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Santo Ângelo
2020
INTRODUÇÃO
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O fornecimento de energia elétrica é feito, essencialmente, a partir de uma rede de
distribuição em corrente alternada, devido, principalmente, à facilidade de adaptação do nível
de tensão por meio de transformadores.
Como existem vários tipos de aparelhos que demandam potência, existe uma variação de
necessidade quanto à quantidade de potência e às formas de que esta energia é entregue. Para
isso é necessário usar os conversores de potência.
A conversão de potência pode ser definida como o processo de modificação da energia de
uma forma a outra. Na área da elétrica, essa conversão pode ocorrer com a tensão e corrente
elétrica.
É constituído basicamente por elementos ativos e passivos como por exemplo MOSFET,
IGBT, tiristores, diodos, resistores, capacitores e indutores. Os conversores também podem
possuir dispositivos auxiliares tais como os transformadores e reguladores de tensão.
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1. DESENVOLVIMENTO
Tipos de Conversores
Conversores CC/CC
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Conversor abaixador-elevador ou conversor buck-boost;
Conversor Cúk.
Conversor buck
Conversor boost
Conversor buck-boost
Um conversor buck-boost é um circuito eletrônico utilizado para converter
uma tensão cc em outra tensão cc de polaridade oposta e valor diverso ou igual. Sua
topologia é uma associação do conversor rebaixador Buck e do conversor elevador
Boost, a principal característica que o destaca é a capacidade de obter tensões de
saída com um valor maior ou menor que a entrada.
Conversor Ćuk
É um conversor CC/CC que fornece uma tensão de saída que é menor ou maior
que a tensão de entrada, mas a polaridade da tensão de saída é oposta à da tensão
de entrada.
Conversores CA/CC
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Em muitas aplicações, no entanto, a carga alimentada exige uma tensão contínua. A
conversão CA-CC é realizada por conversores chamados retificadores. Os
retificadores não-controlados são aqueles que utilizam diodos como elementos de
retificação, enquanto os controlados utilizam tiristores ou transistores.
Basicamente existem os Retificadores Controlados e os Não-Controlados:
Retificadores Controlados
Os circuitos retificadores controlados constituem a principal aplicação dos tiristores
em conversores estáticos. Possuem vasta aplicação industrial, no acionamento de
motores de corrente contínua, em estações retificadoras para alimentação de redes de
transmissão CC, no acionamento de locomotivas, etc.
Retificadores Não-Controlados
Os retificadores não-controlados, são aqueles que utilizam diodos como elementos de
retificação. Possuem aplicação limitada, basicamente somente para uso educacional.
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RETIFICADOR PARA INDÚSTRIA
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Conversores CA/CA
Os conversores CA para CA são usados para converter as formas de onda CA com uma
determinada frequência e magnitude em uma forma de onda CA com outra frequência em
outra magnitude. Esta conversão é necessária principalmente no caso de controle de
velocidade de máquinas, para aplicações de baixa frequência e magnitude de tensão variável.
Sabemos que existem diferentes tipos de cargas que funcionam com diferentes tipos de fontes
de alimentação, como alimentação monofásica e trifásica, e as fontes também podem ser
diferenciadas com base na faixa de tensão e frequência.
Exigimos uma voltagem e uma frequência específicas para operar alguns dispositivos ou
máquinas especiais. Para controle de velocidade de motores de indução, os conversores CA
para CA (Cicloconversores) são usados principalmente. Para obter uma fonte de alimentação
CA desejada da fonte de alimentação real, precisamos de alguns conversores chamados
conversores CA para CA.
Cicloconversores
Os cicloconversores são principalmente chamados de trocadores de frequência que
convertem a energia CA com uma frequência de entrada em energia CA com uma frequência
de saída diferente e também podem ser usados para alterar a magnitude da energia CA. Os
cicloconversores são preferidos para evitar links CC e para evitar muitos estágios, como CA
para CC para CA, que não é econômico e causa mais perdas. O custo do link CC necessário
varia de acordo com as classificações da fonte de alimentação usada.
