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Alunos: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

DOUGLAS MIRANDA
LUIZ HENRIQUE TURMA: ENGP181M01
LUIZ EDUARDO
REBECA CORDEIRO DATA: 09/11/2020
REBECCA SAMPAIO

FICHAMENTO TEXTUAL
TEMA: SÉCULO XXI - TRABALHO, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NO
DESENVOLVIMENTO DE BENS! ENGENHARIA DE PRODUÇÃO NA
ATUALIDADE.
A nova era da Produção Industrial começou no Século XXI quando se iniciou o
pensamento do ser humano em criar tecnologias que podem superar todas as
necessidades que existem atualmente em nosso mundo, onde os processos de
evolução, estão ligados a criar novos bens, serviços e produtos para o que
deverá ser necessário para o nosso futuro, conforme o desenvolvimento de
métodos, sistemas e a criação de novos padrões.
Na era da tecnologia, podemos também pensar no desenvolvimento de materiais
com propriedades superiores ao que se usam atualmente que são os materiais
feitos da matéria prima dos metais, plásticos, cerâmicos e vidros. Onde um dos
desafios é a criação dos materiais inteligentes ou com propriedades superiores,
como por exemplo, os nanocompósitos (nanotubos, nanopartículas, grafeno,
etc.) com outros materiais convencionais.
Pode-se dizer que um dos fatores que podem influenciar na busca emergente de
novas tecnologias atualmente será as consequências da pandemia, onde um
vírus conseguiu atingir a nível mundial e por um longo tempo. Conforme estamos
passando por um dos momentos mais difíceis da humanidade após a Segunda
Guerra mundial, onde aconteceu dessa vez não pelas as divergências políticas
no mundo, mas da fragilidade do ser humano em está atrás das mutações de
vírus, bactérias e até dos efeitos das tragédias naturais. Com isso, podemos ter
um preparo ao que poderá vir nas próximas décadas e conseguir ter a
capacidade de criar vacinas de mecanismos imunológicos. Nunca se falou tanto
em ciência e em medicina, mas também nunca se falou tanto em como a
tecnologia pode levá-las a um novo patamar. Temos a visão e as ferramentas à
nossa frente: o que mais pode nos impedir de transformar de vez a medicina por
meio do digital. Onde os tratamentos podem ser realizados com um
distanciamento ou até robotizados para serviços que não precise da mecânica
humana. Durante a pandemia do coronavírus eles têm sido muito utilizados no
mundo para monitoramento da população e até de detecção de proximidade de
pessoas infectadas. Mas as possibilidades são diversas: é possível utilizá-los
para acompanhamento da saúde de pacientes em recuperação, idosos e
monitoramento de pressão, batimento cardíaco, glicose, entre outros.
Existem produtos ou métodos tecnológicos, que foram usados no mundo para
diminuir o contato ou parar o avanço do vírus, sendo eles:
• Táxi voador para transportar suprimentos
• 5G e consultas remotas
• Diferentes tipos de robôs
• Drones pedindo à população para ficar em casa
• Impressão 3D para peças em hospital
• Pagamentos por aproximação
• Terminais biométricos para detecção de sintomas
Portanto, apesar de todo o avanço tecnológico e sua aplicação ser uma
realidade, este avanço deve ser acompanhado pelo debate sobre questões
éticas e de segurança na sua aplicação na medicina, sendo de total importância
o futuro da população em combater as outras futuras ameaças que poderão
acontecer no mundo. Resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD), de 2017, identificou que 93,2% dos domicílios brasileiros
utilizavam smartphone. Destes, 97% o tinham como principal meio de acesso à
Internet, de forma que a mudança de comportamento na forma de acesso à
internet culminou na substituição de computadores, tablets, televisões
inteligentes e outros equipamentos pelas versões móveis, sobretudo
smartphones.
Os aplicativos móveis, desenvolvidos especialmente para esses aparelhos,
visam fornecer informação às pessoas, sem restrição de tempo e espaço.7
Observa-se crescimento da disponibilização dessa tecnologia digital, que tem
colaborado na construção de novos modelos de assistência à saúde.8 Tais
