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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI

UNIDADE CHAPECÓ

ESTER ALINE PUSCHMANN E EDUARDA CORDEIRO DOS SANTOS

CHAPECÓ - SC
23/10/20
TÍTULO: Análise de Riscos identificados e medidas de controle utilizadas na
Ampliação de um dos supermercados das rede FrigoBem S/A

Trabalho apresentado à Unidade


Curricular de Higiene Ocupacional
Professor: Leomar Taparello

A preocupação do Técnico de Segurança do Trabalho da rede de


supermercados FrigoBem S/A é notória. De fato, ele está sim preocupado com
a exposição ao ruído e a vibração proveniente das máquinas e equipamentos
que são utilizados para realizar a abertura do concreto para passar a
tubulação.
Com os dados que temos, podemos fazer uma análise de riscos e uma
avaliação quantitativa, observando a intensidade da fonte geradora; locais de
trabalho com características comuns, e os turnos de trabalho semelhantes. Os
dados com relevância nesse caso, é o tempo em que eles ficaram expostos á
vibração, que é de 4 horas diárias com pausa de 1 hora para almoço, que é
servido no próprio local de trabalho e nas demais 4 horas eles trabalham em
outras atividades as quais não são isentas de ruído.
Os critérios de amostragem seria analisar a exposição dos trabalhadores aos
riscos, verificar os ciclos, se há mais trabalhadores expostos de forma similar,
dentre outros. Verificar se o medidor está ajustado de forma a operar no
circuito linear, circuito de resposta para medição de nível de pico, e cobrir uma
faixa de medição de pico mínima de 100 a 150 dB.
A avaliação do ruído foi realizada corretamente, realizando duas dosimetrias
de ruído, uma durante o uso do equipamento e a outra sem o uso do
rompedor, agrupando trabalhadores em similaridade de risco, fazendo
amostras de 2 horas para cada atividade, e não foi coberta toda jornada de
trabalho, pois não teve dúvidas quanto a representatividade da amostragem.
Seria interessante quantificar a vibração para a partir daí implementar uma
medida de controle mais precisa. Mas como seriam apenas 30 dias de
trabalho, usando o protetor auricular, as luvas para vibração e fazendo
rodízios de função, creio que nem um funcionário saiu com algum problema
causado pelo ruído e vibração. As medidas que o técnico da obra sugeriu são
eficazes. Se fosse eu a técnica da Obra, iria implementar mais algumas
medidas de controle: realizar exame de audiometria antes de iniciar a obra, e
no término dela, limitação da duração e intensidade da exposição; adequar
períodos de repouso; ao comprar ou alugar equipamentos, escolher aqueles
que produzam menor nível de vibração; treinamento e formação específica dos
trabalhadores em relação à necessidade de moderar a velocidade, ajustar o
assento em peso e altura apropriada, evitar posturas inadequadas etc.; uso de
botas e luvas antivibração.
O equipamento de proteção individual está correto. Eu também indicaria
protetor auricular tipo concha. O NRRsf está correto para essa atividade.
Há vários outros EPIs que não foram mencionados nesse caso, mas que são
importantíssimos para a segurança na obra, são eles: turbantes para proteção
do sol, pois é um trabalho a céu aberto, capacete de segurança para proteger
contra eventuais quedas de objetos, máscaras e respiradores para evitar que
partículas de cimento ou da poeira seja inalada pelo colaborador ,
prejudicando seu sistema respiratório, calçado adequado com ou sem biqueira
de aço, á base de couro, materiais sintéticos ou PVC, protegem de
escorregões, perfurações, cortes, quedas de materiais sobre os pés etc.
Existem outros riscos presentes nessa situação, são elas: Agentes físicos:
quedas e cortes, soterramento, ruído excessivo causado por bombas e
máquinas, calor e umidade, trabalho a céu aberto. Agentes químicos: contato
com impermeabilizantes na fase de implantação, contato com vapores tóxicos,
contato com cal na vala séptica. Agentes Biológicos: contato com terrenos
contaminados (aterros ou lixões), contato com agentes biológicos e
contaminantes presentes no material sólido retido na caixa de areia, contato
com lodo, ergonomia, animais peçonhentos entre outros.
No geral, o técnico responsável agiu certo em suas ações: fazendo
dosimetrias de ruído, incluindo o protetor auricular, uso de luvas, rodízios de
função e incluindo esses riscos e medidas de controle no PGR da empresa
terceirizada. Se fosse nós as técnicas responsáveis, creio que teríamos
tomado as mesmas medidas de segurança.

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