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A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma
ação integrada de suas atividades educacionais, visando à
geração, sistematização e disseminação do conhecimento,
para formar profissionais empreendedores que promovam
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e
cultural da comunidade em que está inserida.
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salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a
emissão de conceitos.
Sumário
UNIDADE 1 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES (CIPA)
INTRODUÇÃO .............................................................. 10
4. Funcionamento da CIPA........................................... 18
4.1 Do funcionamento................................................... 18
CONCLUSÃO ............................................................... 24
REFERÊNCIAS ................................................................ 24
INTRODUÇÃO .............................................................. 26
1. Dimensionamento da CIPA....................................... 26
1.1 Importância do dimensionamento da CIPA ................ 26
2. Ergonomia .............................................................. 33
CONCLUSÃO ............................................................... 40
REFERÊNCIAS ................................................................ 41
ANEXO ......................................................................... 42
UNIDADE 3 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM
ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO
TRABALHO (SESMT), PROGRAMA DE CONDIÇÕES
E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (PCMAT),
PPRA – RISCOS
INTRODUÇÃO .............................................................. 47
CONCLUSÃO ............................................................... 56
REFERÊNCIAS ................................................................ 56
ANEXOS ........................................................................ 57
INTRODUÇÃO .............................................................. 59
2. Análise de riscos...................................................... 63
CONCLUSÃO ............................................................... 75
REFERÊNCIAS ................................................................ 76
Unidade
1
Objetivos de aprendizagem
da unidade
• Compreender o que é CIPA
• Identificar custos diretos e indiretos dos acidentes
• Conhecer o funcionamento, as atribuições, a composição, a
legislação e o processo eleitoral da CIPA
Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) Unidade
1
INTRODUÇÃO
O trabalho da segurança é muito difícil e árduo. Por isso, é extremamente necessário estar
em estado de atenção durante todo o período do trabalho. As empresas e o poder público investem
pesadamente nessa prevenção para justamente tentar evitar ao máximo os acidentes, pois funcionário
acidentado é ruim para empresas, governos e famílias. Nesta disciplina, veremos algumas maneiras de
minimizar o risco de acidentes.
Veremos também que devemos conhecer sempre o ambiente e as funções do trabalhador para
determinar o que é bom para todas as partes – empresas e trabalhadores do ponto de vista da segurança
e saúde do trabalhador. Dependendo da função e do ambiente, o trabalhador precisa utilizar alguns
equipamentos de proteção individual específicos ou, em casos extremos, é necessária a suspensão dos
serviços. A máquina ou o local deve ser ou inutilizado ou fechado até que seja oferecida a segurança
ao trabalhador.
Nesta unidade, vamos aprender sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, a CIPA.
Muitas empresas têm CIPA e geralmente os funcionários sequer sabem do que se trata. A CIPA é muito
importante para ajudar no combate aos acidentes de trabalho, e seu sucesso depende do empenho dos
funcionários que estão nos diversos cargos. Vamos agora aprender o que é, as funções e o propósito dela.
10
Unidade Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa)
1
Fonte: Pixabay.
*O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS não tem qualquer responsabilidade sobre esses
atendimentos.
Caso o trabalhador tenha ficado com alguma redução laborativa, ele deverá receber um auxílio
e um seguro acidente, ter custeadas todas as despesas de reabilitação médica e ocupacional e receber
transporte durante o tratamento quando o estado crítico exigir.
11
Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) Unidade
1
A missão da comissão é preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e de todos que
participam da empresa (JUNIOR, 2018).
Neste tópico, vimos o que é uma CIPA – Comissão Interna de Prevenções de Acidentes e suas
funções, cujo propósito é identificar os riscos e orientar os trabalhadores a evitá-los.
O texto também nos faz pensar sobre o quanto é importante prevenir um acidente de trabalho,
pois os custos são altos e não deveriam estar em nenhum orçamento. Acidentes são para serem
evitados.
Os custos diretos são os que podemos contabilizar facilmente, porém, os custos indiretos são
muito mais altos e difíceis de calcular. Logo, o ideal é que não ocorram acidentes!
12
Unidade Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa)
1
Fonte: Pixabay.
2.1 Da constituição
A CIPA deve ser constituída por estabelecimento e funcionar regularmente em empresas
privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta,
instituições beneficentes, associações recreativas e cooperativas, bem como outras instituições que
admitem trabalhadores como empregados.
13
Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) Unidade
1
Quando duas ou mais empresas atuarem num mesmo estabelecimento, a CIPA deve integrar
todos os trabalhadores sobre as suas decisões. A empresa contratante deve adotar medidas necessárias
para que todos os trabalhadores, sejam eles de empresas contratadas ou não, recebam as informações
sobre os riscos e as medidas de proteção adequadas no ambiente de trabalho. Cabe ainda à empresa
contratante tomar todas as providências necessárias no cumprimento das medidas de segurança e
saúde no trabalho.
2.2 Da organização
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no Quadro I, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos
para setores econômicos específicos.
Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, são designados pela própria empresa.
No caso dos representantes dos empregados, titulares e suplentes, são eleitos em escrutínio secreto.
As empresas devem garantir aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
atividades normais.
14
Unidade Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa)
1
3. ATRIBUIÇÕES DA CIPA
Sistema organizacional
Fonte: Pixabay.
3.1 CIPA
As atribuições da CIPA são:
a) identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação
do maior número de trabalhadores e com a assessoria do SESMT (Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), onde houver;
15
Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) Unidade
1
3.2 Empregador:
a) proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários para o desempenho de suas
atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano
de trabalho.
16
Unidade Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa)
1
3.3 Empregados:
a) participar da eleição de seus representantes;
b) colaborar com a gestão da CIPA;
c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para
melhoria das condições de trabalho;
d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
17
Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) Unidade
1
Neste tópico, vimos as atribuições de cada elemento da CIPA – Comissão Interna de Prevenções
de Acidentes. Costumamos utilizar o termo CIPEIRO para designar um funcionário da empresa que
faz parte da CIPA. Cada CIPEIRO é responsável por cumprir com uma obrigação, como toda grande
empresa. A exceção é que na CIPA, o cumprimento de suas atribuições podem salvar vidas. Quando
estamos acostumados com uma determinada função, o cérebro sofre uma espécie de relaxamento e é
nessa hora que acontece o acidente.
Todos os funcionários esperam que cada CIPEIRO faça a sua parte para gerar um bem maior,
que é a segurança de todos. O cargo de maior responsabilidade é o de presidente; ele é o grande
responsável pelo sucesso da CIPA. Mas não menos importante são todos os outros cargos, pois sem
eles o presidente não consegue realizar todas as funções. Então, é o trabalho em equipe que atinge o
sucesso esperado e salva vidas.
4. FUNCIONAMENTO DA CIPA
4.1 Do funcionamento
A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o calendário preestabelecido. As
reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em local
apropriado.
Todas as reuniões deverão ter atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para
todos os membros. Estas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do
Trabalho e Emprego.
18
Unidade Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa)
1
Reunião
Fonte: Freeimages.
As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso. Não havendo consenso e frustradas
as tentativas de negociação direta ou com mediação, será instalado processo de votação, registrando-
se a ocorrência na ata da reunião. Das decisões da CIPA, caberá pedido de reconsideração mediante
requerimento justificado. O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima
reunião ordinária, quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os
encaminhamentos necessários (PAOLESCHI, 2011).
O membro titular perderá o mandato e será substituído por suplente se faltar a mais de quatro
reuniões ordinárias sem justificativa. A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será
suprida por suplente, obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, e os
motivos deverão ser registrados em ata de reunião.
No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto em dois
dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação
dos empregados escolherão o substituto entre seus titulares em dois dias úteis.
19
Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) Unidade
1
Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar eleição
extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo eleitoral, exceto quanto
aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade.
O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado
com o mandato dos demais membros da Comissão.
O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo
máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse.
4.2 Do treinamento
A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes antes
da posse.
O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias
contados a partir da data da posse.
As empresas que não se enquadrem no Quadro I promoverão anualmente treinamento para o
designado responsável pelo cumprimento do objetivo.