tecnologias, quando voltadas para a área da saúde, fornecem ferramentas que
auxiliam na comunicação, estruturação, organização de dados e informações.
Além disso, possibilitam armazenamento, processamento, acesso em tempo real
e/ou remoto e compartilhamento destes, seja pelos profissionais envolvidos na
assistência, seja pelo próprio paciente.
Dentre as categorias profissionais da saúde, a enfermagem é beneficiada pelo
uso de aplicativos, uma vez que podem auxiliar na avaliação e tomada de
decisões, de forma a eliminar a repetição de dados e melhorar a comunicação.10
Isso contribui para implementação de ações preventivas, levantamento de
informações diagnósticas e otimização do tempo nas atividades assistenciais e
gerenciais.
No cenário de pandemia da Covid-19, os aplicativos móveis emergentes podem
tornar-se instrumentos de acompanhamento de informações e de estímulo ao
autocuidado às pessoas em isolamento social, além de poderem apresentar-se
como recurso a ser utilizado por profissionais de saúde. Nesse sentido, a
descrição dos aplicativos existentes sobre a temática pode contribuir para a
percepção de quais perfis de aplicativo apresentam carência de construção,
quais informações encontram-se ausentes nos aplicativos existentes e para
quais tipos de público são voltados. Dessa forma, permite identificar lacunas que
precisam ser preenchidas, por meio do desenvolvimento de novos aplicativos.
Este estudo surge da ausência de investigações que descrevam os aplicativos
móveis sobre Covid-19, disponíveis para smartphones. Assim, pretende-se
contribuir com o estado da arte e a ampliação do conhecimento diante da
pandemia.
À vista disso, este estudo teve como objetivo descrever aplicativos móveis sobre
Covid-19 disponíveis para download em smartphones.
O Brasil foi o país que desenvolveu o maior número de aplicativos sobre Covid-
19, com destaque para o engajamento de governos estaduais no combate à
pandemia, com vistas, sobretudo, ao monitoramento dos casos. Esse
acompanhamento é relevante, uma vez que o Brasil apresenta característica
ascensional e veloz da curva epidêmica em todos os estados da Federação. A
mesma estratégia foi observada na China e Cingapura, onde estudos apontaram
que o governo investiu em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) com
o objetivo de ajudar a reduzir a disseminação da doença e facilitar a
administração de crises durante o período do surto, o que contribuiu para a
manutenção da ordem social local nas emergências. Cabe destacar que a
adoção de medidas comportamentais individuais e coletivas influenciam
diretamente o curso da doença. Assim, a implementação de tecnologias que
informem essa necessidade torna-se relevante.
Os aplicativos móveis sobre Covid-19, disponíveis para download em
smartphones, em sua maioria, disponibilizavam acesso gratuito, em países dos
cinco continentes, principalmente o Brasil, nos principais idiomas de
comunicação, disponibilizados por empresas públicas e privadas. Os aplicativos
disponibilizavam, sobretudo, informações acerca de sintomas, prevenção e
cuidados da doença, além de monitoramento de casos. Foi encontrado número
limitado de aplicativos sobre Covid-19 voltados para profissionais de saúde e
escassa acessibilidade para pessoas com deficiência.
A construção de novos aplicativos sobre a Covid-19 deve, portanto, basear-se
nas lacunas ainda existentes e demandas apresentadas pelo público a quem ele
será destinado, de forma a torná-lo útil para o empoderamento e a translação do
conhecimento na saúde.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Campus


Pesqueira. Pesqueira, Pernambuco, Brasil.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim
epidemiológico Nº 09. Secretaria de Vigilância em Saúde SVS/MS-COE – Abr,
2020.
Galindo-Neto NM, Alexandre ACS, Barros LM, Sá GGM, Carvalho KM, Caetano
JÁ. Creation and validation of an educational video for deaf people about
cardiopulmonary resuscitation.

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