\a DE PRÁTICA DE DIREÇÃO VEÍCULAR E NÃO TER
COMETIDO NENHUMA INFRAÇÃO DE NATUREZA GM, GV OU 2X MD NO
PERÍODO DE 12 MESES.

ESPECIALIZAÇÕES
TRANSPORTE DE ESCOLARES: D ou E.
TRANSPORTE DE COLETIVOS: D ou E.
TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA: compatível com o veículo.

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MÁQUINAS DE OBRAS: C, D ou E.
PRODUTOS PERIGOSOS: B, C, D, ou E.

PRÉ- REQUISITOS:
1. 21 ANOS.
2. 2 ANOS DE HABILITAÇÃO.
3. SER APROVADO EM CURSO ESPECIALIZADO.
4. NÃO ESTAR SOB JULGAMENTO DE CRIME DE TRÂNSITO.
5. NÃO TER COMETIDO INFRAÇÕES GM, GV ou 2xMD NOS ÚLTIMOS 12
MESES.

SNT- SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

É O CONJUNTO DE ÓRGÃOS E ENTIDADES DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO


DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, QUE TEM POR FINALIDADE O
EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO, ADMINISTRAÇÃO,
NORMATIZAÇÃO, PESQUISA, REGISTRO E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS,
FORMAÇÃO, HABILITAÇÃO E RECICLAGEM DE CONDUTORES, EDUCAÇÃO,
ENGENHARIA, OPERAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO, POLICIAMENTO,
FISCALIZAÇÃO, JULGAMENTO DE INFRAÇÕES, DE RECURSOS E
APLICAÇÃO DE PENALIDADE.

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NOMENCLATURAS
CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO ESTABELECE AS
NORMAS(ÓRGÃO MÁXIMO).
CETRAN- CONSELHO ESTADUAL DE TRÂNSITO- JULGA AS
INFRAÇÕES DE 2 INSTÂNCIA.
DENATRAN- DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO- MANTÉM O
RENACH E O RENAVAM.
CONTRANDIFE- CONSELHO DE TRÂNSITO DO DISTRITO FEDERAL
DETRAN- DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO- REGISTRA, VISTORIA,
EMPLACA VEÍCULOS E EXPEDE DOCUMENTOS.
DNIT- DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE
TRANSPORTE
DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADA E RODAGENS
PRF- POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
PM (PRE)- POLÍCIA RODOVIÁRIA ESTADUAL
JARI – JUNTA ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES.

CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS


1. URBANAS (Dentro das cidades)
 TRÂNSITO RÁPIDO- CARACTERIZADA POR ACESSOS ESPECIAIS COM
TRÂNSITO LIVRE SEM INTERSERÇÕES EM NÍVEL E SEM ACESSO AOS
LOTES LINDEIROS.
MÁX= 80Km MIN= 40Km

 ARTERIAL-CARACTERIZADA POR INTERSEÇÕES EM NÍVEL GERALMENTE


CONTROLADA POR SEMÁFORO.
MÁX= 60Km MIN= 30Km

 COLETORA- DESTINADA A COLETAR E DISTRIBUIR O TRÂNSITO.


MÁX= 40Km MIN= 20Km

 LOCAL- APENAS ÁREAS RESTRITAS OU ACESSO LOCAL


MÁX= 30Km MIN= 15Km

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2. VIAS RURAIS (FORA DAS CIDADES)
 RODOVIAS: SÃO PAVIMENTADAS
 AUTOMÓVEIS
 CAMIONETAS MÁX=110Km/ MIN=55Km
 MOTOCICLETAS
 ÔNIBUS
MÁX=90Km/ MIN=45Km
 MICROÔNIBUS
 DEMAIS VEÍCULOS MÁX=80Km/ MIN=40Km
 ESTRADAS: NÃO PAVIMENTADAS
 TODOS OS VEÍCULOS MÁX=60Km/ MIN=30Km

CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS


1. QUANTO À TRAÇÃO: (FORÇA)
 AUTOMOTOR.
 ELÉTRICO.
 PROPULSÃO HUMANA.
 TRAÇÃO ANIMAL.
 REBOQUE.
 SEMI-REBOQUE.
2. QUANTO À ESPÉCIE: (UTILIDADE)
 DE PASSAGEIROS:
 DE CARGA:
 MISTO:
 DE COMPETIÇÃO:
 DE TRAÇÃO:
 ESPECIAL:
 DE COLEÇÃO;
3. QUANTO À CATEGORIA (PLACAS):
 PARTICULAR  FUNDO- CINZA = CARACTERES: PRETOS
 OFICIAL FUNDO-BRANCO = CARACTERES:PRETOS
 ALUGUEL FUNDO-VERMELHO= CARACTERES:BRANCOS
 APRENDIZAGEMFUNDO-BRANCO= CARACTERES-VERMELHOS
 MISSÃO DIPLOMÁTICA (ESPECIAL)FUNDO-AZULCLARO=
CARACTERES-BRANCOS

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 COLEÇÃOFUNDO-PRETO= CARACTERES-CINZAS
 REPRESENTAÇÃO(BRONSE)FUNDO-PRETO= CARACTERES-
DOURADOS
 EXPERIÊNCIA(TESTE)FUNDO-VERDE=CARACTERES-BRANCOS
 FABRICANTE FUNDO AZUL= CARACTERES-BRANCOS
 OBS: Placas VERDE e AMARELA só poderão ser utilizada por:
presidente e vice-presidente da república, ministros de estado,
advogado geral da união, procurador geral da república e
presidentes: senado, supremo e câmara dos deputados federais.

DOCUMENTOS DE PORTE OBRIGATÓRIO


 DO CONDUTOR:
 PPD, CNH E AUTORIZAÇÃO
OBS: APRESENTAR SOMENTE A ORIGINAL.
 DO VEÍCULO:
 CRLV (CERTIFICADO DE REGISTRO E LICENCIAMENTO DE VEÍCULO).
O QUE É A PID?
 É A PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR (PID) é o documento
necessário para que o estrangeiro possa conduzir veículos
automotores de vias terrestres em território de outros países signatários
da Convenção de Viena firmada em 08 de novembro de 1968. Contudo,
em território nacional, o brasileiro necessita da Carteira Nacional de
Habilitação para que possa conduzir veículos automotores.

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DO CONDUTOR

PID- PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA


DIRIGIR

DO VEÍCULO

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SEGURO DPVAT
 TEM POR FINALIDADE DAR COBERTURA A DANOS PESSOAIS
CAUSADOS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES DE VIA TERRESTRE OU
POR SUA CARGA, A PESSOA TRANSPORTADAS OU NÃO
 OBRIGATÓRIO PARA OS PRORIETÁRIOS DE VEÍCULOS
AUTOMOTORES DE ACORDO COM A LEI Nº 6194 DE 19 / 12 /1974
 SEGURADOR A LIDER S.A
SEGURO DPVAT
 LIMITES MÁXIMOS DE INDENIZAÇÃO POR PESSOAS VITIMADAS
MORTE INVALIDEZ DAMS
PERMANENTE

R$ 13.500,00 ATÉ R$ 13.500,00 ATÉ R$ 2.700,00

 DOCUMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS


 MORTE: registro de ocorrência expedido pela autoridade competente
 INVALIDEZ PERMANENTE: laudo do IML
 DAMS: prova das despesas médicas efetuadas
 PRAZO: 30 dias após a apresentação dos documentos
 DPVAT OU SEGURO OBRIGATÓRIO DE VEÍCULOS
 Cobre toda população brasileira e estrangeiros com permanência
legalizada;
 O direito à indenização não depende de a vítima ser pedestre, passageiro
ou motorista;
 O direito à indenização não depende de o seguro estar pago ou não;
 O QUE O SEGURO NÃO COBRE:
 Acidentes causados por veículos que não sejam automotores de via
terrestre;
 Dano material ou moral, pois existem seguros específicos;
 Veículos estrangeiros em circulação no país;
 Atos ilícitos (em caso de acidente envolvendo roubo, todas as vítimas terão
direito à indenização exceto o ladrão.
IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS
 Internamente, caracteres gravados no chassi ou no monobloco;

 Reproduzidos na coluna das portas, compartimento do motor...

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1º - Área geográfica – Continente
2º - País
3º - Fabricante / montadora
4º ao 9º - Características gerais do veículo
10º - Ano de fabricação / modelo
11º - Local de fabricação / montagem
12º ao 17º - Numero seqüencial da produção
CLASSIFICAÇÃO DOS SINAIS DE TRÂNSITO
 Os sinais de trânsito, de acordo com sua função, podem ser:
 Verticais;
 Horizontais;
 Dispositivos de sinalização auxiliar;
 Luminosos;
 Sonoros;
 Gestos do agente de trânsito e do condutor.
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
1- VERTICAL É A QUE SE UTILIZA DE PLACAS FIXADAS AO LADO OU
SUSPENSA SOBRE A PISTA, TRANSMITINDO MENSAGENS DE CARÁTER
PERMANENTE OU TEMPORÁRIO;
 Os sinais de trânsito, de acordo com sua função, podem ser:
 VERTICAIS;

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REGULAMENTAÇÃO
 TEM POR FINALIDADE INFORMAR AOS USUÁRIOS DAS CONDIÇÕES,
PROIBIÇÕES OU RESTRIÇÕES NO USO DAS VIAS. SUAS
MENSAGENS SÃO IMPERATIVAS E SEU DESRESPEITO CONSTITUI
INFRAÇÃO.

PROF°: CÉLIO SAMPAIO

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ADVERTÊNCIA
 TEM POR FINALIDA ALERTAR AOS USUÁRIOS DA VIA PARA CONDIÇÕES
POTENCIALMENTE PERIGOSAS, INDICANDO SUA NATUREZA.
OBS: O seu desrespeito não constitui infração.

PROF°: CÉLIO
SAMPAIO

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POSSÍVEIS ERROS

PARADA OBRIGATÓRIA PARADA OBRIGATÓRIA À FRENTE

PROIBIDO O TRÂNSITO DE
TRÂNSITO DE TRATORES OU
TRATORES E MÁQUINAS DE
MAQUINÁRIO AGRÍCOLA
OBRAS

ALTURA MÁXIMA PERMITIDA ALTURA LIMITADA

INTERSEÇÃO EM CÍRCULO SENTIDO DE CIRCULAÇÃO NA


ROTATÓRIA

DUPLO SENTIDO DE SENTIDO DUPLO MÃO DUPLA ADIANTE


CIRCULAÇÃO
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VIRE À ESQUERDA CURVA A ESQUERDA

S-1 ESTACIONAMENTO
REGULAMENTADO

PASSAGEM DE NÍVEL SEM PASSAGEM DE NÍVEL COM


BARREIRA BARREIRA

( A-21)

INÍCIO DE PISTA DUPLA FIM DE PISTA DUPLA PISTA DIVIDIDA

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PLACAS DE SERVIÇOS AUXILIARES
 SÃO MERAMENTE INFORMATIVAS GERALMENTE UTILIZADAS PARA
INFORMAR AO CONDUTOR SOBRE OS SERVIÇOS DISPONÍVEIS
DURANTE O TRAJETO
 A REGULAMENTAÇÃO RECOMENDA QUE OS SÍMBOLOS SEJA NA
COR PRETA COM O FUNDO BRANCO EXETO A DE SERVIÇO DE
PRONTO SOCORRO QUE É NA COR VERMELHA TODAS NA
MOLDURA AZUL

PLACAS DE SERVIÇOS AUXILIARES

PLACAS INDICATIVAS E EDUCATIVAS


 TAMBEM FAZEM PARTE DA SINALIZAÇÃO VERTICAL DE CARÁTER
INFORMATIVO GERALMENTE USADA NAS ESTRADAS E RODOVIAS
PARA QUE O CONDUDUTOR POSSA PLANEJAR MELHOR SEU
TRAJETO.
AS PLACAS EDUCATIVAS SÃO TAMBÉM
INFORMATIVAS

PLACAS INDICATIVAS

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PLACAS DE ATRATIVOS TURÍSTICOS
 SERVEM PARA INDICAR A LOCALIZAÇÃO DE ATRATIVOS
TURÍSTICOS
 TNA- Atrativos turísticos naturais
 THC- Atrativos históricos e culturais
 TAD – Área para a prática de esportes
 TAR – Área de recreação
 TIT – Locais para atividades de interesse turísticos

2. HORIZONTAL – TEM A FINALIDADE DE TRANSMITIR E


ORIENTAR OS USUÁRIOS SOBRE AS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO
ADEQUADA DA VIA, COMPREENDENDO AS PROIBIÇÕES E RESTRIÇÕES.
 CARACTERÍSTICAS- MATÉM ALGUNS PADRÕES CUJA MESCLA E A
FORMA DE COLORAÇÃO DEFINEM OS DIVERSOS TIPOS DE SINAIS.
 PADRÃO DE CORES: 5 CORES
 AMARELA-(FLUXO DE SENTIDO OPOSTO).
 BRANCA-(FLUXO DE MESMO SENTIDO).
 VERMELHA-(SERVIÇO DE SAÚDE, E CICLOFAIXAS).
 AZUL -(EMBARQUE E DESEMBARQUE, DEFICIENTE FÍSICO E IDOSO).
 PRETA-(DAR CONTRASTE A OUTRAS CORES).