O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
a) estudo do ambiente e das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do
processo produtivo;
b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes
na empresa;
d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e medidas de prevenção;
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no
trabalho;
f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da
Comissão.
O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias,
e será realizado durante o expediente normal da empresa.
O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de
trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados.
A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou
profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher a
entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a
unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego determinará a complementação ou a
20
Unidade Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa)
1
realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta dias, contados da data de ciência da
empresa sobre a decisão.
Neste tópico, vimos o funcionamento de uma CIPA - Comissão Interna de Prevenções de
Acidentes. Como em toda grande empresa, são necessárias reuniões para discutir os pontos mais
relevantes do dia a dia.
Quando falamos em prevenção de acidentes, o diálogo se torna mais importante ainda, pois
estamos lidando com vidas de pessoas. As reuniões tratam justamente da parte dos equipamentos e
da vivência dentro da empresa, que podem sempre ser melhoradas. Às vezes, uma simples placa de
“ATENÇÃO” pode fazer com que um trabalhador não se acidente.
Ainda sobre esse assunto, fica claro que para fazer parte da CIPA, um funcionário tem que ser
muito bem treinado. É como colocar no banco do motorista uma pessoa que não sabe dirigir. Todos
têm que receber treinamento para serem capazes de saber agir quando precisar.
Fonte: Pixabay.
Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na
CIPA no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do mandato em curso.
21
Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) Unidade
1
Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída pela empresa.
22
Unidade Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa)
1
Neste tópico, vimos que o processo eleitoral da CIPA - Comissão Interna de Prevenções de
Acidente deve ser levado a sério pelas empresas e funcionários.
A votação da CIPA é algo previsto pelo Ministério do Trabalho, bem como a indicação da
empresa. Todo o processo deve ser feito seguindo rigorosamente as recomendações do Ministério do
Trabalho, sendo passível de multa no caso do não cumprimento.
Todo o processo eleitoral deve ser registrado e estar disponível para que os funcionários e o
Ministério confiram se foi tudo realizado conforme as Normas Regulamentadoras.
23
Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) Unidade
1
CONCLUSÃO
Nesta unidade, aprendemos quase tudo sobre CIPA. Já sabemos o que é, como ela se forma,
quais são suas atribuições como um todo e cada um dos seus integrantes. A partir de agora, todos nós
somos capazes de averiguar se a Norma Regulamentadora que compreende essa parte de CIPA está
sendo cumprida ou não. Grande parte das empresas não cumpre por não saber o que tem que ser feito.
Agora podemos apontar alguns itens que devem ser revistos por elas.
ELEMENTOS COMPLEMENTARES
#ARTIGO#
Título: CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Autora: Marcela Fernanda Tome Oliveira
6º Simpósio de Ensino de Graduação – UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba)
Out./2008. Disponível em:
http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/6mostra/4/108.pdf
Sinopse: O artigo supracitado foi apresentado num Simpósio e nos mostra números e fatos
concretos a respeito da segurança no trabalho. Quando vemos a dimensão com valores,
damos outra importância para o fato. Podemos citar 400 mil acidentes de tr
balho, por exemplo. É um número alarmante, que temos obrigação de ajudar a diminuir.
#WEB#
Grandes empresas colocam um calendário com o cronograma de todo o processo eleitoral
a ser seguido. Às vezes, a empresa é muito grande, e o meio de comunicação mais fácil
e que atende a maioria dos funcionários é via internet. Desse modo, todos podem ser
avisados de todas as etapas.
Fonte: http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_
ARQUI20131004125843.pdf
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 - NR- 5 –
Comissão interna de prevenção de acidentes – CIPA. 1978.
PAOLESCHI, B. Cipa - Guia Prático de Segurança do Trabalho. 1 ed. Editora Érica, 2011.
24
Unidade
2
Objetivos de aprendizagem
da unidade
• Compreender sobre o dimensionamento do CIPA
• Entender o conceito e a importância da ergonomia
• Conhecer o que são os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)... Unidade
2
IntrOduçãO
Na unidade anterior aprendemos quase tudo sobre CIPA. Para finalizarmos, vamos mostrar nessa
unidade como devemos dimensionar o quadro da CIPA. Essa é a uma das partes mais importantes,
pois de acordo com o dimensionamento, podemos deixar a empresa deficitária na fiscalização da
segurança. Isso gera multas e pode ser causa de acidentes.
Veremos também a parte de ergonomia, que assola grande parte da população brasileira. De
acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas sofrem ou vão sofrer
deste problema em algum momento da vida. Isso mostra o quanto é importante esse estudo para
evitar que esse problema atinja os trabalhadores.
Também estudaremos os EPIs. É de suma importância sabermos o que são os EPIs e para
que servem. Só assim podemos entender porque somos obrigados a utiliza-los. Na verdade, somos
obrigados pelo nosso próprio bem, pois em caso de acidente, são eles que nos protegerão.
1. dImEnsIOnAmEntO dA CIPA
Calculando
Fonte: Pixabay.
Diante do exposto, é imprescindível que a empresa esteja com o número adequado de funcionários
fazendo parte do quadro da CIPA. O número de profissionais que forma a CIPA foi dimensionado e
previamente estudado por muitos estudiosos que entendem que esse número é suficiente para o bom
andamento da segurança na empresa.
Exemplo: um hospital que exerce atividades de atenção ambulatorial executadas por médicos e
odontólogos com 238 funcionários:
A atividade é na área da saúde. De acordo com o quadro nº II, temos as seguintes opções: C-34
- SAÚDE
75.00-1 86.10-1 86.21-6 86.22-4 86.30-5 86.40-2 86.50-0 86.60-7 86.90-9 87.11-5 87.12-3 87.20-
4 87.30-1 96.03-3
Consultando o quadro nº III, vemos que 86.30-5 - Atividades de atenção ambulatorial executadas
por médicos e odontólogos - se enquadra no grupo de risco C-34.
O recorte do quadro n. I, a seguir, aponta que a empresa do grupo C-34 com 238 funcionários
(entre 141 e 300) deve ter 4 membros efetivos e 3 membros suplentes indicados pelo empregador e 4
membros efetivos e 3 membros suplentes eleitos pelos empregador.
27
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)... Unidade
2
Enquadramento de empresa
N° de
*GRUPOS
Empregados no
2 0 3 0 5 1 8 1 101 1 2 1 301 5 0 1 1001 2501 5001 Acima de 10.000
0a 141 a
Estabelecimento a a a a a a a a a a para cada grupo de
19 300
29 50 80 100 120 140 500 1000 2500 5000 a 10.000 2.500 acrescentar
N° de Membros
da CIPA
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
C-1
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 3 4 7 9 12 2
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
C-1a
Suplentes 1 3 3 3 3 3 3 4 5 8 9 12 2
Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 7 10 11 2
C-2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6 7 9 2
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 10 10 2
C-3
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6 8 8 2
C-3a Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-4 Efetivos 1 1 1 1 1 2 2 2 3 5 6 1
Suplentes 1 1 1 1 1 2 2 2 3 4 4 1
C-5 Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 4 6 9 9 11 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 4 4 5 7 7 9 2
C-5a Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 6 7 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
28
Unidade Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)...
