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2 - CONCEITO DE ORÇAMENTO
Despesas
Receitas
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Investimentos
Ativo fixo
Posições
Detalhe: tudo deve ser feito integrando as contas contábeis, para que o
acompanhamento da execução do orçamento seja mais simples. Ah, e quando
tratarmos de orçamentos plurianuais, o mais comum é dividi-lo em:
Programas
Projetos
Atividades
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De modo geral, as fases são três: Inicial, revisões e final. Mas, de maneira
mais detalhada, podemos visualizar:
• Composição do orçamento
• Elaboração do fluxo
• Finalização
3 - ORÇAMENTO GERAL
4 - ORÇAMENTOS FLEXIVEIS
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Os orçamentos flexíveis são conjunto de orçamentos que pode ser ajustado
a qualquer nível de atividades. A base para a elaboração do orçamento flexível é a
perfeita distinção entre custos fixos e variáveis.
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As questões Tributárias para o Orçamento: É indispensável que o
orçamento empresarial encare as questões tributárias como assunto de alta
relevância, uma vez que uma empresa já se encontra liquidando os impostos
relativos a seu faturamento mesmo antes de recebê-lo. A não observação de
possíveis irregularidades quanto à situação fiscal da empresa pode levá-la a sofrer
sérias consequências, como contratempos oriundos de autuações fiscais, ônus
financeiros na obtenção de empréstimos e descrédito junto aos credores.
8 - BALANÇO PATRIMONIAL
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O Balanço patrimonial é composto pelo Ativo, Passivo e Patrimônio Liquido
(PL): Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos
controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros,
originados de eventos ocorridos.
(a) receitas;
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
(c) lucro bruto;
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(d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras
despesas e receitas operacionais;
(e) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida
por meio do método de equivalência patrimonial;
(f) resultado antes das receitas e despesas financeiras
(g) despesas e receitas financeiras;
(h) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(i) despesa com tributos sobre o lucro;
(j) resultado líquido das operações continuadas;
(k) valor líquido dos seguintes itens:
(i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas;
(ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor
justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do
grupo de ativos à disposição para venda que constituem a unidade
operacional descontinuada;
(l) resultado líquido do período; “(...)
A empresa modelo neste trabalho é a Criança Fofa e Cia Ltda, com 01 ano
de existência, com capital adquirido através de empréstimo bancário junto ao Banco
do Brasil S.A., com 01 ano de carência para início do pagamento, no valor de R$
50.000,à uma taxa de 1% ao mês, juros compostos, a ser pago em 12 meses, a uma
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parcela fixa de R$ 4.695, totalizando R$ 56.340 , sendo distribuído da seguinte
forma; aquisição de 20 maquinas de costura no valor de R$ 5.000 cada, totalizando
R$ 20.000, Aluguel do prédio no valor R$ 5.610 , despesa com contador de R$
1.000, taxas de abertura da empresa R$ 800, compra de móveis e utensílios no
valor de R$ 2.000, compra de equipamentos de informática no valor de R$ 2.400,
despesa com reforma do prédio R$ 3.000, despesa com publicidade e propaganda
no valor de R$ 6.000, o saldo restante de R$ 9.190 ficou no banco a título de capital
de giro, para eventuais despesas.
Projetou, então, uma receita mensal média de R$ 100 mil e uma carga
tributária sobre faturamento de 7%, dividida nos impostos incidentes, já que a
empresa é optante pelo Simples Nacional. A receita líquida projetada fica sendo de
R$ 94.500.
Os custos dos serviços prestados eram no ano anterior são de quase 50%
das vendas, divididos em salários e encargos de funcionários, manutenção e
depreciação das máquinas. A expectativa é que os custos aumentem
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proporcionalmente ao aumento das vendas, já que seria necessário contratar mais
três costureiras para atender toda a demanda.
Sendo que a nova maquina nova com alta sofisticação custa R$ 5.000 a ser
financiada junto ao Banco Basa S/a., a ser paga em 12 prestações fixas de R$ 469 ,
com juros compostos de 1% ao mês, totalizando R$ 5.634.
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ORÇAMENTO 2011
DESCRIÇÃO MESES 2011
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 TOTAL
Receita Bruta 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 1.200.000
Vendas de serviços 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 1.200.000
(-) Impostos sobre faturamento
Simples (5,5%) 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 66.000
Receita Líquida 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 94.500 1.134.000
(-) Custo do serviço Prestado
(Salários/encargos/benefícios) 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 31.735 380.820
maquinas 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 12.980 155.760
Manutenção 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 2.880 34.560
Banco Basa 470 470 470 470 470 470 470 470 470 470 470 470 5.640
Depreciação das Motocicletas 417 417 417 417 417 417 417 417 417 417 417 417 5.004
Lucro Bruto 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 48.482 581.784
(-) Despesas
Despesa de Vendas 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 72.000
Publicidade e Propaganda 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 24.000
Salários Call Centers 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 48.000
Despesa Administrativa 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 21.600 259.200
Salário Gerente Geral 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 144.000
Aluguel do prédio 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 72.000
Materiais de escritório 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 12.000
Depreciação do imobilizado 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 2.400
Àgua/Luz/Telefone 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 16.800
Contador 1.000 1.000 1.0000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 12.000
Empréstimo Banco do Brasil 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 4.695 56.340
Despesa Financeira
Juros e Taxas bancárias
Lucro Antes do IR 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 20.882 250.584
(-) Imposto de Renda
CSLL Simples (1%) 209 209 209 209 209 209 209 209 209 209 209 209 2.508
IRPJ Simples (0,5%) 104 104 104 104 104 104 104 104 104 104 104 104 1.248
Lucro Líquido 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 20.569 246.828
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MODELO DE FLUXO DE CAIXA MENSAL 2011
Saldo Operacional
Saldo Final
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CONCLUSÃO
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Com o fluxo de caixa, o empreendedor terá condições de identificar se
haveráexcedentes ou escassez de caixa durante o período em questão, de modo
que esteconstitui um importante instrumento de apoio ao planejamento da
empresa(especialmente na determinação de objetivos e estratégias).
Demonstrativo de Resultados / Lucratividade Prevista
Com base nos valores já identificados, relativos às entradas e saídas da empresa,
oempreendedor elabora uma planilha para apurar o “Demonstrativo deResultados” e
chegar à lucratividade de seu negócio.
A partir disso, terá condições de apurar informações cruciais como o retorno que
terá sobre o capital investido na empresa e o prazo de retorno sobre o investimento
inicial.
Isto é fundamental para que se avalie o grau de atratividade do empreendimento.
REFERÊNCIAS
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SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração financeira da pequena e médiaempresa.
São Paulo: Atlas, 2001.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento
econtrole financeiro. Porto Alegre: Sandra Luzzata, 1998.
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