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 Horizontais

3. SONOROS (APITOS)
1- SILVO BREVE S IGA
2- SILVOS BREVES P ARE
3- SILVO LONGO MARCHA D IMINUA À MARCHA

SEMAFÓRICA (SINAIS LUMINOSOS)


 REGULAMENTADORA:
 PARA VEÍCULOS= VERMELHO, AMARELO E VERDE.
 PARA PEDESTRE= VERMELHO E VERDE.
 DE DIREÇÃO= VERMELHO AMARELO E VERDE.
 ADVERTÊNCIA:
 COMPOSTA POR 1 OU 2 LUZES DE COR AMARELA INTERMITENTE.
 LUMINOSOS;

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DISPOSITIVOS AUXILIARES (OBSTÁCULOS)
 CONES
 FITAS ZEBRADAS
 TAMBORES
 FAIXAS
 CAVALETES
 BALIZADOR MÓVEL
 CILINDROS
 TACHAS OU TACHÕES
 Dispositivos de sinalização auxiliar;

TACHAS OU TACHÕES BARREIRA FAIXAS CONES

MÁQUINAS NA CAVALETES FITA ZEBRADA


BALIZADOR MÓVEL PISTA A 100 m

GESTOS DO CONDUTOR (BRAÇO ESQUERDO)


1º RETO= CONVERSÃO À ESQUERDA.
2º CURVADO PARA CIMA= CONVERSÃO À DIREITA.
3º MOVIMENTANDO O BRAÇO= REDUZIR À MARCHA OU PARAR.

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GESTOS DOS AGENTES DE TRÂNSITO (PALMA DA MÃO)
1º PARA FRENTE= PARE.
2º PARA BAIXO= REDUZA A VELOCIDADE.
3º PARA TRÁS= SIGA.

CLASSIFICAÇÃO DOS SINAIS DE TRÂNSITO


 Ordem de prevalência da sinalização;
 As ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e
outros sinais;
 As indicações do semáforo sobre os demais sinais;
 As indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.

NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA


 ANTES DE SAIR VERIFICAR
 PORTE E VALIDADE (documentos art:159)
 CONDUTOR
 VEÍCULO
 CONDIÇÕES(condutor e passageiro)
 EMOCIONAMENTE
 CALÇADOS
 N° CORRETO DE PASSAGEIROS
 CARGA E VOLUME NO PESO ADEQUADO
 CONDIÇÕES DO VEÍCULO
 FUNCIONAMENTO
 ITENS OBRIGATÓRIOS
 COMBUSTÍVEL

NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA


 TRAFEGANDO
 CONDUZIR O VEÍCULO PELO LADO DIREITO DA VIA
 NÃO TRAFEGAR EM PISTAS EXCLUSIVAS PARA OUTROS VEÍCULOS

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 VIAS COM FAIXAS DO MESMO SENTIDO, AS DA ESQUERDA
DESTINADAS A VEÍCULOS MAIS RÁPIDOS OU PARA ULTRAPASSAGEM

NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA


 RESTRIÇÕES DE USO DAS VIAS
 PASSEIOS CALÇADAS E ACOS TAMENTOS
 SÓ PODERÃO SER UTILIZADOS PARA ENTRAR E SAIR DE IMÓVEIS OU
ESTACIONAMENTOS
 EM RODOVIAS OU ESTRADAS ONDE NÃO HOUVER ACOSTAMENTOS
SÃO PERMITIDAS PARADAS DE VEÍCULOS COM DEFEITOS QUE OS
IMPEÇAM DE PROSEGUIR OU FAZER CONVERÇÕES.
 TRAFEGO PELO ACOSTAMENTO SOMENTE QUANDO UMA OU MAIS
PISTA DE ROLAMENTO ESTIVEREM DANIFICADAS, (obras ou acidentes).

NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA


 PREFERÊNCIA DE PASSAGEM:
 NÃO MOTORIZADOS
 QUE TRAFEGUEM POR VIAS PREFERÊNCIAIS.
 QUE JÁ ESTEJAM EM ROTATÓRIA.
 PRECEDIDOS DE BATEDORES.
 QUE TRAFEGUEM SOBRE TRILHOS.
 QUE ESTEJAM COM LUZES E SINAIS (GIROFLEX E SIRENES)
INTERMITENTES LIGADOS.
 O QUE ESTIVER A DIREITA DO CONDUTOR
 PASSAGEM E ULTRAPASSAGEM:
 PASSAGEM= AVANÇAR Á FRENTE DE OUTRO VEÍCULO, SEM MUDAR
DE FAIXA.
 ULTRAPASSAGEM= AVANÇAR À FRENTE DE OUTRO VEÍCULO
MUDANDO DE FAIXA.
 ONDE É PROIBIDO ULTRAPASSAR:
 NAS CURVAS, ACLIVES E DECLIVES.
 NAS FAIXAS DE PEDESTRE.
 NAS PONTES, VIADUTOS OU TÚNEIS.
 NAS PASSAGENS DE NÍVEL.
 NOS CRUZAMENTOS.
 DIVISÃO DE FLUXO OPOSTOS.
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 CONVERSÕES:
 À DIREITA.
 À ESQUERDA EM VIAS DE MÃO DUPLA.
 À ESQUERDA EM VIAS DE MÃO ÚNICA.
 À ESQUERDA EM RODOVIA.
 MANOBRAS DE RETORNO:
 NAS RODOVIAS.
 NAS ÀREAS URBANAS.
 PARADA E ESTACIONAMENTO:
 PARADA= IMOBILIZAÇÃO DO VEÍCULO PARA FINS DE EMBARQUE E
DESEMBARQUE.
 ESTACIONAMENTO= IMOBILIZAÇÃO DO VEÍCULO POR TEMPO
SUPERIOR PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE.
I - A circulação deve ser feita pelo lado direito da via, admitindo-
se as exceções sinalizadas;

II – Todo condutor deve manter distância lateral e frontal dos


demais veículos e da margem da pista.

III - Quando veículos transitam por fluxos que se cruzem em local


não sinalizado, tem preferência de passagem:
a) No caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver
circulando por ela;

b) No caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;

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c) Nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;

IV – Em uma pista com várias faixas no mesmo sentido, as da


direita são para os veículos mais lentos e de maior porte, quando
não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda,
efetuar ultrapassagem e para os veículos de maior velocidade.

V - O trânsito sobre calçadas e acostamentos só pode ocorrer


para entrar ou sair de imóveis ou estacionamentos.

VI - Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de


passagem, respeitadas as demais normas de circulação.

VII - Veículos do Corpo de Bombeiros, Polícia, ambulância, os de


fiscalização e operação de trânsito têm prioridade e gozam de
livre circulação, estacionamento e parada quando em serviço de
urgência e devidamente identificados, observadas as seguintes
disposições:

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a) Quando a sirene estiver ligada, indicando a proximidade dos veículos, todos os
condutores devem deixar livre a passagem pela esquerda, indo para a direita da
via e parando, se necessário;
b) Os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, devem aguardar no passeio, só
atravessando a via quando o veículo já tiver passado;
c) O uso de sirene e luz vermelha intermitente só pode ocorrer quando em serviço
de urgência;
d) A prioridade de passagem na via e no cruzamento deve ser com velocidade
reduzida e com os devidos cuidados de segurança.

VIII - Os veículos prestadores de serviço de utilidade pública,


quando em atendimento na via, gozam de livre parada e
estacionamento no local da prestação de serviço, desde que
devidamente sinalizados e identificados.

IX - A ultrapassagem de outro veículo em movimento deve ser


feita pela esquerda, precedida por sinalização regulamentar. Será
permitida pela direita, quando o veículo que estiver à frente
indicar que vai entrar à esquerda.

X - Todo condutor deve, antes de efetuar uma ultrapassagem,


certificar-se de que:
a) Nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para
ultrapassá-lo;

b) Quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de


ultrapassar um terceiro;
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c) A faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que
sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido
contrário;
XI - Todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deve:
a) Indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora
de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;

b) Afastar-se do usuário ou usuários os quais ultrapassa, de tal forma que deixe


livre uma distância lateral de segurança;

c) Retornar, após a efetivação da manobra, à faixa de trânsito de origem,


acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional
de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o
trânsito dos veículos que ultrapassou.

XII - Os veículos que se deslocam sobre trilhos têm preferência


de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de
circulação.

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NORMAS DE CONDUTA
I - Todo condutor, ao perceber que outro tem o propósito de ultrapassá-lo, deve:
a) Se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da
direita, sem acelerar a marcha;

b) Se estiver circulando em outra faixa, manter-se nela, sem acelerar a marcha.


II - Os veículos mais lentos, quando em fila, devem manter distância suficiente
entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila
com segurança.

III - O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte


coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros,
deve reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo
com vistas à segurança dos pedestres.

IV – O condutor não pode ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de


direção e pista única nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade
suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de
pedestres, exceto quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem.

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V - Nas interseções e suas proximidades, o condutor não pode efetuar
ultrapassagem.

VI – Todo condutor antes de efetuar um deslocamento lateral deve indicar por


sinal regulamentar sua intenção com antecedência.

VII - O condutor que for entrar em uma via, vindo de lote que faz limite com essa
via, deve dar preferência aos veículos e pedestres que estejam transitando.

VIII – Para virar à esquerda ou retornar, o condutor deve fazê-lo nos locais
apropriados e, onde não existirem estes locais, o condutor deve aguardar no
acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança.

IX - Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes que fazem


limites com uma via, o condutor deve:
a) Ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo
direito da pista e executar a manobra no menor espaço possível;

b) ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível da linha


divisória da pista, quando a pista for de duplo sentido de circulação, ou do bordo
esquerdo, quando for uma pista de sentido único;

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CONCEITO DE INFRAÇÃO: inobservância (desobediência) a qualquer
preceito da legislação de trânsito, do código de trânsito brasileiro (CTB) das
resoluções do CONTRAN e regulamentações dos órgãos executivos de trânsito.