2
C-6 Efetivos 1 1 2 3 3 4 5 5 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 4 4 4 6 8 10 2
N° de
*GRUPOS
Empregados no
2 0 3 0 5 1 8 1 101 1 2 1 301 5 0 1 1001 2501 5001 Acima de 10.000
0a 141 a
Estabelecimento a a a a a a a a a a para cada grupo de
19 300
29 50 80 100 120 140 500 1000 2500 5000 a 10.000 2.500 acrescentar
N° de Membros
da CIPA
Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
C-7
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 4 1
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 10 2
C-7a
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 8 2
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 1
C-8
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 4 5 6 8 1
Efetivos 1 1 1 2 2 2 3 5 6 7 1
C-9
Suplentes 1 1 1 2 2 2 3 4 4 5 1
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 4 5 8 9 10 2
C-10
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 4 6 7 8 2
Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 5 6 9 10 12 2
C-11
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 4 7 8 10 2
Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 5 7 8 9 10 2
C-12
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 6 6 7 8 2
Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 6 9 11 13 2
C-13
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 7 8 10 2
C-14 Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 9 11 11 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 9 9 2
N° de
*GRUPOS
Empregados no
2 0 3 0 5 1 8 1 101 1 2 1 301 5 0 1 1001 2501 5001 Acima de 10.000
0a 141 a
Estabelecimento a a a a a a a a a a para cada grupo de
19 300
29 50 80 100 120 140 500 1000 2500 5000 a 10.000 2.500 acrescentar
N° de Membros
da CIPA
29
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)... Unidade
2
C-14a Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
C-15 Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 5 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 6 8 10 2
C-16 Efetivos 1 1 2 3 3 3 4 5 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 4 6 7 9 2
C-17 Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2
C-18 Efetivos 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
Suplentes 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2
C-18a Efetivos 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 3 3 3 3 3 4 5 7 9 12 2
C-19 Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
C-20 Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 5 6 8 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 5 6 1
C-21 Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
N° de
*GRUPOS
Empregados no
2 0 3 0 5 1 8 1 101 1 2 1 301 5 0 1 1001 2501 5001 Acima de 10.000
0a 141 a
Estabelecimento a a a a a a a a a a para cada grupo de
19 300
29 50 80 100 120 140 500 1000 2500 5000 a 10.000 2.500 acrescentar
N° de Membros
da CIPA
C-22 Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 4 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 3 5 6 8 9 2
C-23 Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1
C-24 Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 8 10 2
C-24a Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 4 1
30
Unidade Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)...
2
C-24b Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 3 4 7 9 12 2
C-25 Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1
C-26 Efetivos 1 2 3 4 5 1
Suplentes 1 2 3 3 4 1
C-27 Efetivos 1 1 2 3 4 5 6 6 1
Suplentes 1 1 2 3 3 4 5 5 1
C-28 Efetivos 1 1 2 3 4 5 6 6 1
Suplentes 1 1 2 3 4 5 5 5 1
N° de
*GRUPOS
Empregados no
2 0 3 0 5 1 8 1 101 1 2 1 301 5 0 1 1001 2501 5001 Acima de 10.000
0a 141 a
Estabelecimento a a a a a a a a a a para cada grupo de
19 300
29 50 80 100 120 140 500 1000 2500 5000 a 10.000 2.500 acrescentar
N° de Membros
da CIPA
C-29 Efetivos 1 2 3 4 5 1
Suplentes 1 2 3 3 4 1
C-30 Efetivos 1 1 1 2 4 4 4 5 7 8 9 10 2
Suplentes 1 1 1 2 3 3 4 4 6 7 8 9 1
C-31 Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-32 Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-33 Efetivos 1 1 1 1 2 3 4 5 1
Suplentes 1 1 1 1 2 3 3 4 1
C-34 Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 9 2
C-35 Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1
31
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)... Unidade
2
quadro II
O Agrupamento de setores econômicos pela Classificação Nacional de Atividades
Econômicas – CNAE para dimensionamento da CIPA pode ser acessada pelo website: http://trabalho.
gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR5.pdf.
quadro III
A Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE com correspondente
agrupamento para dimensionamento da CIPA pode ser acessada pelo website: http://trabalho.gov.br/
images/Documentos/SST/NR/NR5.pdf
Neste tópico vimos como é feito o dimensionamento da CIPA - Comissão interna de prevenções
de acidentes. A quantidade de cargos é retirada das tabelas apresentadas neste tópico e devem ser
enquadradas de acordo com a atividade da empresa e a quantidade de funcionários.
32
Unidade Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)...
2
2. ErgOnOmIA
Postura incorreta
Fonte: Pixabay.
O modo e posição que o trabalhador realiza a sua atividade, influenciará em pontos que não
esperamos, como por exemplo: humor, auto-estima, moral e etc. Podemos traduzir isso em aumento
de produção com o mesmo custo. Um trabalhador que trabalhe confortável conseguirá realizar o
serviço melhor se comparado com um outro que não está confortável. Podemos usar como exemplo
um trabalhador que trabalha sentado numa posição totalmente desconfortável. Esse funcionário irá
realizar diversas paralisações para esticar as pernas, costas e braços. Já um que está com a posição de
trabalho ideal, não será necessárias paralisações, pois ele não se sentirá incomodado.
A ergonomia também está diretamente ligada à parte que diminui a incidência de erros de
operadores de maquinas. Um exemplo claro disso é uma maquina em que o operador fique distante
do controle. Caso seja necessário um movimento brusco para controle, é possível que o trabalhador
não alcance o comando necessário e ocorra um acidente.
33
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)... Unidade
2
2.2.1 lEr
LER é considerada a lesão que advém do esforço repetitivo como digitação, tocar piano, dirigir, e
outras atividades. A doença atinge principalmente os músculos, nervos e tendões. O primeiro sintoma
é a dor, seguido de formigamento, insensibilidade e falta de força. Em últimos estágios, se torna uma
dor crônica e uma simples atividade como cumprimentar alguém pode se tornar impossível.
O tratamento pode ser realizado com anti-inflamatórios, acupuntura e outros, mas o ideal é que
se evite precisar desses tipos de tratamentos.
2.2.2 dOrt
DORT é o termo utilizado pelo INSS para se referir à síndrome que se manifesta como dor
crônica principalmente no pescoço, cintura e/ou membros superiores.
Diante dos resultados, vemos que é possível evita-los, se formos diretamente na causa. A
ergonomia é fundamental para o funcionário ter qualidade de vida e desenvolver um bom trabalho.
34
Unidade Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)...
2
Outro fator que devemos abordar é também a questão do mobiliário. É muito importante para o
trabalhador ter os comandos próximos, sejam eles pelos pés ou pelas mãos. Por exemplo, visualize que
não é recomendável utilizar um banco alto numa mesa comum e nem uma cadeira comum num balcão
alto. São posições que não dispõem de ergonomia. Para entendermos como essa parte é importante,
a NR no 17 tem dois anexos, que explicam como devem ser os postos de trabalho de atendentes de
checkout (caixas de supermercado, por exemplo) e trabalhadores de telemarketing.
a) Algumas posições recomendáveis para a utilização do computador, por exemplo, são:
b) Ângulo entre braços e antebraços deve ser 90o.
c) Ângulo entre pernas e tronco deve ser 90o. Ângulo entre cabeça e monitor deve ser entre
10 a 20º (a altura do monitor deve ser tal que o monitor esteja no campo de visão num
ângulo entre 10 a 20º).
d) Ângulo dos joelhos deve ser 90o.
e) Ficar a uma distancia entre 45 a 70 centímetros do monitor.
f) Os pés devem ficar totalmente apoiados no chão ou numa base inclinada.
Posição ergonômica
35
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)... Unidade
2
Nesta unidade, vimos que a ergonomia é fundamental para o bom andamento da empresa e da
saúde dos funcionários. O problema da postura errada agrava ainda mais os trabalhadores. No Brasil
é muito comum vermos pessoas com problemas de coluna. A maioria poderia ter sido evitada se
respeitassem as recomendações ergonômicas.
Fonte: Pixabay.
Os EPIs devem ser compostos por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra
um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança
e a saúde no trabalho (WALDHELM, 2015).
Como nossa legislação prevê, todo equipamento de proteção individual de fabricação nacional
ou importado, só poderá ser utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do
Trabalho e Emprego. Esse CA deve ser consultado toda vez que o empregador for realizar a compra
para atestar que o EPI está de acordo com as normas técnicas (BARBOSA, 2018).
Paralelo aos EPIs, temos as chamadas EPCs. Tratam-se de equipamentos que conseguem
proteger não somente um individuo, mas vários deles. Podemos citar como exemplo clássico, um
guarda-corpo de vãos abertos. Essa estrutura montada de madeira, alumínio ou outros materiais
servirá para proteger todas as pessoas que passam pelo vão. Em casos de tropeço ou desequilíbrio, a
EPC está no local para evitar acidentes.
Os pedidos de EPI adequado para cada serviço deve ser estipulado pelo Serviço Especializado
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ouvida a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários. Nas empresas desobrigadas a constituir
SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional
tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários.
