Você está na página 1de 12

Diário de Notícias Dinheiro Vivo Jornal de Notícias Notícias Magazine O Jogo TSF Volta ao Mundo Açor

PESSOAS COMPORTAMENTO MULTIMÉDIA ESCOLHAS NM OPINIÃO

Home / Pessoas / «A felicidade egoísta está…

«A FELICIDADE
EGOÍSTA ESTÁ CONDENADA AO
FRACASSO»

Por: Maria de Lurdes Vale 04/05/2014 - 07:18

Matthieu Ricard, conhecido como «o homem


mais feliz do mundo», mostra como pode ser
simples estar bem com a vida.

Podemos ser
felizes com pouco
RELACIONADAS
e infelizes com
Terapia do amor muito. Quem o diz
Filhos da é Matthieu
madrugada Ricard, monge ARTIGOS MAIS COMENTADOS
budista que, no
A história de início de maio, SABER COMER É PURA INFORMAÇÃO
Gabriel García
Márquez em vem a Portugal Alimentos que nos chegam ao prato não foram
Lisboa falar sobre feitos para comer, diz a m
altruísmo e GRANDE ENTREVISTA
felicidade. Nesta Manuel Forjaz, um homem que lutou contra a
conversa deixa um desafio: «ouse» fazer morte, numa desassombrada e
o bem aos outros sem esperar nada em
«PERDI A INOCÊNCIA NO APITO DOURADO.
troca. E COM O FACE …
Desde o famoso caso Militão, passando pelo
Foi reconhecido, de acordo com estudos «Apito Dourado» até ao «Fac
científicos, como o homem mais feliz do
mundo. Como é o seu quotidiano? A MINHA MÃE TEM UM BLOGUE
_ Os seus colegas jornalistas gostam muito da Antes, recorria-se a mães e amigas, hoje tiram-
se dúvidas na net. Conh
história de acordo com a qual a minha humilde
pessoa seria «o homem mais feliz do mundo».
Foi um rumor, sem nenhuma base científica,
que surgiu há uns anos num documentário
sobre a felicidade apresentado pela cadeia de
televisão australiana ABC, e que dizia que
«talvez tenhamos aqui o homem mais feliz do
mundo». Toda a gente po​de encontrar a
felicidade desde que a procure onde ela se
encon​tra. Quanto ao meu dia-a-dia, faço todo o
possível para partilhar o meu tempo entre
retiros meditativos e os projetos humanitários
que tenho a cargo nos Himalaias.

Gosta muito de fotografia e coloca as


imagens que faz num blogue com o seu
nome…
_ Para mim a fotografia é um hino à beleza. A centena portuguesa O amor
Comecei a fotogra​far aos 15 anos com um Uma centena de imigrantes ucranianos Neste es
amigo fotógrafo de animais e apaixonado pela em Portugal formou uma ... muitas o
natureza. Após ter ido para os Himalaias, em
1972, fotogra​fei os meus mestres espirituais e o
seu mundo. De acordo com os ensinamentos
budistas, todos os seres detêm a natureza de
Buda. Através da fotografia quis mostrar a
beleza dessa natureza huma​na, a beleza e a
dignidade, que podem coexistir com o
sofrimen​to mais intenso e a esperança pode
sobreviver mesmo à destrui​ção e à perseguição.
O povo tibetano dá-nos essa prova, pois sou​be
conservar essa alegria, a força interior e
confiança enquanto sofria um genocídio
humano e cultural. As imagens de sofrimen​to,
de desespero e ignomínia abundam. Nunca
consegui tirar fo​tografias dessas. Para mim, é
essencial inspirar a esperança e a confiança, é
aquilo que mais nos falta e de que mais
precisamos.

