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Tanatopraxia

Deriva do Grego:
“Thánatos = morte”
“Práxis = rotina; que se pratica habitualmente”

Etimologicamente significa:

“O que se faz habitualmente diante da morte”


“Na mitologia grega, Tânato ou Thanatos, é a
personificação da morte. Cruel e implacável em sua
armadura de ossos e tendões humanos, conhecido
por ter o coração de ferro e as entranhas de bronze.
Seu nome é transliterado em latim como Thanatus.”
Atualmente, a tanatopraxia é
considerada a mais moderna
técnica para preservação de
corpos humanos. Consiste em
uma prática que permite a
higienização e conservação
através de injeção de líquidos,
devolvendo a aparência natural ao
corpo, permitindo que se
prolongue o tempo médio do
velório, evitando ainda, inchaços e
vazamentos de fluídos corporais.
Além de seus benefícios
técnicos relativos à higiene e
conservação, outro grande
benefício é oferecer aos
familiares uma despedida
menos traumática, onde o
falecido transmite a sensação
de “sono profundo”.
Somatoconservação
A Somatoconservação também conhecida como Tanatopraxia é uma
técnica científica utilizada mundialmente, pela qual se promove a
total profilaxia do corpo e estabilização temporária do falecido.

Através deste procedimento é possível resgatar a aparência saudável


do falecido, oferecendo conforto aos presentes no velório pelas
questões de aparência, e segurança, do ponto de vista sanitário, além
de permitir translado e velório prolongado.
Vantagens sanitárias da tanatopraxia
• Não há contágio de doenças;
• Não há odores;
• Não há derrame de líquidos;
• Recupera-se a cor natural e a aparência do cadáver;
• Pode-se alongar o período de velório;
• Não há contaminação de solo;
• A transladação garantindo as normas internacionais.
O principal produto conservante é o aldeído fórmico, ou
formaldeído (CH2O), subproduto da destilação de álcool metílico.
O início da tanatopraxia
• A história da Tanatopraxia começou durante a Guerra
Civil americana (1861-1865)

• O Dr. Thomas H. Holmes foi considerado “o pai do


embalsamamento moderno” responsável pelo
embalsamamento de mais de 4.000 homens.

• Holmes achava que os conservantes utilizados na


época (arsênio, mercúrio, e compostos à base de
zinco) eram prejudiciais para a saúde dos estudantes
de medicina que realizavam dissecações.

• No mesmo período desenvolveu outros fluidos de


embalsamamento mais seguros, graças à experiência
adquirida.
• Depois da Guerra civil o ato de embalsamar passou a ser
amplamente reconhecido pela sociedade americana.

• Em 1922, a NFDA (Funeral Directors National Association of


the United States) , órgão que regulamenta a atividade dos
profissionais do ramo, decidiu numa tentativa de aumentar o
valor agregado aos mesmos, substituir a designação
“empresário do ramo funerário” para” Diretor Funerário”.

• No mesmo ano, o Dr. C.M. Lukins estabeleceu a Cincinnati


School of Embalming, uma escola especializada na arte de
embalsamar, como sendo a pioneira nos Estados Unidos.

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