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1 – INTRODUÇÃO

Em tempos de economia global, onde cada vez mais o amadorismo e o


improviso estão desaparecendo é indispensável a presença de um planejamento. No
mundo atual onde inovações no processo de gestão empresarial são necessárias,
informações são transmitidas a velocidade da luz, oportunidades de negócios
surgem nos mais diferentes locais do globo, para tanto a empresa que deseja
permanecer e ampliar seu mercado tem que estar preparada para estes desafios
entre outros. Nesse contexto de economia global surge um dos fatores responsáveis
para a obtenção do sucesso empresarial, o processo de planejamento financeiro.

Por definição, o homem de negócios é objetivo e prático. Partindo desse


principio vem de encontro ao planejamento financeiro das empresas, que visa dar a
sustentação necessária para execução de planos estratégicos a curto e a longo
prazo, direcionando toda a ação empresarial com vistas a atingir as metas
orçamentárias previstas.

Por meio do planejamento financeiro as metas estabelecidas para o


crescimento de uma empresa atingem resultados satisfatórios. O planejamento
financeiro preocupa-se com a parte financeira, na qual pode destacar os elementos
da política de investimento e financiamento da empresa, sem examinar
detalhadamente os componentes individuais dessas políticas.

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2 - CONCEITO DE ORÇAMENTO

O orçamento pode ser conceituado como um plano financeiro capaz de levar


a empresa a atingir seus principais objetivos, servindo como base para tomada de
decisão e controle das operações de curto e longo prazo.

Um orçamento é um plano financeiro que estabelece, da forma mais precisa


possível, como se espera que transcorram os negócios de um departamento ou de
uma empresa, geralmente num prazo mínimo de um ano.” (PARSLOE; WRIGHT,
2001, p. 11). Costa (2009) define orçamento como o plano financeiro que
estabelecerá a estratégia empresarial para um determinado exercício. Com base
nas afirmações pode-se afirmar que o orçamento é o detalhamento da receita e
despesas com uma previsão futura, podendo ser de curto ou longo prazo. Nele deve
estar constar todos os objetivos e atividades a serem aplicados neste determinado
tempo.

É o documento que detalha/prevê todas as receitas e despesas da empresa


ao longo de um período futuro determinado. Um fator importante a se considerar
aqui é que essa previsão não deve se basear no histórico passado, simplesmente,
mas numa análise objetiva das possibilidades futuras. Resumindo, o orçamento é o
resultado de um processo que tem como objetivo prover o equilíbrio entre os
objetivos estratégicos, as iniciativas e os meios financeiros adequados à sua
execução.

O que deve constar no orçamento?

Despesas

Receitas

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Investimentos

Caixa (Fluxo de Caixa Projetado)

Podem ser incluídos também:

Ativo fixo

Posições

Detalhe: tudo deve ser feito integrando as contas contábeis, para que o
acompanhamento da execução do orçamento seja mais simples. Ah, e quando
tratarmos de orçamentos plurianuais, o mais comum é dividi-lo em:

Programas

Projetos

Atividades

Quais são as fases?

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De modo geral, as fases são três: Inicial, revisões e final. Mas, de maneira
mais detalhada, podemos visualizar:

• Levantamento dos dados e informações principais

• Análises (do orçamento, dos planos estratégicos e das informações


coletadas)

• Composição do orçamento

• Elaboração do fluxo

• Finalização

3 - ORÇAMENTO GERAL

A capacidade de previsão de uma empresa esta na competência de


gerenciar cenários futuros de forma dinâmica, rápida e eficaz. Uma das ferramentas
para atingir este objetivo é o orçamento. O planejamento orçamentário deve ir além
dos aspectos financeiros, é um retrato fiel e antecipado do ambiente em que a
empresa atua, é a bússola do gestor, é o mapa das ações operacionais em busca da
tradução da estratégia. Diniz (2013) explica que o orçamento geral expressa os
planos operacionais e financeiros da administração para um período específico e é
composto por um conjunto de demonstrações financeiras orçadas.

4 - ORÇAMENTOS FLEXIVEIS

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Os orçamentos flexíveis são conjunto de orçamentos que pode ser ajustado
a qualquer nível de atividades. A base para a elaboração do orçamento flexível é a
perfeita distinção entre custos fixos e variáveis.

Os custos variáveis seguirão o volume de atividade, enquanto os custos


fixos terão o tratamento tradicional. Orçamentos flexíveis ou variáveis Existem
grandes variações entre o orçamento e o desempenho real da empresa. Isso ocorre
porque o orçamento é feito com base num determinado volume de operação que
muitas vezes difere das operações reais.

Para essas variações foram desenvolvidos procedimentos que ajustam os


valores orçados aos níveis reais de operação. O orçamento que contém, além dos
valores totais, informações unitárias para os itens variáveis, é qualificado como
flexível ou variável, onde os limites totais de despesas variam em função do nível de
operações adotado.