Vários estudos indicam que as redes


sociais podem levar a uma maior solidão
do ser humano. Está de acordo?
_ Com efeito, segundo a socióloga americana
Sherry Turkle, os canais ditos «sociais» são, na
realidade, um meio de estar só, es​tando
conetado a muita gente. Um jovem de 16 anos
que comu​nica principalmente através de
mensa​gens fazia notar com uma certa amar​-
gura: «Um dia, um dia, mas de certeza não
agora, gostaria de aprender a ter uma
conversa.» Os jovens passaram da conversação
à conexão. Quando se tem três mil amigos no
Facebook não po​demos evidentemente ter
qualquer ti​po de verdadeira conversa. Apenas
nos conetamos para falar de nós próprios para
um auditório garantido. As con​versas
eletrónicas são lapidares, rápidas e por vezes
brutais. As conversações humanas, face a face,
têm uma natureza diferen​te: evoluem
lentamente, têm muitas nuances e ensinam-nos
a pa​ciência. Numa conversa somos chamados a
ver as coisas de um outro ponto de vista, uma
condição necessária à empatia e ao al​truísmo.

Vem a Lisboa falar sobre O Altruísmo e a


Felicidade. Qual a principal mensagem
que traz?
_ Um dos maiores desafios da atualidade
consiste em conciliar os imperativos da
economia, da procura da felicidade e do
respeito pelo ambiente. A economia e a finança
evoluem a um ritmo cada vez mais rápido; a
satisfação de vida mede-se com base num pro​-
jeto assente numa carreira, numa família, numa
geração; e o am​biente, que tradicionalmente se
media em eras geológicas, está, hoje, devido aos
transtornos ecológicos provocados pelas ativi​-
dades humanas, em rápida mudança.
Precisamos de um fio de Ariana que nos
permita encontrar o caminho neste labirinto de
preocupações graves e complexas. O altruísmo
é o fio que nos po​de permitir ligar
naturalmente as três escalas de tempo – curto,
médio e longo prazo – harmonizando as suas
exigências.

Uma família com o pai e a mãe


desempregados pode ser feliz?
_As circunstâncias da vida podem ser muito
difíceis, mas é preciso lembrarmo-nos de que
há mil maneiras de viver a ad​versidade.
Quando somos confrontados com situações que
não escolhemos, o modo como vivemos as
coisas pode agravá-las consideravelmente, ou
aligeirá-las. A nossa mente pode ser o nosso
melhor amigo ou o nosso pior inimigo. Por
muito influen​tes que possam ser as condições
externas, o mal-estar, tal como o bem-estar, é
essencialmente um estado interior. Devemos
assim fazer todos os possíveis para melhorar as
condições exteriores e a qualidade de vida, para
enfrentar as desigualdades salariais e de
riqueza que vão crescendo na maior parte dos
países da OCDE e que são particularmente
visíveis em Portugal, mas é importante não
colocar todas as nossas esperanças fora de nós.
É que pode​mos ser muito infelizes quando
aparentemente temos tudo para ser felizes e, ao
contrário, sermos serenos na adversidade.

Existe uma receita para alcançar a


felicidade?
_ Uma receita não, mas uma visão e métodos
sim. A felicidade é, antes de mais, uma maneira
de ser, um estado adquirido de pleni​tude
subjacente a cada instante da existência e que
perdura atra​vés das inevitáveis incertezas que
vivemos. No budismo, a pa​lavra soukha
designa um estado de bem-estar que nasce de
uma mente excecionalmente saudável e serena.
É uma qualidade que impregna cada
experiência, cada comportamento, que abraça
to​das as alegrias e todas as mágoas. É
igualmente um estado de sabedoria e de
conhecimento, liberto de venenos mentais e da
cegueira sobre a verdadeira natureza das coisas.
Soukha está es​treitamente ligado à
compreensão da forma como funciona a nossa
mente e depende da nossa forma de interpretar
o mundo. É difícil mudar este último, mas é
possível transformar a maneira como o
percecionamos.

Ser feliz tem que ver com o «eu» ou com


os «outros»?
_ Contribuir para a realização do bem dos
outros é não só a mais desejável das atividades,
mas também a melhor for​ma de realizar
indiretamente o nosso próprio bem. A persegui​-
ção de uma felicidade egoísta está condenada
ao fracasso, mas o contributo para o bem do
outro constitui um dos principais fa​tores de
estabilidade e, em última instância, de
progresso em di​reção ao Despertar.

