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SEMINÁRIO DE CASA
Leitura básica
• CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário: Fundamentos Jurídicos da Incidência. 10 ed. São
Paulo: Saraiva, 2015. Capítulo I, itens 15 (Validade como relação de pertencialidade da norma com o
sistema) e 16 (Vigência, eficácia técnica, eficácia jurídica e eficácia social).
• CARVALHO, Paulo de Barros. Derivação e positivação no direito tributário. Vol. I. 2 Ed. São Paulo:
Noeses, 2014. Tema VI (Controle da constitucionalidade: eficácia do crédito-prêmio de IPI em face da
Resolução do Senado n. 71/2005).
Leitura complementar
• ARAÚJO, Juliana Furtado Costa. Os efeitos da coisa julgada em matéria tributária sobre as relações
jurídicas de trato sucessivo sob a ótica do CPC/15 em face do novo posicionamento fixado pelo Supremo
Tribunal Federal. In: CONRADO, Paulo César. Processo tributário analítico. Vol. IV. São Paulo:
Noeses, 2019.
• CAMILOTTI, José Renato. Precedentes judiciais em matéria tributária no STF. São Paulo, Noeses, 2018.
Capítulo 2.
• DALLA PRIA, Rodrigo. Coisa julgada tributária e mudança de orientação na jurisprudência do STF: a
(in)constitucionalidade da CSLL e a controvérsia a ser dirimida nos recursos extraordinários
representativos da controvérsia – temas 881 e 885. In: CONRADO, Paulo César. Processo tributário
analítico. Vol. IV. São Paulo: Noeses, 2019.
• LINS, Robson Maia. Controle de constitucionalidade da norma tributária. São Paulo: Quartier Latin,
2005. Itens 4.1 a 4.3 e 7.1 a 7.3.
• MASSOUD, Rodrigo G .N. Coisa julgada, rescisória, súmula STF 343 e Parecer PGFN n. 492/2011:
impactos com o Código de Processo Civil de 2015. In: ARAUJO, Juliana Furtado Costa. CONRADO,
Paulo Cesar. O novo CPC e seu impacto no direito tributário. 2 ed. São Paulo: FISCOSOFT, 2016.
• MOUSSALLEM, Tárek Moysés; SILVA, Ricardo Álvares da. Hipóteses de fraudes à Jurisdição do STF
– Análise de leis já revogadas. In: VIII CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS DO
IBET. São Paulo: Noeses.
• PANDOLFO, Rafael. Jurisdição constitucional tributária – Reflexos nos processos administrativo e
judicial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Noeses, 2019. Capítulos 6, 7 e 8.
• RIBEIRO, Diego Diniz. Coisa julgada, direito judicial e ação rescisória em matéria tributária. In:
CONRADO, Paulo César. Processo tributário analítico. Vol. II. São Paulo: Noeses, 2017.
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização.
Questões
1. Quais as espécies de controle de constitucionalidade existentes no ordenamento jurídico brasileiro?
Explicar as diferentes técnicas de interpretação adotadas pelo STF no controle de
constitucionalidade (parcial com redução de texto, sem redução de texto, interpretação conforme à
Constituição). Explicar a modulação de efeitos prescrita no art. 27 da Lei n. 9.868/99. Quais os
impactos da atribuição de efeitos erga omnes ao recurso extraordinário repetitivos nos termos do
CPC/15 sobre o controle de constitucionalidade?
2. Os conceitos de controle concreto e abstrato de constitucionalidade podem ser equiparados aos
conceitos de controle difuso e concentrado, respectivamente? Que espécie de controle de
constitucionalidade o STF exerce ao analisar pretensão deduzida em reclamação (art. 102, I, “l”, da
CF)? Concreto ou abstrato, difuso ou concentrado?
3. Que significa afirmar que as sentenças produzidas em ADI e ADC possuem “efeito dúplice”? As
decisões proferidas em ADI e ADC sempre vinculam os demais órgãos do Poder Executivo e
Judiciário? E os órgãos do Poder Legislativo? O efeito vinculante da súmula referida no art. 103-A,
da CF/88, introduzido pela EC n. 45/04, é o mesmo da ADIN? Justifique sua resposta.
