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Robert Hooke nasceu dia 18 de julho de 1935 em Freshqater Ilha de Wight.

Foi uma criança fraca e doente,


manifestando-se mais tarde grande habilidade com a construção de brinquedos para desenho e para a pintura.
Em 1635 foi enviado para Oxiford, continuando os estudos e atuando no coro da Christ Church, tendo em 1662 obtido
o grau de Master off Arts na universidade dessa cidade.
Em Oxiford, Hooke teve a oportunidade de se relacionar com diversos cientistas importantes que apreciavam seus
trabalhos mecânicos, dentre eles estava que mais tarde foi seu chefe Robert Boyle, que aproveitou sua habilidade na
construção da ilustre bomba pneumática denominada boyliana.
Boyle nomeou em novembro de 1662, Hooke para o cargo de Curador da recém fundada Sociedde realde Londres.
Segundo os estatutos da sociedade,e as funções de Curador eram “Fornecer a Sociedade todos os dias, com três ou quatro
experimentos consideráveis”. A partir de 1664 exerceu também o cargo de professor de geometria no Gresham College,
uma conceituada instituição científica.
--Continuou, no entanto, a apresentar sistematicamente aos seus colegas da Royal Society o resultado das suas
experiências, invenções e criação de novos instrumentos científicos.
--Após o grande incêndio de Londres ocorrido em 1666 Hooke participou ativamente, com Wren, na reconstrução
da cidade.
Elasticidade dos Sólidos
Este tema é o mais universalmente conhecido dos trabalhos de Hooke, que foi quem primeiramente percebeu o fato de
haver uma definida relação entre a força aplicada a um corpo deformável e a deformação elástica. Hooke abordou
macroscopicamente, e de modo pragmático, o estudo do efeito de forças sobre diferentes materiais (1660).
Tomou uma considerável variedade de arames, molas metálicas e barras de madeira e sujeitando-os a forças
aplicadas progressivamente, mediu as deformações produzidas. Registou então em gráficos as variações da força aplicada
versus deformações, verificando (dentro da precisão das suas medições), que se traduziam num comportamento linear.
Além disso constatou que a progressiva retirada da força seguia igual andamento, e que, uma vez anulada a solicitação,
os provetes ensaiados retomavam a sua dimensão inicial.
Para proteger a sua pretensão de prioridade nesses estudos, num acesso de pouca modéstia, e “talvez para
irritar Newton, Hooke publica em 1676 um prospecto que intitulou “Uma dizima do centesma das invenções que pretendo
publicar” e abaixo “A verdadeira teoria da elasticidade ou elasticidade”, seguido de um anagrama latino,“ceiiinosssttuv”.
Três anos mais tarde, depois de uma série de discussões privadas com Christopher Wren, Hooke publicou o artigo
intitulado “A potentia Restitutiva, ou de uma mola”, revelando o significado desse anagrama pela famosa sentença “de
modo que a força de tensão” (tal a deformação assim a força,) ou seja, a deformação é proporcional à força aplicada
.
Frisou ainda que o fenómeno é verificado. “Metal, madeira, pedras, terra assada, cabelo, chifres, ossos de
seda, tendões, vidro e afins”, mais mesa acentuou que, com base nas suas constatações, poder-se-ia calcular facilmente
como forçar a aplicar em arcos, bestas, catapultas e balistas, armas usadas de antiguidade, bem como em molas de
relojoaria, afirmando: “Será fácil calcular a força proporcional de a primavera de um relógio ... ... Do mesmo também será
fácil de dar a razão do movimento de isócrona de uma mola ou uma corda estendida, e do som uniforme produzido por
aqueles cujas vibrações são rápidas o suficiente para produzir um som audível. Daqui aparece a razão porque uma mola
aplicada ao equilíbrio de um relógio faça a vibração de igual, seja ela maior ou menor… A partir disso, será fácil fazer
uma Escala Filosófica para examinar o peso de qualquer corpo sem colocar em pesos.
O entendimento de determinados tipos de forças, como a força de uma mola sobre um corpo, é a chave para
a compreensão do mundo quântico. Por exemplo, o comportamento vibracional das ligações químicas covalentes (em que
ocorre a superposição de orbitais de cada átomo, originando funções de onda que descrevem a ligação química em termos
de orbitais moleculares) pode ser aproximado a um sistema massa-mola formado por dois corpos unidos por uma mola.
Neste caso, a posição dos dois átomos oscila a uma determinada frequência que, se ocasionar alteração no momento
dipolar na molécula, pode ser facilmente detectada incidindo, sobre o material, energia eletromagnética na região do
espectro infravermelho: determinadas frequências de vibração entre dois átomos ligados (que estão relacionadas com uma
“constante de mola”) são absorvidas pela ligação (ou seja, a energia eletromagnética interage com a matéria em
quantidades definidas de energia, ou pacotes de intensidade ℎ, sendo ℎ a constante de Planck e a frequência), enquanto
outras são transmitidas. Esse princípio é a base fundamental da detecção de moléculas orgânicas e na caracterização de
compostos de coordenação, dentre outras aplicações.
O que hoje conhecemos realmente como lei de Hooke esperou mais de cem anos até que por volta de 1800,
o cientista Inglês Thomas YOUNG (1773-1829), exprimiu a proporcionalidade não em termos de forças e alongamentos,
mas em termos de tensão e extinção, conceito esses estabelecidos nessa época pelo francês Augustin CAUCHY (1789-
1857). Young removeu assim os fatores geométricos e introduziu uma propriedade do material, o módulo de Elasticidade
(E), hoje também designado por módulo de Young, que define a rigidez de um corpo14. Consequentemente a Lei de
Hooke exprime-se atualmente, como todos sabemos, por σ = ε .E, figurando como uma das leis básicas da mecânica
estrutural.

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