37
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)... Unidade
2
Neste tópico, vimos o que são EPIs – Equipamento de Proteção Individual e EPCs – Equipamento
de Proteção Coletiva e para que servem. Os EPIs servem, sobretudo, para proteger o trabalhador de
acidentes e doenças e as EPCs servem para proteger mais do que um trabalhador. Foram apresentados
diversos tipos para vários a proteção de varias partes do corpo humano e as obrigações de fornecimento,
utilização e manutenção.
Vimos também que o CA- Certificado de Aprovação serve para as empresas se certificarem
que os EPIs foram produzidos conforme normas e indicações do governo e estão aptos a proteger o
trabalhador no que se propõem.
Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da
empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do
importador, o lote de fabricação e o número do CA.
39
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)... Unidade
2
O capacete é um dos itens ditos essenciais para a proteção do trabalhador na construção. Esse é
um dos EPI’s que mais vemos nas obras. As botinas também não ficam de fora. Essas são algumas das
proteções consideradas obrigatórias nesse setor de trabalho (FILHO, 2015).
Neste tópico vimos existem diversos tipos de EPIs para várias partes do corpo. Sempre é possível
proteger o trabalhador. Lembrando que o ideal é abusarmos da proteção coletiva. Mesmo sendo mais
cara, o próprio nome já identifica que protege coletivamente e não individualmente.
COnClusãO
Depois de estudar esta unidade, podemos ser capazes de dimensionar uma CIPA, entender
como a postura interfere durante o trabalho no corpo humano e para que servem os EPIs.
A CIPA deve ser dimensionado conforme manda a Norma Regulamentadora, pois entende-se
que já foi realizado um grande estudo para saber que essa quantidade de funcionários obrigatórios nos
quadros são suficientes para fiscalizar e apontar as necessidades na área de segurança das empresas.
A ergonomia é um estudo base para qualquer função. Devemos analisar todas as posições de
trabalho para evitar o afastamento dos trabalhadores por doenças resultantes da má postura. Essas
40
Unidade Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)...
2
doenças são, muitas vezes, irrecuperáveis. Devemos ter muita atenção com os movimentos repetitivos,
pois geram uma alta fadiga muscular.
Existe uma quantidade enorme de EPIs diferentes justamente para atender as diferentes
demandas pela segurança. Como já vimos anteriormente, sabemos que eles servem para nos proteger
e cada uma tem uma função específica. Significa que se a empresa nos pedir para usar, mesmo não
sabendo, estamos realmente sob risco de acidente naquela área.
ElEmEntOs COmPlEmEntArEs
#LIVRO#
Título: Ergonomia Prática
Autores: Jan Dul e Bernard Weerdmeester
Editora: Blucher
Sinopse: Livro muito interessante para vermos diversos exemplos de
como estamos errados na ergonomia. É certo que muitas pessoas se
sentam erradamente à frente do computador, por exemplo. Aqui é
apontado diversos postos de trabalho, posições e movimentos ideais
para não afetar o corpo humano.
rEFErÊnCIAs
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 - NR- 6 –
Equipamento de proteção individual – EPI. 1978.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 - NR- 17
– Ergonomia. 1978.
BARBOSA R. P. Segurança do Trabalho - Guia Prático e Didático. 2 ed. editora erica, 2018.
PAOLESCHI B. Cipa - Guia Prático de Segurança do Trabalho. 1 ed. editora erica, 2011.
DRAGONI, J. F. Segurança, Saúde e Meio Ambiente em Obras. 1 ed. Editora LTR, 2005.
41
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)... Unidade
2
c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas,
fumos e radionuclídeos;
d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado
tipo P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; e ou P2 para proteção
contra poeiras, névoas e fumos; e ou P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos;
e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou combinados
para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado.
E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de
fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.
F.3 - Manga
a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;
b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;
c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes;
d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações
com uso de água;
e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos;
f) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes químicos.
F.4 - Braçadeira
a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes;
b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes.
F.5 - Dedeira
a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G.2 - Meia
a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas.
G.3 - Perneira
a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos;
c) perneira para proteção da perna contra agentes químicos;
d) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;
e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de
água.
G.4 - Calça
a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça para proteção das pernas contra agentes químicos;
c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de
água.
e) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica.
45
Unidade
3
Objetivos de aprendizagem
da unidade
• Conhecer os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança
e em Medicina do Trabalho (SESMT)
• Conhecer o Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho
(PCMAT)
• Conhecer o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
e os tipos de riscos
Unidade SESMT, PCMAT e PPRA
3
inTROduçÃO
Nesta unidade, estudaremos o que representa a sigla SESMT. Muitos já devem ter ouvido essa
sigla, mas vamos entender para que serve e como dimensioná-la. Também vamos entender porque
algumas vezes as empresas não necessitam de engenheiro de segurança do trabalho. Dependendo
da empresa, somente um técnico de segurança do trabalho é obrigatório para verificar a questão
de segurança do trabalho. Já em outras, podem ser necessários até 4 engenheiros de segurança do
trabalho.
Veremos também o PCMAT e o PPRA, programas que fazem parte da segurança do trabalho e
que são muito importantes para conhecermos os riscos aos quais estamos diariamente sujeitos e que
nem imaginamos.
Fonte: Pixabay.
1.1 SESMT
Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho têm a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. Do
mesmo jeito que o PCMAT direciona empresa e trabalhadores a antever os acidentes e evitá-los, o
SESMT é uma ferramenta para acompanhar os trabalhadores. Por meio de estudos, o Ministério
do Trabalho estipula a quantidade mínima necessária do quadro de funcionários para zelar pelos
trabalhadores e pelas empresas a fim de evitar acidentes e doenças (BRASIL, 1978).
47
SESMT, PCMAT e PPRA Unidade
3
48
Unidade SESMT, PCMAT e PPRA
3
2. ElAbORAçÃO dO PROgRAMA dE
COndiçõES E MEiO AMbiEnTE dO
TRAbAlhO (PCMAT)
Relatório
Fonte: Pixabay.
2.1 PCMAT
O PCMAT só é obrigatório em estabelecimentos com vinte ou mais trabalhadores e deve ser
composto pelo PPRA e mais alguns itens listados abaixo (HOEPPNER, 2015):
a) memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações,
levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas
medidas preventivas;
b) projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução
da obra;
c) especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
d) cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT em
conformidade com as etapas de execução da obra (alterada pela Portaria SIT n.º 296, de
16 de dezembro de 2011);
49
SESMT, PCMAT e PPRA Unidade
3
2.2 PPRA
Com ele, tentamos antecipar, reconhecer e avaliar os riscos ambientais existentes ou que possam
vir a ocorrer no ambiente de trabalho, levando em conta a proteção do meio ambiente (BRASIL,
1978). Todas as empresas e seus empregados devem ter responsabilidade e ciência sobre os riscos e as
ações tomadas para controlar o meio ambiente. Podemos elencar alguns riscos:
a) Riscos ambientais
b) Riscos físicos
c) Riscos químicos
d) Riscos biológicos
O programa deve ser renovado de ano em ano e deve prever as metas, prioridades, cronograma e
estratégias de ação para o ano vigente. Deve conter também alguns dados para verificação de melhoria
ou agravamento em alguns itens.
Se identificarmos e estudarmos todo o ambiente de trabalho, será possível prever todas as etapas
e ir aos pontos que oferecem mais riscos para deixar o ambiente e o trabalhador seguros. Isso é feito
fornecendo-se EPIs aos trabalhadores, reforçando a proteção coletiva ou alterando o processo dos
trabalhadores de modo a se enquadrar nos limites aceitáveis dos riscos.
50
Unidade SESMT, PCMAT e PPRA
3
O PPRA deve ser escrito por todas as empresas e contemplar alguns riscos tais como:
a) Riscos ambientais
b) Riscos físicos
c) Riscos químicos
d) Riscos biológicos
Cada atividade pode apresentar riscos diferentes, e cabe à empresa saber quais riscos são esses.
Faz parte dos deveres da empresa zelar por seus trabalhadores e o meio ambiente. O fornecimento
de EPIs para diminuir os riscos, quando não é possível eliminá-los, é extremamente importante e
obrigatório, bem como a sua utilização.
Alguns riscos são mais agravantes quando relacionados a outros, mas nenhum é dispensável.