5 - PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA GESTÃO

O orçamento é uma ferramenta a serviço do gestor, que deve saber adaptá-


la às suas próprias necessidades, bem como ao contexto particular da empresa. Em
se tratando de gestão empresarial, pode-se destacar como pontos positivos, a
motivação e o controle das estratégias, possibilitando a avaliação do desempenho
em tempo real e fazendo com que os administradores pensem no futuro, ajudando a
coordenar seus esforços para que possa enfim, possam atingir seus objetivos.

6 - AS QUESTÕES TRIBUTÁRIA PARA O ORÇAMENTO

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As questões Tributárias para o Orçamento: É indispensável que o
orçamento empresarial encare as questões tributárias como assunto de alta
relevância, uma vez que uma empresa já se encontra liquidando os impostos
relativos a seu faturamento mesmo antes de recebê-lo. A não observação de
possíveis irregularidades quanto à situação fiscal da empresa pode levá-la a sofrer
sérias consequências, como contratempos oriundos de autuações fiscais, ônus
financeiros na obtenção de empréstimos e descrédito junto aos credores.

7- ISENÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

A Imunidade Tributária ocorre quando a Constituição, ao realizar a


repartição de competência, coloca fora do campo tributário certos bens, pessoas,
patrimônios ou serviços. Na imunidade, como na não-incidência, não há fato
gerador, só que não porque a lei não descreva o fato como hipótese legal, mas sim
porque a Constituição não permite que se encontre nos acontecimentos
características de fato gerador de obrigação principal.

Alguns estudiosos dizem que a imunidade é uma hipótese de não incidência


prescrita na Constituição (não-incidência qualificada).

8 - BALANÇO PATRIMONIAL

O Balanço Patrimonial é considerado a mais importante, senão, a principal


demonstração contábil. Ela traz consigo a posição financeira da entidade em um
determinado período, normalmente apresentado no final de cada ano ou momento
estabelecido. É o reflexo da empresa em um determinado momento.

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O Balanço patrimonial é composto pelo Ativo, Passivo e Patrimônio Liquido
(PL): Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos
controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros,
originados de eventos ocorridos.

Passivo compreende as origens de recursos representados pelas


obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos
para a sua liquidação. Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da
Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do
Passivo.

9 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO

A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração


contábil dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em
um exercício, através do confronto das receitas, custos e resultados, apuradas
segundo o princípio contábil do regime de competência.

A demonstração do resultado do exercício oferece uma síntese financeira


dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período.
Embora sejam elaboradas anualmente para fins de legais de divulgação, em geral
são feitas mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins fiscais.
Conforme Resolução Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.185 de
28.08.2009 artigo 82: “A demonstração do resultado do período deve, no mínimo,
incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais:

(a) receitas;
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
(c) lucro bruto;

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(d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras
despesas e receitas operacionais;
(e) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida
por meio do método de equivalência patrimonial;
(f) resultado antes das receitas e despesas financeiras
(g) despesas e receitas financeiras;
(h) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(i) despesa com tributos sobre o lucro;
(j) resultado líquido das operações continuadas;
(k) valor líquido dos seguintes itens:
(i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas;
(ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor
justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do
grupo de ativos à disposição para venda que constituem a unidade
operacional descontinuada;
(l) resultado líquido do período; “(...)

10 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) se tornou obrigatória no Brasil


com a criação da Lei 11.638/2007 e, desde então, todos os profissionais que fazem
parte do ambiente empresarial precisaram conhecer essa demonstração e saber
interpretar os seus resultados. O objetivo principal da Demonstração do Fluxo de
Caixa é fornecer informações relevantes sobre as entradas e saídas de caixa de
uma entidade para um determinado período de tempo. As informações contidas na
Demonstração do Fluxo de Caixa são úteis quando utilizadas com as informações
de outras demonstrações contábeis e na medida em que estejam refletindo as
transações de caixa das atividades operacionais, de investimento e de
financiamento, auxiliando os usuários na avaliação da capacidade da entidade de
gerar fluxos de caixa líquidos positivos decorrentes de suas atividades, visando
atender às suas obrigações bem como pagar dividendos aos seus acionistas.

A empresa modelo neste trabalho é a Criança Fofa e Cia Ltda, com 01 ano
de existência, com capital adquirido através de empréstimo bancário junto ao Banco
do Brasil S.A., com 01 ano de carência para início do pagamento, no valor de R$
50.000,à uma taxa de 1% ao mês, juros compostos, a ser pago em 12 meses, a uma

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parcela fixa de R$ 4.695, totalizando R$ 56.340 , sendo distribuído da seguinte
forma; aquisição de 20 maquinas de costura no valor de R$ 5.000 cada, totalizando
R$ 20.000, Aluguel do prédio no valor R$ 5.610 , despesa com contador de R$
1.000, taxas de abertura da empresa R$ 800, compra de móveis e utensílios no
valor de R$ 2.000, compra de equipamentos de informática no valor de R$ 2.400,
despesa com reforma do prédio R$ 3.000, despesa com publicidade e propaganda
no valor de R$ 6.000, o saldo restante de R$ 9.190 ficou no banco a título de capital
de giro, para eventuais despesas.