Obs: AGRAVADA POR 3: R$ 574,62


AGRAVADA POR 5: R$ 957,70
VALOR DA UFIR R$ 1,0641
ATÉ A DATA DO VENCIMENTO 20% DE DESCONTO
MULTAS GRAVISSIMAS POR 5X = 957.70 R$
 Entregar a direção do veículo a pessoa com CNH ou permissão para
dirigir cassada ou com suspensão do direito de dirigir;
 Promover, na via, competição esportiva, eventos organizados, exibição e
demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar,
como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com
circunscrição sobre a via;
 Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima de prestar ou
provi-denciar socorro à vitima, podendo fazê-lo;
MULTAS GRAVISSIMAS POR 3X = 574.62 R$
 Dirigir veiculo sem possuir CNH ou permissão para dirigir;
 Dirigir veículo com CNH ou permissão para dirigir de categoria diferente
da do veículo que esteja conduzindo;
 Disputar corrida por espirito de emulação;
 Transitar com o veículo em calçadas, passarelas, ciclofaixas, refúgios,
can-teiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos,
gramados e jardins públicos;
 Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida
por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito
rápido e vias arteriais, e demais vias, quando a velocidade for superior à
máxima em mais de 50% (cinquenta por cento).
MULTAS GRAVISSIMAS POR 10X = 1.915,40
 Dirigir o veículo sob a influência de álcool ou substâncias
entorpecentes.
DICAS DE IDENTIFICAR O TIPO DE INFRAÇÃO
GRAVÍSSIMA
 TODAS AS INFRAÇÕES QUE COLOCAM A VIDA EM RISCO.
EXEMPLOS:
 AVANÇAR O SINAL VERMELHO
 NÃO PARAR DIANTE DA PLACA DE PARADA OBRIGATÓRIA
 FAZER MALABARISMO EM MOTOCICLETAS
 PILOTAR MOTOCICLETA SEM USAR CAPACETE DE SEGURANÇA
GRAVE
 TODO EQUIPAMENTO OBRIGATÓRIO DO VEICULO COM DEFEITO OU
AUSENTE.
EXEMPLOS:
 SEM CINTO DE SEGURANÇA
 EXTINTOR VAZIO
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MÉDIA
 QUANDO AS MÃOS E PÉS CONTRIBUEM PARA O ERRO.
EXEMPLOS:
 DIRIGIR SÓ COM UMA MÃO
 SAPATO INADEQUADO
 PARAR EM LOCAL PROIBIDO
LEVE
EXEMPLOS:
 BUZINAR A QUALQUER PRETEXTO;
 ESQUECER DOCUMENTOS DE PORTE OBRIGATÓRIO.
DICAS DE APREENSÃO, RETENÇÃO E REMOÇÃO
 QUANDO A INFRAÇÃO GERA APREENSÃO?
 Quando a situação não resolve no local.
 QUANDO A INFRAÇÃO GERA RETENÇÃO?
 Quando a situação resolve no local.
 QUANDO A INFRAÇÃO GERA REMOÇÃO?
 Veículos imobilizados, estacionados em local proibidos.
 QUANDO A INFRAÇÃO GERA APENAS MULTA?
 Quando o veiculo não foi parado e condutor identificado.

PENALIDADES
1. ADVERTÊNCIA POR ESCRITO.
2. MULTA.
3. SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR.
4. APREENSÃO DO VEÍCULO.
5. CASSAÇÃO DA CNH.
6. CASSAÇÃO DA PPD.
7. FREQUÊNCIA OBRIGATÓRIA EM CURSO DE RECICLAGEM.
1.ADVERTÊNCIA:
 INFRAÇÃO DE NATUREZA LEVE OU MÉDIA.
 EDUCATIVA
2. MULTA:
 TODAS AS INFRAÇÕES.
 ARRECADADA PELO ÓRGÃO OU ENTIDADE.
 COM CIRCUNSCRIÇÃO SOBRE A VIA.
3. SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR:
 VINTE PONTOS (COMPUTADOS POR INFRAÇÃO COMETIDA).

4. APREENSÃO DO VEÍCULO (FEITO NA PRESENÇA DO CONDUTOR)


 RECOLHIDO AO DEPÓSITO
 APÓS 90 DIAS O VEÍCULO VAI A LEILÃO.
 RECOLHIMENTO DO CRLV

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5. CASSAÇÃO DA CNH:
 QUANDO SUSPENSO CONTINUAR DIRIGINDO.
 CONDENADO JUDICIALMENTE POR DELITO DE TRÂNSITO
CONTINUAR DIRIGINDO.
 NO ESPAÇO DE 12 MESES O CONDUTOR FOR REINCIDENTE EM
INFRAÇÕES GRAVÍSSIMA X3 OU X5.
6. CASSAÇÃO DA PPD:
 -COMETIDO NO PERÍODO DE 12 MESES UMA INFRAÇÃO;
GRAVÍSSIMA, GRAVE OU 2X MÉDIA.
7. CURSO DE RECICLAGEM:
 -QUANDO NECESSÁRIO Á REEDUCAÇÃO DO CONDUTOR.
 -QUANDO SUSPENSO DO DIREITO DE DIRIGIR.
 -CONDENADO JUDICIALMENTE POR DELITO DE TRÂNSITO.
 -QUANDO SE ENVOLVER EM ACIDENTES GRAVE PARA O QUAL HAJA
CONTRIBUÍDO.
INFRAÇÕES QUE SUSPENDEM O DIREITO DE DIRIGIR
DIRIGIR ALCOOLIZADO
 DEIXAR DE PRESTAR OU PROVIDENCIAR SOCORRO EM ACIDENTE
QUE ESTEJA ENVOLVIDO
 PROMOVER SEM AUTORIZAÇÃO, COMPETIÇÃO NA VIA
 DISPUTAR CORRIDA POR ESPIRITO DE EMULAÇÃO
 EXIBIR MANOBRAS ARRISCADAS
 TRANSPOR SEM AUTORIZAÇÃO BLOQUEIO VIÁRIO POLICIAL
 TRANSITAR A MAIS DE 50% DA VELOCIDADE MÁXIMA
 DIRIGIR AMEAÇANDO OS PEDESTRES
 OBS: TODAS AS INFRAÇÕES QUE SUSPEDEM O DIREITO DE DIRIGIR
SÃO GRAVÍSSIMAS
INFRAÇÕES QUE SUSPENDEM O DIREITO DE DIRIGIR NA
MOTOCICLETA
 FAROL APAGADO
 LEVANTANDO O PNEU
 SEM CAPACETE OU VISEIRA (condutor ou passageiro)
 TRANSPORTAR MENOR DE 7 ANOS
 TRANSPORTAR ALGUEM FORA DO BANCO
INFRAÇÕES QUE DÃO APREENSÃO DO VEÍCULO
(gravíssima)
 QUALQUER ALTERAÇÃO NA IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
 LICENCIAMENTO ATRASADO
 TRANSPORTAR PASSAGEIRO EM COMPARTIMENTO DE CARGA
 COM DISPOSITIVO ANTI-RADAR
 BLOQUEAR A VIA COM O VEÍCULO
 DOCUMENTO FALSO OU ADULTERADO
 RECUSAR-SE A ENTREGAR DOCUMENTOS PARA AVERIGUAÇÃO
 RETIRAR DO LOCAL VEÍCULO RETIDO PARA REGULARIZAÇÃO
 DIRIGIR COM CNH SUSPENSA OU CASSADA
 DIRIGIR SEM POSSUIR CNH OU COM CATEGORIA DIFERENTE
INFRAÇÕES QUE DÃO APREENSÃO DO VEÍCULO (grave)
 CONDUZIR VEÍCULO SEM PORTAR A AUTORIZAÇÃO PARA
CONDUÇÃO DE ESCOLARES

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 TRANSITAR COM O VEÍCULO EM DESACORDO COM AUTORIZAÇÃO
ESPECIAL, EXPEDIDA PELA AUTORIDADE PARA TRANSITAR COM
DIMENÇÕES EXEDENTES, OU QUANDO A MESMA ESTIVER VENCIDA
INFRAÇÕES QUE DÃO APREENSÃO DO VEÍCULO (média)
 USAR INDEVIDAMENTE APARELHO DE ALARME QUE PERTUBEM O
SOSSEGO PÚBLICO
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
 RETENÇÃO DO VEÍCULO:
-ESQUECIMENTO DE DOCUMENTO.
-FALTA DE EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS.
-CNH VENCIDA.
 REMOÇÃO DO VEÍCULO:
-ESTACIONAR DE FORMA INCORRETA.
-ALTERAÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS ORIGINAIS DO VEÍCULO.
-PERTURBAÇÃO Á ORDEM PÚBLICA.
 RECOLHIMENTO DA CNH OU PPD:
-PENALIDADE DE SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR.
-SUSPEITA DE INAUTENTICIDADE OU ADULTERAÇÃO.
 RECOLHIMENTO DO CRV:
-SUSPEITA DE INAUTENTICIDADE OU ADULTERAÇÃO.
-SE, ALIENADO NÃO FOR TRANSFERIDO NO PRAZO DE 30 DIAS.
-NÃO FOR PEDIDA A BAIXA DO VEÍCULO IRRECUPERÁVEL OU
DESMONTADO.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
 RECOLHIMENTO DO CLA:
 -INAUTENTICIDADE OU ADULTERAÇÃO.
 -LICENCIAMENTO VENCIDO.
 -RETENÇÃO QUE NÃO FOR SANADA NO LOCAL.
 -DEIXAR DE DA PROMOVER A BAIXA DO REGISTRO
IRRECUPERÁVEL OU DEFINITIVAMENTE DESMONTADO.
 TRANSBORDO DE CARGA:
 EXCESSO DE PESO.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
 REALIZAÇÃO DE TESTE DE ALCOOLEMIA OU PERÍCIA: EM CASO DE
ACIDENTE
 REALIZAÇÃO DE EXAMES: QUANDO O AGENTE DE TRÂNSITO
SOLICITAR
 RECOLHIMENTO DE ANIMAIS: NO CASO DE ANIMAIS SOLTOS NA VIA

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DIREÇÃO DEFENSIVA
É o modo de dirigir de forma a evitar acidente, mesmo diante do erro do
outro condutor, pedestre ou das condições adversas.
- CONDUTOR DEFENSIVO: altera conscientemente o encadeamento dos
fatos que resultariam em acidente.
- Pratica constantemente as técnicas da direção defensiva

PREVENTIVA: TRAFEGAR DENTRO DAS MARGENS DE SEGURANÇA.


ANTES DE VIAJAR AVALIAR AS CONDIÇÕES:
 FÍSICA;
 MENTAL;
 VEÍCULO.
CORRETIVA: COMO REAGIR AO SE DEFRONTAR COM SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA E PERIGO:
 PREVISÃO;
 AÇÃO;
 HABILIDADE.
As estatísticas mostram que a cada ano no Brasil milhares de pessoas
perdem a vida vítima de acidentes de trânsito.

90% Falhas humana


06% Defeito na via
04% Defeito mecânico

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ATOS INSEGUROS DO CONDUTOR

NEGLIGÊNCIA
 A negligência consiste na inércia, no descaso.

IMPRUDÊNCIA
 A imprudência consiste na ação incorreta, precipitada, caracterizada pelos
atos inseguros.

ATOS INSEGUROS
 São aqueles que contrariam o bom senso e a lei.

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IMPERÍCIA
 A imperícia consiste na falta de técnica, ou seja, não tem habilidade.

AUTOMATISMOS (corretos)
 COLOCAR O CINTO ANTES DA SAÍDA NO VEÍCULO;
 USAR SEMPRE CAPACETE (MOTO);
 TROCAR DE MARCHAS NO TEMPO CERTO;
 AGUARDAR O SINAL ABRIR NO PONTO NEUTRO;
 SEGURAR O VOLANTE COM AS DUAS MÃOS E NA POSIÇÃO
CORRETA;

AUTOMATISMOS (INcorretos)
 NÃO SINALIZAR AO REALIZAR PARADAS E MUDANÇA DE DIREÇÃO;
 DIRIGIR COM O PÉ NO PEDAL DA EMBREAGEM;
 COLOCAR O CARRO NO NEUTRO PARA FREAR;
 PISAR NO PEDAL DE EMBREAGEM ANTES DO FREIO.
 NÃO MANTER O CORPO EQUILIBRADO NAS CURVAS.

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DEFENSIVA

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CONHECIMENTO

(CTB), normas de circulação e conduta e sinalização.