Cada um tem a sua particularidade e todos são prejudiciais à saúde do trabalhador.
Do ponto de vista ambiental, se não for possível, a empresa deve rever seu sistema de
fabricação ou funcionamento e alterar para se enquadrar nos ditos limites. Caso seja impossível,
51
SESMT, PCMAT e PPRA Unidade
3
a empresa deve cessar seu funcionamento, sob pena de receber pesadas multas e ter seu alvará de
funcionamento cancelado.
Para cada tipo de risco, temos um EPI para proteger o trabalhador exposto. O ideal seria utilizar
a proteção coletiva, que protege não somente quem está utilizando o equipamento, mas todos os
outros empregados.
3.2.1 Ruídos
Protetor auricular
Fonte: Pixabay.
Ruídos podem ser facilmente mensurados com a ajuda de um decibelímetro. Com esse
equipamento, é possível verificar se o nível no ambiente está acima ou abaixo do limite considerado
possível. Esse valor é muito importante, pois as células do ouvido que têm a função da audição em si
são frágeis e seus danos são irreparáveis.
3.2.2 vibrações
Martelete
Fonte: Pixabay.
As vibrações não são menos importantes, já que podem gerar diversas doenças como danos ao
sistema nervoso, por exemplo. Podemos ter alguns focos de vibração nas mãos e nos braços, mas a
vibração pode atingir o corpo todo.
Ao longo do tempo, a vibração exagerada vai impedindo o sangue de circular pelo local atingido,
causando graves problemas. Um exemplo são os trabalhadores que utilizam equipamentos como
furadeira ou martelete com bastante frequência. Outro equipamento muito perigoso do ponto de
vista da segurança do trabalho é o trator, pois possui vibração elevada e nem sempre está calibrado e
com a manutenção em dia.
Fonte: Pixabay.
Pressões anormais são muito comuns em trabalhos que envolvem mergulhadores profissionais.
A pressão varia de acordo com a profundidade que o profissional atinge. Ao longo do aumento da
53
SESMT, PCMAT e PPRA Unidade
3
pressão, o nitrogênio presente no corpo volta ao estado gasoso. Se a queda de pressão for muito brusca,
a quantidade de nitrogênio que passa para o estado gasoso pode ser suficientemente grande e ocorrer
em velocidade maior do que a quantidade que o sangue pode transportar para os pulmões, causando
acumulação de grande número de pequenas bolhas de nitrogênio nos tecidos e nos vasos sanguíneos.
Quando isso ocorre, é possível surgirem dores nas juntas, que podem ser bastante fortes, pruridos,
suores frios, palidez, equimoses, ruptura do tímpano e dores nos ouvidos.
Por esses motivos, trabalhadores em locais com variações de pressões muito altas devem ficar
em câmaras que diminuem a pressão gradativamente ao terminarem seus afazeres. E não se trata
somente de mergulhadores, mas também podemos citar empregados de minas e obras subterrâneas,
por exemplo, que estão no grupo de risco de pressões anormais.
Alta temperatura
Fonte: Pixabay.
Temperatura é algo muito particular, pois temos diversas regiões com diferentes climas no
país. Quanto à exposição elevada a temperaturas, os efeitos insolação e desidratação, entre outros. É
aconselhável que, se houver uma incidência de calor muito alta e não tivermos meios para diminuí-la,
o trabalhador se ausente um pouco do serviço, descanse e beba água para se hidratar.
3.2.5 Radiações
O estudo de segurança em radiações é muito importante. Quando falamos nesse assunto,
devemos nos atentar ao limite de exposição ao qual o indivíduo pode chegar. Essa medida deve ser
meticulosamente acompanhada e respeitada, já que a exposição acentuada pode desencadear algumas
doenças graves tais como câncer e inclusive levar à morte.
Vimos neste tópico que os riscos de acidentes de trabalho existem e são diversos. Por isso,
precisamos conhecer o ambiente de trabalho e quais riscos estamos correndo.
Os riscos físicos são os mais fáceis de serem identificados, pois são visíveis e sentidos pelo corpo
humano.
Já com os riscos químicos e biológicos, pode levar algum tempo para os sintomas se manifestarem.
Em alguns casos, quando o sintoma aparece, infelizmente já é tarde demais para salvar o individuo.
Desse modo, temos que ter uma atenção especial quanto a esses riscos.
Já o ambiental, podemos dizer que engloba todos os seres vivos, não somente os animais,
mas as plantas e os seres humanos. Tiramos nossa fonte de energia da natureza, e se alteramos seu
desenvolvimento, podemos complicar nossa própria vivência.
55
SESMT, PCMAT e PPRA Unidade
3
COnCluSÃO
Vimos nesta unidade que em diversas partes do dia estamos sujeitos a vários riscos e nem nos
damos conta. A lista é enorme, e a todo instante devemos ficar alerta. Agora que já estudamos esses
vários possíveis acidentes, somos capazes de antever alguns problemas e evitá-los.
É possível também fiscalizar as empresas para ver se estão atendendo à Norma. Muitas acham
que somente um técnico de segurança consegue evitar acidentes, mas, dependendo da empresa, é
necessário um engenheiro de segurança do trabalho e também um médico de segurança do trabalho.
Agora você já pode averiguar essa situação.
ElEMEnTOS COMPlEMEnTARES
#ARTIGO#
Título: QUEIXAS AUDITIVAS DE DISC JOCKEYS DA CIDADE DE RECIFE
Autores: Eliza Maia de Britto Macedo e Wagner Teobaldo Lopes de Andrade
Editora: Rev. CEFAC vol.13 no.3 São Paulo May/June 2011 Epub Nov 12, 2010
Sinopse: Um artigo bem interessante para vermos que se descuidarmos da nossa saúde,
vamos afetar o nosso corpo de modo que, as vezes, ele não se recupere. A audição perdida é
irrecuperável. Os casos de jovens que, cada vez mais, se expõem a sons muito altos e perdem
parte da audição aumentam todos os dias. Este estudo comprova o fato com Disc Jockeys,
os chamados DJ’s, que estão sempre em festas com som muito alto e sem proteção auricular.
REFERÊnCiAS
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 - NR- 4 –
Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho. 1978.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 - NR- 9 –
Programa de prevenção de riscos ambientais. 1978.
DRAGONI, J. F. Segurança, Saúde e Meio Ambiente em Obras. 1 ed. Editora LTR, 2005.
Lá é possível obter o grau de risco de todas as áreas de atuação das empresas para dimensionar
o SESMT.
N.º de Empregados
no
Acima de 5000 Para
251 2.001 3.501
Grau de estabelecimento 50 a 101 a 501 a 1.001 cada grupo De 4000
a a a
Risco 100 250 1.000 a 2000 ou fração acima
500 3.500 5.000
2000**
Técnicos
1 1 1 2 1
Técnico Seg. Trabalho 1* 1 1*
Engenheiro Seg. Trabalho
1 Aux. Enferm. do Trabalho 1 1 1
Enfermeiro do Trabalho
Médico do Trabalho 1*
1* 1* 1 1*
1 1 2 5 1
Técnico Seg. Trabalho 1* 1 1 1*
Engenheiro Seg. Trabalho
2 Aux. Enferm. do Trabalho 1 1 1 1
Enfermeiro do Trabalho
Médico do Trabalho 1
1* 1 1 1
1 2 3 4 6 8 3
Técnico Seg. Trabalho 1* 1 1 2 1
Engenheiro Seg. Trabalho
3 Aux. Enferm. do Trabalho 1 2 1 1
Enfermeiro do Trabalho
Médico do Trabalho 1
1* 1 1 2 1
1 2 3 4 5 8 10 3
Técnico Seg. Trabalho 1* 1* 1 1 2 3 1
Engenheiro Seg. Trabalho
4 Aux. Enferm. do Trabalho 1 1 2 1 1
Enfermeiro do Trabalho
Médico do Trabalho 1
1* 1* 1 1 2 3 1
57
Unidade
4
Objetivos de aprendizagem
da unidade
• Conhecer sobre sinalização de segurança e serviços em
eletricidade
• Compreender sobre análise de riscos, segurança em máquinas,
equipamentos e ferramentas
• Refletir sobre prevenção e combate a incêndio
• Conhecer conceitos e legislação de segurança do trabalho
Unidade Sinalização de segurança e serviços em eletricidade...