4. O STF tem a prerrogativa de rever seus posicionamentos ou também está inexoravelmente
vinculado às decisões por ele produzidas em controle abstrato de constitucionalidade? Se
determinada lei tributária, num dado momento histórico, é declarada constitucional em ADC,
poderá, futuramente, após mudança substancial dos membros desse tribunal, ser declarada
inconstitucional em ADI? É cabível a modulação de efeitos neste caso? Analisar a questão levando-
se em conta os princípios da segurança jurídica, coisa julgada e as disposições do art. 927, § 3 o, do
CPC/15.
5. O art. 535, §5º, do CPC/15 prevê a possibilidade de desconstituição, por meio de impugnação ao
cumprimento de sentença, de título executivo fundado em lei ou ato normativo declarados
inconstitucionais pelo STF ou em aplicação ou interpretação tidas por incompatíveis com a
Constituição Federal em controle concentrado ou difuso. Pergunta-se: (i) É necessário que a
declaração de inconstitucionalidade seja anterior à formação do título executivo? E se for posterior,
poderá ser alegada? Se sim, por qual meio? Há prazo para esta alegação?
6. Contribuinte ajuíza ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária que o obrigue em
relação a tributo cuja lei instituidora seria, em seu sentir, inconstitucional (porque violadora do
princípio da anterioridade). Paralelamente a isso, o STF, em ADIN, declara constitucional a mesma
lei, fazendo-o, contudo, em relação a argumento diverso. Pergunta-se:
a) Como deve o juiz da ação declaratória agir: examinar o mérito da ação ou extingui-la, sem
julgamento de mérito (sem análise do direito material), por força dos efeitos erga omnes da decisão em
controle de constitucionalidade abstrato?
b) Se o STF tivesse se pronunciado sobre o mesmo argumento veiculado na ação declaratória
(violação do princípio da anterioridade), qual solução se colocaria adequada?
c) Se a referida ação declaratória já tivesse sido definitivamente julgada, poder-se-ia falar em ação
rescisória com base no julgamento do STF (art. 966 CPC/15)? Qual o termo inicial do prazo para
ajuizamento da ação rescisória? E se o prazo para propositura dessa ação (2 anos) houver exaurido?
Haveria alguma outra medida a ser adotada pelo Fisco objetivando desconstituir a coisa julgada,
diante desse último cenário (exaurimento do prazo de 2 anos da ação rescisória)? Vide art. 505, I
do CPC/15.
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7. Observados os mecanismos de controle de constitucionalidade existentes é possível admitir que
atualmente consagram-se duas formas (meios) de provocação do Supremo Tribunal Federal para
exercer o controle de constitucionalidade (controle e difuso), mas que a decisão proferida por esse
órgão é dotada dos mesmos efeitos independentemente do meio de sua provocação (erga omnes)?
Anexo I
RE 730.462
DJe 08/09/2015
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própria, nos termos do art. 485, V, do CPC, observado o respectivo prazo decadencial (CPC, art. 495). Ressalva-
se desse entendimento, quanto à indispensabilidade da ação rescisória, a questão relacionada à execução de efeitos
futuros da sentença proferida em caso concreto sobre relações jurídicas de trato continuado. 5. No caso, mais de
dois anos se passaram entre o trânsito em julgado da sentença no caso concreto reconhecendo, incidentalmente, a
constitucionalidade do artigo 9º da Medida Provisória 2.164-41 (que acrescentou o artigo 29-C na Lei 8.036/90) e
a superveniente decisão do STF que, em controle concentrado, declarou a inconstitucionalidade daquele preceito
normativo, a significar, portanto, que aquela sentença é insuscetível de rescisão. 6. Recurso extraordinário a que
se nega provimento.
(RE 730462, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 28/05/2015, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-177 DIVULG 08-09-2015 PUBLIC 09-09-2015)
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