Das técnicas da direção defensiva

Funções e comandos

Manuais e equipamentos

Das técnicas da direção defensiva

ATENÇÃO
A ATENÇÃO É O SEGUNDO ELEMENTO DA DIREÇÃO DEFENSIVA. DIRIGIR É
UMA ATIVIDADE COMPLEXA E DE MUITA RESPONSABILIDADE.
ATENÇÃO CONSTANTE AOS MÚLTIPLOS FATORES SINALIZAÇÃO:
 COMPORTAMENTO DOS DEMAIS CONDUTORES;
 COMPORTAMENTO DE PEDESTRES, CICLISTAS E OUTROS;
 AS POSSÍVEIS E PROVÁVEIS CONDIÇÕES ADVERSAS.
PEQUENAS DISTRAÇÕES PODEM SER FATAIS:
 ATENDER AO CELULAR
 TROCAR O CD OU DVD
 COLOCAR OS ÓCULOS
PREVISÃO
NA DIREÇÃO DEFENSIVA A PREVISÃO OCORRE EM DECORRÊNCIA DA
ATENÇÃO.
ANTECIPAR AOS POSSÍVEIS ACONTECIMENTOS:
 AO VER CRIANÇAS BRICANDO NA CALÇADA;
 ANIMAIS NO ACOSTAMENTO;
 VEÍCULO DA FRENTE EM ¨ZIGUE-ZAGUE¨.
CONDUTOR DEVE PREVER:
 TIPO DE VEÍCULO E CARGA;
 TODAS AS PARADAS PARA VERIFICAÇÃO DO VEÍCULO;
 CUIDADOS DISPENSADOS AO PRODUTO QUE TRANSPORTA E
OUTROS.
DECISÃO
 APÓS VER E ENTENDER O QUE ESTÁ ACONTECENDO, O
CONDUTOR DECIDIRÁ QUAL MANOBRA SE ADÉQUA MELHOR
NAQUELA SITUAÇÃO.
HABILIDADE
 CONHECER O VEÍCULO E SEUS EQUIPAMENTOS;
 COMO AGIR CORRETAMENTE NAS SITUAÇÕES QUE O TRÂNSITO
PODE APRESENTAR;
 TREINAMENTO SOBRE O VEÍCULO, EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS.
 OBS. É MUITO MAIS FÁCIL APRENDER A FAZER O CERTO, DO QUE
CORRIGIR UM APRENDIZADO INCORRETO.
AÇÃO
 A AÇÃO CORRETA É A PRINCIPAL FERRAMENTA DA DIREÇÃO
DEFENSIVA.

35
“COM OS CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS, DEDICANDO TODA
ATENÇÃO POSSÍVEL AO ATO DE DIRIGIR, O CONDUTOR PODERÁ
PREVÊ CORRETAMENTE, TOMANDO DECISÕES ACERTADAS E
PROCEDENDO DE MANEIRA HABILIDOSA PARA AGIR
DEFENSIVAMENTE, DE MODO A EVITAR ACIDENTES”.
CONDIÇÕES ADVERSAS (ILUMINAÇÃO)
 LUZ – é um fator de segurança, pois é essencial para vermos e
sermos vistos.
 Cegueira momentânea
 Cerca de 7seg para recuperar
 80Km/h percorre até 150m

 Incidência dos raios solares


 Luz alta no sentido contrario
 Luz alta no retrovisor

 Pouca luminosidade
 O amanhecer e o anoitecer
 No interior dos túneis

PROCEDIMENTOS PARA SE DIRIGIR Em Tempestades


NA PENUMBRA:
 Manter acesa a LUZ BAIXA;
 Reduzir a VELOCIDADE;
 Redobrar a ATENÇÃO.
NOITE:
 Manter as luzes do veículo em perfeito funcionamento;
 Manter os faróis regulados;
 Velocidade inferior a praticada durante o dia se possível, evitar trafegar a
noite.

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CONDIÇÕES ADVERSAS (TEMPO)
 Formação de camada de água
entre o pneu e o solo
 Fatores agravantes?

 Chuva acompanhada de pequenas


 Pedras de gelo.
 Visibilidade ainda menor.

Em motociclistas causa ferimentos


 Laminado: ocorrerá apenas
rachaduras.
 Temperado: trincará em milhares
de pedaços.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: Fenômenos climáticos podem interferir na


segurança do transito, alteram as condições da via.

 Reduz a visibilidade
 Diminui a aderência dos pneus
 Aumenta o espaço de frenagem

 Acidentes gravíssimos
 Envolve muitas vezes vários
 veículos

 Não é uma situação climática


 Diminui a visibilidade de forma
localizada
CONDIÇÕES ADVERSAS (VIAS)

As vias variam de uma para outra e da mesma forma, o seu modo de dirigir deve
variar.
Problemas freqüentes: Curvas, largura da pista, acostamento, tipo de pavimento,
vegetação nas margens, buracos, desníveis, lombadas e etc.
O IDEAL: BEM PROJETADAS, CONSTRUÍDAS E CONSERVADAS, ALÉM DE
SINALIZADAS ADEQUADAMENTE.
PLANEJAR O INTINERÁRIO: TELEVISÃO, JORNAIS, RÁDIOS, AGENTE DE
TRÂNSITO E OUTROS MOTORISTAS.
CONDIÇÕES ADVERSAS (TRÂNSITO)

É FUNDAMENTAL AVALIAR E AGIR DE ACORDO COM AS CONDIÇÕES DO


TRÂNSITO.
FATORES ADVERSOS MAIS COMUNS:
 TRÂNSITO LENTO OU CONGESTIONADO;
 HORÁRIOS E LOCAIS DE MAIOR MOVIMENTO;
 LOCAIS DE AGLOMERAÇÃO OU GRANDE CIRCULAÇÃO DE
PEDESTRES;

37
 PRESENÇA DE MOTOCICLISTAS, CICLISTAS E OUTROS VEÍCULOS
NÃO MOTORIZADOS;
 COMPORTAMENTO IMPRUDENTE OU AGRESSIVO DOS DEMAIS
MOTORISTAS.
O BOM MOTORISTA DEFENSIVO:
 PLANEJA SEU ITINERÁRIO, SAI COM ANTECEDÊNCIA E LEMBRA
QUE NEM SEMPRE O TRAJETO MAIS CURTO É O MAIS ECONÔMICO.

CONDIÇÕES ADVERSAS (VEÍCULO)


É OBRIGATÓRIO MANTER O VEÍCULO EM BOM ESTADO E EM PERFEITAS
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO.
ECONOMIZAR NA MANUTENÇÃO PODE CUSTAR CARO:
 DEVE-SE RECUSAR DIRIGIR VEÍCULOS DEFICIENTES OU EM MAU
ESTADO DE CONSERVAÇÃO.
ATENÇÃO REDOBRADA:
 LÂMPADAS QUEIMADAS, FAROL DESRERGULADO OU APAGADO
(MOTOCICLETAS);
 LIMPADORES DE PÁRA-BRISAS;
 ESPELHOS RETROVISORES;
 FALTA DE BUZINA;
 QUANTIDADE INSUFICIENTE DE COMBUSTÍVEL;
 FREIOS DEFICIENTES E PNEUS GASTOS.
CAMINHÃO, CARRO E MOTOCICLETA:
 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DEVEM SER MANTIDOS;
 NÃO PERMITIR QUE O VEÍCULO SEJA MODIFICADO “GAMBIARRA”.
MANUTENÇÃO (PREVENTIVA E CORRETIVA):
 PNEUS;
 FREIOS;
 LUBRIFICAÇÃO;
 ABASTECER;
 LÂMPADAS;
 SINALIZAÇÃO.
CONDIÇÕES ADVERSAS (CARGAS)
 CARGAS PERIGOSAS;
 MAL DISTRIBUÍDA;
 FALHA NA IMOBILIZAÇÃO;
 MAU ESTADO DA CARROCERIA;
 TIPO DE CARGA (DESCONHECIDA).

SEMPRE QUE TRANSPORTAR CARGAS, OBSERVAR:


 VOLUME E PESO DEVEM SER COMPATÍVEIS;
 CERTIFICAR-SE DE QUE A CARGA ESTÁ IMOBILIZADA E BEM
ACONDICIONADA;
 NÃO TRANSPORTAR PASSAGEIROS NO COMPARTIMENTO DE
CARGA OU VICE-VERSA.
CONDIÇÕES ADVERSAS (PASSAGEIRO)
 DESORDEM OU BRIGAS DENTRO DO VEÍCULO;
 AGITAÇÃO DE CRIANÇAS;
 EXCESSO DE PASSAGEIROS;
 PESSOAS PASSANDO MAL OU MACHUCADAS
 SÓ TRANSPORTE CRIANÇAS TOMANDO AS DEVIDAS PRECAUÇÕES

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 MENORES DE 10 anos NO BANCO DE TRÁS,CRIANÇAS DE COLO EM
ASSENTOS ESPECIAIS, UTILIZE O CINTO DE SEGURANÇA
 ASSENTOS ADEQUADOS PARA CRIANÇAS
OBS: CONTORNE ESTAS SITUAÇÕES NÃO PERMITINDO QUE OS
PASSAGEIROS DESVIEM SUA ATENÇÃO

CONDIÇÕES ADVERSAS (condutor)


ALTERAÇÕES NO ESTADO FÍSICO E MENTAL DO CONDUTOR AFETAM
DIRETAMENTE A CAPACIDADE DE DIRIGIR COM SEGURANÇA.
DEFICIÊNCIAS FÍSICAS: ALGUMAS NÃO IMPEDEM O INDIVÍDUO DE
DIRIGIR, MAS O ATO DE CONDUZIR É CONDICIONADO:
 PRÓTESES CORRETIVAS;
 ADAPTAÇÕES NO VEÍCULO;
 LENTES.
ALTERAÇÕES MENTAIS PSICOLÓGICAS E EMOCIONAIS:
 RAIVA;
 IRRITAÇÃO;
 ESTRESSE;
 DEPRESSÃO.
PSÍQUICAS:
 EPILEPSIA;
 NEUROSE;
 PSICOSE.
CAPACIDADE INTELECTUAL DO HOMEM:
 COMUNICAÇÃO;
 AUTOCONHECIMENTO e COMPREENSÃO;
 RELACIONAMENTO;
 SITUAR NO MEIO AMBIENTE;
 NOÇÃO DE ESPAÇO;
 COORDENAÇÃO MOTORA;
 DISTINÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS SONS;
 RACIOCÍNIO LÓGICO.
PESSOAS ALCOOLIZADAS ACREDITAM ESTAR BEM:
 DIMINUIÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA;
 VISÃO DISTORCIDA (DUPLA);
 RACIOCÍNIO E REAÇÕES LENTAS;
 FALTA DE CONCENTRAÇÃO;
 BAIXA QUALIDADE DE JULGAMENTO.
COMPORTAMENTOS NOCIVOS (ÁLCOOL):
 EXCESSO DE VELOCIDADE;
 MANOBRAS ARRISCADAS;
 AVALIAÇÃO INCORRETA DE DISTÂNCIAS;
 ERROS VISUAIS, COM DESVIO DE DIREÇÃO.
Obs: NO BRASIL MAIS DE 50% DOS ACIDENTES ENVOLVEM ALGUÉM
ALCOOLIZADO.
ELIMINAÇÃO DO ÁLCOOL DA CORRENTE SANGUINEA (6 a 8 horas):
90% - FIGADO 08% - RESPIRAÇÃO 02% - TRANSPIRAÇÃO
COMO EVITAR ACIDENTES:
 QUANDO POSSÍVEL NÃO ESPERAR, CHAMAR UM TÁXI;
 DECIDIR QUE IRÁ DIRIGIR ANTES DE BEBER;
 MÁXIMO CUIDADO COM OUTROS MOTORISTAS ALCOOLIZADOS.
ÁLCOOL NO SANGUE (lei seca)

39
COMO FICA A VISÃO DE ALGUÉM QUE FEZ USO DE ÁLCOOL

MEDICAMENTOS: SÃO CAUSADORES DE ACIDENTES GRAVÍSSIMOS


(INGESTÃO INDEVIDA, EXCESSO OU COMBINADO).
ARREBITES:
 CAFÉ;
 REFRIGERANTES E ÁLCOOL.
ALGUNS EFEITOS COLATERAIS:
 ALTERAÇÕES SENSORIAIS, TONTURAS, SONOLÊNCIA
DROGAS ILEGAIS: OCASIONANDO ALTERAÇÕES MARCANTES NO
FUNCIONAMENTO CEREBRAL.
 ALGUMAS TÊM EFEITO RELAXANTE (FALSO BEM-ESTAR);
 OUTRAS SÃO EXCITANTES (SENSAÇÃO DE EUFORIA);
 ÁLCOOL E DROGAS (ALTERAM O NOSSO PADRÃO DE PERCEPÇÃO E
CONSCIÊNCIA DA REALIDADE).
SONO: RESPONSÁVEL POR MAIS DE 10% DOS ACIDENTES
AUTOMOBILÍSTICOS, DIMINUI A CAPACIDADE DE DIRIGIR. PESSOAS
ACREDITAM QUE PODEM CONTROLAR O SONO (CAFÉ, MÚSICA E
OUTRAS).
SINAIS:
 VISÃO PERDE O FOCO;
 FORÇA PARA SE CONCENTRAR E MANTER OS OLHOS ABERTOS.
FADIGA:
 MÁ DISTRIBUIÇÃO ENTRE HORAS DE TRABALHO E DESCANSO;
 CERTAS DOENÇAS COMO ESTRESSE E ESGOTAMENTO.