Conversores CA para CA com um Link CC
Os conversores CA para CA com um link CC geralmente consistem em um retificador,
um link CC e um inversor, pois neste processo o CA é convertido em CC usando o retificador.
Após ser convertido em CC, o link CC é usado para armazenar energia CC e, em seguida, é
novamente convertido em CA usando o inversor. O circuito conversor de CA para CA com
um link CC é mostrado na figura.
Conversores de Matriz
Os conversores matriciais são usados para converter CA em CA diretamente sem usar
nenhum link CC para aumentar a confiabilidade e eficiência do sistema, reduzindo o custo e
as perdas do elemento de armazenamento do link CC.
O conversor matricial consiste em chaves bidirecionais que praticamente não existem no
momento, mas podem ser realizadas utilizando os IGBTs, e são capazes de conduzir corrente
e bloquear tensão de ambas as polaridades.
Semicondutores de Potência
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Diodo de Potencia
Assim, se a tensão da fonte geradora for maior que a tensão interna do diodo, os
portadores livres se repelirão por causa da polaridade da fonte geradora e conseguirão
ultrapassar a junção P-N, movimentando-os e permitindo a passagem de corrente elétrica.
A polarização é indireta quando o inverso ocorre. Assim, ocorrerá uma atração das
lacunas do anodo pela polarização negativa da fonte geradora e uma atração dos elétrons
livres do cátodo pela polarização positiva da fonte geradora, sem existir um fluxo de
portadores livres na junção P-N, ocasionando no bloqueio da corrente elétrica.
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VF = Tensão Máxima no sentido Direto – é a tensão que aparece num diodo quando ele
conduz uma determinada corrente, especificada no datasheet. Essa corrente é determinada
basicamente pela capacidade de dissipação do diodo, pois o calor gerado nestas condições
depende da queda de tensão que ocorre na junção, multiplicada pela intensidade da corrente.
Tiristores de potência
O tiristor é um dispositivo de quatro camadas e membro da família dos semi-
condutores que tem dois estados estáveis de operação: um estado apresenta
corrente aproximadamente igual a zero, e o outro tem uma corrente elevada; limitada
apenas pela resistência externa. O tiristor pode ser considerado uma chave
unidirecional que substitui, com vantagens, por exemplo, contatores e relés de
grande capacidade.
Por serem componentes bastante diversos e versáteis, os tiristores de
potência estão presentes em praticamente todos os equipamentos que utilizam a
energia elétrica para produzir energia e força mecânica.
Na indústria, os tiristores de potência são encontrados em máquinas dos mais
variados tipos, já em residências eles estão presentes em ventiladores, máquinas de
lavar, liquidificadores, batedeiras, etc.
Tiristor SCR (Silicon Controlled Rectifier)
É o tiristor de uso mais difundido. Possui 3 terminais: anodo e catodo, pelos quais flui a
corrente, e a porta (ou gate) que, a uma injeção de corrente, faz com que se estabeleça a
corrente.
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Curva característica
VBO - Tensão de Breakover, é a tensão direta que faz o SCR conduzir, sem
que haja sinal no gate;
IAMAX - Máxima corrente de anodo que não danifica o SCR, pode ser dada
como valor RMS, médio, de pico ou instantâneo;
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IGBT (Insulated-gate bipolar transistor)
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Podemos ver que o transistor bipolar de porta isolada é um dispositivo de
transcondutância de três terminais que combina uma entrada MOSFET de canal N
de porta isolada com uma saída de transistor bipolar PNP conectada em um tipo de
configuração Darlington.
A quantidade de amplificação alcançada pelo transistor bipolar de porta isolada é
uma razão entre seu sinal de saída e seu sinal de entrada. Para um transistor de
junção bipolar convencional (BJT), a quantidade de ganho é aproximadamente igual
à razão entre a corrente de saída e a corrente de entrada, chamada Beta.