4
INTRODUÇÃO
Até agora, estudamos diversos campos de atuação da segurança do trabalho. Para finalizar, nesta
unidade vamos estudar a parte de sinalização, análise de riscos, segurança em máquinas, equipamentos
e ferramentas, prevenção, combate a incêndio e conceitos e legislação de segurança do trabalho. Cada
um desses assuntos representa cuidados que devemos ter para que todos estejam em segurança, já que
há muitas possibilidades de acidentes e é preciso evitá-los.
A sinalização é uma área que muitos não acreditam ser importante, mas é uma das principais
formas de evitar acidentes. As placas que chamam a atenção indicam o que há dentro do local sinalizado
e/ou quais os cuidados devem ser tomados, além de serem as principais formas de demonstrar que o
local ou o material não devem ser adentrados ou manipulados por qualquer um.
A parte de analise de risco é um dos primeiros trabalhos que deve ser feito para evitar acidentes.
Saber quais os possíveis acidentes, causas e primeiros socorros fazem com que os trabalhadores saibam
que existe um risco, qual é ele e como proceder em casos de acidentes.
A segurança em máquinas é de suma importância para mitigar os riscos de acidentes de trabalho.
Quando alguém tenta operar um equipamento sem saber como o fazer, há uma enorme possibilidade
de ocorrer algum acidente. Por isso, é importante que quem opera saiba como operar e o que fazer
em casos de paradas emergenciais. Da mesma forma é o controle contra incêndio; deve-se saber que
o corpo de bombeiros define e fiscaliza frequentemente as instalações e os dispositivos. Por isso, é
necessário sempre seguir as recomendações feitas por eles.
O campo da legislação é bem amplo e envolve algumas particularidades. Veremos como devemos
proceder e quais os direitos em casos de acidente.
Fonte: Pixabay.
Sua utilização está prevista pela Norma Regulamentadora n º 26, que regula justamente o teor das
placas de sinalização para que todos sigam a mesma estratégia de chamar a atenção do trabalhador e
de reconhecimento de riscos (BRASIL, 1978).
Convém utilizar, por exemplo, a cor amarela no fundo das placas, pois o amarelo se destaca
e salta aos olhos. A maioria das pessoas já viu uma placa desse tipo e identificou que era uma placa
com a finalidade de chamar a atenção. Podemos citar como exemplo as placas que atentam para o
piso molhado. Essas placas são muito utilizadas em áreas com grande fluxo de passagem de pessoas e
servem para informar aos transeuntes que o piso está molhado e pode causar um escorregão ou um
acidente mais grave.
Contudo, não é recomendável utilizar diversas cores na mesma placa porque pode surtir o
efeito contrário ao ideal. Caso a placa tenha muitas cores, o indivíduo pode se confundir, distrair e/ou
fadigar, o que pode ocasionar acidentes.
Alguns outros símbolos também são bastante difundidos como, por exemplo, o da radioatividade.
A maior parte da população que avista esse tipo de sinalização está ciente de que aquela área representa
um perigo à vida. Dependendo da exposição, a radioatividade pode até matar. Esse conhecimento
geral é que é obrigatório para grande parte dos trabalhadores, pois isso pode salvar vidas. Às vezes,
mesmo que o trabalhador não conheça todos os símbolos, ele já sabe que, ao avistar uma placa com as
características comuns, ali é necessário tomar certos cuidados para não sofrer acidentes que possam
lhe causar traumas ou, em alguns casos, levar à morte.
Nos casos de produtos químicos, estes devem ser acompanhados também de Ficha com Dados
de Segurança de Produto Químico. Essa ficha serve para que os trabalhadores tenham conhecimento
de quais precauções de segurança são necessárias para a manipulação daquele produto.
Junto com as placas de segurança, em alguns casos é possível e recomendável utilizar mais alguns
acessórios para fazer a função informativa. É o caso dos cones e dos funcionários com coletes e apitos.
Dependendo do serviço, é necessário isolar a área para a realização de trabalhos maiores. Nesses
casos, somente a sinalização com placas não oferece segurança o bastante. É preciso disponibilizar
alguns funcionários responsáveis pela informação portando placas e apitos para alertar outras pessoas
sobre a possibilidade de acidentes.
A vida do trabalhador depende muito desse tipo de informação para que ele saiba onde está
entrando e quais os riscos está correndo. De posse das informações, ele pode se proteger melhor e ser
mais cauteloso em algumas ações.
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Unidade Sinalização de segurança e serviços em eletricidade...
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Fonte: Pixabay.
Para tratar da prevenção de acidentes com energia elétrica, primeiro precisamos entender o
que significa um choque elétrico. Um choque elétrico é um estímulo no corpo humano causado pela
passagem da corrente elétrica. Essa passagem tem alguns fatores determinantes que podem significar
entre a morte ou nenhum dano: a intensidade da corrente e o caminho percorrido no corpo humano.
Um fato importante que devemos esclarecer é que existe uma diferença significativa caso a
vítima seja do sexo feminino. A corrente máxima que uma mulher consegue suportar em choque
doloroso, no limiar de largar, é de 10,5 mA. Já nas pessoas do sexo masculino, o máximo é de 16,0 mA.
Uma das causas mais comuns é o contato com cabos energizados aéreos das concessionárias de
energia. O que normalmente ocorre é que equipamentos grandes tais como guindastes, caminhões
basculantes e andaimes tocam nos condutores e formam um circuito elétrico fechado. Caso alguma
pessoa fora do veículo ou mesmo o motorista toque no equipamento e na terra simultaneamente, o
acidente ocorre. Outro tipo de acidente muito comum são tratores e trabalhadores em ambiente rural.
Justamente por estar em campo aberto, o trabalhador não se atenta ao fato de que pode haver torres
com cabos de alta tensão e acidentalmente tocam na rede de distribuição.
Outra causa comum é algum problema na isolação elétrica. As falhas podem se dar por calor,
umidade e outros. O calor gerado pela transmissão de energia pode desgastar o material isolante e
deixar os cabos propensos a acidentes. O mesmo ocorre com a umidade e com roedores e pássaros que
comem e defecam sobre a fiação.
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Sinalização de segurança e serviços em eletricidade... Unidade
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1.2.2 Efeitos
Uma vez que a corrente passa pelo corpo humano, é muito grande a chance de o indivíduo
apresentar queimaduras. Não à toa, em alguns vídeos de acidentes que circulam pela internet e outros
veículos, é possível ver pessoas pegando fogo e, em acidentes mais críticos, o corpo é carbonizado.
É importante salientar que a queimadura também pode acontecer por exposição próximo à área
eletrificada. O chamado arco elétrico é responsável por levar a eletricidade pelo ar, sendo pertinente
isolar áreas próximas às energizadas.
O aterramento também é obrigatório para, em caso de uma descarga maior do que o normal,
liberar a tensão para a terra. Atualmente, alguns outros dispositivos também são utilizados para
identificar uma fuga de corrente e interromper automaticamente o fornecimento de energia.
A Norma Regulamentadora no10 também indica alguns parâmetros de segurança que devem
ser realizados visando à segurança de todos. Um ponto que merece destaque é o fato que especifica
que trabalhadores que trabalham com energia em alta tensão passem por um curso que ensinará quais
procedimentos devem ser realizados para aferir a segurança do trabalhador.
Neste tópico pudemos entender porque é tão importante a sinalização de alguns lugares. As
placas servem para chamar a atenção do indivíduo para que ele fique alerta ou altere seu caminho
diante de uma zona perigosa. Em alguns tipos de serviços, é necessário conhecer todos os símbolos e
saber como manipular alguns tipos de produtos químicos, por exemplo.
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Unidade Sinalização de segurança e serviços em eletricidade...
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2. ANÁLISE DE RISCOS
Análise de riscos
Fonte: Pixabay.
A análise de riscos é parte fundamental em grande parte das empresas. É um estudo realizado
a fim de antever os acidentes de trabalho que podem ocorrer. Para fazer essa análise, não é necessário
ter ferramentas complexas e nem fornecer horas de treinamentos intensivos. Dependendo do serviço,
uma simples folha de papel A4 e um treinamento básico podem resolver o problema.