TIPOS DE CINTO DE SEGURANÇA


 SUB ABDOMINAL OU PÉLVICO: É O CINTO QUE PASSA PELA
CINTURA DO INDIVÍDUO.
 DIAGONAL: É O CINTO QUE PASSA PELO TRONCO DO INDIVÍDUO.
 TRÊS PONTOS: É O CINTO QUE PASSA PELA CINTURA E PELO
TRONCO DO INDIVÍDUO. É O MAIS SEGURO.

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DISTÂNCIAS
 SEGUIMENTO: É A DISTÂNCIA QUE DEVE EXISTIR ENTRE O VEÍCULO
DE TRÁS E O DA FRENTE. (2 SEG)
 PARADA:É A DISTÂNCIA PERCORRIDA PELO VEÍCULO DO MOMENTO
QUE O PERIGO É NOTADO ATÉ A PARADA TOTAL DO VEÍCULO.
 REAÇÃO:É A DISTÂNCIA PERCORRIDA PELO VEICULO DO
MOMENTO QUE O PERIGO É NOTADO ATÉ AO ACIONAMENTO DOS
FREIOS.
 FRENAGEM: É A DISTÂNCIA PERCORRIDA PELO VEÍCULO DO
ACIONAMENTO DOS FREIOS ATÉ A PARADA TOTAL DO VEÍCULO.
(DP= DR+DF )

COMO EVITAR ACIDENTES


 VER, PENSAR E AGIR COM CONHECIMENTO, RAPIDEZ E
RESPONSABILIDADE SÃO PRICIPIOS BÁSICOS DE QUALQUER
MÉTODO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
 CINTO DE SEGURANÇA: EU com CINTO, VOCÊ com CINTO, TODO
MUNDO com CINTO. USO CORRETO DO CINTO PODE AUMENTAR EM
ATÉ 25 VEZES A CHANCE DE SOBREVIVÊNCIA.
ACIDENTES COM CARGAS PERIGOSAS :
 35% DOS ACIDENTES AMBIENTAIS (PRODUTOS PERIGOSOS);
 77% ACONTECEM EM RODOVIAS;
 23% EM VIAS URBANAS.
COLISÃO (SEM CINTO):
 DO VEÍCULO;
 DOS OCUPANTES CONTRA AS PARTES INTERNAS DO VEÍCULO;
 DOS ÓRGÃOS INTERNOS DO OCUPANTE.
 VELOCIDADE COMPATÍVEL: NEM SEMPRE A MÁXIMA PERMITIDA É
UMA VELOCIDADE SEGURA, ATENTAR A TODOS OS ELEMENTOS DO
TRÂNSITO E AS CONDIÇÕES ADVERSAS.
FRENAGENS E REDUÇÕES:
 FRENAGENS E REDUÇÕES GRADUAIS E PROGRESSIVAS;
 QUANTO MAIS PESADO O VEÍCULO, MAIOR SERÁ A DISTÂNCIA
PERCORRIDA DURANTE A FRENAGEM;
 TRAVAMENTO DEVE SER EVITADO;
 TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS.
COLISÕES COM VEÍCULO DA FRENTE

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 DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: ESPAÇO QUE O CONDUTOR DEVE
MANTER ENTRE O SEU VEÍCULO E O VEÍCULO DA FRENTE.
DEPENDE:
 DA VELOCIDADE;
 DAS CONDIÇÕES DA PISTA;
 DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS;
 DAS CONDIÇÕES DO VEÍCULO (PNEUS E FREIOS);
 FREIO DIANTEIRO DAS MOTOS (70% DE EFICIÊNCIA NA FRENAGEM).
 CÁLCULO DA DISTÂNCIA SEGURA: A REGRA DOS DOIS SEGUNDOS
É BOA, MAS NÃO COMPLETAMENTE EFICIENTE. O BOM SENSO
AINDA É O MELHOR MÉTODO.
COLISÕES COM O VEÍCULO DE TRÁS
REPRESENTA O SEGUNDO MAIOR FATOR DE RISCO, POIS SE O
CONDUTOR TIVER QUE FREAR ESTANDO O DE TRÁS DESTRAÍDO,
PROVAVELMENTE CAUSARÁ UM ACIDENTE.
O VEÍCULO DE TRÁS:
 USAR OS RETROVISORES COM FREQÜÊNCIA;
 QUANDO ALGUÉM “COLAR” NÃO TENTAR FUGIR;
 TIRÁ O PÉ DO ACELERADOR E APLICAR NO FREIO PARA ALERTÁ-LO;
 SE CONTINUAR COLADO, FACILITAR A ULTRAPASSAGEM.
ATENTE: QUEM NÃO É VISTO NÃO É LEMBRADO!
COLISÕES COM VEÍCULOS FRENTE A FRENTE
 PRINCIPAIS CAUSAS NAS COLISÕES: ULTRAPASSAGENS MAL
FEITAS, IMPERÍCIA NAS CURVAS, FALTA DE HABILIDADE NAS
SITUAÇÕES CRÍTICAS, REAÇÕES INADEQUADAS NAS CONDIÇÕES
ADVERSAS E CONVERSÕES MAL REALIZADAS.
VEÍCULO EM DIREÇÃO CONTRÁRIA:
 DIMINUIR A VELOCIDADE;
 SINALIZAR E DESALOCAR-SE PARA A DIREITA O MÁXIMO POSSÍVEL.
NÃO:
 MANTER LUZ ALTAR P/ OFUSCAR O OUTRO;
 TOMAR ATITUDES AGRESSIVAS OU OFENSIVAS.
COLISÕES EM ULTRAPASSAGENS
ULTRAPASSAGEM, SITUAÇÃO CRÍTICA:
 NA DÚVIDA NÃO ULTRAPASSAR;
 CERTIFICAR-SE DE QUE HÁ ESPAÇO SUFICIENTE;
 SOMENTE NOS LOCAIS ONDE SEJA PERMITIDO;
 SOMENTE PELA ESQUERDA;
 JAMAIS EM CURVAS, ACLIVES, TÚNEIS, CRUZAMENTOS.
VEÍCULO EM SENTIDO CONTRÁRIO:
 ABORTAR A ULTRAPASSAGEM;
 NÃO FOR POSSÍVEL, DESLOCAR-SE PARA A DIREITA;
 NÃO AUMENTAR A VELOCIDADE.

CUIDADOS NAS CURVAS

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ADERÊNCIA: CAPACIDADE DE ADESÃO AO SOLO. DIMINUI À MEDIDA QUE
AUMENTA A VELOCIDADE.
EVITANDO COLISÕES EM CURVAS
ACIDENTES EM CURVAS (FREQÜENTES): MAL PROJETADAS (JOGAM O
VEÍCULO PARA FORA), CARGA INSTÁVEL, FALTA DE VISIBILIDADE,
VELOCIDADE INCOMPATÍVEL E FALTA DE SINALIZAÇÃO.
COMO EVITAR ACIDENTES NAS CURVAS:
 DIMINUIR VELOCIDADE;
 VELOCIDADE COMPATÍVEL ANTES DE ENTRAR NA CURVA;
 EVITAR FREAR DURANTE A CURVA;
 AUMENTAR A DISTÂNCIA DOS DEMAIS VEÍCULOS.
EVITANDO COLISÕES NOS CRUZAMENTOS
PERÍMETRO URBANO:
 OBEDECER A SINALIZAÇÃO, APROXIMAR-SE COM CUIDADO (NA
DÚVIDA, PARAR);
 RESPEITAR A PREFERÊNCIA (RODOVIAS E ROTATÓRIAS);
 SEM SINALIZAÇÃO (PREFERÊNCIA É O DA DIREITA);
 CRUZAMENTOS COM VIA FÉRREA (PARADA OBRIGATÓRIA);
 DAR PREFERÊNCIA PARA PEDESTRES E VEÍCULOS NÃO
MOTORIZADOS.
EVITANDO COLISÕES EM MARCHA À RÉ:
 ANTES DE MANOBRAR, VERIFICAR O ESPAÇO;
 SE NECESSÁRIO, PEDIR AUXÍLIO;
 NÃO ENTRAR DE RÉ NAS ESQUINAS OU LUGARES DE POUCA
VISIBILIDADE;
 EVITAR SAIR DE RÉ DE GARAGENS E ESTACIONAMENTOS;
 CUIDADOS COM OBJETOS, ANIMAIS E CRIANÇAS DE BAIXA
ESTATURA.
EVITANDO COLISÕES COM MOTOCICLETAS
 CONDUTORES DE MOTOS TÊM OS MESMOS DEVERES QUE OS
DEMAIS VEÍCULOS MOTORIZADOS. PORÉM, GOZAM DE
PREFERÊNCIA PREVISTAS EM LEI SOBRE OS DE MAIOR PORTE.
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES:
 AGILIDADE;
 IMPERÍCIA;
 IMPRUDÊNCIA.
PRINCIPAIS CUIDADOS:
 MANTER UMA DISTÂNCIA DE SEGURANÇA (NÃO DISPUTAR
ESPAÇO);

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 TOMAR CUIDADO EM CONVERSÕES À ESQUERDA E À DIREITA
(MOTOCICLISTAS NOS PONTOS CEGOS);
 CUIDADO AO ABRIR AS PORTAS;
 ULTRAPASSAGEM (MOTOCICLETAS, NUNCA EM CRUZAMENTOS);
 CONDUTOR SEM CAPACETE (REDOBRAR CUIDADO).