Tratando-se de uma empresa prestadora de serviços, verificou-se no ano de


2010, 150 mil encomendas, faturando R$ 1 milhão de reais com os serviços
prestados. Com 20 maquinas de costura, 10 costureiras e 4 auxiliares e 1 call
centers, a empresa está com sua capacidade produtiva limitada, assim conseguiu
lucrar 20% em relação ao faturamento.

No fim do ano, seu gerente geral começou a elaborar o planejamento para o


ano seguinte. Sua percepção do mercado no ano anterior o levou a crer que há
oportunidades de crescimento para a empresa, já que seu serviço de produção
atende 8 horas confeccionando qualquer tipo de solicitação e, nos últimos meses do
ano, não conseguiu suprir a necessidade do mercado. Ele calcula que uma taxa de
crescimento de 20% para o ano seguinte seria uma projeção razoável e decidiu
planejar este negócio com base nessa expectativa.

Projetou, então, uma receita mensal média de R$ 100 mil e uma carga
tributária sobre faturamento de 7%, dividida nos impostos incidentes, já que a
empresa é optante pelo Simples Nacional. A receita líquida projetada fica sendo de
R$ 94.500.

Os custos dos serviços prestados eram no ano anterior são de quase 50%
das vendas, divididos em salários e encargos de funcionários, manutenção e
depreciação das máquinas. A expectativa é que os custos aumentem
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proporcionalmente ao aumento das vendas, já que seria necessário contratar mais
três costureiras para atender toda a demanda.

Existe ainda a previsão de se comprar mais um veículo para as entregas,


implicou na não distribuição de parte do lucro do ano anterior, que seria convertido
em investimento na produção. Desta forma, as expectativas dos sócios ficaram
coerentes com o orçamento empresarial (aumento das vendas e aumento da
lucratividade).

Sendo que a nova maquina nova com alta sofisticação custa R$ 5.000 a ser
financiada junto ao Banco Basa S/a., a ser paga em 12 prestações fixas de R$ 469 ,
com juros compostos de 1% ao mês, totalizando R$ 5.634.

As despesas seriam aumentadas já que as atendentes teriam um reajuste


salarial e os gastos com publicidade estão satisfazendo. O aumento das vendas não
viria de maiores divulgações, mas sim de demanda reprimida no ano anterior. As
despesas administrativas, na sua maior parte com o gerente geral e a secretária
(pessoal de escritório), sofreriam o aumento referente à alíquota estipulada ao
salário mínimo, praticado no país e com aluguel da loja à alíquota de 7%. E a escala
maior de trabalho garantiria o aumento da lucratividade de 20% para 25%.

O orçamento, inicialmente elaborado pelo Gerente do negócio, foi discutido


e aprovado pelos sócios e comunicado aos empregados de forma a esclarecer as
metas e as ações que deveriam ser tomadas.

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ORÇAMENTO 2011
DESCRIÇÃO MESES 2011
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 TOTAL
Receita Bruta 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 1.200.000
Vendas de serviços 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 1.200.000
(-) Impostos sobre faturamento
Simples (5,5%) 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 66.000
Receita Líquida 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 1.134.000
(-) Custo do serviço Prestado
(Salários/encargos/benefícios) 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 380.820
maquinas 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 155.760
Manutenção 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 34.560
Banco Basa 470 470 470 470 470 470 470 470 470 470 470 470 5.640
Depreciação das Motocicletas 417 417 417 417 417 417 417 417 417 417 417 417 5.004
Lucro Bruto 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 581.784
(-) Despesas
Despesa de Vendas 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 72.000
Publicidade e Propaganda 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 24.000
Salários Call Centers 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 48.000
Despesa Administrativa 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 259.200
Salário Gerente Geral 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 144.000
Aluguel do prédio 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 72.000
Materiais de escritório 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 12.000
Depreciação do imobilizado 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 2.400
Àgua/Luz/Telefone 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 16.800
Contador 1.000 1.000 1.0000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 12.000
Empréstimo Banco do Brasil 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 56.340
Despesa Financeira
Juros e Taxas bancárias

Lucro Antes do IR 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 250.584
(-) Imposto de Renda
CSLL Simples (1%) 209 209 209 209 209 209 209 209 209 209 209 209 2.508
IRPJ Simples (0,5%) 104 104 104 104 104 104 104 104 104 104 104 104 1.248
Lucro Líquido 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 246.828

