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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

Curso de Engenharia Elétrica Eletrônica


de Potência I

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Artur Spohr Ferst


Gustavo Kruger
Daniel Debatista
Guilherme Naujorks

Prof. Iuri Castro Figueiró

Santo Ângelo
2020
INTRODUÇÃO

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O fornecimento de energia elétrica é feito, essencialmente, a partir de uma rede de
distribuição em corrente alternada, devido, principalmente, à facilidade de adaptação do nível
de tensão por meio de transformadores.
Como existem vários tipos de aparelhos que demandam potência, existe uma variação de
necessidade quanto à quantidade de potência e às formas de que esta energia é entregue. Para
isso é necessário usar os conversores de potência.
A conversão de potência pode ser definida como o processo de modificação da energia de
uma forma a outra. Na área da elétrica, essa conversão pode ocorrer com a tensão e corrente
elétrica.
É constituído basicamente por elementos ativos e passivos como por exemplo MOSFET,
IGBT, tiristores, diodos, resistores, capacitores e indutores. Os conversores também podem
possuir dispositivos auxiliares tais como os transformadores e reguladores de tensão.

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1. DESENVOLVIMENTO

Tipos de Conversores
 Conversores CC/CC

Conversores CC-CC são sistemas formados por semicondutores de potência


operando como interruptores, e por elementos passivos, normalmente indutores e
capacitores que tem por função controlar o fluxo de potência de uma fonte de
entrada para uma fonte de saída.
Na Figura abaixo mostra-se o diagrama elétrico e a forma de onda da tensão de
saída de um conversor CC-CC básico.

Nesse tipo de conversor a tensão de entrada CC é convertida para a saída


também em CC, com amplitude maior ou menor, podendo ter polaridade negativa
e isolação galvânica entre os terras de referência da entrada e da saída. Existem
numeras aplicações para este tipo de conversor.
Aplicações:

• São usados em fontes para computadores, TV, vídeos, aplicam-se


também em tração e carros elétricos.
• Permitem freios regenerativos com economia de energia em sistemas
com frequentes partidas e paradas.
• Têm ampla aplicação como reguladores de tensão contínua,
carregadores de bateria.
• Aplicados também em sistemas para aproveitamento de energias
renováveis.

Tipos Básicos de Conversores cc-cc

 Conversor abaixador ou conversor buck;


 Conversor elevador ou conversor boost;

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 Conversor abaixador-elevador ou conversor buck-boost;
 Conversor Cúk.

Conversor buck

O conversor buck é um conversor CC/CC que diminui a tensão (enquanto


aumenta a corrente) de sua entrada (alimentação) para sua saída (carga).
Principais aplicações:
 Abaixador de tensão em fontes de alimentação.
 Acionamento de motores CC.
 Carregadores de Bateria. 

Conversor boost

Um conversor boost (conversor amplificador) é um conversor CC/CC que


aumenta a tensão (enquanto diminui a corrente) de sua entrada (alimentação)
para sua saída (carga).
Principais aplicações:
 Elevador de tensão em fontes de alimentação.
 Retificadores com elevado fator de potência.
 Acionamento de motores CC.
 Interconexão entre painéis fotovoltaicos e barramentos CC.

Conversor buck-boost
Um conversor buck-boost é um circuito eletrônico utilizado para converter
uma tensão cc em outra tensão cc de polaridade oposta e valor diverso ou igual. Sua
topologia é uma associação do conversor rebaixador Buck e do conversor elevador
Boost, a principal característica que o destaca é a capacidade de obter tensões de
saída com um valor maior ou menor que a entrada.

Conversor Ćuk 
É um conversor CC/CC que fornece uma tensão de saída que é menor ou maior
que a tensão de entrada, mas a polaridade da tensão de saída é oposta à da tensão
de entrada.

 Conversores CA/CC

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Em muitas aplicações, no entanto, a carga alimentada exige uma tensão contínua. A
conversão CA-CC é realizada por conversores chamados retificadores. Os
retificadores não-controlados são aqueles que utilizam diodos como elementos de
retificação, enquanto os controlados utilizam tiristores ou transistores.
Basicamente existem os Retificadores Controlados e os Não-Controlados:

Retificadores Controlados
Os circuitos retificadores controlados constituem a principal aplicação dos tiristores
em conversores estáticos. Possuem vasta aplicação industrial, no acionamento de
motores de corrente contínua, em estações retificadoras para alimentação de redes de
transmissão CC, no acionamento de locomotivas, etc.

