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EXTRAÇÃO DO ÓLEO ESSENCIAL DO RUBIM (Leonurus sibiricus L.

) E
APLICAÇÃO EM CREME
O uso de plantas medicinais se confunde com a própria história da
humanidade. O uso difundido pela sabedoria popular desperta o interesse de
pesquisadores e das indústrias de fármacos. Os extratos de plantas e os óleos
essenciais estão entre os principais produtos que se originam de fontes
vegetais apresentando inúmeros atividades biológicas e que apresenta várias
aplicações farmacológicas. O Rubim (Leonurus sibiricus L.) é uma planta muito
utilizada para fins medicinais em quase todo território brasileiro. A planta é
indicada para fins medicinais para tratar resfriados, bronquites, reumatismos,
distúrbios menstruais, pode combater vômito e diarreias. Os extratos foliares
apresentam atividades anti-inflamatórias e devido a essa ação a planta é muito
utilizada no tratamento de pequenas contusões e traumas superficiais. Em
relação à composição química, Leonurus sibiricus L. apresenta alcaloides,
mono, sesqui e diterpenos, furanolactonas, além de flavonas metoxiladas.
Tendo em vista a ampla utilização da planta como medicamento e seu grande
potencial no que diz respeito a seus princípios ativos o objetivo deste trabalho
foi o de extrair o óleo essencial do Rubim e a posterior aplicação em um creme
para utilização tópica em contusões. A extração do óleo essencial foi feita por
hidrodestilação, sendo realizadas várias extrações, devido ao fato de o
rendimento deste óleo ser baixo. Para a fabricação do creme foi utilizada base
para creme pronta e o óleo essencial adicionado em várias concentrações que
variaram de 1 a 5%, afim de se avaliar o efeito dessas concentrações nas
características do creme. Os resultados da extração do óleo revelaram que o
rendimento foi baixo, devido ao fato deste estar presente em pequena
quantidade na planta e também a formação de emulsão (possível problema)
durante a extração que pode ter sido causada pela polaridade dos compostos
presentes no óleo essencial apresentarem afinidade tanto pela água (polar)
quanto pelo diclorometano (baixa polaridade, apolar), evidenciando assim a
necessidade de novos estudos utilizando outros métodos de extração, como
por exemplo a extração por solventes orgânicos. A aplicação do óleo na base
para creme se mostrou de fácil execução, e os testes de pH realizados não
demonstraram variações significativas, nem foram observadas modificações na
cor e no odor do creme. O Rubim pode ser uma alternativa na busca de um
fármaco anti-inflamatório de origem natural.
Um solvente que possibilitar um aumento na ação farmacológica e um solvente
que não crie emulsão que não é desejável para o aumento no rendimento
Sera como uma nova formulação pode render mais ou potencializar o rubim na
tratamento e passando por outros testes ou adicionar algum produto para
pontenciaza ?
DESENVOLVIMENTO E ESTUDO DA ESTABILIDADE DE
CREMEHIDRATANTE À BASE DE AZEITE DE DENDÊ (Elaeis guineensis)

O azeite de dendê (Elaeis guineensis) é utilizado nas indústrias alimentícias,


cosméticas e de biocombustíveis, principalmente, devido ás suas propriedades
nutritivas, como fonte de carotenoides, vitamina A e vitamina E (tocoferóis e
tocotreinóis), que são antioxidantes e apresentam potencial energético que é
importante para indústria de biocombustível, por ser fonte de biomassa. Estas
características levaram ao uso deste material como ingrediente para formular
cosméticos com ações hidratantes e antioxidantes qual foi a parte ?. Este
interesse em matériasprimas para compor cremes hidratantes se dá em um
momento que a sociedade busca alternativas para desacelerar o processo de
envelhecimento e também como alternativa secundária para tratar o
ressecamento da epiderme gerada por doenças como diabetes, vitiligo e
outras. Diante disso, o objetivo desse trabalho é desenvolver e avaliar a
estabilidade preliminar de um creme hidratante á base do azeite de dendê.
Foram manipuladas formulações de creme à base de azeite de dendê,
propondo uma formula padrão (FP), Fórmula de Base aniônica (F1) e Fórmula
de Base não iônica (F2), nas duas últimas ambas com concentração de 10%
de azeite de dendê. As amostras foram analisadas quanto à estabilidade
preliminar por 28 dias e observando-se as características organolépticas
(aspecto, cor, odor) e físico-químicas (Teste de centrifugação, estresse térmico,
radiação luminosa, pH, densidade, ciclo de congelamento e descongelamento).
Estes ensaios foram realizados de acordo com o Guia de Estabilidade de
Produtos Cosméticos da ANVISA e Farmacopeia Brasileira 5ª ed. Os
resultados obtidos nas análises dos cremes com 10% de azeite de dendê,
apresentaram estabilidade frente aos testes de centrifugação, densidade e pH.
Com relação às características organolépticas, as formulações supracitadas,
mantiveram as colorações nos testes iniciais. Quanto aos demais testes, de
radiação luminosa, estresse térmico, ciclos de congelamento e
descongelamento, observaram-se leves alterações em F2 (base não iônica)
enquanto que em F1 (Base aniônica) não houve alterações, o que leva a
considerar esta última como a de maior estabilidade preliminar para o
desenvolvimento do creme à base de azeite de dendê. Diante do estudo, o
azeite de dendê demonstrou ser um potencial bioativo para formular cremes
estáveis, sobretudo de base aniônica, com propriedades anti-oxidantes,
hidratantes e anti-envelhecimento
Metodologia
A parte experimental envolveu a seleção de formulações de cremes à base de
azeite de dendê e, posteriormente, ensaios para avaliar a estabilidade
preliminar de acordo com métodos de Guia de Estabilidade de Produtos
Cosméticos da ANVISA e a Farmacopéia Brasileira 5ª ed. As análises das
amostras foram realizadas em triplicata, avaliando as características
organolépticas (sensoriais) como: aspecto, cor, odor, peculiaridade da textura e
parâmetros físico-químicos: pH, densidade, viscosidade, centrifugação,
estresse térmico e gelo-desgelo
O azeite de dendê foi extraído de forma artesanal pelo método a quente,
utilizando temperatura aproximada de 100ºC. Para as formulações propostas,
os cremes com ação hidratante, umectante e emoliente, foram classificados
segundo a RDC Nº 343, de 13 de dezembro de 2005 em produtos de Grau 1.
Foram feito dois tipos de testes em meio ambiente e tbm feito estresse térmico
observado se houver mudança varias etapas se houver alguma mudança

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