EVITANDO COLISÕES COM PEDESTRES


CTB RESPONSABILIZA OS CONDUTORES PELA SEGURANÇA DOS
PEDESTRES.
DIREITOS E DEVERES:
 NÃO HAVENDO SINALIZAÇÃO, O PEDESTRE DEVERÁ ESPERAR QUE
OS VEÍCULOS PASSEM;
 QUANDO HOUVER SINAL LUMINOSO, ESTE DETERMINA QUEM
DEVERÁ PASSAR;
 QUANDO HOUVER FAIXA DE PEDESTRE SEM SINAL, A
PREFERÊNCIA É DO PEDESTRE (50 METROS).
O CONDUTOR DEVE TOMAR OS SEGUINTES CUIDADOS:
 DAR OPORTUNIDADE REAL PARA O PEDESTRE UTILIZAR AS VIAS;
 NA PROXIMIDADE DE PEDESTRES, REDUZIR A VELOCIDADE E
REDOBRAR A ATENÇÃO;
 TENTAR PREVER A REAÇÃO DO PEDESTRE;
 CUIDADO COM PEDESTRES EMBRIAGADOS;
 LEMBRAR QUE VOCÊ CONDUTOR TAMBÉM É PEDESTRE.
EVITANDO COLISÕES COM CICLISTAS
CICLISTAS TÊM PREFERÊNCIA SOBRE VEÍCULOS AUTOMOTORES:
 BICICLETAS;
 PATINETES;
 QUAISQUER VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS.
O MOTORISTA DEVE:
 DAR PREFERÊNCIA E FACILITAR A PASSAGEM DE CICLISTAS E
USUÁRIOS DE OUTROS VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS;
 MANTER A DISTÂNCIA LATERAL, 1,5 METROS;
 CONFERIR CONSTANTEMENTE PELOS RETROVISORES E OS
PONTOS CEGOS;
 CUIDADO AO ABRIR PORTAS DO VEÍCULO;
 CUIDADO AINDA MAIOR À NOITE (ANUNCIAR A PRESENÇA COM
LEVES TOQUES DE BUZINA).
EVITANDO COLISÕES COM ANIMAIS
CHOQUES COM ANIMAIS, MESMO OS DE PEQUENO PORTE SEMPRE
TRAZEM CONSEQÜÊNCIAS GRAVES.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
 DIMINUIR A VELOCIDADE ASSIM QUE AVISTA O ANIMAL;
 EVITAR BUZINAR, PARA NÃO ASSUSTÁ-LO;
 FICAR ATENTO AO PASSAR POR FAZENDAS OU LOCAIS ABERTOS;
 FECHAR OS VIDROS.
COLISÕES COM OBJETOS FIXOS
SÃO GRAVES OS ACIDENTES EM QUE VEÍCULOS BATEM EM ELEMENTOS
FIXO (PONTES, VIADUTOS, BARRANCOS, MUROS, ETC.).
CAUSAS MAIS COMUM: PERDA DE CONTROLE DO VEÍCULO POR DEFEITO
NA PISTA, DEFICIÊNCIA NA SUSPENSÃO, FALTA DE VISIBILIDADE,
DISTRAÇÃO, SONO.
 BEBIDAS ALCÓOLICAS, DROGAS, MEDICAMENTOS,
44
 TENTATIVA DE DESVIAR OUTRO VEÍCULO, PEDESTRE, ANIMAL, ETC.
PARA EVITAR:
 SUSPENSÃO E O SISTEMA DE DIREÇÃO SEMPRE REVISADO;
 VERIFICAR OS PNEUS (VIDA ÚTIL, CORRETA CALIBRAGEM);
 INVESTIGAR E CORRIGIR QUALQUER INSTABILIDADE;
 NÃO DIRIGIR QUANDO ESTIVER APRESENTANDO SINAIS DE
CANSAÇO;
 REDOBRAR A ATENÇÃO E REDUZIR A VELOCIDADE SOB
CONDIÇÕES ADVERSAS.

PRIMEIROS SOCORROS

DE ACORDO COM O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (CTB)

 Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima:


I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo;
II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo
para o trânsito no local;
III - de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da
perícia;
IV - de adotar providências para remover o veículo do local, quando
determinadas por policial ou agente da autoridade de trânsito;
V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações necessárias à
confecção do boletim de ocorrência:
Infração - Gravíssima
Penalidade - Multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitação.
 Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de
trânsito quando solicitado pela autoridade e seus agentes:
Infração- grave
Penalidade - multa.
CRIME DE TRÂNSITO
 Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar
imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa,
deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:
 Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não
constituir elemento de crime mais grave.
 Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do
veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate
de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.

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 Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que
resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança,
se prestar pronto e integral socorro àquela.
 Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:
 Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de
se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
 Parágrafo único. No homicídio culposo cometido na direção de veículo
automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente:
I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
vítima do acidente;
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo
de transporte de passageiros.

Primeiros socorros
São os procedimentos aplicados em uma vítima de acidente, com objetivo de
manter os sinais vitais e reduzir o agravamento do seu estado, até que
receba assistência especializada.

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES DE SOCORRO


1) Manter a calma;
2) Garantir a segurança;
3) Acionar o socorro;
4) Controlar a situação;
5) Verificar a situação das vítimas;
6) Realizar algumas ações com as vítimas.
MANTENDO A CALMA
Para que você possa ajudar, sem na verdade atrapalhar, deve antes estar calmo:
 Pense, não haja por impulsos;
 Respire profundamente;
 Avalie a situação do local;
 Conforte a vítima;
 Faça somente o que for capaz.
SINALIZANDO O LOCAL
 A sinalização deve começa de preferência, antes do acidente ser visto.
 Use o triangulo de sinalização ou outro recurso disponível.
 Não permita a aglomeração de curiosos pista de rolamento.
 Pessoas podem sinalizar, de preferência com roupas claras.

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DISTÂNCIA DO ACIDENTE PARA INÍCIO DA SINALIZAÇÃO

ACIONANDO O SOCORRO
 Utilize seu celular ou outro disponível.
 Não havendo comunicação, pare um veículo e solicite que realize o pedido
de socorro mais a frente, na primeira oportunidade.

AVALIAÇÃO INICIAL DO LOCAL E DA VÍTIMA


 Tão logo chegue ao local do acidente, deve-se fazer uma observação geral
da área quanto à existência de situações de perigo que possam pôr em
risco a integridade física e a segurança do socorrista e da vítima.
BIO SEGURANÇA
 O uso de Equipamento de Proteção Individual – EPI (luvas cirúrgicas,
máscara facial, óculos de proteção,), com intuito de evitar uma possível
contaminação por fluídos corpóreos.
ABORDAGEM
 Abordagem Inicial da vítima é dividida em duas etapas.
 A primeira é a Avaliação Primária que consiste numa análise de todas
as condições clínicas e traumáticas que impliquem em risco iminente
de morte.
 A segunda é a Avaliação Secundária onde consiste em examinar os
seguimentos do corpo em busca de lesões que passaram
despercebidas no primeiro momento,
 Na Avaliação Primária proporciona ao socorrista identificar se a vítima é
crítica ou não crítica, ou seja, emergência ou urgência.

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 Insuficiência Respiratória Aguda;  Pequena hemorragia;
 Parada Cardíaca;  Fraturas nos membros;
 Inconsciência;  Outras situações de menor
 Hipovolemia. porte.

RESPONSIVIDADE
 Antes de executar qualquer manobra ou abordagem na vítima, o socorrista
precisa posicionar na altura dos ombros entre a cabeça e o tórax da vítima
com pelo menos um dos joelhos ao chão.
 Para testar a responsividade o socorrista deve tocar no ombro da
vítima com vigor necessário, a fim de acordá-la, é um momento crucial,
pois a inconsciência é um sinal de instabilidade.
ATENDIMENTO A VÍTIMA INCONSCIENTE
 O atendimento pré-hospitalar é demonstrado pela Corrente da
Sobrevivência que se compreende em QUATRO ELOS.
 Corrente da Sobrevivência

Corrente da Sobrevivência
EXAME DA VÍTIMA
Esse processo de atendimento da vítima consiste no C A B D E que
identifica as condições ameaçadoras à vida, devendo ser avaliada num tempo
máximo de 45 segundos.
O C A B D E consiste em:
C → Controle da circulação
A → Abertura das vias aéreas e controle da coluna cervical;
B → Boa ventilação e respiração;
D → Déficit neurológico (Nível de consciência)
E → Exposição completa da vítima e controle da hipotermia.
SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são indicadores de vida no organismo. Vale ressaltar que os
índices variam de acordo com a idade e o condicionamento físico da vítima.
São eles:
 Freqüência Respiratória;
 Freqüência Cardíaca (pulso);
 Pressão Arterial;
 Temperatura.
Freqüência Respiratória: é a respiração ou ato de respirar que inclui a entrada
de oxigênio na inspiração e eliminação de dióxido de carbono pela expiração.
Índices normais: Adulto: 12 a 20 mrpm; Criança: 20 a 30 mrpm; Bebês: 30 a 60
mrpm.
Freqüência Cardíaca: é a onda provocada pela pressão do sangue contra a
parede arterial em cada batimento cardíaco. Índices normais: Adulto: 60 a 100
bpm; Criança: 80 a 120 bpm; Bebês: 100 a 160 bpm.
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Pressão Arterial ou Pressão Sangüínea: é a força exercida pelo sangue contra
as paredes da artéria. Vários fatores podem afetar os níveis da PA. Índices
normais: Adulto: 120/80 mmHg; 12 anos: 108/67 mmHg; 6 anos: 100/60 mmHg;
4 anos: 85/60 mmHg.
Temperatura: a temperatura corporal reflete o grau de calor mantido pelo corpo.
Seu valor para muitas pessoas é em média 37°C, entretanto, podendo haver
algumas variações de 0,3 a 0,6°C para mais ou para menos.
Letra C: CONTROLE DA CIRCULAÇÃO
 COMO CHECAR A CIRCULAÇÃO ?
 É através da pulsação. O pulso é palpável em qualquer região onde
se passa uma artéria, sobre uma proeminência óssea ou se localize
próximo à pele. Para checar o pulso deve-se gastar de 5 a 10
segundos.

O PULSO PODE SER VERIFICADO NAS SEGUINTES ARTÉRIAS


1. Temporal;
2. Carotídea;
3. Femoral;
4. Poplítea;
5. Radial ou Ulnar;
6. Tibial posterior;
7. Pedioso.
PARADA CARDIOPULMONAR
 A Parada Cardiopulmonar compreende: parada respiratória e cardíaca.
 Na Parada Cardíaca o coração para de bombear o sangue e a circulação é
interrompida. Após a parada cardíaca imediatamente a vítima cessa a
respiração. O reconhecimento é feito pela constatação da ausência de
pulso.
COMO REALIZAR UMA REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR ?
 TÉCNICA DE RCP

POSIÇÃO CORRETA DAS MÃOS

FREQÜÊNCIA DA RCP APLICADA POR

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FREQÜÊNCIA DA RCP APLICADA POR
1 SOCORRISTA
RCP EM ADULTO

100 Compressões
RCP EM CRIANÇA E LACTENTE

100 Compressões
 Em emergência pré-hospitalar, chamamos de crianças os indivíduos na
faixa etária de 1 a 8 anos, os adultos acima de 8 anos, e os lactentes as
crianças de 29 dias de vida até 1 ano. A relação compressão ventilação
varia conforme o número de socorristas. Os recém nascidos, que tem até
28 dias de vida.
SUSPENDEMOS A RCP EM QUATRO SITUAÇÕES
 - Quando a vítima retorna;
 - Mediante ordem médica;
 - Permuta por outro socorrista capacitado;
 - Exaustão física total do socorrista.
 É importante ressaltar que o socorrista NÃO PODE AFIRMAR A MORTE
DA VÍTIMA.
6.1. Letra A: ABERTURA DAS VIAS
AÉREAS E CONTROLE DA COLUNA
CERVICAL
 Consiste em abrir a cavidade oral em busca de corpo estranho (sólido
ou líquido) e efetuar sua retirada caso presente. A varredura digital às
cegas não deve ser utilizada em crianças apenas em adultos.
 O próximo passo é abrir as vias aéreas. Podendo ser feita de duas
maneiras: para vítima clínica e para vítima de trauma que veremos a
seguir.
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS

CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS


 Queda da língua de encontro à laringe;
 Presença de corpo estranho nas vias aéreas;
 Sangue, hematomas e edema da laringe;
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 Relaxamento dos tecidos mole da faringe;
 Fraturas faciais, mandibulares.
No caso de VÍTIMA CLÍNICA a manobra consiste em extensão do pescoço e
elevação da mandíbula pelo mento, a manobra deve ser Chin Lift.
Para VÍTIMA DE TRAUMA deve-se atentar para a possibilidade de trauma de
coluna cervical e evitar ao máximo sua manipulação, a fim de não estender a
cervical, a manobra correta é a Jaw Trust.
MANOBRAS DE ABERTURA DE VIAS AÉREAS

Letra B: BOA RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO


 A boa respiração não se assegura apenas pela permeabilidade das vias
aéreas. Há necessidade de uma ventilação adequada, para maximizar a
transferência de O2 e eliminar o CO2.
 O socorrista deve posicionar sua face junto à do paciente, com seu ouvido
próximo ao nariz da vítima, tentando detectar a respiração por um
período de 5 segundos.
 É necessário VER, OUVIR e SENTIR a respiração da vítima.
O método VER, OUVIR e SENTIR consiste em:
 VER: a expansão do tórax;
 OUVIR: o movimento do ar pela boca e nariz.
 SENTIR:o ar saindo na expiração.
Observe que a manobra de abertura das vias aéreas é mantida durante a
verificação da respiração.
Sempre que possível deve ser ofertado oxigênio suplementar através de uma
máscara.