O altruísmo não é uma forma de


apaziguar o ego? Quando fazemos bem
aos outros não estamos, em primeiro
lugar, a tratar de nós próprios?
_ A autoestima – o facto de sentir
contentamento quando as nos​sas aspirações
são satisfeitas – é compatível com a
benevolência para com o outro, em oposição ao
amor-próprio, que coloca os nos​sos interesses à
frente dos do outro e exige que o mundo inteiro
te​nha em consideração os nossos desejos. No
entanto, a realização do bem dos outros não
implica o sacrifício da nossa própria feli​cidade,
bem pelo contrário. Se nos movemos por uma
motivação altruísta, sincera e determinada,
contribuir para o bem do outro é uma situação
vivida como uma vitória e não como um falhan​-
ço, um ganho e não uma perda, uma alegria e
não uma mortifi​cação. «O amor é a única coisa
que duplica de cada vez que a da​mos», dizia
Albert Schweitzer. Nunca poderemos, assim,
falar de sacrifício, uma vez que, subjetivamente,
o ato cumprido, lon​ge de ter sido sentido como
um sofrimento ou perda, trouxe-nos satisfação
de ter agido de maneira justa, desejável e
necessária. O mundo do ego é como um
pequeno copo de água: umas pitadas de sal
chegam para o tornar intragável. Mas o que faz
estoirar a bolha do ego é compa​rado a um
grande lago: um punhado de sal não muda em
nada o sabor. Em conclusão, o egoísmo só faz
perdedores: torna-nos infe​lizes e leva-nos a
fazer infelizes os que nos rodeiam. O amor
altruísta é a mais positiva de todas as emoções
positivas.

Vai estar também no Porto numa


conferên​cia sobre Meditação e Ciência.
Qual é a liga​ção entre uma coisa e outra?
_ A partir do ano 2000, foram lançados
programas de investigação com um gru​po de
pessoas que tinha consagrado uma vintena de
anos ao desenvolvimento sis​temático da
compaixão, do altruísmo e da paz interior. A
análise de certos dados de​monstrou diferenças
espetaculares en​tre os meditantes e os não
praticantes. Os primeiros tinham a faculdade
de gerar es​tados mentais precisos, poderosos e
du​ráveis. De acordo com o investigador Ri​-
chard Davidson, de Wisconsin, «foi pos​sível
demonstrar que o cérebro pode ser treinado e
modificado fisicamente de uma forma que
poucos imaginam». E quan​tas mais horas de
prática, mais assinalá​vel é a transformação
cerebral. Outros tra​balhos demonstraram que
as áreas do cé​rebro ativadas pela empatia são
distintas das que são ativadas pela compaixão e
pe​lo amor altruísta. Sabemos que a resso​nância
empática com a dor do outro pode conduzir, se
repetida muitas vezes, a uma exaustão
emocional e à aflição. É isto que vivem
frequentemente os enfermeiros e médicos por
estarem em contato com doentes em grande
sofrimento. Este fenó​meno, conhecido em
inglês como burnout, é traduzível como
«exaustão emocional» ou ainda «fadiga da
compaixão». Constatou-se que a compaixão e o
amor altruísta estavam associados às emoções
positivas. E que o burnout é uma «fadiga da
empatia» e não da compaixão. Esta úl​tima, com
efeito, longe de levar à aflição ou ao
desencorajamento, reforça o estado de alma, o
equilíbrio interior e a determinação corajosa de
ajudar aqueles que sofrem. Assim, o amor e a
compai​xão não geram nem fadiga nem
desgaste, mas, pelo contrário, aju​dam a
ultrapassá-los e a repará-los.

Os médicos acreditam nesse «poder» da


meditação para prevenir doenças?
_ Outras experiências científicas
demonstraram que não é neces​sário ser um
meditante muito treinado para beneficiar dos
efeitos da meditação, e que vinte minutos de
prática diária contribuem significativamente
para a redução da ansiedade e do stress, da ten​-
dência a ficar colérico (cujos efeitos na saúde
estão bem identifi​cados) e do risco de recaída
em caso de depressão grave. Oito se​manas de
meditação sobre a consciência plena, de cerca
de trin​ta minutos diários, reforçam
notavelmente o sistema imunitário. O que é
indispensável, na prática, não é meditar
durante longos períodos, mas fazê-lo
regularmente. O estudo da in​fluência dos
estados mentais sobre a saúde, outrora
classificados como fan​tasia, está cada vez mais
na ordem do dia da investigação científica.