Retificadores Não-Controlados
Os retificadores não-controlados, são aqueles que utilizam diodos como elementos de
retificação. Possuem aplicação limitada, basicamente somente para uso educacional.

Os Retificadores estão por toda a parte, segue alguns exemplos:


• Fontes chaveadas; Controle de motores de corrente contínua e alternada;
Conversores para soldagem; Alimentação de emergência; Carregadores de bateria;
retificadores para eletroquímica; Transmissão em corrente contínua; Reatores
eletrônicos; Processamento de energias alternativas;

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RETIFICADOR PARA INDÚSTRIA

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 Conversores CA/CA

Os conversores CA para CA são usados para converter as formas de onda CA com uma
determinada frequência e magnitude em uma forma de onda CA com outra frequência em
outra magnitude. Esta conversão é necessária principalmente no caso de controle de
velocidade de máquinas, para aplicações de baixa frequência e magnitude de tensão variável.
Sabemos que existem diferentes tipos de cargas que funcionam com diferentes tipos de fontes
de alimentação, como alimentação monofásica e trifásica, e as fontes também podem ser
diferenciadas com base na faixa de tensão e frequência.
Exigimos uma voltagem e uma frequência específicas para operar alguns dispositivos ou
máquinas especiais. Para controle de velocidade de motores de indução, os conversores CA
para CA (Cicloconversores) são usados principalmente. Para obter uma fonte de alimentação
CA desejada da fonte de alimentação real, precisamos de alguns conversores chamados
conversores CA para CA.
Cicloconversores
Os cicloconversores são principalmente chamados de trocadores de frequência que
convertem a energia CA com uma frequência de entrada em energia CA com uma frequência
de saída diferente e também podem ser usados para alterar a magnitude da energia CA. Os
cicloconversores são preferidos para evitar links CC e para evitar muitos estágios, como CA
para CC para CA, que não é econômico e causa mais perdas. O custo do link CC necessário
varia de acordo com as classificações da fonte de alimentação usada.
Conversores CA para CA com um Link CC
Os conversores CA para CA com um link CC geralmente consistem em um retificador,
um link CC e um inversor, pois neste processo o CA é convertido em CC usando o retificador.
Após ser convertido em CC, o link CC é usado para armazenar energia CC e, em seguida, é
novamente convertido em CA usando o inversor. O circuito conversor de CA para CA com
um link CC é mostrado na figura.
Conversores de Matriz
Os conversores matriciais são usados para converter CA em CA diretamente sem usar
nenhum link CC para aumentar a confiabilidade e eficiência do sistema, reduzindo o custo e
as perdas do elemento de armazenamento do link CC.
O conversor matricial consiste em chaves bidirecionais que praticamente não existem no
momento, mas podem ser realizadas utilizando os IGBTs, e são capazes de conduzir corrente
e bloquear tensão de ambas as polaridades.

Semicondutores de Potência

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 Diodo de Potencia

É o mais simples dos semicondutores, usados sobretudo em processos de retificação.


Basicamente são dispositivos eletrônicos capazes de fazer o transporte da corrente elétrica em
apenas um caminho;

A dopagem no diodo é feita pela introdução de elementos dentro de cristais


tetravalentes, normalmente feitos de silício e germânio. Dopando esses cristais com elementos
trivalentes, obtêm-se átomos com sete elétrons na camada de valência, que necessitam de
mais um elétron para a neutralização (cristal P). Para a formação do cristal P, utiliza-se
principalmente o elemento índio. Dopando os cristais tetravalentes com elementos penta
valentes, obtêm-se átomos neutralizados (com oito elétrons na camada de valência) e um
elétron excedente (cristal N).

A polarização do diodo é dependente da polarização da fonte geradora. A polarização


é direta quando o polo positivo da fonte geradora entra em contato com o lado do cristal P e o
polo negativo da fonte geradora entra em contato com o lado do cristal N.