Como exemplo do que ocorre efetivamente nas empresas de serviços de telefonia, Internet e
eletricidade, vamos fazer a análise de riscos dos profissionais que realizam esse serviço:
• Identificação de riscos
• Analise de riscos
• Avaliação de riscos
• Prevenção
• Eliminação
• Redução
O primeiro passo da identificação de riscos é o mais difícil, pois requer imaginar todas as
situações possíveis que o trabalhador pode encontrar durante a realização do serviço. Nem sempre
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Sinalização de segurança e serviços em eletricidade... Unidade
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é possível se antecipar sobre todas as situações possíveis. Dependendo do local e do serviço, podem
surgir alguns problemas que não foram possíveis prever. Uma boa parte dos serviços é realizada sob
a terra, e é possível que ocorra algum imprevisto no local. Em 2017, alguns pontos registraram abalos
sísmicos, e esse é um fato que não podemos antever. Por ser tão improvável de ocorrer, as empresas
não dão treinamento para os funcionários sobre a ação que deve ser realizada para minimizar os riscos
de acidentes nesses casos específicos (OLIVEIRA, 2012).
A análise de riscos é a parte que estuda como pode ocorrer o acidente, seja ele por cabo
desencapado, por água no local ou por alguma outra possibilidade. Fato é que é preciso pensar como
pode ocorrer o acidente e não deixar que ele ocorra. Essa etapa é a mais difícil do processo, pois
são inúmeras as possibilidades, ainda mais em se tratando de locais que ficam fechados por muito
tempo e podem conter animais. Às vezes, por um susto de um roedor passando, o funcionário pode
se desequilibrar e cair sobre a rede e levar um choque.
A avaliação visa quantificar o prejuízo e o risco. Com estatísticas e dados, é possível estimar o
acontecimento, o tipo dos acidente e onde investir em prevenção. Esse trabalho também deve informar
se os riscos são graves ou apenas leves.
A prevenção de riscos é a parte que os trabalhadores têm que ter consciência de que é obrigatória a
realização de certas etapas de preparação antes da realização do serviço para evitar acidentes de trabalho.
Para sintetizar todo esse trabalho, é ideal que ele seja colocado em tabelas para facilitar a criação,
uso e entendimento do trabalho de análise. Podemos nos nortear pela tabela a seguir.
Ação no caso do
Item Trabalhador envolvido Causa Efeito Prevenção
acidente
Todas essas etapas são diferentes e importantes, e se resumem em um formulário de serviço que
deve ser preenchido pelos funcionários antes da realização de qualquer trabalho. O formulário pode
conter algumas etapas de verificação, tais como:
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Unidade Sinalização de segurança e serviços em eletricidade...
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A análise é uma parte mais gerencial da segurança do trabalho, mas uma das mais importantes
porque identifica justamente os riscos e tenta criar padrões de verificação anteriores aos trabalhos para
proteger o trabalhador. Caso o trabalhador esteja num local para realizar um serviço e veja que, pela
ficha de analise dele, é necessário estar num ambiente seco, por exemplo, e o ambiente está molhado,
ele não realiza o serviço e reporta à central o motivo do não cumprimento do trabalho.
3. SEGURANÇA EM MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
A Norma Regulamentadora no 12 é responsável por estabelecer parâmetros de segurança em
máquinas, equipamentos e ferramentas. É importante frisar que a norma deve ser aplicada em itens
novos e usados. Portanto, os itens usados também devem atender a todos os requisitos citados. Isso
provoca alguns questionamentos sobre a aplicação de certos acessórios que são impossíveis de serem
adicionados. Por esse motivo, às vezes é preferível comprar uma máquina nova ao adaptar uma antiga
(SANTOS, 2015).
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Sinalização de segurança e serviços em eletricidade... Unidade
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Fonte: Pixabay.
O arranjo físico serve para projetar as instalações das máquinas de acordo com a realização de
trabalhos. O correto é funcionar como a linha de montagem idealizada por Henry Ford, em que cada
trabalhador realiza seu trabalho sem interferir no do outro. Quando se há interferência de outros,
acontece uma distração ou algum movimento inusitado e a probabilidade de ocorrer um acidente
aumenta significativamente.
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Unidade Sinalização de segurança e serviços em eletricidade...
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g) Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos e das áreas de
circulação devem:
• ser mantidos limpos e livres de objetos, ferramentas e quaisquer materiais que ofereçam
riscos de acidentes;
• ter características de modo a prevenir riscos provenientes de graxas, óleos e outras
substâncias e materiais que os tornem escorregadios e
• ser nivelados e resistentes às cargas a que estão sujeitos.
h) As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser organizadas e armazenadas ou
dispostas em locais específicos para essa finalidade.
i) As máquinas estacionárias devem possuir medidas preventivas quanto à sua estabilidade,
de modo que não basculem e não se desloquem intempestivamente por vibrações, choques,
forças externas previsíveis, forças dinâmicas internas ou qualquer outro motivo acidental.
j) A instalação das máquinas estacionárias deve respeitar os requisitos necessários fornecidos
pelos fabricantes ou, na falta desses, o projeto elaborado por profissional legalmente
habilitado, em especial quanto à fundação, fixação, amortecimento, nivelamento,
ventilação, alimentação elétrica, pneumática e hidráulica, aterramento e sistemas de
refrigeração.
k) Nas máquinas móveis que possuem rodízios, pelo menos dois deles devem possuir travas.
l) As máquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em que
possa haver trabalhadores devem ficar posicionados de modo que não ocorra transporte
e movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores.
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Sinalização de segurança e serviços em eletricidade... Unidade
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Botão de emergência
Fonte: Pixabay.
Os dispositivos de partida, acionamento e parada devem ser instalados em locais que fiquem
protegidos de ações involuntárias. O propósito é que, em caso de parada, alguém não acione o botão
e resulte num trabalhador acidentado. Outro propósito é que, em caso de parada de emergência,
ninguém reinicie a máquina com o trabalhador ainda sendo acudido ou fazendo a manutenção na
máquina (ZOCCHIO,2002).
Os dispositivos de segurança também devem estar dispostos de modo que ofereça segurança
aos trabalhadores. Aqui, cabe, como exemplo, lembrarmos das serras de corte. Existem proteções que
travam a serra na hora em que ela entra em contato com algum membro do operador. Outras somente
funcionam com a trava e a proteção acionadas. Podem ser proteções fixas ou móveis, tudo dependerá
do equipamento e do tipo de proteção oferecida (BRASIL, 1978).
Fonte: Pixabay.
desregulada é muito provável que resulte num acidente. Por esse motivo, o Ministério do Trabalho
exige que as máquinas tenham um caderno que conste as manutenções realizadas e o plano de
sequencia desse serviço.
A manutenção preventiva é de suma importância para evitar acidentes e para que a empresa
gaste menos com a máquina. Igual aos carros, os equipamentos também devem receber manutenção
preventiva para evitar a quebra de uma peça mais cara e importante.
Já os manuais são imprescindíveis para saber como operar e como realizar a manutenção. É
totalmente contraindicado que alguém que desconheça as técnicas de manutenção e/ou funcionamento
realize qualquer atividade no equipamento. Isso pode causar um acidente com a pessoa ou com outro
trabalhador que esteja próximo à máquina.
Caso não tenha o manual original, a empresa fica obrigada a fazer uma ficha de informação
contendo todas as informações necessárias para seu bom funcionamento e manutenção. Essa ficha
deve conter no mínimo:
a) tipo, modelo e capacidade;
b) descrição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;
c) indicação das medidas de segurança existentes;
d) instruções para utilização segura da máquina ou equipamento;
e) periodicidade e instruções quanto às inspeções e à manutenção;
f) procedimentos a serem adotados em situações de emergência, quando aplicável.
Nesse assunto, entramos na seara de quem pode operar uma máquina. Somente trabalhadores
que tenham recebido treinamento podem operar máquinas e equipamentos para justamente saber
como proceder no dia a dia e em casos de emergência.