Para um transistor de efeito de campo semicondutor de óxido metálico ou
MOSFET, não há corrente de entrada, pois a porta está isolada do canal principal de
transporte de corrente. Portanto, o ganho de um FET é igual à razão entre a
mudança da corrente de saída e a mudança da tensão de entrada, tornando-o um
dispositivo de transcondutância e isso também é verdadeiro para o IGBT. Então,
podemos tratar o IGBT como um BJT de potência cuja corrente de base é fornecida
por um MOSFET.
O transistor bipolar de porta isolada pode ser usado em pequenos circuitos
amplificadores de sinal da mesma maneira que os transistores do tipo BJT ou
MOSFET. Mas como o IGBT combina a baixa perda de condução de um BJT com a
alta velocidade de chaveamento de um MOSFET de potência, existe uma chave de
estado sólido ideal para uso em aplicações de eletrônica de potência.
Um transistor bipolar de porta isolada é simplesmente “LIGADO” ou
“DESLIGADO” ativando e desativando seu terminal de porta. Aplicar um sinal de
tensão de entrada positivo através da Porta e o Emissor manterá o dispositivo em
seu estado "ON", enquanto tornar o sinal da porta de entrada zero ou ligeiramente
negativo fará com que ele seja "OFF" da mesma forma que um transistor bipolar ou
eMOSFET. Outra vantagem do IGBT é que ele tem uma resistência de canal no
estado muito mais baixa do que um MOSFET padrão.
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Conversores CC/CA
seguir:
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Os diodos presentes no circuito garantem uma bidirecionalidade no
sentido da corrente, necessária à correta operação do conversor. Se o VSI
operar com potência ativa, deve haver uma fonte de energia no barramento
CC. Caso o conversor opere apenas com potência não ativa (harmônicas e
reativa), o barramento CC pode ser formado apenas por um capacitor.
respectivamente:
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MOSFET
O componente MOSFET é uma abreviação para Metal Oxide Semiconductor
Field Effect Transistor (Transistor de Efeito de Campo de Óxido de Metal
Semicondutor).
Ele é utilizado em diversos circuitos como amplificadores de sinal, provadores
de bobinas e
seguidores
de fonte.
A estrutura
de um MOSFET
comum
segue na figura
abaixo:
Uma fina
película de
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óxido de metal isola a região de comporta da região do canal que liga o dreno à
fonte. Quando uma tensão é aplicada entre os terminais “gate” e “source”, o campo
elétrico gerado penetra através do óxido e cria uma espécie de “canal invertido” no
canal original abaixo dele. Dessa forma, ele cria um condutor através do qual a
corrente elétrica possa passar. Quando se varia a tensão entre o gate (comporta) e a
source (fonte), a condutividade se modula nessa camada e torna-se possível
controlar o fluxo de corrente entre o dreno e a fonte.
A polaridade dos materiais semicondutores abre a possibilidade para duas
espécies de MOSFET: de canal N ou canal P.
Disponível:<htt ps://www.mun
dodaeletrica.c om/conversore
s-de-potencia- tipos-
aplicacoes/> Acesso em
01/09/2020
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Disponível:<https://professorpetry.com.br/Ensino/Repositorio/Docencia_CEFET/Eletronica_P
otencia/2012_2/Apresentacao_Aula_02.pdf> Acesso em 31/08/2020
Disponível: <https://docente.ifrn.edu.br/jonathanpereira/disciplinas/eletronica-
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Disponivel:<https://www.professorpetry.com.br/Bases_Dados/Apostilas_Tutoriais/Intr
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Disponivel:http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/pdffiles/it744/cap5.pdf Acesso
em 12/09/2020. Acesso secundário:
https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/6417-
art977#:~:text=MOSFET%20%C3%A9%20a%20abrevia%C3%A7%C3%A3o
%20de,estrutura%20simplificada%20de%20um%20MOSFET.
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