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PARADA RESPIRATÓRIA
 A Parada Respiratória ocorre quando a vítima para de respirar, porém o
coração continua bombeando o sangue e a circulação continua enviando
oxigênio dos pulmões para os tecidos durante algum tempo.
O MÉTODO UTILIZADO EM UMA PARADA
Respiratória é simples:
 Feche as narinas da vítima com seus dedos.
 Coloque sua boca com firmeza sobre a boca da vítima envolvendo-a
ou na máscara;
 Inicie com 2 ventilações de resgate soprando lentamente até o tórax
expandir e retire sua boca para deixar o ar sair livremente;
 Após as ventilações de resgate o socorrista deve avaliar novamente a
vítima.

Caso não respire e tenha pulso deve-se repetir as insuflações mantendo um


ritmo de:
 Adulto: 1 ventilação a cada 5 segundos;
 Criança: 1 ventilação a cada 3 segundos;
 Lactente: 1 ventilação a cada 2 segundos.

CURSO DE MEIO AMBIENTE E CIDADANIA

MEIO AMBIENTE = É o conjunto de componentes físico-químicos e biológicos


associados a fatores sócio-culturais suscetíveis de afetar, direta ou indiretamente,
a curto ou longo prazo, os seres vivos.
ECOLOGIA: É a ciência que estuda a relação dos elementos no meio ambiente.
PROCONVE: Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores.

ORGÃOS RESPONSÁVEIS PELO CONTROLE AMBIENTAL


 IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Renováveis;
 CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente;
 SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente;
 SMMA – Secretaria Municipal do Meio Ambiente;
 SEMACE – Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Ceará.
POLUIÇÃO: É qualquer alteração do meio ambiente capaz de causar prejuízos à
saúde humana, à flora, à fauna e ao meio ambiente.
TIPOS DE POLUIÇÃO:
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 Poluição sonora (decibéis) 130/ 140 dB causa surdez permanente ;
 110/130 dB – causa surdez instantânea;
 90/110 dB – provoca dependência;
 70/90 dB – leva ao prazer e ao inicio da dependência;
 50/70 dB – marca o inicio do stress auditivo;
 30/50 dB – confortável;
 10/30 dB – silencioso;
 0/10 dB – marca o inicio da capacidade auditiva
COMO POLUIR MENOS AO DIRIGIR
 Poluição do ar (atmosfera) – Ocorre através do cano de descarga
onde são liberados gases, fumaça e material particulado (gás
carbônico, monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos e
dióxidos de enxofre);
 Poluição do solo – Para todo tipo de poluição seu destino final é o
solo, rios e mares. Ex: Óleo lubrificante, graxa, resto de borracha
resultante do desgaste dos pneus.
 Poluição da água – Com a chuva todo o material poluente citado na
poluição do solo elevado até os rios e mares.
 Poluição visual – É causada pelo excesso de informação que chega
até nós por meio de out-door, faixas, cartazes e letreiros espalhados
por nossa cidade.
TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS JOGADOS NO MEIO
AMBIENTE:
 Papel – mais de 3 meses;
 Isopor – mais de 300 anos;
 Plástico – mais de 400 anos;
 Vidro – mais de 4000 anos;
 Pneu – tempo indeterminado.
COMO POLUIR MENOS AO DIRIGIR
 Trocar de marcha na rotação correta;
 Evitar reduções constante de marcha, acelerações bruscas e freadas em
excesso;
 Evitar paradas prolongadas com o motor funcionando;
 Tentar manter a velocidade constante, tirando o pé do acelerador quando o
semáforo fecha ou quando o trânsito para à frente;
 Orientar os seus passageiros para que não joguem lixo nas vias.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA DIMINUIR A EMISSÃO DOS GASES
POLUENTES
 Limpeza ou substituição de bicos injetores;
 Calibre periodicamente os pneus;
 Não carregue excesso de peso;
 Troque de marcha na rotação correta do motor;
 Evite reduções de marcha constante, acelerações bruscas e freadas
excessivas;
 Desligue o motor numa parada prolongada;
 Não acelere quando o motor estiver em ponto neutro ou parado no trânsito.
CIDADANIA - É a condição de um indivíduo como membro de um estado, e
portador de direitos e deveres. Os direitos e deveres do cidadão são
determinados pelas leis e pelos Códigos.
RESPONSABILIDADE CIVIL – Além das penalidades e medidas administrativas,
os condutores que cometerem atos ilícitos, provocarem danos a terceiros ou ao
patrimônio público, estarão passíveis de enquadramento no Código Civil e no
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Código Penal. Crimes de trânsito: Lesão corporal culposa; embriaguez ao volante;
participação em competição não autorizada.
EFEITOS DA CONDENAÇÃO
 I - A suspensão ou proibição de se obter a Permissão ou Habilitação tem
duração de 2 meses a 5 anos.
 II - Julgada a sentença, o réu será intimado a entregar à autoridade judicial,
no prazo de 48 horas, a Permissão para dirigir ou CNH.
 III - A penalidade de suspensão ou proibição de se obter a Permissão ou a
Habilitação, não se inicia enquanto o réu estiver na cadeia.
 IV - A multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito judicial;
cestas básicas; serviços comunitários; fiança em favor da vítima ou seus
sucessores, sempre que houver prejuízo material.
CIRCUNSTANCIAS AGRAVANTES
 Não possuir PPD ou CNH;
 Se o acidente ocorrer sobre a faixa destinada aos pedestres.
 Com dano potencial para 2 ou mais pessoas ou com grande risco de dano
ao patrimônio e a terceiros.
 Utilizando o veículo sem placas, placas frias ou adulteradas.
 Com a Permissão ou a CNH de categoria diferente a do veículo.
 Quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais.
 Quando tenha sido adulterados equipamentos ou características do veículo
que afetem a sua segurança.
DOS CRIMES EM ESPÉCIE
 Homicídio culposo (sem intenção) – 2 a 4 anos.
 Lesão corporal culposa – 6 meses a 2 anos de detenção.
 Deixar de prestar socorro a vítima – 6 meses a 1 ano de detenção ou
multa.
 Fugir do local do acidente - 6 meses a 1 ano de detenção ou multa.
 Dirigir alcoolizado com dano potencial (risco de acidente) - 6 meses a
3 anos de detenção ou multa.
 Violar a suspensão ou proibição de se obter a Permissão para Dirigir -
6 meses a 1 ano de detenção ou multa.
 Participação em competição não autorizada - 6 meses a 2 anos de
detenção, multa e proibição de obter a habilitação.
 Entregar a direção a pessoa não habilitada - 6 meses a 1 ano de
detenção ou multa.
 Direção perigosa com perigo de danos a terceiros e ao patrimônio - 6
meses a 1 ano de detenção ou multa.
 Fraude processual - 6 meses a 1 ano de detenção ou multa.

NOÇÕES BÁSICAS DE MECÂNICA

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MECÂNICA
 O automóvel desempenha um papel muito importante na vida das pessoas,
como meio de transporte eficiente. Para que ele cumpra a sua finalidade, é
imprescindível que você o conheça bem e o conserve em perfeita ordem.
Todo veículo merece o mínimo de cuidado para que o mesmo tenha
economia de combustível, bom desempenho, durabilidade, conforto e
principalmente segurança.
ESTRUTURA DE UM VEÍCULO
 Tem como base o chassi, que neste caso funciona como um alicerce do
carro, sendo montados sobre ele a suspensão, o motor e a carroceria.

MOTOR
 Motor de combustão interna.
 É uma máquina que transforma a energia térmica da queima dos
combustíveis em movimento mecânico.
O motor de combustão interna divide-se em três partes que são:
 No Cabeçote – Destacamos válvulas de admissão e escapamento, câmara de
compressão e três galerias para passagem de água, óleo e mistura.
 Bloco – A maior peça dos motores servindo de base de apoio e sustentação para
os demais componentes e órgãos anexos. É composto de cilindro, pistões, anéis,
biela, virabrequim, volante de equilíbrio com cremalheira, etc. Possui ainda duas
galerias para passagem de água e óleo.
 Cárter – Peça de chapa estampada, utilizada como depósito de óleo nos
motores e também para fazer a selagem da parte inferior do motor.

55
Os quatro tempos de trabalho de um motor são:

 1 – Admissão: O motor admite a mistura para o cilindro, estando a válvula


de admissão aberta e a de escape fechada.
 2 – Compressão: O pistão começa a voltar para o ponto morto alto,
estando a válvulas de admissão e de escape fechadas. Assim sendo, a
mistura é comprimida.
 3 – Ignição ou Explosão: Ocorre a ignição ou a queima dos gases, pois o
pistão foi forçado para o ponto morto baixo.
 4 – Escape: O pistão volta ao ponto morto alto, a válvula de escape se
abre expelindo os gases queimados.
OS ÓRGÃOS ANEXOS
São todos os componentes que trabalham em conjunto com o motor, os quais
veremos a seguir:
 Sistema de alimentação: Tem como objetivo assegurar a formação da
mistura (ar+combustível) e enviar aos cilindros. Esse sistema é composto
por: tanque, bomba de combustível, filtros, tubulações, carburador ou
injeção eletrônica, controle, etc.

 Sistema elétrico: Controla a alimentação dos componentes elétricos e


eletrônicos, como luzes, ar condicionado, computador de bordo e vidros
elétricos. Também é responsável pela partida do veículo. É composto por
quatro partes principais: uma bateria que fornece a corrente elétrica, uma
bobina que eleva a tensão da corrente, de um distribuidor que envia a
corrente as velas no momento adequado e finalmente as velas, que
produzem as faíscas que inflamam a mistura contida nos cilindros.

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 Sistema de lubrificação: Objetiva evitar o desgaste das peças que se
atritam com o funcionamento do motor. Está composto por: bomba de óleo,
cárter, válvula reguladora, tubulações, controles, filtro e óleo.
 Sistema de arrefecimento: Objetiva reduzir o excesso de calor produzido
ou gerado pelo funcionamento do motor.

 Sistema de Escapamento: Tem a função de conduzir sem perigo para os


ocupantes, os gases quentes do motor até a atmosfera, além de reduzir o
ruído provocado pela expulsão desses gases através do silencioso. É
composto pelo tubo coletor, catalisador e silencioso intermediário e
traseiro.
COMPONENTES DE UM ESCAPAMENTO:
Tubo coletor – Tem a função de colher os gases emitidos pelo motor.
 Catalisador – É um dispositivo localizado no sistema de escapamento que
auxilia a reduzir a poluição dos gases, transformando-os em substâncias
menos tóxicas.
 Tubulação – Tem a função de conduzir os gases.
 Silencioso Intermediário – Tem a função de reduzir os efeitos das
explosões do motor.
 Silencioso Traseiro – Tem a função de diminuir a velocidade de expansão
dos gases que são expulsos, reduzindo desse modo, as vibrações e ruídos
provocados pela combustão nas câmaras do motor, que já foram
atenuadas pelo silenciador intermediário.
SISTEMA DE TRANSMISSÃO:
 Tem a função de transferir a potência do motor para as rodas motrizes do
veículo. É composto pela embreagem, caixa de mudanças, o eixo cardã e
o diferencial.
 - Embreagem: É um dispositivo mecânico constituído basicamente de
duas peças, o platô e o disco, montados entre o motor e a caixa de machas
(câmbio) que, quando acoplada transmite a rotação do motor a caixa de
câmbio, que envia do torque ao diferencial e as rodas. Acionada por um
pedal serve para permitir as trocas de marchas.
 - Caixas de mudanças: Também conhecido como câmbio, estes conjunto
mecânico do sistema de transmissão dispõe de vários conjuntos de
engrenagens, de diferentes relações, selecionáveis pelo motorista e ainda
possibilita ao automóvel o melhor aproveitamento em todas as velocidades
e situações (subidas, decidas, curvas, retas, etc). Existem dois tipos:
 - Câmbio manual: As marchas precisam ser obrigatoriamente escolhidas
pelo motorista por meio da ação manual de uma alavanca;
 - Câmbio automático: Dispensa a embreagem e seu pedal. As trocas de
marchas são realizadas automaticamente por um conversor de torque.
 - Eixo cardã: Utilizado por veículos com motor dianteiro e tração traseira,
tem a função de estabelecer a ligação entre esses dois elementos.
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 - Diferencial: Formado por várias engrenagens, permite que as rodas de
um mesmo eixo se movimentem a velocidades diferentes e também reduz
as rotações provenientes do câmbio que serão transferidas as rodas.