Assim, se a tensão da fonte geradora for maior que a tensão interna do diodo, os
portadores livres se repelirão por causa da polaridade da fonte geradora e conseguirão
ultrapassar a junção P-N, movimentando-os e permitindo a passagem de corrente elétrica.

A polarização é indireta quando o inverso ocorre. Assim, ocorrerá uma atração das
lacunas do anodo pela polarização negativa da fonte geradora e uma atração dos elétrons
livres do cátodo pela polarização positiva da fonte geradora, sem existir um fluxo de
portadores livres na junção P-N, ocasionando no bloqueio da corrente elétrica.

Alguns Dados Técnicos:

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VF = Tensão Máxima no sentido Direto – é a tensão que aparece num diodo quando ele
conduz uma determinada corrente, especificada no datasheet. Essa corrente é determinada
basicamente pela capacidade de dissipação do diodo, pois o calor gerado nestas condições
depende da queda de tensão que ocorre na junção, multiplicada pela intensidade da corrente.

If = Corrente máxima de pico ou surto no sentido direto – Maximum forward current - é o


pico máximo de corrente que o diodo é capaz de conduzir quando polarizado no sentido
direto.
PD = Dissipação máxima de potência – é a capacidade de dissipação de potência do diodo em
watts.
Como esta grandeza é dada por P = V x I, ela pode ser calculada pela corrente conduzida
multiplicada pela tensão direta.
TSTG = Faixa de temperaturas de armazenamento – é a faixa de temperaturas em que o diodo
pode ser guardado. Seu valor seria zero se o invólucro do diodo fosse um condutor perfeito,
mas na prática não é.
IR = Corrente inversa máxima – é a corrente que circula pelo diodo quando ele é polarizado
com a tensão inversa máxima, também encontramos esta corrente indicada como corrente de
fuga. Num diodo ideal ela deve ser nula, mas na prática depende de diversos fatores, sendo o
principal, a temperatura.
Trr = Tempo de Recuperação Inversa – trata-se do intervalo de tempo que ocorre entre o
instante em que a tensão num diodo em condução é invertida e ele realmente deixa de
conduzir.

 Tiristores de potência
O tiristor é um dispositivo de quatro camadas e membro da família dos semi-
condutores que tem dois estados estáveis de operação: um estado apresenta
corrente aproximadamente igual a zero, e o outro tem uma corrente elevada; limitada
apenas pela resistência externa. O tiristor pode ser considerado uma chave
unidirecional que substitui, com vantagens, por exemplo, contatores e relés de
grande capacidade.
Por serem componentes bastante diversos e versáteis, os tiristores de
potência estão presentes em praticamente todos os equipamentos que utilizam a
energia elétrica para produzir energia e força mecânica.
Na indústria, os tiristores de potência são encontrados em máquinas dos mais
variados tipos, já em residências eles estão presentes em ventiladores, máquinas de
lavar, liquidificadores, batedeiras, etc.
Tiristor SCR (Silicon Controlled Rectifier)
É o tiristor de uso mais difundido. Possui 3 terminais: anodo e catodo, pelos quais flui a
corrente, e a porta (ou gate) que, a uma injeção de corrente, faz com que se estabeleça a
corrente.

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Curva característica

IL – Latching Current: para entrar em condução o SCR deve conduzir uma


corrente suficiente. O SCR não entrará em condução se a Corrente de Gatilho
IGK for suprimida antes que a Corrente de Ânodo IA atinja esse valor;

IH - Holding Current: uma vez retirada a corrente de gatilho, a mínima


Corrente de Ânodo IA para manter o SCR em condução é chamada Corrente de
Manutenção;

VBR – Tensão de Breakdown, é a tensão reversa máxima que o SCR


suporta;

VBO - Tensão de Breakover, é a tensão direta que faz o SCR conduzir, sem
que haja sinal no gate;

IAMAX - Máxima corrente de anodo que não danifica o SCR, pode ser dada
como valor RMS, médio, de pico ou instantâneo;

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 IGBT (Insulated-gate bipolar transistor)

O transistor bipolar de porta isolada, também chamado de IGBT (Insulated-gate


bipolar transistor), é uma espécie de cruzamento entre um transistor de junção
bipolar convencional (BJT) e um transistor de efeito de campo (MOSFET), tornando-
o ideal como um dispositivo de comutação semicondutor.