Deixou uma carreira científica para


abra​çar o budismo. Qual foi o momento
deter​minante para essa mudança?
_ O momento-chave foi o encontro com
mestres espirituais tibetanos, na Índia. Tive
uma imensa sorte de encon​trar o meu mestre
espiritual, Kangyur Rinpotché, em 1967, perto
de Djarlee​ling, na Índia, e de passar, depois da
sua morte, em 1975, alguns anos em retiro
perto do mosteiro onde viveu. A par​tir de 1981,
tive o privilégio de viver 13 anos junto de um
outro grande mestre tibetano, Dilgo Khyentsé
Rinpotché, e de receber os seus ensinamentos.
De​pois, tive numerosas ocasiões de ser​vir o XIV
Dalai Lama e de receber os seus ensinamentos.
Um mestre espiri​tual autêntico é alguém que
vos mos​tra aquilo que vocês poderiam ser. É al​-
guém que está em perfeita sintonia com aquilo
que ensina. O mensageiro torna–se a
mensagem.

Meditar está ao alcance de todos?


_ Claro que sim! A meditação visa al​cançar um
melhor conhecimento da nossa mente e uma
maior capacidade de gerir os nossos
pensamentos. Estamos confrontados com a
nossa mente de manhã à noite e é ela, afinal de
contas, que determina a qualidade de cada
momento da nossa existência. O facto de
conhecer melhor a sua verdadeira natureza e de
compreender os seus mecanismos vai
influenciar de maneira crucial essa qualidade.

As emoções condicionam a nossa mente.


O que diria a quem sente raiva, ciúme,
inveja…?
_ É preciso, em primeiro lugar, que essa pessoa
reconheça o cará​ter destrutivo dessas emoções.
Quando falamos de emoções ne​gativas, como
no caso da raiva ou do ciúme, o termo
«negativo» não tem valor moral, mas prático.
Isto significa «menos» felicida​de e mais
sofrimento. Ouvimos dizer que o budismo em
geral, e a meditação em particular, visam
suprimir as emoções. Tudo de​pende daquilo
que entendemos por «emoção». Se forem
pertur​bações mentais como o ódio e a inveja,
porque não desembara​çarmo-nos delas? Se for
um sentimento de amor altruísta ou de
compaixão para com os que sofrem, porque não
desenvolver es​sas qualidades? Este é, em
qualquer caso, o objetivo da meditação.
Compreendamos que é a acumulação e
encadeamento das emo​ções e dos pensamentos
que geram os nossos humores, os quais duram
alguns instantes ou alguns dias, e que formam,
a longo prazo, as nossas tendências e traços de
caráter. É por isso que se aprendermos a gerir
as emoções, pouco a pouco, de emoção em
emoção, de dia para dia, acabaremos por
transformar a nossa maneira de ser.

O budismo é uma filosofia de vida?


_ O budismo é uma religião, uma filo​sofia, uma
sabedoria ou uma arte de vi​ver? É uma questão
frequentemente co​locada ao Dalai Lama e à
qual responde com humor: «Pobre budismo!
Eis que é rejeitado pelos religiosos, que dizem
que é uma filosofia ateia, uma ciência da mente,
e pelos filósofos que o colocam na prateleira
das religiões. Mas isto po​de ser uma vantagem,
pois permite-lhe construir uma ponte entre as
religiões e filosofias». Diria que o budismo é
uma tradição espiritual da qual emana uma
sabedoria aplicável a todos os momen​tos da
existência e em todas as circuns​tâncias.

E, em sua opinião, porque é que vai con​-


quistando cada vez mais seguidores no
Ocidente?
_ Tem de lhes perguntar! Não posso fa​lar por
eles. Talvez seja devido ao facto de o budismo
oferecer uma perspetiva muito pragmática em
relação aos me​canismos da felicidade e do
sofrimento.