 SISTEMA DE DIREÇÃO: É um mecanismo ligado a caixa de direção,


acoplando braços e terminais que possibilitam os esterçamentos
(movimentos das rodas). É composto por: volante, coluna de direção, eixo
da coluna, caixa de direção, barras de direção.

 SISTEMA DE FREIOS – Tem a função de reduzir ou eliminar a velocidade


do veículo, e não permitir que um veículo parado se movimente. É
composto por: pedal de freio cilindro principal, lonas de freio, discos,
pastilhas, etc.
 Em todos os automóveis atuais, o pedal do freio aciona hidraulicamente os
freios. A ligação mecânica por meio de tirantes ou cabos ou por meio de
ambos está reservada para o sistema de freio de mão, normalmente
utilizado apenas após a parada do automóvel. Um sistema hidráulico de
freio apresenta várias vantagens sobre um sistema acionado
mecanicamente.

SISTEMA DE SUSPENSÃO
 Tem a função de absorver as vibrações e choques das rodas,
proporcionando conforto aos ocupantes do veículo e garantindo o contato
das rodas com o solo. Mais importante: é elemento vital para assegurar os
níveis pretendidos de estabilidade do veículo, nas freadas, em curvas e em
situações onde o melhor comportamento do veículo é solicitado de forma
crítica. Ela é vital para a segurança ativa do veículo, ajudando a não
comprometer a integridade física do usuário.
 Formada por uma série de componentes (amortecedores, molas, bandejas,
braços, pivôs, buchas, barra estabilizadora e bieletas), a suspensão sofre

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desgaste natural com o uso, podendo prejudicar o desempenho do veículo,
que fica mais vulnerável ao fazer curvas, ao trafegar em solos irregulares e
outras situações comuns em estradas e ruas do país.
 Por isso, é fundamental que o motorista fique atento aos sinais que indicam
a necessidade de substituição desses importantes componentes. Formas
de dirigir mais agressivas podem provocar um desgaste maior e prematuro
da suspensão. É diferente passar por buracos e crateras de uma maneira
cuidadosa em baixa velocidade do que frear bruscamente ou simplesmente
ignorar esses obstáculos sem reduzir a velocidade.
 01- Junta Homocinética Fixa
 02 -Coifa
 03 - Junta Homocinética Deslizante
 04 - Batente
 05 - Amortecedor
 06 - Pivô
 07 - Terminal de Direção
 08 - Tirante
 09 - Bucha da suspensão
 10 - Terminal Axial
 11 - Eixo Interconector
 12 - Tirante da Barra Estabilizadora
 13 - Coxim Superior do Amortecedor
 14 - Mola Helicoidal

SISTEMA DE RODAGEM
 É composto por aros e pneus, recebendo a rotação do motor, sua função é
assegurar e dar movimento ao veículo. Os aros (rodas) são peças
produzidas em ferro ou liga leve em formato circular onde são montados os
pneus. Os pneus são compostos por: carcaça de lonas bandas de rodagem
e talões. O pneu é o único equipamento que faz contato entre o veículo e o
solo. Para maior durabilidade dos pneus devemos realizar o rodízio
regularmente conferindo o alinhamento e balanceamento das rodas. O
limite de segurança de um pneu é de 1,6mm de profundidade dos sulcos
da bandagem. Verifique a pressão dos pneus a cada 15 dias e antes de
viagens longas. O estepe deve ser mantido com uma pressão ligeiramente
maior do que a normal, pois costuma perder pressão com o tempo.

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MANUTENÇÃO PREVENTIVA
 O proprietário deve fazer manutenções preventivas a fim de evitar
acidentes e multas. Mas alguns cuidados podem ser tomados
independente de auxílio profissional ou das revisões.
 - Verifique o nível de óleo a cada 15 dias;
 - Verifique o nível da água do radiador;
 - Obedeça aos prazos para troca de óleo;
 - Verifique filtros e troque-os;
 - Limpe os polos de bateria com água quente;
 -Verifique equipamentos de porte obrigatório como extintor, chave de
rodas, macaco, triângulo, limpador de para-brisa e pneu sobressalente.
PAINEL DE INSTRUMENTOS
 O painel dá importantes informações sobre o funcionamento do veículo.
Aprenda no manual do proprietário as particularidades do seu automóvel,
pois, a maioria dos comandos é igual para todos os veículos, mas, mudam
de posição dependendo do fabricante.

Quadro de Instrumentos:
Termômetro - indicador de temperatura do líquido de arrefecimento com
sinalizador de temperatura máxima.

Marcador de combustível - indicador de nível de combustível com sinalizador de reserva

Velocímetro - indica a velocidade instantânea desenvolvida pelo veículo

Tacômetro ou Conta giros - indica as rotações minuto do motor do veículo


por
Hodômetro digital total e parcial – indica a quilometragem total e parcial percorrida
pelopelo veículo pelo veículo.
Amperímetro - luz espia de insuficiente recarga da bateria

Manômetro - luz espia de insuficiente pressão do óleo do motor;

Luz piloto dos faróis altos - indica que a luz alta está acionada

Indicadores de direção - indicam a intenção de direção por parte do condutor.

NOÇÕES SOBRE FUNCIONAMENTO DE VEÍCULO DE DUAS RODAS

Manutenção básica e cuidados


Pneus e rodas
 Verifique o estado geral dos pneus e sempre calibre na pressão correta.
Regra básica, pneus gastos devem ser imediatamente substituídos.

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 As rodas devem estar sempre alinhadas. Rodas desalinhadas alteram o
comportamento da moto, pois provocam oscilações no guidom ou um
desequilíbrio constante na traseira.
 Problemas
 Geralmente um pneu de moto esvazia silenciosamente. Você sente o
comportamento estranho da moto e deve agir rapidamente.
 Respeite o tráfego a sua volta sinalize imediatamente e pare.
 Para parar com segurança segure com firmeza e desacelere tentando uma
trajetória reta se for preciso frear acione gradualmente o freio da roda cujo
pneu esta vazio. Perdendo a velocidade vá para o acostamento e pare.
 Freios
 Deve-se sempre verificar o freio dianteiro e traseiro, para ver se estão em
perfeito funcionamento. O nível de fluído deve ser examinado
semanalmente nos freios a disco, e completando se preciso. Corrija
qualquer vazamento imediatamente.
 Quando o manete está com uma folga muito grande ou mole, faz-se
necessário sangrar o sistema hidráulico, o que fará desaparecer as bolhas
de ar que se comprimem e impedem o fluído de circular livremente. Um
disco empanado, gasto ou trincado, pastilhas gastas compromete a
frenagem provocando a perda da eficiência do sistema.
 Suspensão
 Uma suspensão é formada basicamente por molas e amortecedores.
Sobre as molas não existe manutenção. Tudo que se tem de fazer é
verificar de vez em quando o estado das espirais. Na frente os
amortecedores dos garfos telescópicos vêm, geralmente, com tampas para
enchimento e esvaziamento de óleo.
Luzes e buzina
 As luzes são elementos de segurança que devem ser verificados
constantemente: luz baixa e luz alta, sinalizadores ou luz de freio, faróis
devem estar limpos e regulados. Na falta de algum destes faça a
manutenção e substitua o que for necessário. A buzina também é um
elemento de segurança e deve estar em pleno funcionamento.
Lubrificação
 As motocicletas exigem uma lubrificação constante e cuidadosa.
 Corrija qualquer vazamento imediatamente.
 Siga corretamente a troca do óleo especificada no manual do fabricante.
 Motores 2 tempos óleo deve ser adicionado ao combustível.
 Verifique sempre o nível do óleo do motor.
 Problemas
 O nível do óleo lubrificante é de extrema importância pois o cárter de uma
moto é pequeno e a falta de óleo pode levar rapidamente ao travamento do
motor.
Cabos e corrente
 Verifique se os cabos de acionamento estão em bom estado e presos
corretamente. Faça o mesmo com a corrente conferindo sua tensão e
lubrificação.
Problemas
 Algumas vezes o cabo do acelerador trava, mantendo o motor acelerado.
Muitas vezes acelerar e desacelerar repetidas vezes pode resolver o
problema.

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 Se não destravar, acionar e embreagem e desligar a chave, para que o
motor não passe do giro e quebre, sinalize, pare, confira o cabo e tente
achar o defeito.
 Se a corrente quebrar ou escapar com a moto em movimento poderá travar
a roda traseira e até arrancá-la fora causando um grave acidente. Faça
sempre sua manutenção preventiva.
EXTINTOR DE INCÊNDIO
 O novo modelo tipo ABC foi desenvolvido para apagar incêndios das
classes:

“A” (materiais sólidos),

“B” (líquidos inflamáveis),


“C” (equipamentos elétricos energizados).

 O que acrescenta a extinção do jogo dos materiais sólidos combustíveis


como: estofamentos, revestimentos, painéis, tapetes e pneus.
COMO FUNCIONA O EXTINTOR?

 O extintor de incêndio é um equipamento de fácil manuseio, cujo principio


de funcionamento é semelhante ao de um spray de tinta comum, ou seja:
 Deve estar pressurizado;
 Não pode ser usado deitado ou de cabeça para baixo (utilize sempre na
vertical);
 Possui uma válvula que, quando acionada permite a descarga do agente
extintor;
 Há uma distância certa para uso, nem muito perto, nem muito longe.
 COMO CONSERVAR O EXTINTOR?
 Por tratar-se de um equipamento pressurizado e que possui validade, é
ideal que o extintor seja verificado mensalmente ou no mínimo, com a
mesma frequência com que são verificados o nível do óleo do motor, da
água do radiador, pressão dos pneus e etc.
 QUANDO TROCAR O EXTINTOR?
Existem 3 maneiras de identificar a hora da troca do extintor:
 1 – Após o uso.
 2 – Se apresentar alguma irregularidade.
 3 – No vencimento do teste hidrostático.
FUNCIONAMENTO BÁSICO:

1 – Retire o pino de segurança rompendo o lacre destravar a válvula.

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2 – Posicione o extintor a uma posição segura do fogo.

3 – Aperte o gatilho até o fim.

4 – Movimente o jato em forma de leque, de um lado a outro


apontando o jato para a base do fogo.
INSPEÇÃO INICIAL
Itens que devem ser verificados diariamente e semanalmente
 Nível de óleo do freio;
 Nível de óleo do motor;
 Nível de óleo da direção hidráulica;
 Nível da água do limpador de parabrisas;
 Água do radiador;
 Palhetas do desembaçador dianteiro e traseiro;
 Luzes;
 Retrovisores;
 Cinto de segurança, extintor, triângulo, macaco e chave de roda;
 Pneus.

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SIMULADOS
1º SIMULADO

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2º SIMULADO

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3º SIMULADO

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GABARITOS

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