O Transistor IGBT pega as melhores partes desses dois tipos de transistores


comuns, a alta impedância de entrada e altas velocidades de chaveamento de um
MOSFET com a baixa tensão de saturação de um transistor bipolar, e os combina
para produzir outro tipo de dispositivo de chaveamento de transistor que é capaz de
lidar com grandes correntes de coletor-emissor com acionamento de corrente
virtualmente zero.

O transistor bipolar de porta isolada combina a tecnologia de porta isolada do


MOSFET com as características de desempenho de saída de um transistor bipolar
convencional. O resultado dessa combinação híbrida é que o “Transistor IGBT” tem
as características de comutação e condução de saída de um transistor bipolar, mas
é controlado por tensão como um MOSFET.

Os IGBTs são usados principalmente em aplicações de eletrônica de potência,


como inversores, conversores e fontes de alimentação, onde as demandas do
dispositivo de comutação de estado sólido não são totalmente atendidas por
bipolares de potência e MOSFETs de potência. Estão disponíveis bipolares de alta
corrente e alta tensão, mas suas velocidades de chaveamento são lentas, enquanto
os MOSFETs de potência podem ter velocidades de chaveamento mais altas, mas
dispositivos de alta tensão e alta corrente são caros e difíceis de alcançar.

A vantagem obtida pelo dispositivo de transistor bipolar de porta isolada sobre


um BJT ou MOSFET é que ele oferece maior ganho de potência do que o transistor
do tipo bipolar padrão combinado com a operação de tensão mais alta e perdas de
entrada menores do MOSFET. Na verdade, é um FET integrado a um transistor
bipolar em uma configuração do tipo Darlington, conforme mostrado.

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Podemos ver que o transistor bipolar de porta isolada é um dispositivo de
transcondutância de três terminais que combina uma entrada MOSFET de canal N
de porta isolada com uma saída de transistor bipolar PNP conectada em um tipo de
configuração Darlington.
A quantidade de amplificação alcançada pelo transistor bipolar de porta isolada é
uma razão entre seu sinal de saída e seu sinal de entrada. Para um transistor de
junção bipolar convencional (BJT), a quantidade de ganho é aproximadamente igual
à razão entre a corrente de saída e a corrente de entrada, chamada Beta.
Para um transistor de efeito de campo semicondutor de óxido metálico ou
MOSFET, não há corrente de entrada, pois a porta está isolada do canal principal de
transporte de corrente. Portanto, o ganho de um FET é igual à razão entre a
mudança da corrente de saída e a mudança da tensão de entrada, tornando-o um
dispositivo de transcondutância e isso também é verdadeiro para o IGBT. Então,
podemos tratar o IGBT como um BJT de potência cuja corrente de base é fornecida
por um MOSFET.
O transistor bipolar de porta isolada pode ser usado em pequenos circuitos
amplificadores de sinal da mesma maneira que os transistores do tipo BJT ou
MOSFET. Mas como o IGBT combina a baixa perda de condução de um BJT com a
alta velocidade de chaveamento de um MOSFET de potência, existe uma chave de
estado sólido ideal para uso em aplicações de eletrônica de potência.
Um transistor bipolar de porta isolada é simplesmente “LIGADO” ou
“DESLIGADO” ativando e desativando seu terminal de porta. Aplicar um sinal de
tensão de entrada positivo através da Porta e o Emissor manterá o dispositivo em
seu estado "ON", enquanto tornar o sinal da porta de entrada zero ou ligeiramente
negativo fará com que ele seja "OFF" da mesma forma que um transistor bipolar ou
eMOSFET. Outra vantagem do IGBT é que ele tem uma resistência de canal no
estado muito mais baixa do que um MOSFET padrão.

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 Conversores CC/CA

A principal função dos conversores CC/CA (inversores) nos sistemas de


energia é entregar energia elétrica à rede de distribuição na forma de corrente
alternada, dentro de padrões de qualidade pré-definidos. Isso requer, principalmente,
que a forma de onda da corrente resultante na rede tenha mínima distorção, ou seja,
que se aproxime da forma senoidal.

Existem diversos tipos de conversores CC/CA. Aqui, serão abordados dois


tipos de conversores: “inversor tipo fonte de tensão” e conversor por “modulação por
limites de corrente”.