Como vê o atual Papa Francisco? Existe


algum ponto em comum entre o
catolicis​mo e o budismo?
_ Tenho grande admiração pelo Papa
Francisco, pela sua simplicidade, pela sua
humildade e bom senso. Estou con​vencido de
que pode fazer muito pelo mundo. Fiquei
particularmente surpreendido quando, pouco
tempo depois da sua eleição, foi a uma prisão
em Itália e lavou os pés a uma mulher
muçulmana. O budismo e o cristianismo têm
em comum a importância que dão ao amor ao
próximo. É preci​so que as religiões estejam ao
serviço dos mais humildes e dos ne​cessitados, o
seu objetivo não deve ser o de converter as
pessoas, mas sim ajudá-las e libertá-las dos
seus sofrimentos.

O que «ganhou» em tornar-se um monge


budista?
_ A liberdade de me dedicar o mais possível –
embora nunca o su​ficiente, devia, claro,
praticar mais – à prática espiritual.
QUEM É MATTHIEU RICARD?
Nasceu em Paris, em 1946, num meio
privilegiado, filho do filósofo francês Jean
François Revel e da pintora Yahne Le
Tourmelin. Doutorado em Biologia Molecular
pelo Instituto Pasteur, sob orientação do
Prémio Nobel François Jacob, cedo se
interessou pelo budismo. Decidiu então
abandonar a carreira científica e tornar-se
monge. Escreveu várias obras sobre a
espiritualidade, sendo a mais conhecida O
Monge e o Filósofo – um diálogo com o seu pai
sobre o sentido da vida. É um amante da
fotografia, tendo cerca de uma dezena de livros
publicados com imagens de rara beleza sobre a
Índia, Nepal, Butão e Tibete, e um membro
ativo do Mind and Life Institut, com sedes na
Suíça e nos EUA. Desenvolveu a asso​ciação
Karuna-Shechen, através da qual apoia projetos
huma​nitários e construção de pontes,
sobretudo nos Himalaias. É também conhecido
como o «homem mais feliz do mundo».

DUAS CONFERÊNCIAS EM PORTUGAL


Matthieu Ricard vem a Lisboa, no dia 4 de
maio, falar sobre o Altruísmo e a Felicidade e,
no dia seguinte, estará no Porto a debater com
membros da comunidade científica a forma
como o treino da mente pode influenciar o
bem-estar. As duas conferências, a primeira na
Aula Magna, às 21 horas, e a segunda, no
Auditório da Biblioteca Almeida Garret, às
18h30, têm uma contribuição social. Mais
informações aqui.

ENVIE O SEU COMENTÁRIO

Nome

E-mail

A Notícias Magazine reserva-se o direito


de apagar os comentários que não
cumpram as regras estabelecidas em
Termos e Privacidade.

Ao enviar um comentário está a aceitar os


nossos Termos & Privacidade

screva aqui o seu comentário

acteres disponíveis: 800 caracteres


ENVIAR

COMENTÁRIOS

DUXA ALVES 06/05/2014 - 09:06

ola bom dia gostaria muito de conhecer


este grande senhor nunca na minha
vida estive com uma pessoa assim
adorava nao sei o que dizer mais mas
que me ia fazer muito bem ia obrigada
e bjs

GISELA 04/05/2014 - 10:20

5 estrelas !
VICENTE DE RICCI JUNIOR 02/05/2014 -
09:39

Essencial…

CARMELINADIAS 01/05/2014 - 19:43

Obrigado pelo envio deste e-mail; o


qual veio aguçar-me mais a
curiosidade sobre o Budismo. Tenho
mesmo q arranjar tempo para ler mais
sobre o Budismo e praticar meditação

ARTIGOS MAIS VISTOS

Controlinveste Conteúdos, S.A. Todos os direitos reservados Termos & Privacidade Ficha Técnica Contactos

Açoriano Oriental | Diário de Notícias | Dinheiro Vivo | DN Madeira | Jornal do Fundão |

Notícias Magazine | Jornal de Notícias | O Jogo | TSF | Volta ao Mundo Assinaturas | Buzz Media |

Descontocasiao | Global Imagens | JN Descontos | Liga e Ganha | Loja do Jornal |

Ocasião-Classificados

Você também pode gostar