Neste tópico pudemos verificar que o trabalho com máquinas e equipamentos é um serviço
sério. Tudo tem que estar em sintonia, desde a máquina até o operador. Ou seja, todos têm que estar
em condições de funcionar. As máquinas devem ter manutenção preventiva para não quebrar no meio
de algum serviço que possa causar um acidente, e o operador deve ter plena capacidade de operá-la e
estar apto a realizar procedimentos de emergência em caso de acidentes.
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Sinalização de segurança e serviços em eletricidade... Unidade
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Fonte: Pixabay.
A prevenção e combate a incêndio é uma das poucas áreas que não são 100% regulamentadas
pelo Ministério do Trabalho. Na verdade, a parte de incêndio fica a cargo do corpo de bombeiros. Cada
estado tem o seu corpo de bombeiros que determina as diretrizes a serem seguidas pela população
para a segurança de todos.
O corpo de bombeiros do estado de São Paulo, por exemplo, tem em seu site as instruções
técnicas que devem ser atendidas. São diversas instruções para que, em caso de incêndio, aumentem
consideravelmente as chances de não ocorrerem acidentes mais graves.
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Unidade Sinalização de segurança e serviços em eletricidade...
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As normas tratam de assuntos como o tamanho das portas das edificações, iluminação de
emergência, rotas de fuga, brigada de incêndio, etc (FILHO, 2015). Elas indicam que é necessário ter
rota de fuga sinalizadas para a fuga das pessoas, as portas não podem estar obstruídas, as portas de
escadas não podem estar abertas para uma eventual fumaça entrar na escada e atrapalhar o processo
de descida das pessoas, o corrimão deve ser ininterrupto para, em caso de pouca visibilidade, a pessoa
não se “perder”, as mangueiras de incêndio devem alcançar distâncias estipuladas previamente e outros
aspectos importantes (BRASIL, 1978).
É possível a lista completa de instrução técnicas do corpo de bombeiro do estado de São Paulo
acessando o website do corpo de bombeiros: http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/. Acessar o
link -> Segurança contra incêndio -> Legislação – Consulta -> Situação – Em Vigor -> Legislação –
Instrução Técnica -> Pesquisa.
Agora podemos ver que uma vez atendido os requisitos do corpo de bombeiros, atender aos
requisitos da norma se torna relativamente simples. A Norma Regulamentadora no 23 pede para
atender ao corpo de bombeiros e alguns outros cuidados como:
As aberturas, saídas e vias de passagem devem estar claramente assinaladas com placas ou sinais
luminosos, indicando a direção da saída.
Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho.
As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam
fácil abertura do interior do estabelecimento (PEREIRA, 2013).
Vimos nesta parte que a segurança contra incêndio é importante não só para trabalhadores,
mas para todos. Qualquer local que tenha pessoas deve atender aos regulamentos e boas práticas que
consigam proteger as pessoas em casos de incêndio.
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Sinalização de segurança e serviços em eletricidade... Unidade
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5. CONCEITOS E LEGISLAÇÃO DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
Legislação
Fonte: Pixabay.
Primeiramente, devemos entender que normas não são leis. As normas são feitas para
parametrizar alguns setores; contudo, por força de lei, são obrigatórias. Dentro das normas, temos as
NBRs e as NRs.
As NBRs são as Normas Técnicas aprovadas por consenso de pessoas que estudaram muito
o assunto e têm vasta experiência no campo do estudo. Elas nos fornecem diretrizes que visam à
qualidade, desempenho, segurança, etc. Também podem padronizar formas, dimensões, símbolos
e outros itens de produtos. Essas normas não são obrigatórias por serem emitidas no Brasil pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). É importante frisar que, quando uma norma
técnica da ABNT é exigida por um dispositivo legal (lei, medida provisória, etc.), o seu cumprimento
passa a ser obrigatório. Sendo assim, é recomendável consultar a legislação antes (NUNES, 2013).
Existem 36 NRs em vigor atualmente (março de 2018). A NR-27 foi revogada pela Portaria n.º
262, de 29 de maio de 2008. Os conteúdos são revisados de tempos em tempos pelo MTE.
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Unidade Sinalização de segurança e serviços em eletricidade...
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5.1.2 Auxílio-acidente
Será concedido como indenização ao segurado quando, após a consolidação das lesões
decorrentes de acidente, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho
que habitualmente exercia.
5.2 Legislação
Abaixo, listamos algumas leis e jurisprudências que incidem sobre os deveres dos trabalhadores
e dos empregadores:
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Sinalização de segurança e serviços em eletricidade... Unidade
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL/1988
Capítulo II - Dos Direitos Sociais
“Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:
I -.......................................................................................................................
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
“XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;”
“Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado
a repará-lo. “Parágrafo único - Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”.
Súmulas:
“O empregador, que tem o dever de assegurar aos seus empregados as condições de realizar
o trabalho sem pôr em risco sua integridade física, age com culpa se permite que obreiro
sem a devida qualificação e treinamento execute trabalho de alto risco, vindo a sofrer em
consequência disso dano irreparável que o impossibilita para suas atividades normais”
(TAPR-Ac.52727900 - 5ª Câmara Civil).
“Acidente de Trabalho – Indenização pelo direito comum – Empresa que, sem submeter
o empregado a nenhum treinamento específico o requisita para operar em máquina -
Previsibilidade do evento – culpa caracterizada. Age culposamente a empresa que, sem submeter
o trabalhador a nenhum treinamento específico o requisita para operar em máquina, pois a
ocorrência do acidente lhe era absolutamente previsível” ( EI- 130.591-1/5 - 2ª Câmara Civil).
“A reparação do dano moral tem natureza também punitiva, aflitiva para o ofensor, com o que
tem a importante função, entre outros efeitos, de evitar que se repitam situações semelhantes.
A teoria do valor de desestímulo na reparação dos danos morais insere-se na missão
preventiva de sansão civil que defende não só interesse privado, mas também visa à devolução
do equilíbrio às relações privadas”. (2º Tribunal de Alçada Civil do Est. SP- Apelação Civil nº
483.023).
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Unidade Sinalização de segurança e serviços em eletricidade...
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“Uma vez que os mecanismos não são mantidos pelo empregador em perfeito estado de
funcionamento, é evidente que o patrão está contribuindo com culpa, culpa essa que pode
tornar-se grave e até gravíssima, para a produção do acidente, e tal culpa pode equiparar-se
ao dolo”. (Rev. Dos Tribunais, vol. 315, pág. 811).
CONCLUSÃO
Vimos nesta unidade que a sinalização é essencial para evitar acidentes. Se seguirmos as normas,
teremos uma grande chance de não haver acidentes nas empresas. Analisar os riscos é obrigatório,
pois sabendo o que pode ocorrer é possível evitar acidentes.
Vimos também que o combate a incêndio não é simples. A ideia de que nunca vai acontecer é
justamente o que pode causa-lo. Existem diversos casos de incêndio em que as empresas não estavam
preparadas e sofreram as consequências do despreparo.
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Sinalização de segurança e serviços em eletricidade... Unidade
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ELEMENTOS COMPLEMENTARES
#FILME#
Título: Tempos Modernos
Ano: 1936
Sinopse: Esse filme é um clássico que todos deveriam ver. Mostra
como antigamente havia falta de segurança, higiene e outras
preocupações no trabalho. Não somente no trabalho, mas também
na vida cotidiana. Nos faz pensar também no avanço tecnológico
que passamos e como melhoramos a qualidade de vida. Aqui
podemos ver todas as unidades que estudamos mostradas na
prática. Desde a prevenção de acidentes até a legislação que
protege o trabalhador, passando pela fadiga mental.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 - NR- 10
– Segurança em instalações e serviços em eletricidade. 1978.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 - NR- 12
– Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos. 1978.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 - NR- 23
– Proteção Contra Incêndios. 1978.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 - NR- 26
– Sinalização de segurança. 1978.
ZOCCHIO, A.; PEDRO, L. C. F. Segurança em Trabalhos com Maquinaria. 1 ed. Editora LTR, 2002.
NUNES, D. B. Noções Básicas de Direito Para Técnicos Em Segurança do Trabalho. 2 ed. Editora
Difusão, 2013.
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