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MODELO DE FLUXO DE CAIXA MENSAL 2011

Mês / Ano SEMANA 1 SEMANA 2 SEMANA 3 SEMANA 4 SEMANA 5 TOTAL


Prev. Realiz Prev. Realiz Prev. Realiz Prev. Realiz Prev. Realiz Prev. Realiz
. . . . . .
Saldo Inicial de Caixa
Dinheiro
Cheque Pré-datado
Duplicatas a Receber
Cartão de Crédito
Outros Recebimentos
Total de Entradas
Impostos s/ Vendas
Pag. Fornecedores
Pró-labore
Salários
Encargos
Benefícios
Água
Luz
Telefone
Propaganda
Despesas Bancárias
Despesas Financeiras
Comissões
Honorários Contábeis
Pagamento de Serviços
Combustíveis
Desp. Veículos
Materiais de escritório
Compra de
Equipamentos
Pagamento de Financ.
Outras Despesas
Total de Saídas

Saldo Operacional

Saldo Final

11 - A COMPARAÇÃO DO ORÇADO COM O REALIZADO COM A


UTILIZAÇAO DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS

A utilização de modelos contábeis baseados em métodos quantitativos tem se


tornado cada vez mais frequente decorrente do rápido desenvolvimento da
tecnologia da informação e da utilização corriqueira dos microcomputadores, dessa
forma, os contadores têm se envolvido cada vez mais com o uso da ferramenta
quantitativas.

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CONCLUSÃO

O plano financeiro deve apresenta como a empresa se comportará ao longo


dotempo do ponto de vista financeiro, descrições e cenários, fluxo de caixa, análise
do investimento, demonstrativo de resultados, projeções de balanços e outros
indicadores. No plano financeiro, apresentam-se, em números, todas as ações
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planejadas para aempresa. Perguntas chave que o
empreendedor/administradordeverá responder neste item são:
• Quanto será necessário para iniciar o negócio?
• Existe disponibilidade de recursos para isto?
• De onde virão os recursos para o crescimento do negócio?
• Qual o mínimo de vendas necessário para que o negócio seja viável?
• O volume de vendas que a empresa julga atingir torna o negócio atrativo?
• A lucratividade que a empresa conseguirá obter é atrativa?
Investimento Inicial
Especifica-se neste item os custos com as instalações, suprimentos, equipamentos
emobiliário necessários para a implantação do negócio. Estas especificações
ajudarão no levantamento do investimento fixo – ativo permanente – necessário para
implantação da empresa.
Receitas
O empreendedordefine a projeção das suas vendas esperadas para o horizonte de
um ano. Com estes dados em mãos, juntamente com a determinação do preço a ser
praticado pelo seuserviço, poderá visualizar suas vendas em termos de valores, as
quais denominamos de receitas.
Custos e Despesas
Neste item foram levantados todos os valores que serão despendidos para a
produção do produto/serviço que a empresa está se propondo. Deverão
serlevantados tanto os custos de produção, quanto as despesas relativas ao suporte
àprodução como à administração, vendas etc.Estas despesas poderão ser
denominadas de fixas ou variáveis. A diferenciaçãoentre ambas é a sua relação
direta com o volume de produção/vendas ou não, isto é,as despesas variáveis irão
sofrer acréscimos (ou decréscimos) proporcionalmente aoaumento (redução) do
volume produzido/vendido, enquanto que as fixas poderãoter aumentos também,
mas não diretamente proporcionais à produção/vendas.
Fluxo de caixa
O fluxo de caixa é um instrumento que tem como objetivo básico, a projeção
dasentradas (receitas) e saídas (custos, despesas e investimentos) de
recursosfinanceiros por um determinado período de tempo.

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Com o fluxo de caixa, o empreendedor terá condições de identificar se
haveráexcedentes ou escassez de caixa durante o período em questão, de modo
que esteconstitui um importante instrumento de apoio ao planejamento da
empresa(especialmente na determinação de objetivos e estratégias).
Demonstrativo de Resultados / Lucratividade Prevista
Com base nos valores já identificados, relativos às entradas e saídas da empresa,
oempreendedor elabora uma planilha para apurar o “Demonstrativo deResultados” e
chegar à lucratividade de seu negócio.
A partir disso, terá condições de apurar informações cruciais como o retorno que
terá sobre o capital investido na empresa e o prazo de retorno sobre o investimento
inicial.
Isto é fundamental para que se avalie o grau de atratividade do empreendimento.

REFERÊNCIAS

GITMAN, Lauwrence J. Princípios da administração financeira. São Paulo:Harbra,


2001.

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SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração financeira da pequena e médiaempresa.
São Paulo: Atlas, 2001.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento
econtrole financeiro. Porto Alegre: Sandra Luzzata, 1998.

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