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Alice benites Wawzyniak (18202064)

1) Qual a forma diagnóstica do Schistosoma mansoni?

São utilizados métodos laboratoriais no diagnóstico da esquistossomose podendo


ser diretos e indiretos. Os métodos diretos detectam o parasito, suas partes, ovos,
substâncias antigênicas ou fragmentos celulares, sendo os mais frequentes os
exames de fezes, biópsia retal, pesquisa de antígenos circulantes e reação de
polimerase em cadeia (PCR). Já os métodos indiretos dependem de marcadores
bioquímicos e imunológicos associados à infecção, dentre os quais se destacam os
exames ultrassonográficos e os testes imunológicos de reação intradérmica ou
sorológica.
O diagnóstico laboratorial básico consiste na realização de exames coprológicos,
preferencialmente com uso de técnicas quantitativas de sedimentação. Dentre elas,
destaca-se a técnica de Kato-Katz.
Além da visualização dos ovos, permite que seja feita sua contagem por grama de
fezes, fornecendo um indicador quantitativo que permite avaliar a intensidade da
infecção e a eficácia do tratamento.

2) Dentre os métodos coproscópicos, quais os mais indicados para a


utilização na rotina laboratorial conforme dados apresentados pelo
primeiro palestrante do webinário (Dr. Peralta)?

Kato - katz (mais usado)


Método de lutz
método Hoffman

podem ser usados porém ou são muito caros ou são novos e estão em estudos:
hatching miracidia
helmintex method
Saline gradient

3) Qual o método de escolha para inquéritos coproscópicos de rotina nas


áreas endêmicas e em investigações epidemiológicas?

A mais utilizada é a técnica de Kato-Katz, a qual possibilita a visualização e


contagem dos ovos por grama de fezes, fornecendo um indicador quantitativo que
permite avaliar a intensidade da infecção e a eficácia do tratamento. É o método
escolhido para inquéritos coproscópicos de rotina nas áreas endêmicas e em
investigações epidemiológicas. Para fins de diagnóstico individual nas áreas de
baixa endemicidade, recomenda-se a realização complementar de testes
sorológicos. No SUS, estão disponíveis a Imunofluorescência Indireta (IFI) com
pesquisa de IgM e o Ensaio Imunoenzimático (ELISA).
4) A detecção da circulação antigênica oriunda dos vermes adultos ou dos
ovos, com anticorpos monoclonais marcados ou anticorpos policlonais,
no soro, na urina ou no escarro de indivíduos infectados, é uma técnica
promissora que pode, eventualmente, suplantar os métodos tradicionais
de diagnóstico a partir dos testes rápidos de detecção de antígeno
catódico circulante (CCA) e antígeno anódico circulante (AAC). Qual a
utilidade destes métodos para o diagnóstico fisiopatológico da
esquistossomose?

Os métodos imunológicos são ferramentas importantes para se avaliar indivíduos


infectados em inquéritos epidemiológicos, embora forneça apenas evidências
indiretas da presença do parasito, uma vez que métodos parasitológicos de fezes
apresentam baixa sensibilidade para diagnóstico de indivíduos que possuem
infecção de baixa intensidade, os métodos imunológicos têm se mostrado, úteis
para serem usados em estudos populacionais. Os testes sorológicos são
metodologias utilizadas para o diagnóstico da esquistossomose, como a reação de
imunofluorescência indireta e o ensaio imunoenzimático de ELISA. A
imunofluorescência é uma técnica que permite visualizar a reatividade de anticorpos
presentes no soro dos indivíduos em substratos fixados em lâminas utilizando
corantes fluorescentes, entretanto, a necessidade do microscópio de fluorescência
limita a utilização da técnica em áreas endêmicas com pouca estrutura. O ensaio de
ELISA pode ser utilizado tanto para detecção de antígenos do parasito quanto para
detecção de anticorpos específicos no soro dos indivíduos. O imunodiagnóstico da
esquistossomose por detecção de antígenos circulantes específicos baseia-se na
presença de antígenos do parasito na circulação sanguínea humana.As abordagens
para a detecção de antígenos circulantes geralmente envolvem captura do antígeno
por anticorpos monoclonais. Dois dos antígenos circulantes mais comumente
utilizados são as glicoproteínas AAC (Antígeno Anódico Circulante) e ACC
(Antígeno Catódico Circulante), derivadas do epitélio do tubo digestivo dos
parasitos, e sendo a presença destes antígenos indicativa de infecção ativa.

Referências: http://www.cpqrr.fiocruz.br/texto-completo/T_110.pdf

file:///C:/Users/evert/Downloads/Manual%20Esquistossomose%20Minist%C3%A9rio
%20da%20Sa%C3%BAde%202017.pdf

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