1. Inversor tipo fonte de tensão:

A configuração básica de um inversor tipo fonte de tensão é visto a

seguir:

Uma saída monofásica pode ser obtida utilizando-se apenas dois


ramos, ao invés de três. É possível a construção do circuito utilizando
qualquer tipo de interruptor que seja comandado para ligar e para desligar e
que apresente tempos de comutação relativamente curtos. Uma vez que se
tem uma tensão no lado CC, quando um interruptor da semiponte superior e
outro da semiponte inferior (mas nunca os dois de um mesmo ramo)
estiverem em condução, esta tensão CC aparecerá em um par de condutores
da saída alternada.
Como não se sabe o que estará conectado no lado CA, a conexão
deverá ser feita por meio de indutores. Tais elementos permitem limitar a
corrente (na verdade sua derivada) nas situações em que a tensão Vca for
diferente do valor Vcc, ou seja, o que acontece praticamente todo o tempo.
Para que seja possível ter controle sobre a corrente no lado CA é preciso que
a tensão Vcc seja superior ao valor de pico das tensões de linha no lado CA.

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Os diodos presentes no circuito garantem uma bidirecionalidade no
sentido da corrente, necessária à correta operação do conversor. Se o VSI
operar com potência ativa, deve haver uma fonte de energia no barramento
CC. Caso o conversor opere apenas com potência não ativa (harmônicas e
reativa), o barramento CC pode ser formado apenas por um capacitor.

2. Modulação por limites de corrente:

Também aplicável a conversores CC/CC, esta forma de conversão se


apresenta principalmente em conversores CC/CA. São estabelecidos limites
máximos e mínimos de corrente para chaveamento dos transistores, e a
frequência e o ciclo de trabalho são parâmetros que dependem da
configuração do circuito e dos limites de corrente estipulados pelos
componentes utilizados.
A forma de onda da tensão de saída, tensão aplicada à carga, tensão
de entrada do comparador (histerese) e a corrente sobre a carga,

respectivamente:

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 MOSFET
O componente MOSFET é uma abreviação para Metal Oxide Semiconductor
Field Effect Transistor (Transistor de Efeito de Campo de Óxido de Metal
Semicondutor).
Ele é utilizado em diversos circuitos como amplificadores de sinal, provadores
de bobinas e
seguidores
de fonte.
A estrutura
de um MOSFET
comum
segue na figura
abaixo:
Uma fina
película de

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óxido de metal isola a região de comporta da região do canal que liga o dreno à
fonte. Quando uma tensão é aplicada entre os terminais “gate” e “source”, o campo
elétrico gerado penetra através do óxido e cria uma espécie de “canal invertido” no
canal original abaixo dele. Dessa forma, ele cria um condutor através do qual a
corrente elétrica possa passar. Quando se varia a tensão entre o gate (comporta) e a
source (fonte), a condutividade se modula nessa camada e torna-se possível
controlar o fluxo de corrente entre o dreno e a fonte.
A polaridade dos materiais semicondutores abre a possibilidade para duas
espécies de MOSFET: de canal N ou canal P.

Cada canal possui sua vantagem em aplicações diferentes.


REFERÊNCIAS

Disponível:<htt ps://www.mun
dodaeletrica.c om/conversore
s-de-potencia- tipos-
aplicacoes/> Acesso em
01/09/2020

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Disponível:<https://professorpetry.com.br/Ensino/Repositorio/Docencia_CEFET/Eletronica_P
otencia/2012_2/Apresentacao_Aula_02.pdf> Acesso em 31/08/2020

Disponível: <https://docente.ifrn.edu.br/jonathanpereira/disciplinas/eletronica-
aplicada/slide-scr-triac> Acesso em 30/08/2020.

Disponivel:<https://www.professorpetry.com.br/Bases_Dados/Apostilas_Tutoriais/Intr
oducao_Conversores_CC_CC.pd> Acesso em 30/08/2020.

Disponivel:http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/pdffiles/it744/cap5.pdf Acesso
em 12/09/2020. Acesso secundário:
https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/6417-
art977#:~:text=MOSFET%20%C3%A9%20a%20abrevia%C3%A7%C3%A3o
%20de,estrutura%20simplificada%20de%20um%20MOSFET.

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