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CENSUPEG
POLO MARAU
2021
Daniele Velmud Rodrigues
Orientador (a):
POLO MARAU
2021
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 5
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 8
REFERÊNCIAS........................................................................................................................9
ANEXO...................................................................................................................... 10
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1 INTRODUÇÃO.
O presente trabalho visa propor uma discussão, a cerca da inclusão na educação infantil.
A educação infantil é estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), é a primeira etapa da educação básica, tem como objetivo o desenvolvimento intregral
da criança até seis anos de idade, completando assim a ação da família.
As escolas de educação infantl são, por vezes, o primeiro contato social da criança fora da
família.
Para tal discussão, observei a prática pedagogica da Escola Municipal de Educação Infantil
Favo de Mel , escola pública , localizada na cidade de Marau , no estado do Rio Grande do
Sul.
A escola atende crianças de berçário até a pré-escola.
Discutiremos a seguinte problemática: Exixte inclusão na educação infantil? Como ela
acontece? As escolas estão preparadas para receber alunos com necessidades especiaias?
Como ajustar a o que a lei estabelece para a inclusão e a relidade da escola. Entre outras
questões.
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2. DESENVOLVIMENTO
O surgimento das creches é o inicio da educação infantil no Brasil. As creches surgiram para
resolver a necessidade que as mães trabalhadoras tinham, a de onde deixar seus filhos enquanto
trabalhavam.
Nesse período não se pensava no caráter educacional desses estabelecimentos, eram focados
apenas nos cuidados com as crianças.
Segundo Mendes (2010, p, 47,48) os primeiros anos de vida de uma criança têm sido
considerados cada vez mais importantes. Os três primeiros anos, por exemplo, são críticos para
o desenvolvimento da inteligência, da personalidade, da linguagem, da socialização, etc. A
aceleração do desenvolvimento durante o primeiro ano de vida é mais rápida e mais extensiva
do qualquer outra etapa da vida, sendo que o tamanho do cérebro triplica nesse período.
Entretando o desenvolvimento do cérebro é muito mais vulnerável nessa etapa e pode ser
afetada por fatores nutricionais, pela qualidade da interação, do cuidado da estimulação
proporcionada a criança. Pensar em educação inclusiva, sem pensar em meios de acolher e
estimular as crianças desde a mais tenra idade é excluir as mesmas de uma etapa fundamental da
educação básica.
A LDB apresenta orientações específicas para a condução da prática pedagógica com crianças
portadoras de deficiências. O MEC elaborou um documento, chamado de Referencial Curricular
Nacional para regulamentar e orientar o ensino de tais crianças.
O item 5.1 trata especificamente das instituições de ensino infantil, elas precisam:
A EMEI Favo de Mel entende a lei e tem por desafio adequar a realidade com o que esta
estabelecido na lei e a realidade da comunidade escolar.
A escola está inserida em um bairro industrial e taende em sua maioria, filhos de industriários e
não com sala de atendimento especial (AEE)e toda a prática pedagógica é feita em sala de aula .
Embora a escola possua rampa de acesso e banheiros adaptados ainda é carente de muitos outros
recursos que facilitariam o cotidiano dos profissionais.
Atualmente a escola não atende alunos com deficiências físicas , porém existem alunos , sem
laudo, com suspeita de autrismo, dificuldades da fala e dificuldades de relacionamento
interpessoal.
Aprefeitura municipal oferta serviços como fonoaudiólgos, psicólogos entre outros profissionais
capazes de dignosticar, alguma deficiencia que por ventura venha existir nos alunos.
Chegando nesse ponto diagnóstico, a escola esbarra no preconceito, ainda existente das familías.
Elas, por sua vez não aceitam que seus filhos possam ter deficiências ou dificuldades de
aprendizagem.
A equipe diretiva e os profiisionais que compõem o quadro da Favo de Mel sempre buscam o
diálogo entre escola e família , pois entendem que assim as criançaas poderão ser melhor
assistidas e proseguiramse desenvolvendo integralmente.
Voltando a questão do laudo médico diagnosticando a deficiencia do aluno, o MEC emitiu uma
nota técnica 04/2014, que diz que não se pode considerar imprescidivel a apresentação de laudo
médico uma vez que o atendimento é pedagógico e nao clínico.
O estatuto da pessoa com deficiência estabelece no inciso XVII que seja ofertado profissionai de
apoio escolar, a lei não exigi uma formação técnica para a maioria dos profissionais de apoio
escolar, apesar disso a pessoa que exercer tal função deve ter qualidades como empatia e
sensibilidade, a escola conta com esses profissionais em sala de aula, porém , segundo ela , a
falta de qualificação especifica deles dificulta o trabalho.
Outra questão importante sobre inclusão é o atendimento que a escola faz ás crianças
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imigrantes , principalmente os haitianos.
Nesse caso os principais desafios são o idioma e as relações com a família visto que, a cultura é
muito diferente.
Embora haja inúmeros desafios, falta de recurso, entre outras, todas as crianças da EMEI Favo
de Mel são atendidas com amor, carinho e dedicação.
Segundo sua equipe diretiva cada professor se dedica com o que tem ou por vezes tirando
recurso de seu proprio bolso para promover uma educação inclusiva de qualidade e suprir
mesmo que um pouco os problemas da escola.
A criatividade e a afetividade vêm superando os obstáculos e ajudando a promover uma
educação plena dos alunos da Favo de Mel.
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3. Considerações Finais
MANTOAN. Maria Tereza Eglér, Rosangela Gavioli Prieto, Organizado por Valéria Amorim
Arantes, INCLUSÃO ESCOLAR: PONTOS E CONTRAPONTOS Disponível em :
<https://www.google.com.br/search?q=diferen%C3%A7as+e+defici%C3%AAncias+imagens&rlz=1C
>
MENDES, E. G. Inclusão marco zero: começando pelas creches. Araraquara, SP: Junqueira &
Marin, 2010.
ANEXO
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